Cirurgia Pediatrica Flashcards

(68 cards)

1
Q

Sinais do pré-natal de atresia de esôfago

A

Poliidrâmnio
Coto esofágico proximal dilatado
Câmara gástrica diminuído

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2
Q

Qual o exame diagnóstico para atresia de esôfago no pré-natal?

A

Ecografia pré natal

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3
Q

Qual o achado da ecografia pré-natal na atresia de esôfago?

A

Ausência ou diminuição da bolha gástrica

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4
Q

Clínica da atresia de esôfago após nascer.
Qual tipo de sonda devemos passar?

A

Salivação espumosa em excesso (não consegue deglutir)
Abdome escavado (só quando não tem fístula comunicante)
Tosse (Broncoaspiração)
Falha na tentativa de passar sonda
A sonda deve ser grossa porque a fina embola em si mesma

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5
Q

Diagnóstico de atresia de esôfago no pós-natal

A

RAIOX com contraste iodado ou ar
+ sinais clínicos

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6
Q

Qual o manejo do pós natal na atresia de esôfago?

A

Cabeceira elevada
Manter ele em posição semisentado no bebê conforto
Sonda muliperfurada de aspiração contínua no coto esofágico

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7
Q

Quais são as duas doenças congênitas que não podemos ventilar em hipótese alguma?

A

Atresia de esôfago e hérnia diafragma fica congênita

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8
Q

Manejo pré operatório da atresia de esôfago

A

Sonda multiperfurada no voto
Jejum
Incubadora (pra deixar quentinho)
ATB
Vitamina K (prevenção de sangramentos - ela serve pra manter a hemostasia)

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9
Q

Tratamento cirúrgico da atresia de esôfago

A

Esofagoplastia (abordagem posterior -incisão de Marchesi)
- depende de quão alto está o coto

Se não tiver fistula: reconstrução do trânsito (fazer um novo tubo com o intestino)

Se tiver fistula: usa ela pra fazer a reconstrução

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10
Q

Tratamento pós operatório da atresia de esôfago

A

Hidratação, ATB, RX após 7 dias
Se gastrostomia alimentação precoce
Se cirurgia com intestino: dieta via oral progressiva

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11
Q

Complicações pós-operatórias

A

Deiscência da anastomose
Estenose da anastomose
Recidiva da fistula
Refluxo
Alterações no peristaltismo

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12
Q

Qual a importância da invaginação intestinal?

A

É a principal causa de obstrução intestinal em crianças pequenas e lactentes

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13
Q

O que ocorre para haver invaginação intestinal?

A

Inflamação intestinal - uma alça do intestino inflamada entra na outra e não sai

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14
Q

Causas de invaginação intestinal

A

Inflamação de linfonodo ou vacinação (idiopático)

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15
Q

Qual a clínica de invaginação intestinal

A

Fezes em geleia de framboesa (sinal tardio de sofrimento intestinal), hematoquezia, massa abdominal palpável (50% dos casos) e choros e irritação

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16
Q

O que é obrigatório no exame físico da invaginação intestinal?

A

Toque retal (se não houver sangue na fralda)

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17
Q

Qual o exame de escolha para invaginação de alça? Qual sua assinatura?

A

Ultrassom
Assinatura: sinal de alvo

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18
Q

Outros exames para invaginação intestinal

A

RX ou enema opaco

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19
Q

Tratamento para conservador e cirúrgico da invaginação intestinal

Quais as contraindicações da redução hidrostática?

A

Leva a criança para o CC, faz enema opaco com intenção de fazer redução hidrostática (injeta o contraste com pressão para fazer uma alça desgrudar da outra)
Contraindicações: peritonite, perfuração

Cirurgia: desfazer a invaginação
As vezes tem que cortar a área isquemica (avaliar caso a caso)

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20
Q

estenose hipertrófica do piloro
Clínica

A

Vômito ácido em jato nas primeiras 2-3 semanas. A criança mama, vomita e sempre está com fome. Vai continuar buscando alimento.
Criança irritada, desnutrida e desidratada

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21
Q

Qual a diferença do refluxo normal pro refluxo do vômito em jato na estenose hipertrofica do piloro?

A

No normal a criança estará em BEG, Peso normal, sem alterações de humor: choro, fome excessiva, irritadiça.

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22
Q

Sinais laboratoriais da estenose hipertrofica do piloro e sua consequência clínica

A

Perda de H+, Cl-, K+
E ativação do SRAA na tentativa de compensar a perda de água
Reabsorção de Na+ e H2O
Consequência clínica: oligúria

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23
Q

Por qual motivo ocorre a acidúria paradoxal?

A

O pacientinho vai vomitar e perder HCL, isso faz com que ela tenha hipocloremia e alcalose metabólica no sangue. Além disso, ele vai perder água, sódio e potássio pelo vômito. para compensar a perda de potássio, ocorre uma troca de H+ por K+ - isso faz com que tenha mais H+ na urina pra manter o potássio. Além de que, para manter a água, vai ter o acúmulo de sódio através do SRAA.

Resumindo: é pela hipocalemia e hipovolemia

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24
Q

Diagnóstico estenose hipertrofica do piloro

A

Vômitos em Jato não biliosos na 2-3 semanas de vida, hiperperistalse gástrica, oliva pilórica palpável

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25
Exames na estenose hipertrofica do piloro
Eletrólitos, ecografia (vai ver espessura e comprimento do piloro) Seriografia esôfago-estômago-duodeno (SEED)
26
Sinais do RX na estenose hipertrofica do piloro
Sinal da lagarta, sinal do bico de seio, sinal do rabo de rato, sinal do cogumelo
27
Conduta na estenose hipertrofica do piloro
Piloromiotomia
28
Diagnóstico diferencial de estenose hipertrofica do piloro
Genitália ambígua - tem o mesmo quadro clínico (hiperaldo primario com produção de hormônios virilizantes que provoca piloespasmos)
29
O que é escroto agudo? Causas?
Toda e qualquer for aguda no escroto que faça com que a pessoa procure atendimento médico Causas: orquite, torção testicular, torção de apêndices testiculares, trauma, epididimite, encarceramento de hérnia inguinal
30
Sinais semiológicos de escroto agudo
Aumento do volume, hiperemia, dor
31
Cite exemplos de Causas: 1 - vasculares 2 - infecciosas/ inflamatórias 3 - traumática 4 - tumoral
1 - torção 2 - IST, caxumba (tem tropismo por tecido testicular) 3 - bolada, chute, etc 4 - cânceres de testiculo
32
Escroto agudo Causas mais importantes
Torção testicular, torção dos anexos testiculares, epididimite
33
Escroto agudo Tipos de torção do cordão espermático:
1) Extravaginal (+ raro) 2) Intravaginal (início da adolescência) + comum porque tem o desenvolvimento do testiculo (marcador de puberdade masculina)
34
Escroto agudo Torção do cordão espermático sinais:
Edema, hiperemia, testiculo mais alto, horizontalização do testiculo (vai torcer tanto que vai ficar pra frente)
35
Como são os sinais testiculares da torção do cordão espermático?
Testiculo mais alto, mais horizontalizado, ausência do reflexo cremastérico, e ausência da melhora da dor com a elevação do escroto
36
Melhor exame pra ver perfusão na suspeita de torção do cordão espermático
USG com Doppler de testiculo
37
Tratamento da torção do cordão espermático
Cirurgia: destorcer o testiculo torcido e jogar soro aquecido para vasodilatar e retornar a irrigação Se voltar ao normal: fixa de volta Se necrose: orquiectomia Importante: tem que fixar os 2 testiculos
38
Quanto tempo temos pra fazer a cirurgia de torção do cordão espermático?
6h
39
Torção de apêndices testiculares - principal sinal clínico O que fazer se dúvida
Presença de ponto azul Se dúvida: cirurgia ou exploração
40
Torção de apêndices testiculares - principal sinal clínico O que fazer se dúvida
Presença de ponto azul Se dúvida: cirurgia ou exploração
41
Orquite e epididimite Etiologias: Clínica:
Etiologias: ITU, vírus, DST CLÍNICA: instalação progressiva, quando eleva a dor melhora, dor menos intensa
42
Exame de imagem orquite e epididimite E se dúvida?
Escolha: Doppler Dúvida: cirurgia
43
Qual o tratamento de hérnia umbilical?
Em geral, ela tem regressão espontânea até os 3m de idade
44
Porque não podemos fazer curativos de pressão na hérnia?
Porque não melhoram o processo de fechamento, podem irritar a pele e fazer ferida de pressão
45
Qual a epidemiologia de hérnia umbilical?
Crianças negras, sexo feminino
46
O que é a hérnia inguinal?
Persistência total ou proximal do conduto peritônio vaginal na região inguinal ou inguino escrotal
47
Qual a epidemiologia da hérnia inguinal?
Muito mais prevalente em meninos
48
Quadro clínico da hérnia inguinal
Abaulamento inguinal geralmente aos esforços
49
Complicações da hérnia inguinal
Encarceramento
50
Diagnóstico de hérnia inguinal
Abaulamento inguinal ao esforço + sinal da seda positivo
51
Quando ocorre a descida do testiculo pelo canal peritônio vaginal?
7a semana
52
Fatores que fazem com que o testiculo possa descer
Hormônio anti mulleriano Gubernaculo - ligamento Fatores de crescimento Pressão intra abdominal
53
A prevalência das distrofias testiculares é em qual população
Recém nascidos prematuros - não deu tempo de descer
54
A prevalência das distrofias testiculares é em qual população
Recém nascidos prematuros - não deu tempo de descer
55
Porque o testiculo precisa descer?
Porque os espermatozoides precisam de uma temperatura ótima para sobreviver
56
Porque o testiculo precisa descer?
Porque os espermatozoides precisam de uma temperatura ótima para sobreviver
57
Qual a problematica de criptoquirdia tardia nas 2 décadas de vida?
Chance aumentada de desenvolver câncer - replicação celular diferenciada (seminoma)
58
Tipos de distrofias
Retrátil Retido (mais comum) Ectopico Criptorquidia
59
Agenesia testicular e criptorquidia, como diferenciar?
Só pela cirurgia
60
Diagnóstico de escroto agudo
Laparoscopia exploratória
61
Etiologias de escroto agudo
Vasculares - torção por ma ficcação na túnica vaginal Traumáticas Infecciosas Congênitas - tumor
62
Orquiepididimite
Causada pela caxumba
63
Sinal de Ângel
Horizontalização do testiculo
64
Diagnóstico de escroto agudo
USG Doppler com fase venosa e arterial de escroto
65
Diagnóstico de escroto agudo
USG Doppler com fase venosa e arterial de escroto
66
Tratamento escroto agudo
Cirurgia - fixar o testiculo na túnica vaginal (aquecer soro e jogar - se ele reperfundir ok, se necrosar - orquiectomia) (fixar os 2)
67
Qual a conduta na torção dos apêndices testiculares?
Deixa o corpo reabsorver (pontinho azul) - na dúvida cirurgia
68
Orquite e epididimite Causa Conduta
Causada por: Itú, paramyxovirus, IST Diagnóstico: Sinal de Prehn + Ecodoppler (vai estar com fluxo presente e aumentado) - reflexo cremasterico tbm está presente Conduta: tratar a causa