Cirurgia Flashcards

1
Q

Quais critérios diagnósticos para pancreatite aguda?

A

Critérios de Atlanta 2022: precisa de 2
1- início agudo de dor em abdome superior e irradiação para dorso
2- Elevação amilase e lipase 3x
3- Achados característicos nas imagens

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quando fazer TC em pancreatite aguda?

A

Em casos de dúvida diagnóstica ou sinais de gravidade. Se suspeita de necrose, fazer com 48-72h de evolução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Descreva a principal classificação de gravidade para pancreatite aguda?

A

Atlanta:
Leve = sem falência orgânica e sem complicações locais
Moderada= falência transitória (<48h), +- complicações
Grave= falência persistente (>48h), +- complicações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais outros escores podem classificar uma pancreatite grave?

A

Ranson >= 3
Apache II >= 8
Balthazar (TC)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual principal parâmetro para reiniciar dieta na pancreatite aguda leve?

A

Fome

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual a melhor escolha para analgesia na pancreatite aguda? Porque?

A

Meperidina, pois não aumenta a pressão no esfíncter de Oddi como no caso da morfina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quando fazer colecistectomia em casos de pancreatite aguda?

A

Sempre fazer nos casos de pancreatite biliar. Em quadros leves, fazer na mesma internação. Já em quadros graves, fazer após resolução do quadro, não necessariamente na mesma internação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quanto ao uso de antibióticos em pancreatite aguda, comente sobre seu uso para profilaxia e tratamento.

A

Não se faz para profilaxia. O uso para tratamento é feito apenas em caso de necrose infectada vista na TC ou com punção + cultura positiva.
É feita com Imipenem ou Cipro + metronidazol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Cite possíveis complicações pós pancreatite aguda.

A

Antes de 4 semanas: coleção fluida aguda ou coleção necrótica aguda.

Após 4 semanas essas coleções podem se organizar, formando membranas e dando origem a:. - pseudocisto
- coleção necrótica organizada (WON = walled off necrosis)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Cite 6 sinais semiológicos sugestivos de apendicite aguda.

A

Blumberg: dor a descompressão brusca em ponto de McBurney
Rovising: dor em FID na palpação de FIE
Lennander: temperatura retal > 1C comparada a temperatura axilar
Ten Horn: dor na tração de testículo direito
Lapinsky: dor na compressão de FID com MID elevado e esticado
Summer: Hiperestesia em FID
Dunphy: dor em FID ao tossir

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual escore é usado para auxiliar no diagnóstico de apendicite aguda?

A

Escala de Alvarado:
0-3 = improvável
4-6 = provável
7+ = cirurgia

2pts = leucocitose, defesa a palpação de FID
1pt = desvio a esquerda, dor palpação de FID, migração da dor, anorexia, náuseas e vômitos, elevação da temperatura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Cite 4 diagnósticos diferenciais para apendicite aguda.

A

Diverticulite de Meckel
Linfadenite mesentérica
Urolitíase
Dip
Gravidez ectópica
Abscesso tubo-ovariano

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quando colocar dreno em cirurgias para apendicite aguda?

A

Em casos que o apêndice esteja perfurado ou se tiver abscesso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual tratamento da apendicite aguda nos casos com evolução maior que 48h?

A

Se tiver peritonite = ATB + cirurgia de urgência

Se não tiver peritonite, fazer TC para procurar abscessos –> fazer ATB e drenagem guiada por TC, colonoscopia após 4-6 semanas e apendicectomia de intervalo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Cite pelo menos 3 complicações de apendicite aguda, incluindo a mais comum.

A

Mais comum = infecção sítio cirurgico
Outras: hérnia incisional, obstrução por bridas, coleções, fístulas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quanto ao uso de antibióticos em apendicite aguda, comente sobre seu uso para profilaxia e tratamento.

A

Para profilaxia pré cirúrgica, usa-se Cipro + metronidazol ou Cefoxitina.

Após a cirurgia só se usa ATB se for complicada: 10 a 14 dias PO = Ceftriaxona/Cipro/Levo + metronidazol ou piperacilina + tazobactam (Tazocin)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Em quadros de doença diverticular e diverticulite, qual lado é mais comum sangrar ou obstruir

A

Direito = sangramento
Esquerdo/sigmóide = obstrução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Casos de diverticulite aguda podem gerar fístulas, cite a mais comum e sinais associados

A

Mais comum = colo-vesical
Sinais e sintomas = fecaluria, pneumaturia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Como fazer diagnóstico de diverticulite aguda?

A

TC com contraste (ouro)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Como é feita a classificação e conduta nos casos de diverticulite aguda?

A

Classificação de Hinchey:
0- diverticulite não complicada
1a e 1b - fleimão e abscesso pericólico
2- abscesso pélvico
3- Peritonite purulenta
4- Peritonite fecal

Conduta:
0 = ATB VO, se sinais sistêmicos fazer internação para ATB EV
1 e 2 = drenagem percutânea guiada, ATB EV, colono 4-6 sem, ciru 6-8 sem
3 e 4 = colectomia a Hartmann + ATB EV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Explique o procedimento de Hartmann.

A

Consiste em fechar o reto e fazer colectomia terminal.
Utilizada quando a cirurgia está complicada ou não conseguiu ressecar tudo oq precisava. Programa-se nova abordagem, com 3-6 meses para reconstrução do trânsito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual tipo de câncer mais comum em câncer gástrico e esofágico?

A

Esofágico: CEC no Brasil, adenocarcinoma no mundo

Gástrico: adenocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

No câncer esofágico, quais fatores de risco estão associados a CEC e a adenocarcinoma?

A

Ambos: tabagismo + etilismo

CEC: megaesôfago, bebidas quentes, lesões cáustica, tilose palmo-plantar e Sd Plummer-Vinson

Adenocarcinoma: refluxo, esôfago de Barret, obesidade, homem, branco, Sd Zollinger Ellison

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Para ser considerado tumor de TEG, quantos centímetros tem que estar da arcada dentária?

A

32cm da arcada superior.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como fazer a Neoadjuvancia e adjuvancia em câncer de esôfago, gástrico e colorretal

A

Esôfago: Neoadjuvancia QT + RT sempre que T3/4 ou N+

Gástrico: Adjuvancia sempre que fizer cirurgia curativa, exceto em T1 com no máximo 2 linfonodos

Cólon: Adjuvancia com QT em casos T3/4 com N+

Reto: Neoadjuvancia QT + RT para T3/4 com N+ em reto baixo.
Adjuvancia: se fez neo, faz só QT, se não faz QT + RT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quais as classificações do câncer gástrico?

A

Classificação de Lauren:
1- tipo intestinal (melhor prognóstico) 2- tipo difuso (pior prognóstico, associado a sangue tipo A+, linite plástica e a células em anel de sinete)

Classificação de Borrmann (endoscópica):
1- lesão vegetante bem delimitada
2- ulcerada bem delimitada
3- ulcerada infiltrativa
4- ulcerada, difusamente infiltrativa, não se nota limites. (Linite plástica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Como é chamado o câncer de estômago restrito a mucosa/submucosa?

A

Tumor gástrico precoce: além de restrito, independe do N.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quais os sinais de metástase a distância do câncer gástrico?

A

Nódulos:
De Virchow - supraclavicular esquerdo
De Sister Mary Joseph - umbilical
De Irish - axilar
Prateleira de Blumer - nódulos em fundo pélvico (sente no toque retal)

Tumor de Krukenberg: câncer ovário
Ascite: metástase peritoneal

29
Q

Qual tratamento cirúrgico do câncer gástrico?

A

Ressecção endoscópica: se restrito a mucosa, < 2cm, N-, tipo intestinal

Cirurgia curativa: Gastrectomia subtotal/total + linfadenectomia D2 + reconstrução em Y-Roux

30
Q

No câncer gástrico, o que fazer em casos de sangramento intenso ou recorrente?

A

Fazer RT hemostática ou Gastrectomia higiênica.

31
Q

Qual a sintomatologia do câncer colorretal?

A

Pode ser assintomático, mas se sintomático: dor abdominal, sangramento (lado direito), alteração do ritmo intestinal (lado esquerdo)

32
Q

Como fazer o estadiamento do câncer colorretal?

A

TC tórax, abdome e pelve + Radiografia + Colonoscopia. Se retal, fazer RM pelve e USG endoscópico.

Lembrar de pesquisar tumores sincrônicos na TC.

CEA: valor prognóstico e pode indicar metástases.

33
Q

Tratamento do câncer colorretal:

A

Cólon: ressecar sempre que possível, com margem de 5cm. Adjuvancia se for T3/4 com N +

Reto:
- Baixo (<5cm): Neoadjuvancia, se indisponível, Cirurgia de Miles = RAP ressecção abdominoperineal. Adjuvancia depende se fez neo, QT e RT se não fez, só QT se fez
- Alto: RAB ressecção abdominal baixa.
Adjuvancia QT e RT

34
Q

Indicações de via aérea definitiva no trauma:

A

ECG <=8 , fratura de face, proteção para vômitos, convulsões reentrantes, risco de ficar com via aérea impérvia.

35
Q

Qual a maior causa de morte evitável no trauma?

A

Hemorragia

36
Q

Qual a classificação e conduta do choque hipovolêmico?

A

1- sinais normais, perda de < 750ml, fazer cristaloide
2- taquicardico, 20-30 FR, perda de 15% ou > 750ml, fazer critaloide
3- PA diminui, >120bpm, 30-40 FR, perda de 30%+ ou > 1500ml, transfusão.
4- PA diminui, > 140bpm, > 35 FR, perda de 40%+ ou > 2000ml, fazer transfusão maciça.

37
Q

Defina transfusão maciça.

A

> 10 CH (concentrado de hemácias) em 24h ou > 4CH na primeira hora.

38
Q

O que é o Transamin e quando usá-lo?

A

É Ácido tranexâmico, eficaz se usado nas primeiras 3h do trauma, indicado em hemorragias internas e feito junto da transfusão.

39
Q

“Desenhe” a escala de coma de Glasgow.

A

Abertura ocular 4-1 = espontânea, verbal, a dor, não abre.

Resposta Verbal 5-1 = orientado, confuso, palavras, sons, ausente

Resposta motora 6-1 = obedece comandos, localiza estimulo, flexão normal, flexão anormal, extensão anormal, ausente

Reatividade Pupilar: 0 = bilateral, -1= unilateral, -2 = bilateral.

40
Q

Qual a tríade letal do trauma e o diamante mortal do trauma?

A

Tríade: coagulopatia, hipotermia, acidose

Diamante: tríade + hipocalcemia

41
Q

Quais as janelas do FAST e do E-FAST?

A

FAST: saco pericárdico, hepatorrenal (de Morrison), esplenorrenal, pélvica

E-FAST: iguais a do fast + ápices e bases pulmonares bilaterais.

42
Q

Quais as indicações clássicas de laparotomia em traumas contuso, FAF e FAB?

A

Contuso: Peritonite, instabilidade com FAST positivo

FAB: Peritonite, instabilidade, evisceração, empalamento.

FAF: sempre, exceto se trajeto não viola o peritônio (de raspão)

43
Q

Em TCE, quais os possíveis hematomas e suas características?

A

Hematoma Epidural/Extradural: mais raro, imagem biconvexa, intervalo lúcido, sangramento arterial (meningea média)

Hematoma Subdural: Mais comum, imagem em crescente, sangramento venoso (veias pontinas), pior prognóstico, pode cronificar.

44
Q

Indicações de TC em TCE leve.

A

Idade > 65a, vômitos (>2), ECG < 15 por 2h, perda da consciência por > 5m, amnésia > 30m, uso de anticoagulante.

45
Q

Sobre o manejo da TCE grave, quais são as medidas que evitam a progressão da lesão cerebral? Quais outros parâmetros devem ser controlados?

A

Evitam progressão: oxigenação adequada e reposição volêmica.
SatO2 > 95%, normocapnia (PaCO2 = 35), PAS > 100-110 e PAM > 80-90, PIC 5-15, glicemia 140-180, cabeceira elevada 30°

46
Q

Qual sinais sugerem hipertensão intracraniana e qual valor da PIC?

A

PIC > 20mmHg
Tríade de Cushing = bradicardia, bradipneia, hipertensão arterial.

47
Q

Quais os sinais de fratura de base de crânio?

A

Equimose periorbital bilateral = Sinal do Guaxinim
Equimose retroauricular = Sinal de Battle
Outros: rinorreia e edema periorbital.

48
Q

Qual e definição de tórax instável e seu tratamento?

A

Fratura de 2 ou mais arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em um mesmo arco.

Tratamento: Analgesia, suporte ventilatório, fisioterapia respiratória, não hiper-hidratar.

49
Q

O que é Hemotórax Maciço e qual o tratamento?

A

Drenagem de 1,5l de sangue de imediato ou >200ml/h nas primeiras 2-4h.

Tratamento: Transfusão maciça, geralmente requer toracotomia.

50
Q

Sinais do tamponamento cardíaco e seu tratamento.

A

Tríade de Beck = abafamento de bulhas, turgência jugular, hipotensão

Tratamento: de imediato fazer pericardiocentese (punção Marfan) e de definitivo fazer toracotomia ou esternotomia. Pode fazer a ciru direto se disponível.

51
Q

Principal ferramenta para diagnóstico de lesões traqueobronquicas.

A

Broncoscopia (ouro), pode fazer RX e TC de tórax.

52
Q

Qual mecanismo de trauma é mais esperado de encontrar lesão diafragmática?

A

FAF

53
Q

Dentre os mecanismos de trauma, quais são os órgão mais acometidos?

A

Contuso: Baço - fígado - delgado
FAB: Fígado, retroperitoneais: rins, pâncreas, duodeno
FAF: Delgado, Cólon, fígado

54
Q

Quando suspeitar de lesão esplenica e como confirmar o diagnóstico?

A

Suspeita: fratura de arcos costais esquerdos, FAST + espaço esplenorrenal, sinal de Kehr (dor subescapular a esquerda).

Diagnóstico: TC contraste EV (ouro). Se tiver hemorragia ativa, vai ver Blush arterial na fase arterial.

55
Q

Cada vez mais se opta pelo tratamento conservador nas lesões esplênicas, quais são os pré requisitos necessários e como ela é feita?

A

Obrigatório ter TC, cirurgião experiente, angiografia e concentrados de hemácia.

Método: repouso absoluto por 5 dias, UTI por 48h seriando Hb/Ht de 4/4h com exame físico. Se Hb em queda, fazer TC com contraste EV.

56
Q

O que não se deve fazer em trauma perineal complexo?

A

Não fazer: fechamento definitivo, reconstrução do períneo, conduta de especialista na urgência, manipulação pélvica excessiva.

57
Q

Como é feito o controle de hemorragia em casos de fratura de pelve?

A

1° medida = passagem do lençol na pelve.
Controle sangramento: tamponamento extraperitoneal pélvico –> fixação externa –> angioembolização.

58
Q

Quais as condições para realizar ráfia primária nós traumas de delgado e cólon?

A

Delgado: lesão <50% da circunferência.

Cólon: deve cumprir 5 condições:
1- lesão<50% da circunferência
2- < 4-6h de evolução
3- estável
4- sem lesão vascular
5- usou <6 CH

59
Q

Sinais e sintomas de lesão vesical e seu tratamento.

A

Hematúria macroscópica, dor abdominal, fratura de pelve, retenção urinária.

Tratamento:
1- Intraperitonial = laparotomia/laparoscopia para ráfia
2- Extraperitoneal= conservadora, SVD 14 dias

60
Q

Lesão uretral, sintomas e diagnóstico definitivo.

A

Uretrorragia, hematoma escrotal ou perineal, retenção urinária aguda.

Diagnóstico: uretrocistografia retrógrada.

61
Q

Sinais de lesão de uretra anterior e posterior.

A

Anterior: fratura peniana, trauma perineal, queda a cavaleiro - lesão bulbar

Posterior: fratura de pelve - lesão da parte membranosa

62
Q

Quando explorar cirúrgicamente traumas retroperitoneais?

A

De acordo com as zonas:
1- sempre explorar
2- explorar se hematoma em expansão ou hemorragia ativa
3- só explorar os traumas penetrantes

63
Q

Defina o triângulo de Hasselbach.

A

Região de fraqueza da parede posterior.
Limites:
- Medial: borda lateral do M reto abdominal
- Lateral: vasos epigástricos inferiores
- Inferior: ligamento inguinal

64
Q

Qual a classificação das hérnias inguinais?

A

Classificação de Nyhus:
1- Indireta, anel preservado
2- Indireta, anel posterior alargado
3- Defeito na parede posterior, a/b/C = direta, indireta, femoral
4- recidiva a/b/c/d = direta, indireta, femoral, mista.

65
Q

Como tratar as seguintes hérnias inguinais: Unilateral, Femoral, Bilateral, recidivada e em crianças?

A

Unilateral: Lichtenstein é a mais usada, mas pode usar qualquer uma
Bilateral: Rives-Stoppa (aberto com tela) ou TAPP (vídeo, transabdominal)
Femoral: McVay, aberta sem tela
Recidiva: usar via diferente da anterior
Crianças: não usar tela, então provavelmente é Bassini ou Shouldice

66
Q

Sobre hérnia incisional, qual tratamento e qual a posição mais usada para tela?

A

Cirurgia eletiva, tratando fatores de risco (obesidade) e com fisioterapia respiratória antes da cirurgia.
Sempre usar tela, a posição mais comum atualmente é Onlay = tela pré aponeurótica

67
Q

Sobre febre no pós operatório, quais os diagnósticos mais prováveis?

A

Até 24h = normal
24-48h = atelectasia
Após 72h = infecção de FO, ITU, TVP, flebites
Após 5 dia = deiscência de anastomose, pneumonia, abscessos.

68
Q

Até quanto tempo de pós operatório pode se considerar infecção do sítio cirurgico e qual o tratamento?

A

Até 30 dias ou 1 ano se colocou corpo estranho.
Tratamento: abrir ferimento + limpeza e desbridamento + drenagem. ATB só se tiver febre ou sinais de celulite.

69
Q

Deiscência de anastomose, qual a conduta e a classificação das fístulas?

A

Coleção ou abscesso= TC + ATB + drenagem ou ATB + laparotomia se paciente instável.
Fístulas: Baixo fluxo <200ml/24h e Alto fluxo > 500ml/24h. Normalmente é conduta conservadora pois as fístulas fecham sozinhas. Reabordar se não resolveu em 8 semanas.