Cirurgia Flashcards

(215 cards)

1
Q

Gradiente de pressão da hipertensão porta

A

> 5mmHg

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Q

Causas de hipertensão porta pré-hepática

A

Trombose de veia porta, trombose de veia esplênica (hipertensão porta segmentar)

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Q

Causa de trombose de veia esplênica

A

Pancreatite crônica

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Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática pré-sinusoidal

A

Esquistossomose

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5
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática sinusoidal

A

Cirrose

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6
Q

Causas de hipertensão porta intra-hepática pós-sinusoidal

A

Doença veno-oclusiva, chá da Jamaica

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7
Q

Causas de hipertensão porta pós-hepática

A

Budd-Chiari, obstrução de VCI, doenças cardíacas

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8
Q

Trombose de veia hepática

A

Budd-Chiari

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9
Q

Paciente com encefalopatia, ascite, esplenomegalia, circulação colateral → varizes anorretais, varizes esofagogástricas, cabeça de medusa

A

Hipertensão porta

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10
Q

Gradiente de pressão para formar varizes e para sangrar

A

> 10mmHg e > 12mmHg

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11
Q

Profilaxia primária varizes esofágicas

A

Beta-bloqueador ou ligadura elástica

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12
Q

Tto sg por varizes esofágicas

A

Estabilizar hemodinamicamente + EDA (escleroterapia, ligadura) + fármacos (somatostatina, octreotide, terlipressina). Se não estabilizar: balão Segstaken-Blackmore, TIPS, shunt porto-cava.

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13
Q

Profilaxia secundária para sg por varizes

A

Beta-bloqueador (a partir do sexto dia) + ligadura elástica ou TIPS ou cx seletivas

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14
Q

Tto encefalopatia

A

Evitar restrição proteica, lactulose, rifamixicina/neomicina/metronidazol

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15
Q

GASA ≥ 1,1

A

Transudato - hipertensão porta

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16
Q

Gasa < 1,1

A

Doenças do peritônio

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17
Q

Tto ascite

A

Restrição de Na, diuréticos (se restrição de NA não adiantar) - espironolactona + furosemida.
Se refratária - paracenteses seriadas.

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18
Q

Objetivo tto ascite

A

perda de 0,5kg/dia ou 1kg/dia se edema de MMII

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19
Q

Paracentese > 5L

A

Repor 6-10g de albumina por L retirado

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20
Q

Agente PBE

A

Monobacteriano: escherichia coli

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21
Q

Paciente hepatopata com febre, dor abdominal, encefalopatia

A

PBE

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22
Q

Dx PBE

A

Líquido ascítico com > 250PMN + cultura monobacteriana

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23
Q

Ascite neutrofílica

A

> 250PMN + cultura negativa: fazer atb

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24
Q

Bacterascite

A

< 250PMN + cultura positiva: não fazer ATB

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25
Tto PBE
Cefotaxima por 5d
26
Quando fazer profilaxia primária para PBE
Após sg por varizes esofágicas ou se proteína na ascite < 1,5
27
Profilaxia primária aguda PBE
Ceftriaxone IV e trocar por norfloxacino até completar 7d
28
Profilaxia primária crônica PBE e secundária
Norfloxacino 400mg/dia
29
Dx peritonite secundária
Cultura polimicrobiana, proteína >1, glicose < 50, aumento de LDH
30
Quando fazer profilaxia primária para síndrome hepatorrenal
Quando há PBE
31
Profilaxia primária síndrome hepatorrenal
Albumina 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia
32
Tto síndrome hepatorrenal
Albumina por 2/3 dias + terlipressina + tx hepático.
33
Principais células na cirrose
Céls estreladas
34
Paciente com fadiga e alterações de TGI inespecíficas, eritema palmar, teleangiectasias, ginecomastia, diminuição da libido, impotência, atrofia testicular, rarefação de pelos, baqueteamento digital, entumescimento de parótidas, contratura palmar de Dupuytren.
Cirrose
35
Componentes Child-Pugh
Albumina, bilirrubinas, ascite, tempo de protrombina, encefalopatia
36
Bilirrubinas Child-Pugh
1: < 2 2: 2-3 3: >3
37
Albumina Child-Pugh
1: > 3,5 2: 3,5-2,8 3: < 2,8
38
Ascite Child-Pugh
1: Ausente 2: Leve/fácil controle 3: Moderada a grave/difícil controle
39
Tempo de protrombina Child-Pugh
1: INR < 1,7 2: INR 1,7-2,3 3: INR > 2,3
40
Encefalopatia Child-Pugh
1: Ausente 2: Graus I e II 3: Graus III e IV
41
Pontos Child A, B e C
A: 5-6 B: 7-9 C: 10-15
42
Componentes MELD
Bilirrubina, INR, creatinina
43
Ceruloplasmina diminuída
Doença de Wilson
44
Doença hepática aguda ou crônica, cirrose, alteração do movimento (tipo parkisonismo → distonia, incoordenação, tremor) e personalidade (cognição preservada), anéis de Kayser-Fleischer, hemólise com Coombs -, doença tubular renal
Doença de Wilson
45
Tto doença de Wilson
Quelantes de cobre (trientina, penicilamina), tx
46
Astenia crônica imotivada, artralgia, aumento de aminotransferases, hepatomegalia, insuficiência cardíaca, hiperglicemia, hiperpigmentação cutânea, hipogonadismo.
Hemocromatose
47
"Diabetes bronzeado"
Hemocromatose
48
Perfil do ferro na hemocromatose
Aumento da ferritina e da saturação de transferrina
49
Tto hemocromatose
Flebotomias seriadas (até ferritina <50)
50
Tto HBV crônica
α-peg-interferon SC por 48S ou tenofovir ou entecavir
51
Quando não usar α-peg-interferon no tto de HBV
Insuficiência hepática ou cardíaca, citopenia, câncer, doença auto-imune, gestação
52
Quando usar tenofovir no tto da HBV
α-peg-interferon contra-indicado ou sem resposta:
53
Quando não usar tenofovir no tto da HBV
Insuficiência renal
54
Quando usar entecavir no tto da HBV
Doença renal, cirrose Child B ou C, imunossupressão/QT
55
Tto HCV
Sofosbuvir + daclatasvir por 12s. | HIV ou cirrose Child B ou C → 24s
56
Sintoma de disfagia de transferência/orofaríngea
Engasgo
57
Causas de disfagia de transferência
Doenças neuromusculares (miastenia gravis, polimiosite), doenças neurológicas (ELA, sequela de AVE, esclerose múltipla)
58
Sintoma de disfagia de condução
Entalo
59
Causa de disfagia de condução
Obstrução mecânica (tumor, estenose péptica, divertículos, anéis e membranas, estenose mitral), distúrbio motor (acalásia, espasmo esofagiano difuso, esclerodermia)
60
Exame inicial para disfagias
Esofagografia baritada
61
Local do divertículo de Zenker
Cricofaríngeo/triângulo de Killian
62
Mecanismo de formação do divertículo de Zenker
Hipertonia de esficter esofagiano superior - divertículo de pulsão - falso divertículo
63
Clínica divertículo de Zenker
Disfagia, halitose, regurgitação
64
Exame padrão-ouro divertículo de Zenker
Esofagografia baritada
65
Tto divertículo de Zenker
Miotomia + diverticulopexia ou diverticulectomia
66
Quando fazer diverticulectomia no divertículo de Zenker
Se divertículos maiores que 5cm
67
Tto para divertículos <2cm no divertículo de Zenker
Apenas miotomia
68
Distúrbio motor do esôfago por destruição do plexo de Auerbach
Acalásia. Acalásia secundária por Chagas pode ter destruição de Meissner também.
69
Alterações na acalásia
Hipertonia do EEI (p > 35mmHg), perda do relaxamento fisiológico do EEI, peristalse anormal/contrações inefetivas
70
Clínica acalásia
Disfagia insidiosa, halitose, regurgitação, perda de peso, tosse crônica
71
Esofagografia baritada com alteração em bico de pássaro/ chama de vela
Acalásia
72
Exame padrão-ouro acalásia
Esofagomanometria
73
Classificação acalásia
I: até 4cm. II: 4-7cm. III: 7-10cm. IV: > 10cm → megaesôfago
74
Tto estágio I acalásia
Nitrato, antagonistas do canal de Ca, sildenafil, botox
75
Tto acalásia estágios I refratário, II e III
Dilatação pneumática por balão, cardiomiotomia a Heller + fundoaplicatura
76
Tto megaesôfago acalásia
Esofagectomia
77
Alterações no espasmo esofagiano difuso
Contrações simultâneas e vigorosas, não propulsivas
78
Clínica espasmo esofagiano difuso
Disfagia + pré-cordialgia
79
Esofagografia baritada com alterações em esôfago em saca-rolhas ou contas de rosário
Espasmo esofagiano difuso
80
Exame padrão-ouro espasmo esofagiano difuso
Esofagomanometria
81
Dx diferencial de espasmo esofagiano difuso
IAM
82
Tto espasmo esofagiano difuso
Nitratos, antagonistas do canal de Ca, miotomia longitudinal
83
Alteração esofágica que cursa com dor pré-cordial e ondas peristálticas de alta amplitude eficazes
Esôfago em quebra-nozes
84
Anel hipofaríngeo. Associado a anemia ferropriva
Plummer-Vinson
85
Disfagia intermitente para sólidos → síndrome do Steakhouse
Anel de Schatzki
86
Clínica de dispepsia
Dor/queimação epigástrica Plenitude pós-prandial Saciedade precoce
87
Indicações de EDA em dispepsia
> 45A ou sinais de alarme → perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia
88
Indicações para pesquisa de H. pylori
Úlcera péptica, linfoma MALT, dispepsia funcional, uso crônico de AAS/AINE, anemia ferropriva inexplicada, PTI
89
Clínica típica DRGE
Pirose + regurgitação
90
Como é feito dx de DRGE
Clínico
91
Exame padrão-ouro para dx de DRGE
pHmetria 24h/impedanciometeria
92
Tto clínico DRGE
IBP 8s
93
Indicações de cx em DRGE
DRGE refratária ao tto clínico (sintomas com IBP em dose dobrada), alternativa ao uso crônico de IBP, estenose, úlcera
94
Cx para DRGE
Fundoplicatura
95
Tipos de fundoplicatura
Nissen (360º), parcial anterior (Dor, Thal), parcial posterior (Toupet, Lind)
96
Exames obrigatórios antes da cx em DRGE
pHmetria e esofagomanometria
97
Principal fator de risco para adenocarcinoma de esôfago
Esôfago de Barret (10% evoluem)
98
Tto Barret sem displasia
EDA a cada 3-5A (2-2A segundo consenso brasileiro)
99
Tto Barret com displasia de baixo grau
Ablação endoscópica ou EDA anual
100
Tto Barret com displasia de alto grau
Ablação endoscópica
101
Estímulos da produção ácida no estômago
Nervo vago, histamina e gastrina do antro
102
Clínica de úlcera gástrica
Dispepsia que piora com alimentação
103
Clínica de úlcera duodenal
Dispepsia que piora 2-3h após alimentação e à noite (pode acordar o paciente) e melhora com alimentação
104
Úlceras pépticas com hipercloridria
Duodenal, gástricas tipo II (corpo gástrico) e III (pré-pilórica)
105
Úlceras pépticas com hipocloridria
Gástrica tipos I (pequena curvatura baixa → + comum) e IV (pequena curvatura alta)
106
Tto clínico úlcera péptica
IBP 4-8S, pesquisar e erradicar H. pylori
107
Exame padrão-ouro para H. pylori
Histologia
108
Exame para controle de cura sem EDA H. pylori
Teste da urease respiratória
109
Tto H. pylori
Claritromicina VO 500mg 2x/dia + amoxicilina VO 1g 2x/dia + omeprazol VO 20mg 2x/dia.
110
Indicações de cx úlcera péptica
Hemorragia, perfuração, obstrução, tto clínico ineficaz ou úlcera recidivante
111
Cx úlcera duodenal
Vagotomia troncular + piloroplastia ou vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução com Billroth I (gastroduodenostomia) ou Billroth II (gastrojejunostomia) ou vagotomia superseletiva/gástrica proximal
112
Cx úlcera gástrica tipo I
Gastrectomia distal + reconstrução a BI
113
Cx úlceras gástricas tipos II e III
Vagotomia troncular + gastrectomia distal + reconstrução a BI ou BII
114
Cx úlcera gástrica tipo IV
Gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux
115
Clínica síndrome de Dumping precoce
15-20min após alimentação, por distensão intestinal. Sintomas gastrointestinais → dor, vômito, náusea, diarreia explosiva. Vasomotores → taquicardia, rubor, sudorese, tontura.
116
Clínica síndrome de Dumping tardia
2-3h após alimentação, por hipoglicemia. Sintomas vasomotores
117
Tto Dumping
Orientações dietéticas
118
Clínica gastrite alcalina
Dor abdominal continua, sem melhora com vômito bilioso
119
Tto de gastrite alcalina
Reconstrução em Y de Roux
120
Síndrome da alça aferente ocorre após qual cx
Billroth II
121
Clínica síndrome da alça aferente
Dor abdominal que melhora com vômito bilioso e em jato
122
Tto síndrome da alça aferente
Reconstrução em Y de Roux
123
Complicação mais comum da úlcera péptica
Sangramento
124
Pcte com dor abdominal que piora agudamente, surgindo hipotensão, taquicardia, taquipneia e irritação peritoneal. Pode ter sinal de Joubert (hipertimpanismo em hipocôndrio D) e pneumoperitônio ao Rx
Úlcera péptica perfurada
125
Tto de úlcera péptica perfurada
Rafia da úlcera com tampão de omento + vagotomia troncular com antrectomia ou piloroplastia
126
Úlcera em vítimas de queimadura grave
Curling
127
Úlcera em decorrência de TCE ou doença do SNC
Cushing
128
Úlcera contida em hérnia de Hiato
Cameron
129
Localização usual de gastrinoma
Duodeno, pâncreas
130
Tumor da Síndrome de Zollinger Ellison
Gastrinoma
131
25% dos gastrinomas estão associados a
NEM-1: hiperparatireoidismo, gastrinoma e prolactinoma
132
Exames gastrinoma
Gastrina sérica em jejum (>1.000), pH gástrico (<2,5), teste da secretina (aumento de gastrina
133
Tto dispepsia funcional
Pesquisar e erradicar HP → 4-8s de IBP → tricíclico → pró-cinético (metoclopramida).
134
Cada CHAD eleva quantos pontos na hb
0,5-1
135
Quais classes de perda sg pode-se administrar CHAD no início
III e IV (choque, > 40%)
136
Diurese desejada após reposição volêmica
0,5ml/kg/h
137
Clínica de hemorragia digestiva alta
Hematêmese, melena, cateter nasogástrico com sangue/borra de café.
138
Clínica de hemorragia digestiva baixa
Hematoquezia (sangue nas fezes), enterorragia (maior quantidade), cateter nasogástrico com bile "limpa"
139
Forrest I
Sg ativo: Ia- arterial, Ib- babando. 90% de ressangramento
140
Forrest II
Sg recente: IIa - vaso visível (50%), IIb- coágulo (30%), IIc- hematina (10%)
141
Forrest III
Sem sg. <5% de ressangramento
142
Para que é utilizada a classificação de Forrest
Úlcera péptica
143
Qual tto inicial pós sg por úlcera péptica Forrest I, IIa e b
IBP IV (bomba de infusão por 72h) + tratar H. pylori + EDA (epinefrina e termocoagulação)
144
Indicações de cx para sg de úlcera péptica
Após falha endoscópica em 2 tentativas, choque refratário (> 6 unidades de CHAD), hemorragia recorrente, sangramento pequeno e contínuo (>3 unidades de CHAD/dia)
145
Tto cx para sg por úlcera duodenal
Pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia
146
Local mais comum de Mallory-Weiss
JEG
147
Hematêmese associada a vômitos vigorosos
Mallory-Weiss
148
Tto Mallory-Weiss
Suporte - 90% é auto-limitado
149
Ectasia vascular/estômago em melancia é mais comum em
Mais comum em mulher. Associação com cirrose e colagenoses
150
Paciente com hemorragia digestiva alta de vulto com história de aneurisma de aorta + prótese
Fístula aorto-entérica
151
Ruptura esofágica
Boerhaave
152
Hemorragia digestiva alta por artéria dilata na pequena curvatura da submucosa gástrica
Dieulafoy
153
Principal causa de hemorragia digestiva baixa
Divertículos
154
Taxas de detecção de sg de exames para hemorragia digestiva baixa
Cintilografia com hemácias marcadas: método mais sensível → detecta sg > 0,1ml/min. Angio-TC: detecta sg > 0,3-,0,5ml/min. Arteriografia: detecta sg > 0,5-1ml/min.
155
Local mais comum do sg por divertículo
Cólon D
156
Tto no sg por divertículos
70-80% do sg é autolimitado → pode-se adotar conduta expectante. Colonoscopia, arteriografia ou cx são opções.
157
Anormalidade congênita + fqte do TGI (2% da população)
Divertículo de Meckel
158
Principal complicação do divertículo de Meckel
Sangramento
159
Método mais sensível para dx de divertículo de Meckel em crianças
Cintiliografia com 99mTc-percnetato
160
Hérnia que contém divertículo de Meckel
Littré
161
Causa mais comum de sg obscuro
Angiodisplasia
162
Local mais comum da angiodisplasia
Ceco
163
Clínica hemorroidas
Sangramento de pequena quantidade, indolor, vermelho vivo
164
Classificação hemorroidas internas
Grau I: sem prolapso. Grau II: prolapso com redução espontânea. Grau III: prolapso com redução manual. Grau IV: prolapso mantido, pode estrangular.
165
Tto hemorroidas externas trombosadas
< 72h: excisão. | > 72h: analgésicos e banhos de assento
166
Clínica fissura anal
Dor à evacuação + sg vivo em pequena quantidade que cessa após defecação
167
Local mais comum das fissuras anais
Região posterior do canal anal, na linha média
168
Tto fissura anal crônica
Pomada de nitroglicerina, dinitrato de isossorbida, diltiazem, toxina botulínica, nifedipina. Casos refratários: esfincterotomia lateral interna.
169
Tto abscesso anorretal
Drenagem de urgência
170
Trajeto de fístula anal com orifício externo posterior
Curvo entrando na linha média posterior
171
Trajeto de fístula anal com orifício externo anterior
Retilíneo
172
Para que serve a regra de Goodsall-Sallmon
Determinar trajeto de fístulas anais
173
Indicações de tto cx de emergência para dor abdominal
Peritonite, obstrução total e isquemia
174
Principal causa de abdome agudo
Apendicite
175
Bactérias mais comuns apendicite
Escherichia coli, Bacteroides fragiles
176
Sinais apendicite
Bloomberg, Rovsing, obturador (bom para apendicite pélvica), Dunphy (tosse), Lenander (Tretal > Taxilar)
177
Dx apendicite
Alta probabilidade - clínico
178
Tto apendicite simples (<48h)
Hidratação venosa + atb profilático + apendicectomia
179
Tto apendicite com abscesso
Drenagem + atb + colonoscopia após 4-6s +/- apendicectomia tardia (6-8s)
180
Tto apendicite com fleimão
Atb + colonoscopia após 4-6s +/- apendicectomia tardia
181
Tto apendicite com peritonite
Medidas gerais + atb + cx de urgência (aberta ou VLP)
182
Para que serve classificação de Hinchey
Diverticulite
183
Classificação de Hinchey
I: abscesso pericólico II: abscesso pélvico/à distância III: peritonite purulenta IV: peritonite fecal
184
Exame padrão-ouro diverticulite
TC
185
Tto diverticulite com sintomas mínimos
Atb VO + dieta líquida + colono 4-6s
186
Tto diverticulite com sintomas exuberantes
Atb IV + hidratação venosa + dieta zero
187
Tto diverticulite com abscesso
Drenagem percutânea + atb IV + colonoscopia após 4-6s + cx eletiva
188
Tto diverticulite com peritonite/obstrução
Cx de urgência → colectomia à Hartmann, lavagem laparoscópica se Hinchey III
189
Tto fístulas por diverticulite
Atb + colonoscopia após 4-6s + cx
190
Vaso mais acometido na isquemia mesentérica
Mesentérica superior
191
Áreas mais propensas à isquemia na isquemia mesentérica
Flexura esplênica (área de Griffiths) e junção retossigmoide (área de Sudeck)
192
Causas isquemia mesentérica
Embolia (50%), trombose, vasoconstricção, trombose venosa
193
Paciente com dor abdominal súbita e intensa desproporcional ao exame físico, temperatura retal < temperatura axilar, acidose metabólica, irritação peritoneal
Isquemia mesentérica aguda
194
Exame padrão-ouro na isquemia mesentérica
Angiografia mesentérica seletiva
195
Tto isquemia mesentérica por êmbolos/trombos
Heparinização + laparotomia → embolectomia/trombectomia + avaliar alça + papaverina pós-op
196
Tto isquemia mesentérica por vasoconstricção
Papaverina intra-arterial
197
Doença que cursa com dor com alimentação, emagrecimento, sinais sistêmicos de aterosclerose
Isquemia mesentérica crônica
198
Doença que cursa com dor à alimentação, emagrecimento, sinais sistêmicos de aterosclerose
Isquemia mesentérica crônica
199
Dx isquemia mesentérica crônica
Angiografia mesentérica
200
Tto isquemia mesentérica crônica
Revascularização, stent
201
Isquemia intestinal mais comum
Colite isquêmica
202
FR colite isquêmica
Idoso, hipoperfusão
203
Idoso + hipoperfusão com dor abdominal em cólica difusa, diarreia mucosanguinolenta, febre, hipotensão
Colite isquêmica
204
Dx colite isquêmica
Clister opaco: sinal das impressões digitais → thumprinting
205
Tto colite isquêmica
Suporte (primeira escolha), cx (complicações)
206
Dx de pancreatite aguda
2/3 critérios -> clínica, laboratório (amilase ou lipase > 3x o normal) ou imagem
207
Pancreatite leve
Sem falência orgânica ou complicações
208
Pancreatite moderamente grave
Falência orgânica transitório (<48h), complicação local isolada
209
Pancreatite grave
Falência orgânica persistente
210
Critérios de Ranson (grave ≥3)
Importante lembrar totalmente da grande lista para evitar sequestro de homens na Urca (Idade, LDH, TGO, glicose, leucocitose, PaO2, excesso de bases, sequestro de líquidos, hematócrito, ureia, cálcio)
211
Tto pancreatite leve
Repouso, dieta zero, analgesia, hidratação venosa, correção de distúrbios hidroeletrolíticos
212
Tto pancreatite grave
Hidratação venosa, suporte nutricional (enteral ou NPT), CPRE (48-72h) → se colangite ou obstrução
213
Tto necrose pancreática estéril
Tto conservador
214
Tto necrose pancreática infectada
Punção + necrosectomia + imipenem + intervenção cx o mais tardia possível
215
Tto pancreatite crônica com ductos dilatados >7mm
Pancreatojejunostomia em Y de Roux (Partington-Rochelle)