Cirurgia Flashcards

(187 cards)

1
Q

Quais “estigmas hepáticos” são específicos da hepatopatia alcoólica?

A

Contratura palmar de Dupuytren e tumefação de parótidas.

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2
Q

Qual o achado?

A

Doença de Wilson

anéis de Kayser-Fleischer.

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3
Q
A

Divertículo de Zenker

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4
Q
A

Divertículo epifrênico

Distúrbio motor em esôfago inferior → divertículo por pulsão (falso).

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5
Q
A

Acalásia

Dilatação do corpo esofágico;
Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.

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6
Q

Acalásia

Classificação de Rezende e Moreira?

A

Grupo I: calibre normal + trânsito lento + leve retenção de contraste;
Grupo II: ↑calibre + retenção moderada de contraste + hipertonia do EEI;
Grupo III: ↑↑calibre + grande retenção de contraste + hipotonia do EEI;
Grupo IV: dolicomegaesôfago, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática + grande retenção de contraste + atonia.

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7
Q
A

Espasmo Esofagiano Difuso (EED)

Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).

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8
Q

Espasmo esofagiano difuso

Esofagomanometria com teste provocativo?

A

Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg.

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9
Q
A

No esôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 180 mmHg), com ondas terciárias.

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10
Q

Contrações esofágicas fracas + EEI hipotônico, traduz…

A

lesão esofágica da Esclerodermia.

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11
Q

Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)

Tríade clínica?

A

Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.

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12
Q

Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?

A

Anel de Schatzki.

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13
Q

Anel de Schatzki

História típica?

A

Entalo súbito com um pedaço de carne (síndrome do “steakhouse”).

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14
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

I.

(erosões em 1 prega)

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15
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

II.

(erosões em > 2 pregas)

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16
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

III.

(erosões ocupando toda a circunferência)

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17
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

IV.

(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 a 3)

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18
Q

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

V.

(esôfago de Barrett)

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19
Q

Esofagite de refluxo

Classificação de Los Angeles?

A

A: Erosões até 5 mm;
B: Erosões > 5 mm não contínuas;
C: Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
D: Erosões envolvendo > 75% da circunferência.

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20
Q

Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

A
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21
Q

Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º do esôfago distal pelo fundo gástrico.

A
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22
Q

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.

A

Gástrica

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23
Q

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.

A

Duodenal

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24
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia)

Caracterize as úlceras.

A

Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.

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25
Reconstrução à Billroth I
Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.
26
Reconstrução à Billroth II
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).
27
Síndrome da alça aferente
Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.
28
Divertículo de Meckel
Anomalia congênita mais comum do trato GI (2%). É uma pequena protuberância (bolsa) no intestino delgado, causada pela obliteração incompleta do ducto vitelino e consiste em uma separação congênita da borda antimesentérica do íleo.
29
A ruptura total do esôfago com laceração transmural, configurando a perfuração mais letal do TGI, é a síndrome de…
Boerhaave. Vômitos repetidos; Dor torácica inferior; Enfisema subcutâneo.
30
Principal causa de hemorragia de ceco e intestino delgado?
Angiodisplasia.
31
Hemorroidas externas Clínica? (3)
Irritação local; Prurido; Dor discreta ou incômodo de tecido redundante. (se trombose = dor intensa)
32
Hemorroidas internas Clínica? (2)
Sangramento vermelho-vivo indolor; Desconforto, prolapso intermitente e prurido.
33
Hemorroidas internas 1º Grau? Conduta?
Sem prolapso. Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos).
34
Hemorroidas internas 2º Grau? Conduta?
Redução espontânea. Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura elástica.
35
Hemorroidas internas 3º Grau? Conduta?
Redução digital. Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + ligadura ± cirurgia (hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada).
36
Hemorroidas internas 4º Grau? Conduta?
Sem redução. Medidas conservadoras (dieta e sintomáticos) + hemorroidectomia ou hemorroidopexia grampeada.
37
Técnicas cirúrgicas para hemorroidectomia? (2)
Aberta (Milligan Morgan): cicatrização por 2ª intenção; Fechada (Ferguson): sutura, com maior risco de infecção.
38
Fissuras anais agudas Aspecto à inspeção?
Vermelha e irregular.
39
Fissuras anais crônicas Características à inspeção? (3)
Branca; Plicoma sentinela; Papila hipertrófica.
40
Fissuras anais agudas Conduta? (4)
Dieta; Higiene local; Analgesia; Corticóide.
41
Fissuras anais crônicas Conduta? (2)
Relaxante esfincteriano (nitrato, BCC); Cirurgia (esfincterotomia lateral interna).
42
Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo posterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?
Curvilíneo, entrando na linha média.
43
Nas fístulas anais, como é o trajeto do orifício externo anterior, segundo a regra de Goodsall-Salmon? Onde ele entra?
Retilíneo, entrando na cripta mais próxima.
44
Fístulas anais Conduta? (2)
Fistulotomia + tração c/ seton.
45
Tríade de Sandblom (hemobilia)
Hemorragia digestiva + dor em hipocôndrio direito + icterícia. Sangue na via biliar.
46
Hemobilia Diagnóstico e tratamento?
Arteriografia (embolização).
47
Ectasia vascular também é chamada de…
estômago em melancia. Mulher + cirrose + esclerodermia.
48
Condição médica na qual uma arteríola dilatada e tortuosa erode no estômago, podendo causar hemorragia digestiva alta?
Dieulafoy. (pode haver sangramento maciço)
49
Principal doença intestinal microvascular?
Isquemia colônica (colite isquêmica).
50
Isquemia colônica Achado radiográfico?
Sinal das “impressões digitais”.
51
Pancreatite edematosa Complicações locais? Períodos de surgimento?
Coleção peripancreática (< 4 semanas). Pseudocisto (> 4 semanas).
52
Pancreatite necrosante Complicações locais? Períodos de surgimento?
Coleção necrótica aguda (< 4 semanas); Coleção necrótica organizada (> 4 semanas); Walled-off Necrosis (WON) → necrose emparedada (> 4 semanas).
53
Pancreatite com necrose emparedada (WON) Quando intervir? (3)
Falha nutricional; Dor persistente; Infectada.
54
Pancreatite crônica Tríade clássica?
Esteatorreia + diabetes + calcificações pancreáticas.
55
Diverticulite aguda Exame diagnóstico?
TC (padrão-ouro) → lesão hipodensa bem delimitada.
56
Diverticulite aguda Classificação de Hinchey?
57
Úlcera de Cameron
Úlcera péptica que ocorre na hérnia de hiato.
58
Retinopatia da pancreatite aguda?
Retinopatia Purtscher-like. (pancreatite + perda visual no 3º dia de doença)
59
Abscesso hepático piogênico x amebiano Exame de imagem?
Piogênico: abscessos múltiplos em lobo direito; Amebiano: abscesso único em área superoanterior do lobo direito (regra).
60
Achado? Diagnóstico?
Cisto hepático extremamente septado. Cisto hidático. O cisto hidático cursa com aspecto septado, debris e parede calcificada.
61
Síndrome de Ogilvie
Dilatação aguda do cólon na ausência de qualquer obstrução intestinal mecânica em pacientes gravemente doentes (sepse, IAM, trauma).
62
Qual o achado?
Íleo biliar Obstrução intestinal mecânica causada pela impactação de cálculos biliares no íleo distal, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva.
63
Qual o achado?
Síndrome de Bouveret Íleo biliar, mas a impactação é mais alta (duodeno/piloro).
64
Hérnia inguino-femoral Limites e as estruturas encontradas? (via videolaparoscópica)
65
Hérnia inguino-femoral Estruturas que formam o “Y invertido”? (via videolaparoscópica)
Vasos epigástricos inferiores; Ligamento inguinal; Ducto deferente; Vasos espermáticos.
66
Hérnia inguino-femoral O “Y invertido” delimita quais triângulos? (via videolaparoscópica)
D (triângulo de Hasselbach); I; F; Triângulo de Doom (triângulo “desastre” ou “desgraça”); Triângulo da Dor.
67
Hérnia inguino-femoral Limites do triângulo de Doom? (via videolaparoscópica)
Medial: vasos deferentes; Lateral: vasos espermáticos. (local onde estão localizadas a artéria e veia ilíaca externa)
68
Hérnia inguino-femoral Limites do triângulo da Dor? (via videolaparoscópica)
Medial: vasos espermáticos; Superior: trato iliopúbico. Local de passagem do nervo cutâneo lateral da coxa, do ramo femoral do nervo genitofemoral e do nervo femoral.
69
Classificação de Nyhus? (4)
I - Indireta com anel inguinal profundo normal (< 2 cm); II- Indireta com anel inguinal profundo alargado (> 2 cm); III - Defeito da parede posterior (IIIa. Direta / IIIb. Indireta / IIIc. Femoral); IV- Recidivada (IVa. Direta / IVb. Indireta / IVc. Femoral / IVd. Mista).
70
Hérnia de Littré
Presença de um divertículo de Meckel num saco herniário.
71
A hérnia de Richter é uma condição rara, caracterizada pela…
protrusão com encarceramento ou estrangulamento da borda antimesentérica intestinal por meio de um pequeno defeito da parede abdominal, podendo progredir rapidamente para necrose e perfuração.
72
Hérnia de Spiegel Localização?
Entre borda lateral do músculo reto abdominal e linha semilunar de Spiegel.
73
Hérnia de Grynfelt Localização?
Lombar abaixo do 12º arco costal.
74
Hérnia de Petit Localização?
Lombar, acima da crista ilíaca (triângulo lombar inferior).
75
Hérnia de hiato Tipo 1?
Junção esôfagogástrica e cárdia herniados para o tórax por deslizamento.
76
Hérnia de hiato Tipo 2?
Fundo gástrico herniado para cima do diafragma, mas com junção esofagogástrica tópica. Mecanismo de “rolamento” (paraesofágica).
77
Hérnia de hiato Tipo 3?
Combinação dos tipos 1 e 2. (deslizamento + rolamento)
78
Alteração? Diagnóstico?
Coluna em bambu. Espondilite anquilosante.
79
Cálculo de estruvita Sinônimo?
Fosfato de amônio magnesiano.
80
Nefrolitíase Cálculo radiotransparente?
Ácido úrico.
81
Síndrome de Howel-Evans
Associação de tilose palmo-plantar com neoplasia esofágica.
82
CA esofágico Sinal de invasão ao USG endoscópico?
Ausência de plano de clivagem.
83
CA gástrico Classificação macroscópica?
Classificação de Borrmann (1 a 5).
84
Linite plástica
CA gástrico Borrmann 4 (infiltrante).
85
O GIST não demanda biópsia para o diagnóstico, sendo realizado pela morfologia à…
EDA. (diagnóstico pelo padrão à inspeção)
86
CA pâncreas Clínica se localizado na cabeça? (2)
Icterícia (por oclusão da via biliar); Sinal de Courvoisier-Terrier (vesícula palpável e indolor).
87
Síndrome de Trousseau
Síndrome de Trousseau Desordem da coagulação adquirida, que resulta em tromboflebite migratória. (apresentação paraneoplásica do CA de pâncreas)
88
Hemangioma Captação periférica e centrípeta.
89
Câncer de fígado Antes da injeção de contraste: sem realce de aorta ou do tumor; Fase arterial: realce da aorta; Fase portal: realce tumoral; Fase de equilíbrio: captação total no tumor. Wash out venoso
90
Hiperplasia nodular focal Captação arterial com cicatriz central e ramos contrastados. (“roda de carruagem”)
91
Adenoma hepático Margens bem definidas; Hipercaptação heterogênea (fase arterial) + captação isodensa (fase venosa).* *Não é wash out.
92
Síndrome carcinoide Complicação mais comum?
Deficiência de Niacina (Vit. B3). (pode culminar em pelagra)
93
Polipose adenomatosa familiar Apresentação clássica?
Pólipos difusos em TGI + retinite pigmentosa.
94
Síndrome de Gardner Sinais? (4)
Polipose adenomatosa familiar; Dentes extra-numéricos; Osteomas; Lipomas.
95
Síndrome de Turcot
PAF (polipose adenomatosa familiar) + tumor de SNC (meduloblastoma).
96
Sobre as lesões císticas neoplásicas do pâncreas, qual a diferença na imagem do cistoadenoma seroso e mucinoso?
Seroso: múltiplos pequenos cistos, com imagem em “favo de mel”; Mucinoso: grandes espaços macrocísticos.
97
Câncer renal mais comum?
Carcinoma de células renais (hipernefroma). (2º: carcinoma urotelial de células transicionais)
98
Cisto renal simples Aspecto ultrassonográfico? Conduta?
Lesão arredondada de paredes lisas e limites bem definidos, conteúdo anecoico e reforço acústico posterior. Apenas acompanhamento ultrassonográfico.
99
Exame de escolha para o diagnóstico de CA de células renais?
TC contrastada.
100
Nódulo pulmonar solitário
Lesão pulmonar intraparenquimatosa < 3 cm de diâmetro e que não se associa com atelectasia ou linfadenopatia. (Harrison coloca como referência ≤ 6 cm)
101
Nódulo pulmonar solitário benigno Exemplo? Conduta?
Cicatriz de tuberculose (BK). Acompanhar com exame de imagem (RX, TC ou PET), a cada 3 a 6 meses por 2 anos.
102
Nódulo pulmonar solitário maligno Exemplo? Conduta?
Câncer. Ressecção ou lobectomia: indicar se crescimento em 2 anos ou calcificação/forma desfavorável.
103
Nódulo pulmonar solitário Fatores de risco para malignidade? (5)
Crescimento em 2 anos; Calcificação (apresentação do nódulo); Tabagismo; Idade > 35 anos; Nódulos > 0,8 cm.
104
Nódulo pulmonar Padrões de calcificação que indicam malignidade?
Salpicado OU excêntrico.
105
Tipo histológico de câncer de pulmão mais comum e com incidência crescente?
Adenocarcinoma.
106
Subtipo do carcinoma broncogênico se: jovem + não-fumante + nódulo periférico + derrame?
Adenocarcinoma.
107
Subtipo do carcinoma broncogênico se: idoso + fumante + nódulo central + cavitação?
Epidermoide.
108
Carcinoma bronquioloalveolar
Carcinoma bronquioloalveolar
109
O carcinoma broncogênico ___________ (não pequenas células/pequenas células) é o mais agressivo.
Pequenas células. (oat-cell/célula em aveia)
110
No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é periférica.
Falso! No carcinoma broncogênico do tipo pequenas células (20%), a lesão é central. “Oat Cellntral”
111
Síndrome de Pancoast Tríade clínica?
Dor torácica; Compressão do plexo braquial; Síndrome de Horner. Epidermoide
112
Síndrome de Horner Tétrade clínica?
Miose; Anidrose; Ptose; Enoftalmia.
113
Síndrome da veia cava superior Tríade clínica?
Varizes de tórax + turgência jugular + edema de face. Pequenas células
114
Qual o achado?
Osteoartropatia hipertrófica pulmonar. Síndromes paraneoplásicas: adenocarcinoma
115
Achado? Diagnóstico?
PAAF de tireoide com células de núcleo “transparente” (“olhos de órfã Annie”). Carcinoma papilífero de tireoide.
116
Carcinoma papilífero Achado histológico típico?
Corpos Psamomatosos
117
Carcinoma folicular Método diagnóstico?
Histopatológico. (PAAF não diferencia adenoma de carcinoma folicular)
118
Carcinoma folicular Variante mais agressiva?
CA de células de Hürthle.
119
Carcinoma medular de tireoide (CMT) Originado de quais células?
Parafoliculares (células C).
120
Nódulo frio à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).
Falso! Nódulo quente à cintilografia pode indicar adenoma tóxico (Plummer).
121
Nódulo frio à cintilografia indica realização de qual exame?
USG
122
PAAF de tireoide Categoria 1 de Bethesda? Conduta?
Achados insatisfatórios. Repetir PAAF.
123
PAAF de tireoide Categoria 2 de Bethesda? Conduta?
Achados benignos. Seguimento clínico (USG 1-2 anos).
124
PAAF de tireoide Categoria 3 de Bethesda? Conduta?
Atipia indeterminada. Repetir PAAF.
125
PAAF de tireoide Categoria 4 de Bethesda? Conduta?
Folicular. Cirurgia.
126
PAAF de tireoide Categoria 5 de Bethesda? Conduta?
Achados suspeitos. Cirurgia.
127
PAAF de tireoide Categoria 6 de Bethesda? Conduta?
Achados malignos. Cirurgia.
128
Mesotelioma pleural Achados radiológicos clássicos? (2)
Espessamento pleural unilateral; Derrame pleural.
129
Mesotelioma pleural Como avaliar ressecabilidade?
PET-CT. (raramente o tratamento curativo é factível)
130
Distribuição dos óbitos no trauma
1. Primeiros minutos (TCE, TRM, lesão cardíaca ou de aorta). 2. Em até 24h (pneumotórax, fratura de pelve, trauma de abdome). 3. Após 24 horas (sepse, TEP, SDMO).
131
Hemotórax Sinais/sintomas? (3)
Macicez à percussão; ↓Murmúrio vesicular; Jugular colabada.
132
Lesões da aorta Quando suspeitar na radiografia? (3)
Mediastino > 8 cm; Perda do contorno aórtico; Desvio do TOT/SNG para a direita.
133
Trauma de baço Sinal clínico sugestivo?
Sinal de Kehr.
134
Trauma contuso de duodeno Achado à TC?
Hematoma em parede duodenal.
135
Perfuração de duodeno Sinais e sintomas? (5)
CARDE Crepitação no toque retal; Ar delineando rins; Retropneumoperitônio; Dor lombar e escrotal; Escoliose antálgica.
136
Sinal? Indica lesão de qual órgão?
Sinal do cinto de segurança. Lesão de intestino delgado ou mesentério (solicitar FAST ou TC).
137
Locais rastreados pelo FAST? (4)
Saco pericárdico; Espaço esplenorrenal; Espaço hepatorrenal; Hipogástrio* ou fundo de saco. (e-FAST: inclui espaço pleural) *Não mostra sangramento de pelve.
138
Indicações de videolaparoscopia no trauma? (2)
Lesão em transição toracoabdominal; Suspeita de lesão diafragmática. (videotoracoscopia seria possível, mas é menos usada)
139
Manobra de Pringle
Oclusão temporária da tríade portal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta). Identificar a origem do sangramento hepático (se retro-hepático ou de veia porta + artéria hepática quando cessa).
140
Hematoma retroperitoneal Conduta, se trauma penetrante?
Explorar sempre!
141
Hematoma retroperitoneal Conduta, se trauma contuso?
Explorar se: Topografia de grandes vasos (zona 1: aorta/cava); Hematoma em expansão ou exsanguinante.
142
Fratura de pelve Forma mais comum?
Compressão lateral (60-70%). (anteroposterior “livro aberto” em apenas 15-20%)
143
Alteração? Diagnóstico?
Abertura do anel pélvico, com provável lesão de plexos venosos. Fratura em livro aberto.
144
Fratura de pelve Quando suspeitar? (4)
Discrepância de tamanho entre os MMII; Rotação lateral de MMII; Hematoma perineal; Uretrorragia.
145
A queda à cavaleiro cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).
Anterior; bulbar.
146
A fratura de pelve cursa com lesão de uretra ______ (anterior/posterior) na parte ________ (bulbar/membranosa).
Posterior; membranosa.
147
Fratura de pelve Conduta se mantiver sangramento após amarrar a pelve?
Angioembolização OU tamponamento (packing) pré-peritoneal.
148
Exame que deve ser feito quando há suspeita de lesão uretral?
Uretrocistografia retrógrada. NÃO SONDAR!
149
Conduta se lesão uretral confirmada?
Cistostomia suprapúbica (aberta ou por punção).
150
Fraturas de base de crânio Sinais? (5)
Equimose periorbital bilateral (sinal do “Guaxinim”); Equimose retroauricular (sinal de “Battle”); Hemotímpano (hemorragia no ouvido médio); Rinorreia; Otorreia liquórica.
150
TCE + midríase, pensar em…
herniação de uncus ipsilateral à pupila midriática.
151
Fraturas de base do crânio Qual sonda usar?
Orogástrica! (deve-se evitar a nasogástrica)
152
Concussão cerebral Clínica?
Perda da consciência < 6h (autolimitada, somente observar). Lesão axonal difusa (LAD) > 6h
153
TCE com Glasgow baixo + TC inocente, pensar em…
Lesão axonal difusa (LAD). (Glasgow assustadoramente baixo + TC surpreendentemente inocente)
154
Indicações de TC pós-concussão (Glasgow 13-15)?
Mecanismo perigoso: ejeção, atropelamento ou queda > 1 metro; Glasgow < 15 após 2h; Vômitos ≥ 2; Amnésia ≥ 30 min; Anticoagulante (uso); Idade > 65 anos; Fraturas de crânio; Perda de consciência >5 minutos.
155
Localização do espaço epidural? O que há nele?
Entre calota craniana e dura máter. Artérias meníngeas.
156
Localização do espaço subdural? O que há nele?
Entre dura máter e aracnoide. Veias ponte.
157
Localização do espaço subaracnóideo? O que há nele?
Entre aracnoide e pia máter. Líquido cefalorraquidiano (LCR)
158
Protocolo BLUE
Ultrassonografia torácica para avaliar insuficiência respiratória à beira do leito.
159
Protocolo BLUE Incidências ultrassonográficas? (3)
Anterossuperior e anteroinferior; Lateral superior e inferior; Posterossuperior e posteroinferior.
160
Cisto tireoglosso Principais complicações? (2)
Infecções e abscessos.
161
Hidrocele Indicações cirúrgicas? (2)
> 1 ano de vida OU associação com hérnia inguinal indireta.
162
Critptorquidia Conduta nos casos bilaterais?
Cariótipo + dosagem de gonadotropinas.
163
Criptorquidia Indicação cirúrgica? Nome do procedimento?
Testículo não-palpável. Orquidopexia bilateral (9-15 meses).
164
Torção testicular Tempo para lesões isquêmicas?
Até 6h: viável; 6-24h: pode ou não estar viável; > 24h: necrose irreversível.
165
A fimose é considerada fisiológica até os ___ (3/5) anos de idade.
3
166
Fimose A partir de que idade é indicado tratar? Como tratar?
> 4-5 anos. Postec® (corticoide + hialuronidase) por 7 semanas (sucesso em 75%) e/ou cirurgia entre 4 e 10 anos (divergências na literatura).
167
Parafimose Conduta? (3)
Controle da dor e redução do edema: anestesia tópica e gelo local; Redução manual com lubrificantes; Se redução impossível: postectomia de emergência.
168
Qual o achado?
Oliva pilórica. (piloro espessado em quadrante superior esquerdo)
169
A causa mais comum de obstrução intestinal congênita é a…
Atresia jejunoileal.
170
Atresia jejunoileal Exame diagnóstico?
Raio-x simples de abdome: níveis hidroaéreos e ↓gás em intestino distal.
171
Cistos de colédoco Tipos?
Tipo I: Cisto extra-hepático segmentar, cilíndrico ou fusiforme Tipo II: Divertículo supraduodenal Tipo III: Divertículo intraduodenal, coledococele Tipo IV: Cistos múltiplos intra e extra-hepáticos Tipo V: Cistos múltiplos intra-hepáticos, Doença de Caroli
172
A doença de Caroli normalmente está associada à…
173
A hérnia de Bochdalek é uma hérnia diafragmática congênita causada por um defeito no forame diafragmático _____________ (pósterolateral/anteromedial), que resulta no deslocamento de vísceras abdominais para a cavidade torácica.
Posterolateral. Morgagni = anteromedial
174
Aneurisma de aorta abdominal Quando indicar intervenção eletiva? (5)
Diâmetro > 5,5 cm; Crescimento > 0,5 cm em 6 meses (ou 1 cm/ano); Sintomático; Complicações (infecção, embolização periférica); Sacular.
175
Aneurismas de aorta ascendente Qual doença considerar em idosos?
Sífilis terciária.
176
A síndrome de Leriche é uma doença que provoca obstrução bilateral da circulação ao nível do segmento…
aorto-ilíaco Claudicação na panturrilha, coxa e nádegas.
177
Insuficiência venosa crônica CEAP: clínica C0?
Sem sinais visíveis ou palpáveis de insuficiência venosa. (paciente está “zerado”)
178
CEAP?
C1 - Telangiectasias e/ou veias reticulares.
179
CEAP?
C2 - Veias varicosas.
180
CEAP?
C3 - Edema.
181
CEAP?
C4a - Hiperpigmentação ou eczema.
182
CEAP?
C4b - Lipodermatoesclerose ou atrofia branca.
183
CEAP?
C5 - Úlcera venosa cicatrizada.
184
CEAP?
C6 - Úlcera ativa.
185
Essas imagens são referentes a quais exames?
Esquerda: colangiografia intraoperatória (trocáter) Meio: CPRE (tudo endoscópico) Direita: ColangioRNM
186
Quais os achados?
E: Cisto do ducto tireoglosso D: Cisto de fenda branquial (IVAS aumenta seu tamanho)