Cicatrização, Queimaduras, Enxertos e REMIT Flashcards

(107 cards)

1
Q

Significado de REMIT

A

Resposta endócrina metabólica imunológica ao trauma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que é metabolismo intermediário

A

Sobreposição do metabolismo catabólico e anabólico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é o hormônio anabólico? (constrói o estoque)

A

Insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Mecanismos do Anabolismo

A

Após alimentação
Sobra de glicose → insulina inicia o anabolismo (construção de estoque):
- Glicogenogênese em fígado e músculo
- Lipogênese

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Mecanismos do Catabolismo

A

Trauma ou jejum
↓ glicemia → ↓ insulina → hormônios contra insulínicos → destruição de estoque:
- Glicogenólise → mantém glicemia por 12-24h
- Gliconeogênese a partir da proteólise e lipólise → glutamina, alanina, lactato, glicerol e ácidos graxos → transformação em glicose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Hormônio que não aumenta no trauma

A

Insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Único produto da glicogenogênese que não se transforma em glicose

A

Ácidos graxos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Produto utilizado como fonte primária de energia sem ser a glicose, pelo cérebro

A

Ácido graxo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que é o ciclo de Felig?

A

Transformação da alanina em glicose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que é o ciclo de Cori?

A

Transformação do lactato em glicose ➡ consumo de energia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Após passagem pelo fígado, os ácidos graxos se transformam em…

A

corpos cetônicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual a via preferencial utilizada para realização da gliconeogênese?

A

Lipólise → proteólise cursaria com perda muscular. Melhor perder gordura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Cérebro começa a consumir lactato em jejum/trauma em detrimento da glicose. V ou F?

A

Falso. Cérebro consome corpos cetônicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O jejum pré-cirúrgico tende a diminuir cada vez mais de tempo, pois assim os estoque não são utilizados antes da cirurgia (evita proteólise). V ou F?

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

quantas kcal 1g de glicose oferece?

A

4 kcal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quantas kcal oferecer ao paciente para sustentar o processo de jejum pré-cirúrgico?

A

400 kcal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quanto equivale 400 kcal em soro glicosado a 5%, em ml?

A

2000 ml

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais são os hormônios contrainsulínicos (hormônios catabólicos)?

A

ADRENAL:

  • Cortisol → gliconeogênese e permite a ação das catecolaminas
  • Catecolaminas → broncodilatação, ↑ FC, vasoconstricção, atonia intestinal
  • Aldosterona → retém Na e H2O e libera K e H+ → alcalose

HIPOTÁLAMO:

  • ADH → oligúria
  • GH → lipólise

PÂNCREAS:

  • ↑ Glucagon → gliconeogênese
  • ↓ Insulina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais as substâncias que o organismo tenta poupar para nos oferecer diante de uma situação de estresse após trauma?

A

H2O, glicose e O2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais as citocinas mais importantes liberadas pelo paciente pela resposta imunológica ao trauma?

A

IL-1, IL-2 → ↑ temperatura

TNF-alfa → anorexia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Como modular a REMIT em cirurgias eletivas?

A

Catabolismo é iniciado no trauma por dor e lesão → analgesia/anestesia, cirurgia laparoscópica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Citocinas antinflamatórias

A

IL-4, IL-10, IL-13

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Anestesia epidural reduz a resposta..

A

endócrina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Cirurgia laparoscópica reduz a resposta…

A

imune

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Fases da cicatrização das feridas (3)
Inflamação Proliferativa/regeneração Maturação
26
Características da fase inflamatória da cicatrização
``` Exsudato na ferida Vasoconstrição para áreas não lesadas Início da hemostasia ↑ permeabilidade vascular pela histamina Neutrófilos fazer a limpeza local por 24-48h Macrófagos libera TGF-beta Linfócito T libera IFN-y ```
27
Primeiras células a chegar no local da ferida
neutrófilos
28
Fator mais importante para a hemostasia
TGF-beta
29
IFN-y estimula que célula?
fibroblasto
30
Características da fase proliferativa da cicatrização
Tecido de granulação (tecido friável) Fibroblasto é a células principal → libera colágeno → fibroplasia Angiogênese Epitelização da ferida
31
Colágeno inicial depositado na ferida
Tipo III
32
Características da fase de maturação da cicatrização
Bordas "contraindo" Miofibroblasto aproxima a borda da ferida Troca do colágeno tipo III pelo tipo I (↑ força tênsil)
33
Fator mais comum de prejuízo de cicatrização
Infecção
34
Fatores que prejudicam a cicatrização
``` Infecção Idade avançada DM: interfere em todas as fases Hipóxia: doença vascular, tabagismo, Ht < 15% Hipoalbuminemia (< 2) → desnutrição ↓ vit A, C, K e zinco Corticoide ```
35
Diferenciação entre queloide e cicatrização hipertrófica
Queloide: ultrapassa os bordos da ferida, processo tardio (> 3 meses), refratária ao tratamento Cicatriz hipertrófica: não ultrapassa os bordos, precoce, mais comum em áreas de tensão, corticoide pode ser feito
36
Queimadura no pré-hospitalar
Avaliar a segurança da cena ABCDE Afastar o paciente da fonte de calor → retirar as roupas e joalheria Resfriar lesão → água em temperatura ambiente só até 15-30 min após o trauma Prevenção da hipotermia → envolver paciente em cobertores secos Não esquecer da reposição hídrica → peso x SCQ/8 → SRL (só até o paciente chegar ao hospital Decidir se precisa de centro especializado
37
Regra de Wallace
``` Cabeça 9% (só na face anterior → 4.5%) MS 9% (só face anterior → 4.5%) Tronco 36% (só região anterior → 18%) MI 18% (só face anterior → 9%) Mão 1% Área íntima: 1% ``` A PARTIR DE QUEIMADURA DE 2o GRAU
38
Como saber se paciente precisa de centro especializado
Paciente grande queimado: - 2o grau → > 10% SCQ - 3o grau → qualquer % - Face, mão/pé, grandes articulações - Olho, períneo/genitália - Lesão por inalação - Química ou elétrica graves - Comorbidades que podem piorar o quadro
39
Complicações respiratórias quando há queimadura em face e pescoço
Lesão térmica das VAS → fumaça limpa (lesão térmica) | Lesão pulmonar por inalação → fumaça suja (lesão por inalação)
40
Clínica da Lesão térmica das VAS
Hiperemia de orofaringe Rouquidão Estridor Insuficiência respiratória imediata (edema)
41
Exame para visualização da Lesão térmica das VAS
Laringoscopia
42
Tratamento da Lesão térmica das VAS
Suporte ventilatório | IOT precoce
43
Clínica da Lesão pulmonar por inalação
Sibilos Escarro carbonáceo Insuficiência respiratória em +- 24h
44
Diagnóstico da Lesão pulmonar por inalação
Broncoscopia | Cintilografia com xe133
45
Tratamento da Lesão pulmonar por inalação
NBZ com broncodilatadores +- NBZ com heparina | Broncoscopia (lavagem brônquica)
46
Complicações respiratórias quando ocorre incêndio em recintos fechados
Lesão térmica das VAS Lesão pulmonar por inalação Intoxicação por CO Intoxicação por cianeto
47
Clínica da Intoxicação por CO
PaO2 mostrando boa saturação Cefaleia Diminuição da consciência → coma
48
Diagnóstico da Intoxicação por CO
Dosagem de carboxihemoglobina Auxiliar: divergência da relação entre oximetria de pulso e PaO2 OXÍMETRO DE PULSO NÃO DETECTA A DIFERENÇA ENTRE HB NORMAL E CARBOXIHEMOGLOBINA
49
Tratamento da Intoxicação por CO
Oxigenioterapia Altas FIO2 Medicina hiperbárica
50
Clínica da Intoxicação por cianeto
Diminuição da consciência
51
Diagnóstico da Intoxicação por cianeto
Dosagem de lactato | Dosagem de cianeto
52
O que o cianeto faz?
Impede a respiração celular → ↑ lactato
53
Tratamento da Intoxicação por cianeto
Hidroxicobalamina | +- Tiosulfato de sódio
54
Como fazer a reposição volêmica em pacientes queimados
4 ml (Parkland) 2 ml (ATLS) de SRL x peso x S.C.Q. Fazer 1/2 nas primeiras 8 horas de queimadura e 1/2 nas próximas 16h Nas próximas 24h → SG +- albumina
55
Como avaliar a reanimação volêmica?
Diurese > ou = 0.5 ml/kg/hora
56
Analgesia no paciente queimado
Opioide por via venosa
57
É necessário fazer profilaxia de tétano, além da profilaxia de TVP. V ou F?
Verdadeiro
58
ATBterapia em paciente queimado se faz VO. V ou F?
Falso. ATBterapia tópica
59
Características da Queimadura de 1o grau
``` Profundidade: epiderme Coloração: eritema Queimadura solar Sensibilidade: ardência Não entra no cálculo da SCQ ```
60
Tratamento da Queimadura de 1o grau
Limpeza, analgesia, hidratante
61
Características da Queimadura de 2o grau SUPERFICIAL
Profundidade: derme papilar Eritema e bolhas Muito dolorosa
62
Características da Queimadura de 2o grau PROFUNDA
Profundidade: derme reticular Rósea e bolhas mais profundas Dor moderada (destruição de algumas terminações nervosas)
63
Tratamento da Queimadura de 2o grau
``` Limpeza Curativo Retirar bolha (questionável) ATB tópico (sulfadiazina de prata) Excisão da área queimada + Enxerto → se profunda ```
64
Características da Queimadura de 3o grau (espessura total)
Profundidade: gordura subcutânea Marrom acastanhado Destruição de nervo Dor ao redor da queimadura
65
Tratamento da Queimadura de 3o grau
Excisão da área queimada Enxertia precoce Escarotomia
66
Complicações da queimadura de 3o grau
Retração da pele dura (escara) → oclusão vascular, IRAp
67
O que ocorre na queimadura elétrica grave
Queimadura de dentro pra fora, onde passa corrente | Queimadura de músculo (tem mais água) → pele íntegra
68
Complicações da queimadura elétrica grave
Rabdomiólise | Síndrome compartimental
69
Conduta na Queimadura elétrica grave
Forçar diurese (> 2 ml/kg/h com manitol) Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio) Fasciotomia
70
Clínica da Síndrome compartimental
Dor ao estiramento passivo do músculo
71
Queimadura por ácido são mais graves do que as por álcali. V ou F?
Falso. Álcali é pior que ácido porque consegue aprofundar mais
72
Não neutralizar queimadura por ácido com álcali. V ou F?
Verdadeiro
73
Conduta da queimadura química
Irrigação com água morna sob baixa pressão 15 a 20 L ou +- 30 min Manter pH da pele 7-7.5
74
Sempre retirar o pó de cimento de uma queimadura química antes de irrigação com água morna. V ou F?
Verdadeiro
75
Complicações das queimaduras (3)
HDA Complicações respiratórias 3o grau degenera para Carcinoma escamoso
76
Nome da úlcera que sangra por complicação das queimaduras
Úlcera de Curling (úlcera de estresse) → desvio de sangue da mucosa gastroduodenal → HDA
77
Nome da queimadura de 3o grau que degenera para carcinoma escamoso
Lesão de Marjolin
78
Consequência da insuficiência suprarrenal durante a resposta ao trauma
Catecolaminas precisam de cortisol para agir → hipotensão, choque Não há cortisol suficiente para a mobilização dos AA e para estimular a lipólise
79
Alterações clínicas e laboratoriais observadas em pós-op e traumas, não importando o local da cirurgia/trauma (6)
Atonia intestinal Oligúria funcional / edema de ferida operatória Alcalose mista → Eliminação de K (lise celular) + taquipneia Hiperglicemia Elevação de temperatura (37,8) → IL-1 Anorexia → TNF-alpha
80
Principais aminoácidos que participam da gliconeogênese
Alanina e glutamina
81
Produtos formados da lipólise
Glicerol → gliconeogênese | Ácidos graxos
82
Definição de balanço nitrogenado negativo
Gliconeogênese a partir de AA → ↑ liberação de amônia → eliminação maior de proteínas que a ingesta
83
Fases de recuperação cirúrgica
Fase adrenérgica-corticoide (8 dias) Fase anabólica precoce → anabolismo começa a se igualar ao catabolismo (pode durar até 1 ano) Fase anabólica tardia → ganho de peso
84
O que ocorre no jejum prolongado em relação ao uso de energia?
Glicogenólise → gliconeogênese → após 48h de jejum → ácido graxo passa a ser beta-oxidado → produção de corpos cetônicos → organismo passa a poupar proteínas e começa a metabolizar mais a gordura
85
Qual pode ser a consequência da beta-oxidação?
Cetose de jejum
86
Como prevenir cetose de jejum?
``` Fornecendo 400 kcal sob forma de SG 1 g de glicose = 4 kcal 500 ml de SG 5% possui 100 g de glicose (5g/100ml) → 2.000 ml de SG a 5% em 24h (4 frascos) → adicionar ampolas para o líquido não ficar tão hipotônico: - NaCl 20% 5 ml por bolsa de soro - KCl 10% 10 ml por bolsa de soro ```
87
Características da queimadura de 3o grau
Profundidade: até músculo/osso Aspecto: vermelho/amarelado + exposição muscular e óssea Indolor
88
Principais germes que causam infecção da área queimada
Pseudomonas Candida Aspergillus (infcecção grave por germe persistente)
89
Infecção a distância nas queimaduras
Pseudo-obstrução colônica (síndrome de Ogilvie) → Translocação bacteriana no tubo digestivo Dor ao respirar → atelectasia → Pneumonia
90
Principal maestro cicatrização da fase de inflamação da cicatrização
macrófago
91
Tipos de nutrição dos enxertos (2)
Embebição (até 48h) | Neovascularização (> 48h)
92
Origens dos enxertos (3)
Autoenxerto (mesma pessoa) Homoenxerto (mesma espécie) Heteroenxerto (espécie diferente)
93
Diferença entre enxerto e retalho
Retalho tem vascularização própria e pedículo; enxerto não tem nenhum dos dois Retalho "pega mais" mas o enxerto é mais fácil de ser feito
94
Definição do retalho
Tecido pediculado com vascularização própria → exposição de vasos, nervos, tendões
95
Indicação de uso de retalho
Região de grande perda tecidual
96
Causa mais comum da falha da integração de enxertos cutâneos
Formação de hematomas → separa o enxerto do tecido original, dificultando a embebição
97
Fatores de risco para formação de úlceras de pressão (7)
``` Paciente acamado Idoso Imobilização no leito Terapia intensiva Desnutrição Doenças degenerativas Proeminências ósseas ```
98
Medidas de prevenção das úlceras de decúbito (4)
Mudança de decúbito de 2 em 2 horas Colchão de cacha de ovo Vigiar zonas mais críticas (proeminências ósseas) Evitar pregas de lençóis/roupas
99
Tratamento das úlceras de decúbito
Desbridamento +- ATB +- retalho
100
Classificação de Shea (úlcera de decúbito)
Grau I: eritema da pele Grau II: úlcera superficial (pele parcial), bolhas Grau III: Úlcera profunda (pele + gordura) Grau IV: Úlcera complexa (músculo e osso)
101
Def. de cicatrização por primeira intenção
Aproximação dos bordos da ferida seguida de seu fechamento, através de suturas com fios ou uso de clipes ➡ epitelização rápida e mínima formação de tecido de granulação
102
Def. de cicatrização por segunda intenção
Fechamento espontâneo ➡ a ferida é deixada propositalmente aberta ou com bordos apenas aproximados ➡ cicatrização depende da formação de tecido de granulação e da contração
103
Def. de cicatrização por terceira intenção
A ferida é deixada aberta inicialmente, geralmente por apresentar contaminação grosseira ou infecção ➡ sutura em segundo tempo
104
Há indicações de limpezas diárias da ferida com clorexidina por potencializar a migração celular. V ou F?
Falso! Tais substâncias são tóxicas para as células e dificulta processos celulares
105
Tabagismo aumenta risco de evolução com cicatriz hipertrófica/queloide
Falso. Tabagismo protege, pois ele dificulta a cicatrização, e queloide é o excesso de cicatrização
106
Substância utilizada para melhorar a cicatrização de pacientes que usam cronicamente corticoides
Vitamina A ➡ aumenta a função lisossomial que o corticoide diminui
107
O que é a síndrome de realimentação?
Na desnutrição grave, os níveis de insulina estão reduzidos e a atividade das bombas de membrana também ➡ níveis de K e PO intracelulares se encontram reduzidos ➡ se houver início de suporte nutricional de maneira intempestiva ➡ aumento rápido dos níveis desses eletrólitos dentro das células cursam com hipopotassemia e hipofosfatemia