Cirurgia Flashcards
(35 cards)
Classificação dos aneurismas de aorta abdominal
I - Infra renal
II - Justa renal
III - Para renal
IV - Supra renal
Aneurisma de aorta abdominal: FATORES DE RISCO
Tabagismo!!! Homem Raça branca Idade avançada HAS Hipercolesterolemia DPOC HF (+) Hérnia inguinal
Aneurisma de aorta abdominal: fatores PROTETORES
Mulher
Raça negra
DM
Acompanhamento de aneurisma de aorta abdominal (exame e intervalo)
USG
Entre 2,6-2,9 cm: a cada 5 anos
Entre 3,0-3,4 cm: a cada 3 anos
Entre 3,5-4,4 cm: a cada 12 meses
Entre 4,5-5,4 cm: a cada 6 meses
Cirurgia para aneurisma de aorta abdominal: critérios
Diâmetro > 5,5cm (5cm nas mulheres)
Crescimento > 0,5cm em 6 meses ou 1cm em 1 ano
Sintomático
Configuração sacular
Complicações (infecção, embolização periférica)
Dissecção aórtica: classificação de Standford
A: ascendente
B: SÓ descendente
Oclusão arterial aguda em MMII: tratamento
Proteção térmica e heparinização
I- viável sem ameaça
IIA- ameaça reversível com tratamento
IIB- reversível com tratamento de emergência
III- irreversível (rigidez)
I e IIA: trombose - arteriografia + trombolítico
IIB: êmbolo - arteriotomia + embolectomia
III: amputação
Fístulas anorretais: diagnóstico
Clínico
REGRA DE GOODSALL
- Anterior: retilíneo
- Posterior: curvilíneo
Se múltiplos orifícios/não conseguir identificar: RM
Obesidade: hormônios que participam da fisiopatológico
Aumento expressivo de grelina (hormônio orexígeno)
Diminuição de leptina, colecistoquinina, GLP-1, PYY
Dificuldade de induzir a saciedade
Cirurgia da obesidade: complicações das cirurgias mistas
Bypass, Scopinaro* e Switch duodenal*
1) Deiscência de anastomose
2) Hérnia de Petersen!!!
3) Deficiência de Fe, B12 e B1
4) Desnutrição proteica*
Fratura de pelve: origem do sangramento e conduta
Open Book
O sangramento geralmente é venoso
Estabilizar a pelve amarrando um pano passando pelos trocanteres maiores (se persistir a instabilidade, fazer fixação externa com ortopedista)
Se amarrar e não melhorar: o sangramento deve ser arterial - fazer angioembolização
Lavado peritoneal diagnóstico: quando considerar resultado como (+)?
1) Aspirado inicial com >= 10ml de sangue ou conteúdo TGI
2) Pós lavagem:
2. 1) Hm > 100.000/mm3
2. 2) Leucócitos > 500/mm3
2. 3) Fibras alimentares, bile
FAST: onde procurar líquido livre?
Saco pericárdico
Espaço esplenorrenal
Espaço hepatorrenal
Fundo de saco de Douglas
E-FAST: tórax (hemotórax, pneumoperitônio)
Tratamento cirúrgico de trauma hepático
Lesão qual grau? Qual manobra realizar e como interpretar?
Lesão grau VI: avulsão
Manobra de Pringle: clampar ligamento hepatoduodenal (artéria hepática, veia porta e colédoco)
Se parar de sangrar: o sangramento tinha origem em artéria hepática ou veia porta
Se não parar de sangrar: sangramento das veias hepáticas ou cava inferior (retro hepática)
Cirurgia de Hartmann ou “controle de danos”
Quando fazer?
Em paciente instável com trauma de cólon/reto
Fecha o coto retal e faz colostomia com a alça proximal
Hipertensão intra abdominal: classificação
Grau I: PIA 12-15
Grau II: 16-20
Grau III: 21-25
Grau IV: >25
Graus III e IV: síndrome compartimental abdominal (PIA >= 12 + lesão de órgãos)
Grau III: tratamento conservador
Grau IV: descompressão
Lesão axonal difusa
1) Mecanismo da lesão
2) Clínica
3) TC
1) Lesão por cisalhamento
2) Perda súbita e duradoura da consciência (>6h)
3) TC “inocente”
Hematoma epidural: características
Espaço epidural
Rompimento da artéria meníngea devido trauma intenso temporal
Clínica: intervalo lúcido
Imagem: biconvexa
Hematoma subdural: características
Espaço subdural Rompimento das veias ponte É o subtipo mais comum Mais comum em idosos e alcoólatras: atrofia cortical Clínica progressiva Imagem: crescente
Hipertermia maligna: fisiopatológico
Síndrome muscular hereditária fármaco induzida
Mais comum após exposição a anestésico inalatório e succinilcolina
Aumento do cálcio intramuscular, gerando hipermetabolismo celular.
Consequências: hipercapnia (acidose), rabdomiólise (hipercalemia) e hipertermia.
Tratamento: DANTROLENE, cessar exposição, resfriamento, bicarbonato
Hérnia umbilical
Na criança: defeito congênito, tratamento conservador (cirurgia se: 1- concomitante a hérnia inguinal 2- >2cm 3- associada a DVP 4- não fechamento com 4-6 anos)
No adulto: defeito adquirido. Cirurgia se sintomático ou ascite volumosa
Hérnias: classificação de NYHUS
I: indireta com anel inguinal interno normal
II: indireta com anel inguinal interno dilatado
III: defeito na parede posterior (fáscia transversalis, transverso e oblíquo interno)
A: direta / B: indireta / C: crural, femoral
IV: recidivante
A: direta / B: indireta / C: crural, femoral / D: mista
Hérnias com denominações especiais
1) Richter
2) Littré
3) Amyand
4) Garengeot
1) Pinçamento da borda antemesentérica, gera isquemia sem obstrução
2) Divertículo de Meckel
3) Apêndice na hérnia inguinal
4) Apêndice na hérnia femoral
Luxação da cabeça do rádio (pronação dolorosa):
1) Causa
2) Clínica
3) Manobra de redução
1) Elevar criança com membro superior estendido
2) Membro em pronação fixa
3) Supinação e flexão