Cirurgia Flashcards

(69 cards)

1
Q

Hinchey - estágio I

A

Abscesso pericólico - antibioticoterapia (ceftriaxona / ciprofloxacina + metronidazol)

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Q

Hinchey - estágio II

A

Abscesso pélvico - drenagem percutânea + antibioticoterapia (ceftriaxona/ ciprofloxacina
+ metronidazol)

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3
Q

Hinchey - estágio III

A

Peritonite purulenta - Laparotomia de urgência

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4
Q

Hinchey - estágio VI

A

Peritonite fecal - Laparotomia de urgência

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5
Q

Dor abdominal que se localiza na fossa ilíaca esquerda

A

Diverticulite

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6
Q

Dor abdominal com abdome em tábua

A

Abdome agudo perfurativo

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7
Q

Dor abdominal desproporcional ao exame físico

A

Isquemia mesentérica

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8
Q

Dor abdominal com distensão e hiperperistalse

A

Obstrução intestinal

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9
Q

Úlcera gástrica

Tipo I e IV

A

HIPOCLORIDRIA. Obs: tipo I pode ser normo/hiper

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10
Q

Úlcera gástrica TIPO II E III

A

Hipercloridria

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11
Q

Complicação da úlcera gástrica de parede anterior

A

perfuração

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12
Q

Complicação da úlcera gástrica de parede posterior

A

sangramento - artéria gastroduodenal

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13
Q

Úlcera mais comum

A

duodenal

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14
Q

úlcera com maior chance de malignização

A

gástrica

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15
Q

úlcera cuja dor melhora com alimentação

A

duodenal

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16
Q

úlcera que piora com alimentação

A

gástrica

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17
Q

Localização habitual de úlcera duodenal

A

bulbo duodenal

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18
Q

localização habitual de úlcera gástrica

A

pequena curvatura gástrica (tipo I)

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19
Q

Quais componentes do escore de RANSON na admissão e para que é utilizado?

A

“Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista”
• Idade
• Leucócitos
• TGO
• Glicose
• LDH
Utilizado para definir gravidade da pancreatite aguda quando >3.

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20
Q

Sinal de Cullen

A

Equimose periumbilical - pancreatite aguda

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21
Q

Sinal de Grey-Turner

A

Equimose em flancos - pancreatite aguda

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22
Q

Qual exame diagnóstico da acalásia e principal tratamento cirúrgico?

A

Exame diagnóstico: Esofagomanometria com Déficit do relaxamento do esfíncter esofagiano inferior
e peristaltismo no esôfago distal
Principal tratamento cirúrgico: Miotomia de Heller modificada

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23
Q

Cite classificação de Forrest completa para úlceras e sua finalidade.

A

IA - Em jato; IB: Babação
IIA: Vaso/coto vascular visível; IB: coágulo ; IIC: hematina
III: Base limpa (fibrina)
Classificação é utilizada para prever risco de ressangramento. Alto/moderado risco: Forrest I (todos),
IIA e IIB. Nesses casos, realizar terapia endoscópica.

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24
Q

Qual a profilaxia primária e secundária para prevenção de sangramento em paciente
com varizes de esôfago?

A

Primária: Beta-bloqueador ou ligadura elástica - Beta bloqueador é o mais utilizado.
Secundária: Beta-bloqueador e ligadura elástica!

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25
Hérnia de Amyand - o que contém?
Apêndice!
26
Hérnia de Littré - o que contém?
Divertículo de Meckel
27
Hérnia de Richter - o que contém?
Borda antimesentérica da alça
28
Hérnia de Spiegel - por onde se insinua?
Linha Semilunar ou pararretal externa
29
Nyhus I
Hérnia indireta, sem dilatação do anel inguinal interno
30
Nyhus II
Hérnia indireta, com dilatação do anel inguinal interno
31
Nyhus III
Com defeito na parede posterior a) Direta b) Indireta c) Femoral
32
Nyhus VI
e) Direta f) Indireta g) Femoral h) Recidivada
33
Hérnia inguinal direta, posição em relação aos vasos
Hérnia DIRETA é MEDIAL aos vasos epigástricos inferiores
34
Hérnia inguinal indireta, posição em relação aos vasos
Hérnia INDIRETA é LATERAL aos vasos epigástricos inferiores.
35
Qual principal quadro clínico da hemorroida e da fissura anal?
Hemorroida: sangramento. Fissura: dor.
36
Hemorroidas internas - classificação e tratamento
Todas: mudanças dietéticas (mais água e mais fibras) Grau I - sem prolapso - ligadura elástica Grau II - prolapsa e retorna espontaneamente - ligadura elástica Grau III - prolapsa e retorna após redução manual - ligadura elástica ou hemorroidectomia (mais eficaz) Grau IV - prolapsada (não retorna) - hemorroidectomia
37
Como diferenciar a apresentação clínica e radiográfica da obstrução intestinal alta de baixa? Cite a principal causa de cada uma.
Clínica: Alta: vômitos precedem a dor Baixa: dor antecede o vômito Radiografia: Alta: distensão central e empilhamento de moedas Baixa: Distensão periférica e presença de austrações Causas: Alta: Brida/ Aderências por cirurgias abdominais ou pélvicas Baixa: Neoplasia
38
Tríade de Charcot:
Dor no quadrante superior direito, icterícia e febre = Colangite
39
Tríade da isquemia mesentérica crônica:
dor abdominal pós-prandial, perda de peso e aversão à comida.
40
Tríade da isquemia mesentérica aguda:
dor abdominal desproporcional aos achados clínicos | abdominais, fezes sanguinolentas e fonte embólica óbvia (fibrilação atrial).
41
Tríade da Intussuscepção intestinal:
Fezes em geleia de morango, massa abdominal palpável e dor abdominal.
42
Tríade da acalasia de esôfago:
Emagrecimento, disfagia e regurgitação.
43
Tríade letal:
Hipotermia, acidose, coagulopatia = Trauma gravíssimo.
44
Tríade de Beck:
Hipotensão, hipofonese de bulhas e turgência jugular = Tamponamento cardíaco.
45
Tríade de Horner:
Ptose ipsilateral; Miose; Anidrose = Tumor de Pancoast
46
Câncer de estômago - cite a classificação de Borrmann.
Borrmann I: Lesão Polipóide Borrmann II: Lesão ulcerada com bordas elevadas Borrmann III: Lesão ulcerada com infiltração Borrmann IV: Lesão infiltrativa difusa - Linite plástica
47
Como é a classificação de Lauren e principais características de cada subtipo dentro dessa classificação?
Lauren: subtipo difuso e intestinal Intestinal: Correlacionado com infecção pelo H pylori, gastrite atrófica /anemia Perniciosa, mais comum em homens > 50 anos, menos agressivo, exofítico ou polipóide e bem diferenciado. Difuso: Acomete mais mulheres jovens, correlacionado com tipo sanguíneo A, ulcerativo ou difusamente infiltrativo, pouco diferenciado.
48
Qual a principal cirurgia para câncer gástrico?
Principal cirurgia: Gastrectomia subtotal (proximais) ou total (distais) com linfadenectomia D2.
49
Como e quando é feito rastreamento para câncer colorretal?
O rastreamento é feito em pacientes assintomáticos não alto risco dos 50-75 anos e a periodicidade dependerá do método. Se sangue oculto nas fezes - anual Se colonoscopia - 10/10 anos Se retossigmoidoscopia - 5 anos (exame controverso no rastreamento)
50
CA colorretal: Qual principal manifestação da doença? Qual o pólipo com maior risco de transformação maligna?
Geralmente sem sintomas, principal alteração é ANEMIA ferropriva refratária. O pólipo com principal risco de transformação é o viloso (vilão).
51
O que é tumor de reto baixo? Qual o principal tratamento nos tumores de reto baixo e qual o objetivo deste tratamento?
Lesão que se distância até 5cm da margem anal. Quimio e Radio neoadjuvantes para evitar cirurgia com colostomia definitiva (Cirurgia de Miles ou ressecção abdominoperineal)
52
Instabilidade hemodinâmica, desvio da traqueia, turgência jugular, hipertimpanismo, murmúrios vesiculares diminuídos ou abolidos
Pneumotórax hipertensivo
53
Conduta inicial no pneumotórax hipertensivo
Toracocentese de alívio no 5º EIC (adultos) entre | linha axilar anterior e linha axilar média (adultos) e no 2º EIC em cç
54
Qual a primeira conduta no pneumotórax aberto?
Curativo de 3 pontas
55
Defina tórax instável
Fratura de pelo menos 2 costelas consecutivas em 2 segmentos em cada
56
Trauma de tórax com Respiração paradoxal
Tórax instável
57
Como diferenciar hemotórax e pneumotórax pela clínica?
Pela percussão. Hemotórax com | macicez à percussão e pneumotórax com hipertimpanismo.
58
Qual o tratamento do hemotórax?
Toracostomia no 5º EIC (adultos) entre linha axilar anterior e linha axilar média
59
Quais Indicações de laparotomia no trauma penetrante?
Evisceração, peritonite e instabilidade hemodinâmica (choque).
60
Quando é indicado realizar | exploração digital no trauma abdominal?
Trauma abdominal anterior por arma branca sem indicação imediata de laparotomia
61
Medicações no pré-operatório | Quais suspender
AAA Antidiabéticos orais, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes
62
Medicações no pré-operatório | Quais manter
Mantenho: Anti-hipertensivos, betabloqueadores, broncodilatadores, corticoides e doidos (medicação psiquiátrica)
63
Tempo de jejum no pré operatório
Líquidos claros ou sem resíduos: Até 2 horas antes.
64
Antibióticoprofilaxina perioperatória
Cefazolina administrada 60 minutos antes da incisão da pele
65
Cirurgia limpa
Cirurgia que não penetra tratos respiratório, urinário ou gastrointestinal. Sem infecção, sem inflamação, sem trauma. Ex.: cirurgias cardíacas (safenectomia, revascularização miocárdica), neurocirurgia, ortopédicas.
66
Cirurgia limpa-contaminada
Cirurgias com pequena quantidade controlada/ sem extravasamento de conteúdo em trato respiratório (TR) ou gastrointestinal (TGI). Ex.: apendicectomia, colecistectomia eletiva, perineoplastia.
67
Cirurgia contaminada
Feridas acidentais, recentes, com quebra da técnica estéril, com extravasamento importante em TR ou TGI. Feridas com inflamação aguda, não purulenta, encaixam-se aqui. Ex.: apendicectomia na presença de processo inflamatório; colecistectomia com derramamento de bile infectada.
68
Cirurgia infectada
Inclui feridas traumáticas antigas com tecido desvitalizado retido, e aquelas que envolvem infecção clínica existente ou víscera perfurada. Ex.: apendicectomia supurada, debridamento de lesão por pressão com tecido desvitalizado.
69
Hidratação nos queimados
* 2ml X SCQ X peso (adulto) * 3ml X SCQ X peso (pediátrico) * 4ml x SCQ x peso (queimadura elétrica - pensar em rabdomiólise) em crianças < 30Kg devemos utilizar adicionalmente a reposição por Holliday-segar