CIR 2 - Dispepsia e doenças TGI superior Flashcards

(43 cards)

1
Q

Definição e Fisiopatologia da DRGE

A

Alterações clínicas ou endoscópicas decorrentes do refluxo

EEI incompetente (relaxamentos transitórios ou hipotonia)

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2
Q

DRGE: Clínica e diagnóstico se
- Sintomas típicos
- Sintomas atípicos
- Sinais de alarme

A

Típicos: pirose + regurgitação = prova terapêutica com IBP
Atípicos: Tosse, rouquidão, broncoespasmo, pneumonia = pHmetria 24h (padrão-ouro)
Sinais de alarme = EDA
- Idade > 40 anos
- Disfagia / sangramento
- Perda de peso

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3
Q

Tratamento da DRGE

A

1) Medidas gerais (dieta, cabeceira, peso)
2) IBP 1x/dia 4-8 semanas
3) IBP não funcionou em 2 semanas = dobrar dose
4) se dobrar dose não funcionou = refratário = pHmetria

último caso: Cirurgia (fundoplicatura)

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4
Q

Indicações de cirurgia de fundoplicatura para tratar DRGE

A

Refratário (não responde a IBP)
Recorrente (não vive sem IBP)
Complicado (estenose ou úlcera esofágica)

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5
Q

DRGE: Exames pré-operatórios

A

pHmetria ou EDA positiva → Confirmação
Esôfagomanometria → Para escolha da técnica

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6
Q

Técnicas da fundoplicatura de acordo com a manometria (total x parcial)

A

Total se Manometria NORMAL → Nissen = Válvula completa 360º

Parcial se Manometria com DISMOTILIDADE (< 30 mmHg ou < 60% atividade)

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7
Q

3 Complicações da DRGE

A

Úlcera esofágica
Estenose péptica
Esôfago de Barret

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8
Q

Esôfago de Barret: fisopatologia

A

Refluxo → Metaplasia (epitélio escamoso vira colunar) → LESÃO PRÉ-ADENOCARCINOMATOSA

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9
Q

Esôfago de Barret: Diagnóstico e quando suspeitar

A

Suspeita: Paciente com DRGE crônico que subitamente deixa de ter queixas (epitélio se adaptou)

DX: HISTOPATOLÓGICO → EDA (cor vermelho salmão) + biópsia para confirmar

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10
Q

Esôfago de Barret: Tratamento (2)

A

IBP crônico + vigilância com EDA (cirurgia se refratário ao tratamento clínico)

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11
Q

Esôfago de Barret: Como fazer vigilância com EDA

A

Metaplasia sem displasia: EDA 3 -5 anos

Displasia de baixo grau: EDA anual ou ablação endoscópica
Displasia de alto grau (Ca in situ): Ablação endoscópica&raquo_space;> Esofagectomia (↑ invasiva)

Câncer de esôfago: Esofagectomia

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12
Q

2 mecanismos para produção de ácido no estômago

A

Células G produzem gastrina
Alimento no estômago estimula nervo vago

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13
Q

2 mecanismos que protegem o estômago do ácido

A

Barreira mucosa gástrica
Prostaglandinas estimulam produção dos elementos da barreira

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14
Q

Doença ulcerosa péptica: Lesão na mucosa ____________ ou ____________

A

Gástrica ou duodenal

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15
Q

Qual a relação do H. pylori e dos AINES na DUP?

A

Facilitam desbaçanço ácido x barreira

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16
Q

Quando a H. pylori infecta o antro, ocorre (2)

A

Aumento de gastrina e HIPERcloridria

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17
Q

Como investigar H. pylori? (2)

A

Com EDA → Teste de urease na biópsia / histologia / cultura

Sem EDA → Teste de ureia respiratória / sorologia / agente fecal

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18
Q

Indicações de erradicação da H. pylori (3)

A

Úlcera péptica
Dispepsia
Linfoma MALT

19
Q

Tratamento da H. pylori (3)

A

ATB + IBP por 14 dias
- Claritromicina 500 mg → 2x/dia
- Amoxicilina 1g → 2x/dia
- Omeprazol 20mg → 2x/dia

20
Q

Quando fazer controle de cura da H. pylori?

A

Controle de cura: Após pelo menos 4 semanas do término do tratamento (não usar sorologia!)

21
Q

Clínica da DUP (gástrica x duodenal)

A

Dispepsia (Azia, plenitude, saciedade precoce)
- Gástrica (com alimentação)
- Duodenal (2-3h após alimentação)

22
Q

Sinais de alarme da dispepsia (6)

A
  • Disfagia
  • Emagrecimento
  • Vômitos persistentes
  • Sangramento digestivo
  • Anemia
  • HF câncer
23
Q

Diagnóstico da DUP

A

Jovem sem sinal de alarme = presunção
> 45 anos ou sinal de alarme = EDA

se úlcera gástrica → BX para afastar Ca gástrico

24
Q

Tratamento e acompanhamento da DUP

A

IBP por 4-8 semanas + suspender AINE / erradicar HP

  • Biópsia para descartar malignidade
  • Controle de cura: nova EDA (se não melhorou com tratamento, pensar em câncer!)
25
Indicação de tratamento cirúrgico para DUP
Se intratabilidade clínica ou complicações (hemorragia digestiva refratária, perfuração)
26
Úlceras que causam HIPERcloridria
- Duodenal - Gástrica tipo II - Gastrica tipo III
27
Úlceras que causam HIPOcloridria
- Gástrica tipo I (mais comum) - Gástrica tipo IV
28
Tratamento das úlceras que causam HIPERcloridria
Vagotomia (sempre) +- antrectomia + BI ou BII
29
Tratamento das úlceras que causam HIPOcloridria (tipo I e IV)
Tipo I: Antrectomia + BI Tipo IV: Gastrectomia subtotal com Y de Roux
30
O que fazer se observada úlcera gástrica durante a cirurgia??
Retirar = gastrectomia (pode ser um câncer!)
31
Diferença entre Billroth I e II?
Billroth I: gastroduodenostomia Billroth II: gastrojejunostomia + alça aferente
32
3 Síndromes pós gastrectomia (complicações)
- Dumping - Gastrite alcalina - Sd. da alça aferente
33
Síndrome de dumping: - Causa anatômica - Ocorre após o que?
Ausência do piloro Pós BI ou BII
34
Sd. de dumping precoce X tardio
Precoce: 15 - 30 min após a alimentação - Distensão de alça (mecânico) - Dor, náusea, taquicardia, rubor facial Tardio: 1h - 3h após a alimentação - ↑ Liberação de insulina - Hipoglicemia
35
Sd. Dumping: prevenção
Medidas dietéticas: ↓ Carboidratos Fracionar dieta Deitar após as refeições
36
Gastrite alcalina: - Causa anatômica - Ocorre após o que?
Ausência de piloro Pós BII > BI
37
Gastrite alcalina: clínica
Refluxo biliar (antes prevenido pelo piloro) Clínica: dor contínua que não alivia com vômitos
38
Sd. da alça aferente: causa e após qual procedimento (dã)
Obstrução de alça aferente Apenas após BII
39
Sd. da alça aferente: Clínica
Dor que piora com a alimentação e alivia com vômitos em jato (não precedido por náusea)
40
Tratamento da gastrite alcalina e da sd. da alça aferente?
Converter BII para Y de Roux
41
Síndrome de Zollinger-Ellison - Causa - Fisiopatologia
Gastrinoma (tumor NE) → Excesso de gastrina ↑ Gastrina → ↑ HCl
42
Síndrome de Zollinger-Ellison: Clínica e pistas
Clínica: Dor abdominal (história de dispepsia, úlceras) Sintomas de DRGE Diarreia Pistas: Múltiplas úlceras, úlceras além do duodeno H. pylori (-) e sem uso de AINE Hipertrofia de pregas gástricas
43
Síndrome de Zollinger-Ellison: Dx e tratamento
Diagnóstico: 1) Gastrina sérica em jejum > 1.0000 2) pH gástrico < 2 3) Localizar tumor → TC abdome, ecoendoscopia ou cintilografia Tratamento: - Clínico: IBP em dose alta - Cirúrgico: Ressecção cirúrgica