Cirurgia Pediátrica Flashcards

(121 cards)

1
Q

Patologias ambulatoriais. Descreva. Quais as principais?

A

Baixa complexidade, patologia cirúrgica eletiva, tempo hospitalar < 24h.

Principais: Hérnias, Hidrocele, Fimose, Criptoquirdias.

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2
Q

Quais os tipos de hérnias?

A

Epigástrica/ Incisional/ Inguinal/ Umbilical

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3
Q

O que é hérnia Epigástrica?

A

Herniação a partir de um oríficio formado na bainha do M. reto abdominal, conteúdo de gordura pré-peritoneal.
Apresenta um abaulamento.
provoca dor/incômodo após esforço.
Pode ser única ou múltiplas

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4
Q

O que é hérnia incisional?

A

Se forma a partir de uma falha técnica no fechamento de um plano aponeurótico de uma cirurgia prévia.

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5
Q

O que é hérnia inguinal?

A

Direta: + rara. Frouxidão na musculatura da região inguinal->confluência dos músculos oblíquo e transverso. Protusão de víscera facilitado.

Indireta: + comum. COnteúdo passa por dentro do canal inguinal por conta de um alargamento do anel inguinal e pode chegar até a região escrotal(hérnia inguino-escrotal).

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6
Q

Complicação da hérnia inguinal

A

Compressão do epidídimo, lesando a gônada.

Encarceramento e isquema da alça instestinal levando a necrose.

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7
Q

Do que depende a hérnia inguinal indireta?

A

Da migração do testículo ou da persistência do conduto peritoneal vaginal

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8
Q

O que é enterocolite necrosante?

A

Doença multifatorial do TGI do neonato. Processo inflamatório que pode evoluir com necrose e chegar a perfuração na região de colon e intestino delgado.

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9
Q

Quais os fatores de risco pro desenvolvimento de enterocolite necrosante?

A

Prematuridade
Eventos hipócicos-isquêmicos(circulatórios)
Colonização/invasão bacteriana+toxinas(translocação bacteriana intestinal)->sepse
Alimentação por fórmula.(leite materno é melhor)

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10
Q

Como é o quadro clínico do Enterocolite necrosante?

A

Início: Entre 24H e 10 dias. Quadro inespecífico no início.

Vômito/distensão abdominal/Hiperemia ou celulite da parede abdominal/diarréia

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11
Q

Como é feito o diagnóstico da enterocolite necrosante?

A

História clínica: Infecção, sepse, prematuro, droga vasoativa
Exame físico: Distensão abdominal, alteração na coloração da pele abdominal

RAIO-X SIMPLES DE ABDOMEN S/ CONTRASTE:

  • Distensão gasosa das alças intestinais(+delgado)
  • Edema da parede intestinal
  • Pneumoperitôneo
  • Patognomônico: Pneumatose intestinal(bolhas de ar abaixo da camda serosa

USG:

  • Pneumatose intestinal
  • Ascite
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12
Q

Tratamento clínico da enterocolite necrosante?

A

JEJUM, antibioticoterapia, suporte ventilatório, reposição hidroeletrolítica, isolamento de contato.

*Controle radiológico diário

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13
Q

Tratamento cirúrgico?

A

Falha no tratamento clínico, necrose intestinal, perfuração

Laparotomia: Ressecção do intestino necrosado com estomia ou anastomose primária se houver parte vitalizada.

Drenagem Peritoneal: ECN perfurada, má condição para receber anestesia e cirurgia

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14
Q

O que é estenose hipertrófica de piloro? Diga a definição.

A

Diminuição da luz do piloro às custas de uma hipertrofia.

Hipertrofia ADQUIRIDA da camada circular da musculatura pilórica, tornando o canal pilórico estreitado, alongado e espessado, provocando obstrução progressiva do conteúdo gástrico.

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15
Q

Comente sobre as teorias da etiologia da estenose hipertrófica de piloro.

A
  • Hiperacidez gástrica que leva a espasmo e hipertrofia pilórica.
  • Piloroespasmo com secreção aumentada de gastrina e hipertrofia. Com alteração de células ganglionares mioentéricas.
  • Redução de fibras nervosas peptidérgicas causando deficiência de óxido nítrico que relaxa a musculatura
  • Motilidade anormal secundária a diminuição de células marcapasso. causando hipertrofia muscular.
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16
Q

Comente o quadro clínico da estenose hipertrófica de piloro.

A

Vômito não bilioso em jato pós-prandial: Perda de ácido clorídrico, cloro, sódio e potássio levando a um quadro de DESIDRATAÇÃO e ALCALOSE METABÓLICA.

Perda de peso, Hematêmese(Vômito com sangue), Melena

URINA PARADOXAL: Tem urina mesmo vomitando e desidratada.

Hipocalemia: Risco de desenvolver arritmia cardíaca

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17
Q

Vômitos biliosos indicam patologias de qual região? E não biliosos?

A

DUODENO: Não ocorre escoamento/drenagem da bile produzida

Acima do duodeno.

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18
Q

Comente exame físico da estenose hipertrófica de piloro.

A

Distensão abdominal superior

Sinal de KUSSMALL: Observa-se peristaltismo das alças intestinais.

Palpação: Hipertrofia (Oliva pilórica) “azeitona” ->onde faz a incisão cirúrgica

Respiração superficial às custas de dor.

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19
Q

Explique o diagnóstico da estenose hipertrófica do piloro.

A

ANAMNESE: Dor, desconforto, vômito em jato, perda de peso, chorosa(irritação=esofagite), recusa alimentar

EXAME FÍSICO: Distensão abdomen superior, palpação oliva pilórica

USG: Confirma(colocar hipótese diagnóstica)

RAIO-X: Obstrução-> aumento bolha gástrica e esvaziamento mais lento do estômago.

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20
Q

Cite os diagnósticos diferenciais da estenose hipertrófica do piloro.

A

Erro alimentar, DRGE(Vômito escorre na boca), Espasmo de piloro, Sd. androgenital(nausea e vomito), hipertensão intracraniana, estenose duodeno, má rotação intestinal.

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21
Q

Comente o tratamento da estenose hipertrófica do piloro.

A

Cirúrgico: Piloromiotomia->divulsão(afastamento) das fibras musculares

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22
Q

O que é atresia?

A

Interrupção da luz com ou sem desconexão de qualquer parte do trato gastro intestinal.

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23
Q

O que é atresia de esôfago?

A

Interrupção da luz esofágica na porção torácica.

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24
Q

Como se desenvolve a atresia de esôfago?

A

Até vigésima semana de gestação: Esôfago e traquéia constituem um tubo único.

Fase de separação: Forma-se um septo ao nível da carina que progride cranialmente em direção a laringe.
Qualquer falha neste processo pode levar a uma atresia de esôfago.

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25
Como é a classificação de Gross (atresia de esôfago)?
A) Atresia de esôfago sem fístula B) Atresia de esôfago com fístula do esôfago proximal na traquéia (raro) C) Atresia de esôfago com fístula esôfago distal na traquéia(+ COMUM!) 85% D)Atresia de esôfago com fístula em ambos os cotos esofágicos na traqueia E) Fístula traqueoesofágica sem atresia.
26
Consequencias da atresia de esôfago?
Pneumonia aspirativa Dispnéia, RGE Traqueomalácia(flacidez dos anéis cartilaginosos da traquéia)
27
Quais os sinais e sintomas da atresia de esôfago?
Pré natal: USG com polidrâmnio, aumento do diâmetro da luz do esôfago proximal Prematuridade Broncoaspiração Salivação abundante Alteração de ausculta pulmonar(roncos e estertores)
28
Como é o diagnóstico da atresia de esôfago?
Pré-natal (USG): Polidrâmnio, cotoesofágico proximal dilatado e estômago com volume pequeno. Pós natal: Sonda nasogástrica não progride, saliva excessiva, raio-x contrastado(visualiza coto proximal) Outros: Rx toracoabdominal: Distância entre os cotos, pneumonite?, ecocardiografia(má formação cardíaca, transposição de grandes vasos)
29
Quando se considera uma atresia de esôfago de longa distância(long gap)?
Quando a distância dos 2 cotos esofágicos é acima de 2 corpos vertebrais
30
O que sugere a bolha gástrica na atresia de esôfago?
Fístula traqueoesofágica
31
Quais outras associações congênitas estão associadas a atresia de esôfago?
Cardíacas, TGI, TGU
32
O que é síndrome de Vacterl?
Síndrome na qual a atresia de esôfago faz parte. ``` V: Anomalia vertebral A: Anomalia anorretal C: Má formação cardíaca TE: Fístula traqueoesofágica R: Má formação renal e osso rádio L: Mal formação de extremidades ```
33
Quais os diagnósticos diferenciais da Atresia de Esôfago?
Patologias que causam insuficiência respiratória/quadro pulmonar Prematuridade: TGI imaturo, insuf respiratoria Má formação cardíaca Fenda laringoesofágica: Salivação abundante
34
Como é o tratamento da atresia de esôfago?
Toracotomia Cirúrgico único: Cotos próximos - Anastomose primária ou alongamento dos cotos se distância moderada Cirúgico estadiado: Long gap. Esofagostomia(drenagem)+gastrostomia(nutrição) e depois esofagosplatia.
35
Comente a classificação de risco de Watson.
Quanto maior o peso e menor as complicações pulmonares e anomalias associadas, maior é a expectativa de vida.
36
Quais as complicações da cirurgia de atresia de esôfago?
Fístula da anastomose, estenose da anastomose, recanalização da fístula, refluxo gastroesofágico, traqueomalácia, alteração do perstaltismo esofágico.
37
Qual é a definição de invaginação intestinal?
Ocorre quando um segmento da alça intestinal penetra num segmento distal, causando compressão vascular mesenterial, podendo evoluir para edema, isquemia, necrose e perfuração.
38
Comente sobre a epidemiologia da invaginação intestinal.
Mais frequente entre 3-12 meses 50% tem causa anatômica associada: ponto onde tem falha do peristaltismo dá origem à invaginação. As causas dessas falhas são: gânglios hipertrofiados, tumores, hematoma 80% ocorre na região íleocecal. Invagina no cólon ascendente
39
Qual o quadro clínico da invaginação intestinal?
Lactente bem nutrido Infecção respiratória ou gastroenterite prévia: associadas a hipertrofias linfonodais. Instalação súbita Febre Início diarréia, evolui com Parada de evacuação Dor em cólica abdominal: distensao da alça Vômitos FEZES com SANGUE: "geléia de morango"
40
Achados exame físico da invaginação intestinal?
Distensão abdominal Massa palpável (+fossa ilíaca direita) Aumento dos ruídos hidroaéreos. Dps fica ausente. Toque retal com sangue. Sinal de dance: Sensação da fossa ilíaca direita vazia. Tríade clássica: Vomitos, cólica, eliminação de sangue pelo ânus.
41
Como faz o diagnóstico da invaginação intestinal?
Anamnese: Lactente bem nutrido, quadro súbito, fezes com sangue, cólica, vômito Exame físico: Distensão abdominal, palpação(plastrão da invaginação intestinal), sinal de dance. RAIO-X simples de abdômen: Sinais de oclusão intestinal(nível hidroaéreo, distensão das alças), sobreposição de alça. ENEMA OPACO: Raio-x abd com contraste(via retal)--> Diagnóstico e TERAPIA: Contraste faz pressão hidrostática-empurra intestino invaginado pra posição normal
42
Descreva o tratamento pré-operatório da invaginação intestinal.
Analgésico Sonda orogástrica:drenagem Redução hidrostática com enema opaco
43
Descreva o tratamento cirúrgico da invaginação intestinal.
Após 6 horas do início dos sintomas não se faz redução hidrostática. Laparotomia: Localiza invaginação, identifica vitalidade da alça. Correção da invaginação com ou sem ressecção da alça.
44
Cite hipóteses diagnósticas de obstrução invaginal.
Aderências(Bridas): Bandas de tecido que aderem as alças intestinais que acabam nao deslizando mais uma sobre a outra. Intussuscepção(Invaginação): Volvo: Intestino torce, faz uma rotação no seu próprio eixo. Urgencia! Isquemia breve, necrose.! Hérnia estrangulada(interna): Falha de fechamento no mesentério, a alça entra nela, sofre edema e nao consegue retornar. Bolo de áscaris
45
Cite mal formações congênitas do TGI
Atresias/Estenoses Duodenais: Vômitos biliosos Obstrução extrínseca->estenose duodenal: Pâncreas anelar Atresias/Estenoses intestino delgado
46
O que é megacólon congênito?
Patologia caracterizada pelo aumento exagerado do cólon ou íleo, secundário à obstrução intestinal funcional devido a um distúrbio de inervação intestinal. Dilatação intestinal a montante.
47
Conceito de MC?
Ausência de células ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso do intestino.
48
Explique a fisiopatologia do MC.
Ausência ou falha da migração dos neuroblastos(que darão origem a inervação parassimpática) a partir da quinta semana de gestação para a região distal do intestino.
49
Quais os plexos nervosos ausentes no MC? Qual a consequencia?
AUERBACH: Camada muscular MEISSNER: Camada submucosa Ausência de relaxamento do segmento acometido. Vai causar parada do movimento peristáltico, estase fecal e dilatação do intestino proximal.
50
Cite as camadas do intestino
Serosa-muscular longitudinal-muscular circular-submucosa-mucosa-epitélio
51
O que é zona de transição?
Limite do cólon ganglionar pro cólon aglanglionar. | É o limite de ressecção de cólon no tratamento cirúrgico.
52
Cite e comente a classificação do MC.
Curto(Apenas região retal) Clássico(75%) TOTAL
53
Qual o quadro clínico do MC longo/total?
Retardo na eliminação de mecônio nas primeiras 24h. Parada de eliminação de fezes e gases Distensão abdominal Toque retal: Eliminação explosiva de fezes Vômitos Colite tóxica: após translocação bacteriana
54
Qual o quadro clínico do MC curto?
``` Diagnóstico mais tardio. Obstipação progressiva Distensão abdominal Cólon dilatado Fecaloma ```
55
Comente diagnóstico do megacólon.
Raio-x simples de abdômen: Cólon dilatado Enema opaco: Raio-x contrastado (via retal), mostra a anatomia do cólon Manometria anorretal: Estuda a pressão esfincteriana do reto. Avalia sua capacidade de contrair e relaxar. Pressão estará aumentada. PADRÃO OURO: Biopsia retal. Ausência de células ganglionares e distribuição de fibras nervosas anormal.
56
Cite os Diagnósticos diferenciais do MC.
Patologias que causam oclusão do trânsito intestinal. rolha meconial íleo meconial Sd. cólon esquerdo(tratamento clínico)\ Obstipação psicogênica Hipotireoidismo(lentificação transito intestinal)
57
Qual o tratamento pré operatório do MC?
HIDRATAÇÃO EV ATB Drenagem nasogástrica Descompressão: Lavagem ou estimulação
58
Comente o tratamento do MC.
Clássico: Abaixamento do cólon ganglionar pra borda anal. Resseca o cólon espástico sem células ganglionares. Curto: Anorretomiectomia. Tira uma fita do reto-> relaxamento maior. Total: Colectomia subtotal
59
Explique a fisiopatologia das anomalias anorretais
Inicialmente no embrião há um canal único. Septo urorretal se desenvolve sentido craniocaudal até atingir a membrana cloacal culminando na separação do Trato urinário e tgi na sexta semana embrionária.
60
O que é fístula perineal?
Reto se abre anteriormente ao ânus com diâmetro de luz reduzido
61
Quais os tipos de fístula da região anal no menino?
Reto perineal Retouretral: Reto atrésica, ânus imperfurado e comunica-se (fístula) com uretra. Reto vesical: Idem à retouretral, porém comunica-se com bexiga.
62
O que é atresia do reto?
Descontinuidade do tgi
63
O que é cloca?
Patologia que o reto se comunica com todo TGU. Canal único para bexiga, vagina e reto. ânus imperfurado fechado por pele.
64
Comente o diagnóstico clínico de anomala anorretal.
Inspeção anal, perineal, genital. Ânus pérvio, imperfurado(pele ou membrana), sulco interglúteo, impressão anal(esfíncter), fístula retoperineal, eliminação de mecônio pela uretra.
65
Comente o diagnóstico radiológico do ânus imperfurado sem fístula.
1)Invertograma: Raio-x em perfil com a criança de cabeça pra baixo. Procura-se saber a distância do coto retal e a pele perineal. Se >1cm é anomaliaanorretal alta e precisa de colostomia pré-cirúrgica pra não acumular fezes e evitar translocação bacteriana.
66
Comente outros exames de imagem de anomalianorretal.
Raio-x contrastado em caso de cloaca. Usg rins/ureter pra descartar uropatias obstrutivas. Rx de sacro e coluna lombar.
67
Quais as principais anomalias associadas relacionadas à anomalia anorretal?
Principalmente sacrais e trato urinario+tgi, cv
68
Qual o tratamento das anomalias anorretais? E complicações?
Baixa(estenos anal e membrana anal persistente): Proctoplastia(+simples) Alta(outras): Colostomia prévia + anorretoplastia posterior(decúbito ventral) sagital(incisão na linha interglúteo) Estenose anal, megarreto(dilatação), constipação.
69
O que é neoplasia/tumor?
Massa anormal de tecido, cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais não coordenado com eles, persistindo após término do estímulo que induziu a alteração.
70
Quais são os tumores intraperitoneais?
Linfoma não Hodgkin/Hepático/Ovário
71
Quais os tumores retroperitoneais?
Tumor de wilms/Neuroblastoma/Tumor de adrenal/Feocromocitoma/Rabdomiossarcoma
72
O que é o Linfoma não hodgkin?
Neoplasia maligna originária de precursores de linfócitos que crescem nos tecidos linfóides.
73
Fale sobre a epidemiologia do Linfoma não hodgkin.
Terceira neoplasia mais frequente na infância(perde pra tumor cerebral e leucemia aguda) Neoplasia mais comum em criança imunossuprimida +frequente em meninos
74
Qual a localização do linfoma não hodgkin? Onde se localiza o abdominal?
Abdomen 35% Cabeça/Pescoço 30% Mediastino 25% Íleo terminal e apêndice cecal.
75
Qual o fator prognóstico do LNH? Pra onde dissemina?
Extensão do tumor ao diagnóstico e marcador tumoral:DHL SNC e medula óssea.
76
Quais os tipos histológicos do LNH?
1) Indiferenciado: +comum, origem célula B, abdominal@! 2) Linfoblástico: Células T, mediastinal! 3) Células grandes: Células t ou b
77
Quadro clínico LNH Abdominal/mediastinal
Massa abdominal, oclusão intestinal, invaginação intestinal, dor abdominal crônica, retardo crescimento, perda de peso, fadiga, mal estar, náusea, ascite. Mediastinal: Linfonodomegalia cervical e supraclavicular, massa mediastinal, derrame pleural, compressão/obstriução via aérea.
78
Como é feito o diagnóstico do LNH?
``` Biopsia: Tipo histológico Raio-x: Primeiro TC: Estadiamento Hemograma: estado geral Marcador tumoral: DHL (>500 confirma) ```
79
Quais exames de estadiamento para LNH?
``` Raio-x ossos e torax: Metástase USG abdominal: Volume da massa, aspectos TC: invasao de grandes vasos Mielograma: Metástase Citologia oncótica do líquor: Metástase ```
80
Fale sobre o tratamento do LNH.
Quimioterapia p/ reduzir volume do tumor e tb no pós cirúrgico p/ evitar recidiva Ressecção completa do tumor.
81
Quais os tipos de tumores hepáticos?
Hepatoblastoma (65%) | Hepatocarcinoma(25%)
82
Manifestações clínicas da neoplasia de fígado?
Dor abdominal(distesão capsula hepatica), massa abdominal palpável(Hipocondrio direito), nausea/vomito, perda de peso, anemia, febre, queda do estado geral
83
Como faz o diagnóstico do hepatobladstoma?
Marcador tumoral: Alfa feto proteína e DHL. USG, TC
84
Onde ocorre metástase do tumor hepático?
PULMÃO, osso, medula ossea e cerebro.
85
Tratamento hepatoblastoma?
Quimioterapia pré e pós operatório+Ressecção cirúrgica
86
Comente sobre o hepatocarcinoma.
Associado à Hepatite B,C e cirrose. Não responde à quimio. Multicêntrico e mais invasivo.
87
Qual o planejamento terapêutico e objetivo do tratamento cirúrgico dos tumores hepáticos?
Biopsia-QT-cirurgia-transplante Ressecção completa com margem manter função hepática evitar complicações
88
Cite as classificações histológicas dos tumores de ovário.
Células germinativas: Mais comum. Teratoma. Epiteliais Cordao sexual e estroma gonadal
89
Clínica do tumor de ovário
Dor abdominal e massa abdominal palpável. Puberdade precoce.
90
Diagnóstico tumor de ovário:
Alfa feto proteína, Beta HCG ULTRASSOM+TC
91
Tratamento do tumor de ovário?
QT+cirurgia Ressecção ovário e as x utero.
92
O que é neuroblastoma?
Tumor que Origina-se de neuroblastos(células primitivas da crista neural), precursoras do sistema nervoso simpático. Maioria abdominal e regiao supra renal.
93
Qual a característica especial do neuroblastoma?
Neoplasia maligna que regride espontaneamente.
94
Quais critérios para mau prognóstico do neuroblastoma?
Idade alta, tipo nodular, IMC alto, células indiferenciadas
95
Quais os sinais e sintomas do neuroblastoma?
FEBRE, dor abdominal, queda do estado geral, anorexia, anemia, has, massa abdominal, protusao ocular(retinoblastoma)
96
Onde ocorre metástase do neuroblastoma?
Medula óssea, fígado e ossos
97
Diagnóstico do neuroblastoma.
Marcadores tumorais - Urina: Acido vanilmandélico(VMA) e ácido homovanílico(HVA). Serico: DHL e ferritina USG E TC
98
O que é tumor de Wilms?
Tumor maligno primário de rim mais frequente na infância. Derivado de células chamadas de blastema metanéfrico remanescente. Tem padrão histológico trifásico:Blastema, estroma e epitélio. Por isso o tumor contém elementos heterogêneos.
99
Quais anomalias estão associadas com tumor de Wilms?
Aniridia(ausência de íris), hemi-hipertrofia corpórea, mal formações genito-urinarias.
100
Quais os sinais e sintomas do tumor de Wilms?
Distensa0o abdominal, massa abdominal Hematúria/Hipertensão/anorexia/febre/vômito
101
Locais de metástase do tumor de wilms?
Linfonodos abdominais, pulmão, fígado
102
Diagnóstico tumor de wilms.
USG TC com contraste Raio-x torax: metástase pulmonar Estudo histopatológico
103
Tratamento tumor de wilms
QT+Ressecção, nefrectomia, exploração linfonodal
104
Quadro clínico do tumor de cortex adrenal
Sd. Cushing, manifestações endócrinas sexuais
105
Metastase, diagnostico e tratamento tumor de cortex adrenal
PULMAO, TC, ressecção completa.
106
Qual é a droga pré-anestésica?
Midazolam >6 meses apenas
107
Analgésicos?
AINES: Dipirona, ibuprofeno Opioides: Codeína, morfina
108
Anestesia?
Geral inalatória
109
O que são patologias ambulatoriais?
Patologias cirúrgicas eletivas com tempo de internação menor que 24 horas.
110
Comente sobre hérnia umbilical.
Defeito mais comum da parede abdominal. Observa-se abaulamento umbilical aos esforços. Origem: Falha no fechamentodo anel umbilical com adesão dos musculos retoabdominais. Cirurgia: fechamento através de sutura simples. <2cm aguarda fechar espontâneamente até 6 meses.
111
O que é hidrocele?
Acúmulo de líquido peritoneal no escroto. Ocorre aumento de volume do escroto. Nao ocorre dor. Não reduz(ao contrário da hérnia).
112
O que é criptorquidia?
Testículos ectópicos. Testículo tem origem no polo inferior do rim e deve migrar até o escroto.Quem guia essa migração é o conduto peritôneo-vaginal que é reabsorvido após a descida ao escroto. Investigar anomalia do trato genito urinario (USG)
113
Quadro clínico da criptorquidia?
SEM DOR. Exame físico: Palpação
114
Tratamento criptorquidia
Até 6 meses de idade 50% fica tópico! 2 anos de idade é ideal pra cirurgia. Até 2 anos pode descer.
115
Quais os problemas de testículo ectópico?
Infertilidade e malignização na vida adulta
116
Classificação da criptorquidia
Abdominal, inguinal, supraescrotal
117
O que é fimose?
Impossibilidade de exteriorizar a glande devido a estenose de prepucio
118
Problemas da fimose.
Higienização, predisposição à dst/infecção, câncer de pênis, dor na relação sexual.
119
O que é onfalocele?
Defeito congênito da parede abdominal, onde as vísceras se exteriorizam combertas por uma membrana translucida e avascular. Cordão umbilical está envolvido no ápice do defeito.
120
O que é gastrosquise
Fenda encontra-se lateralmente ao umbigo. As vísceras abdominais se exteriorizam por este orifício sem qualquer revestimento membranoso
121
Tratamento onfalocele?
Integra com diâmetro pequeno: Fechamento primário. Schuster: Silo de silicone temporário comprimido diariamente de forma a colocar o conteúdo herniado de volta pra cavidade abdominal. GROB: Esteriliza e desidrata a membrana com alcool 70 e com o tempo ocorre epitelização da membrana. Gross: Fechamento da pele