Clínica Geral Flashcards

(513 cards)

1
Q

Causas de aumento de Bilirrubina INDIRETA

A

Hemólise = anemia, + LDH, - haptoglobina.

Metabolismo = sem anemia.

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2
Q

Causas de aumento da Bilirrubina DIRETA

A

Hepatite = + TGO/ TGP

Colestase = + FA/ GGT

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3
Q

Distúrbios do metabolismo da BI

A

Gilbert = BI e mais nada

Crigler-Najjar = I total e II parcial

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4
Q

Qual hepatite pode cursar com sintomas de colestase?

A

Hepatite A

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5
Q

Característica histopatologica das Hep. Virais

A

Leucopenia com linfocitose e NECROSE PERIPORTAL

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6
Q

Característica histopatologica da Hep. Alcoólica

A

Leucocitose neutrófilica e NECROSE CENTROLOBULAR

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7
Q

Peculiaridade do vírus da Hep. B

A

Único DNA- vírus

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8
Q

Diagnóstico de mutante pré- core da Hep. B

A

HBsAg +/ aumento de TGO/ TGP/ HBeAg -.

Confirmação vem pela dosagem de HBV - DNA

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9
Q

Doenças autoimunes associadas a Hep. B

A

PAN, GN membranosa, Gianotti-Crasti

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10
Q

Conduta em gestantes com Hep. B

A

Não há indicação de cesárea;
Aleitamento permitido;
RN = vacina + Ig (12h)
Mãe = avaliar tenofovir

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11
Q

Profilaxia PRÉ- exposição da Hep. B

A

Vacina - 3 doses (1-2-6m)

Imunodeprimidos e DRC - 4 doses duplas

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12
Q

Profilaxia POS-exposição da Hep. B

A

Imunoglobulina para infecção perinatal, Imunodeprimidos expostos (mesmo vacinado).
Vítimas sexuais e acidentes biológicos (não vacinados).

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13
Q

Anticorpo e tratamento da Hep. D

A

Anti- LKM3 e tratamento de suporte

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14
Q

Diagnóstico sorológico da Hep. A

A

Anti- HAV IgM

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15
Q

Profilaxia PRÉ e PÓS exposição da Hep. A

A

<1a - Ig

>1a - vacinação

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16
Q

Peculiaridade da Hep. E

A

Em grávidas há mais risco de ser fulminante

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17
Q

Doenças autoimunes associadas a Hep. C

A

Crioglobulinemia, GN mesangiocapilar, porfiria

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18
Q

Anticorpos da Hepatite autoimune

A

FAN, IgG, Anti- músculo liso

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19
Q

Tratamento da Hep. Autoimunes

A

Corticoide +/- azatioprina

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20
Q

Fenótipo da colangite biliar primária

A

Mulher, fadiga, síndrome colestática, desabsorção.

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21
Q

Marcadores da Colangite Biliar Primária

A

Anti- mitocôndria

FA/ GGT aumentadas

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22
Q

Tratamento da Colangite Biliar Primária

A

UDCA / transplante

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23
Q

Hormônios que estimulam a secreção de bile

A

Secretina, colecistocinina e gastrina

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24
Q

Antibiótico que aumenta a incidência de colelitíase

A

Ceftriaxone

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25
Células responsáveis pela fibrose hepática
Células estreladas
26
Parâmetros utilizados na classificação de Child-Pugh
BEATA Bilirrubina, Encefalopatia, Albumina, Tap(RNI), Ascite
27
Parâmetros utilizados na classificação de MELD
BIC Bilirrubina, INR, Creatinina
28
Tratamento da cirrose não alcoólica (NASH)
Perda de peso Glitazona *vitamina E
29
Tratamento da Hep. B crônica
Alfapeg-INF (HBeAg +) Tenofovir (HBeAg - e HIV) Entecavir (imunossupressão)
30
Tratamento para todos os genótipos de Hep. C crônica
SOfosbuvir + DAclatasvir
31
Clínica da doença de Wilson e sinal patognomônico
Hepatite + sintomas neurológicos Sinal: Anéis de Keyser-Fleisher
32
Laboratório da Doença de Wilson
Baixa de ceruloplasmina | Aumento do cobre urinário
33
Tratamento da Doença de Wilson
Quelantes de cobre (TRIENTINA, D-penicilamina)
34
Clínica da Hemocromatose Hereditária
``` “6H” Hepatomegalia Heart (coração) Hiperglicemia Hiperpigmentação Hipogonadismo “Hartrite” ```
35
Laboratório da hemocromatose
Aumento da ferritina e da sat. de transferrina
36
Tratamento da hemocromatose
Flebotomias (“sangrias”)
37
Causador da diarreia do viajante
E. coli (enterotoxigênica)
38
Agente que mais causa diarreia com Sd. Hemolítico-urêmica
1- E. coli (enterohemorrágica- O157:H7) 2- Shigella
39
Diarreia com alterações do SNC é causada por
Shigella
40
Diarreia com associação a Guillain-Barré é causada por
Campylobacter jejuni
41
Diarreia com manifestações infecciosas a distância é causada por
Salmonella
42
Agente, risco, diagnóstico e tratamento da colite pseudomenbranosa
``` Clostridium difficile Uso prévio de ATB Diag: toxina nas fezes Tto: vanco (oral), fidaxomicina, metro Fulminante: vanco (oral) + metro (IV) ```
43
Primeira escolha de ATB em diarreia bacteriana
Quinolonas (cipro)
44
Principais condições clínicas associadas a Doença Celíaca
Dermatite herpetiforme*** Síndrome de Down Risco de linfoma
45
Diagnóstico da Doença Celíaca
EDA com biópsia mais distal do duodeno (atrofia de vilosidades com infiltração linfocitaria)
46
Sorologia da Doença Celíaca
Anti-transglutaminase IgA
47
Parasitoses intestinais por protozoários: causas mais comuns e características
Entamoeba hystolitica (ÚNICA ameba que trata!!) e Giardia lamblia Não causam eosinofilia Sempre tratar, mesmo assintomáticos
48
Tratamento das parasitoses intestinais por protozoários
Nidazol (metro/ sec/ ti) Nitazoxanida
49
Características da amebíase
``` Invasiva (cólon) Disenteria Ameboma Abscessos (hepático) E. HYSTOLITICA única que trata ```
50
Características da Giardíase
Não invasiva (delgado) | Desabsorção (atapeta o intestino)
51
Características e causadores da Síndrome de Löeffler
Tosse seca, infiltrado pulmonar MIGRATÓRIO, eosinofilia ``` SANTA Strongiloides Ancylostoma Necator Toxocara Ascaris ```
52
Características, diagnóstico e tratamento da ascaridíase
Löeffler, diarreia, cólica biliar, pancreatite, SUBOCLUSÃO INTESTINAL Diag: EPF Tto: bendazol Suboclusão: piperazina + óleo mineral+ bendazol
53
Características da Toxocaríase ou larva migrans visceral
Löeffler, hepatomegalia, febre, EOSINOFILIA INTENSA (sem diarreia) Sorologia ELISA Albendazol +/- corticoide
54
Características da ancilostomíase
Larva filarioide- fura a pele Löeffler, lesão cutânea, ANEMIA FERROPRIVA EPF Bendazol
55
Características da Estrongiloidíase
Larva filarioide - fura a pele Hà auto infestação (Imunodeprimidos), risco de sepse Lesão cutânea, Löeffler, pode ter forma disseminada com sepse EPF (Baermann- Moraes) Ivermectina/ cambendazol/ tiabendazol
56
Características da enterobíase (oxiuríase)
Prurido anal Intestino grosso Diag: fita gomada (Graham) Tto: bendazol ou pirvinio ou pirantel
57
Características da tricuríase
Prolapso retal | Intestino grosso
58
Características da doença de Crohn
``` Transmural Boca ao anus Não contínua Diarreia inflamatória + dor abdominal + emagrecimento + manifestação sistêmica Doença do cigarro ```
59
Características da retocolite ulcerativa
``` Só mucosa Reto e cólon Contínua e ascendente Colite disenterica Cigarro fator protetor ```
60
Manifestações extra-intestinais mais comuns no Crohn
``` Eritema nodoso (atv da doença) Colelitíase Nefrolitíase Fístulas Artrite periférica (atv da doença) ```
61
Manifestações extra-intestinais mais comuns na RCU
Eritema nodoso PIODERMA GANGRENOSO COLANGITE ESCLEROSANTE espondilite anquilosante
62
Diferenças na colonoscopia de Crohn e RCU
DC - pedras de calçamento, úlceras aftoides RCU- mucosa eritematosa, friável
63
Diferença na biópsia de Crohn e RCU
DC- granuloma não caseoso RCU- criptite
64
Diferença na sorologia da DC e RCU
DC: ASCA + e p-ANCA - RCU: ASCA - e p-ANCA +
65
Medicações para doença inflamatória intestinal
Derivados 5-ASA: + pra RCU Corticoide: para remissão Imunomoduladores: azat, metot Biológicos: anti-TNF Fístulas: biológicos + ATB Megacolon: corticoide + ATB
66
Causas da porfiria intermitente aguda
Ausência de HMB-sintase + fatores precipitantes (álcool, tabagismo, drogas, estresse). Leva ao aumento de ALA e PBG
67
Clínica da porfiria intermitente aguda
Dor/distensão abdominal Hiperatividade simpática (HAS) Neuropatia, convulsão Distúrbio psiquiátrico
68
Diagnóstico da porfiria intermitente aguda
Dosagem de PBG urinário (triagem) ALA urinário PBG deaminase eritrocitaria
69
Tratamento da porfiria intermitente aguda
Soro glicosado Afastar precipitantes Hematina, arginato de heme
70
Pontilhado basofilico em hemácia é o quê?
Anemia Hemolítica
71
Clínica do saturnismo
``` Dor/ distensão abdominal Anemia Baixa libido, disfunção erétil Encefalopatia LINHA GENGIVAL DE BURTON ```
72
Diagnóstico de saturnismo
Dosagem de chumbo sérico
73
Tratamento do saturnismo
Interromper a exposição | Quelante de chumbo (DMSA/ EDTA/ dimercaprol)
74
O que é Sinal de Faget? E quais doenças cursam com esse sinal?
Febre + BRADICARDIA Febre Amarela, Febre Tifoide, Legionella
75
Etiologia da Febre Tifoide
Salmonela tiphy
76
Clínica da febre tifoide
Sinal de Faget Dor abdominal Roséolas Torpor Complicações: hemorragia digestiva e perfuração ileal (devido a aumento da resposta imune)
77
Método diagnóstico mais sensível da febre tifoide
Cultura da medula
78
Tratamento agudo e do portador crônico da febre tifoide
Agudo: Cloranfenicol (Ministério S.)/ Cefa 3/ Cipro Crônico: cipro 4 semanas/ colecistectomia Em casos graves associar a dexametasona
79
Profilaxia da febre tifoide
Vacina (viajantes para áreas endêmicas) | Higiene, melhorar saneamento
80
Critérios para diagnóstico de Síndrome Metabólica
``` PA > 130x85 Triglicerídeos > 150 HDL (H < 40; M < 50) Circ. abdominal (H > 102; M > 88) Glicemia jejum > 100 ``` 3 ou mais para diagnóstico
81
Critérios diagnóstico para HAS
PA > 140x90 em 2 ou mais vezes PA > 180x110 ou lesão de OA em medida única MAPA: vigília > 135x85; sono > 120x70; 24h > 130x80 MRPA: > 135x85
82
Classificação da HAS
``` Normal: < 120x80 Pré- HAS: < 140x90 HAS 1: > 140x90 HAS 2: > 160x100 HAS 3: > 180x110 ```
83
Classificação da retinopatia hipertensiva
Crônico/ benigno: 1: estreitamento arteriolar 2: cruzamento AV patológico Agudo/ maligno 3: hemorragia/ exsudato 4: papiledema
84
Tratamento da HAS
Todos: mudança estilo de vida HAS 1: 1 droga ou se baixo risco (SÓ HAS) mudança no estilo de vida por 3-6m HAS 2/ alto risco: 2 drogas
85
Efeitos adversos e contraindicações de IECA ou BRA
IRA HiperCALEMIA Não usar se Cr > 3, K > 5,5 ou estenose BILATERAL de a. renal Gestante: contra indicação absoluta Pode causar ANGIOedema e tosse (aumento da bradicinina) = só IECA
86
Efeitos adversos dos Tiazídicos
4 HIPOS: volemia, Na, K, Mg 3 HIPER: glicemia, lipidemia, Ac. Úrico (NÃO usar na gota) Risco de CA de pele não melanoma
87
Efeitos adversos dos BCC
Dipinos: cefaleia, EDEMA mmii Outros: bradiaaritmias, IC
88
Definição de HAS resistente e droga a se acrescentar
PA não controlada com 3 drogas otimizadas (incluindo diurético) Associar: ESPIRONOLACTONA Pesquisar possível HAS secundária
89
Principal causa de HAS secundária
Doença renal Aumento de Cr, proteinúria
90
HAS + HIPOcalemia é...
Hiperaldosteronismo 1 (suprarrenal) ou 2 (estenose a. renal)
91
Diferenciação de hiperaldosteronismo 1 de 2
1: + aldosterona/ - renina (HIPOrreninêmico); tto: espironolactona 2: + aldosterona/ + renina (HIPERrreninêmico): tto: IECA ou BRA (exceto na estenose bilateral)
92
Características da EMERGÊNCIA hipertensiva
PA > 180x120 Lesão aguda de OA Drogas IV: NITROPRUSSIATO, nitroglicerina, B-bloq Diminuir 20-25% dá PA na 1h
93
Características da URGÊNCIA hipertensiva
PA > 180x120 SEM lesão de OA Drogas VO: captopril, furosemida, clonidina Manter PA 160x100 em 24-48h
94
Níveis pressóricos no AVE isquêmico
Só diminuir a PA se > 220x120 Ou Se trombolítico, > 185x110
95
Antídoto para intoxicação por nitroprussiato
Vitamina B12
96
Fórmula para estimar LDL
CT - HDL - TG/5
97
Medicação e indicações para terapia de ALTA intensidade no LDL
Atorvastatina 40-80mg Rosuvastatina 20-40mg Indicações: Dç aterosclerótica, LDL > 190, risco > 20%
98
Medicações e indicações na terapia de MODERADA intensidade para LDL
Atorvastatina 10-20mg Sivastatina 20-40mg Indicações: LDL entre 70-189 + DM ou (hist. familiar, S. Metabólica, Dç renal)
99
Marcador laboratório (extremamente) específico para DM 1
Peptídeo C - indetectável Anti- ICA Anti- GAD
100
Marcador laboratório (extremamente) específico para DM 2
HOMA - IR (índice de resistência insulinica)
101
Tipos de diabetes específicos
LADA (adultos) - autoimune, evolução lenta e tardia MODY (jovens) - genético, podem ser magros ou obesos
102
Diagnóstico do diabetes
Glicemia jejum > 126 Glicemia 2h pós TOTG > 200 Hb.Glic > 6,5% 2 testes + para diagnóstico OU Glicemia aleatória > 200 + sintomas (dosagem única)
103
Diagnóstico de pré- diabetes e tratamento
G. jejum 100 - 125 2h pós TOTG 140 - 199 Hb.Glic 5,7 - 6,4% Metformina se: < 60a, IMC > 35 ou história de DM gestacional
104
Rastreamento e alvo terapêutico para diabetes
Rastreamento de 3/3a (apenas DM 2): > 45a, IMC > 25 ou fator de risco Alvo: Hb.Glic < 7%; Gl. pré-prandial 80 - 130 e pós-prandial (2h) < 180
105
Tipos de insulina basal (lenta/ prolongada) e insulina prandial (rápida/ imediata)
Glargina (detemir, degludeca): 1x/dia NPH: 2x/dia Regular: 30 mints. antes da refeição Lispro (asparte, glulisina): na hora da refeição
106
Esquema de insulinoterapia intensivo básico pelo SUS
50% NPH: 2/3 pela manhã e 1/3 à noite 50% regular: fracionar 30 minutos antes das refeições Obs: o esquema intensivo com as “novas insulinas” tem menor incidência de HIPOGLICEMIA
107
Causas de hiperglicemia matinal no paciente em insulinoterapia
Fenômeno do alvorecer: manhã desprotegida; usar NPH mais tarde Efeito Somogyi: hipoglicemia de madrugada; reduzir NPH noturna ou fazer lanche à noite.
108
Medicações para DM 2 que levam a diminuição da resistência à insulina
METFORMINA: fígado; diminui peso// pode diminuir B12; pode acidose láctica (não usar em “insuficiências”) PIOGLITAZONA: periferia- músculo; aumenta peso; retém água; piora ICC; pode levar a fraturas
109
Medicações para DM 2 que aumentam a secreção de insulina (secretagogos)
TODOS: aumentam peso e podem levar a hipoglicemia SULFONILUREIAS: aumenta insulina basal; glibenclamida, glimepirida, glicazida. GLINIDAS: aumentam insulina prandial; repaglinida, nateglinida
110
Medicação para DM 2 que diminui a absorção intestinal de glicose
ACARBOSE: inibe a alfa-glicosidase; ação pós prandial, leva a flatulência
111
Medicações para DM 2 que aumentam as incretinas (aumentam a insulina dependente da glicemia e diminuem glucagon)
INIBIDOR DPP-4: degrada incretina; sitaglipTINA, vildaglipTINA; sem hipoglicemia, neutro para peso ANÁLOGOS GLP-1: age no receptor; liragluTIDA, dulagluTIDA; diminui peso, benefício cardiovascular
112
Medicações para DM 2 que diminuem a absorção tubular de glicose pelos rins
INIBIDOR SGLT2: empaglifoZIN, dapaglifoZIN, canaglifoZIN; diminui peso, diminui PA, benefício cardíaco e renal; pode levar a poliuria, ITU
113
Quando iniciar insulina direta no paciente DM 2
Hiperglicemia franca (HbGlic > 10%, glicemia >300, sintomático) Gravidez Disfunção renal ou hepática Estresse (cirurgia, infecções) Suspender sulfonilureias Iniciar NPH noturna Aumento progressivo da dose
114
De quanto em quanto tempo deve ser o rastreamento das complicações crônicas do DM
Rastreamento ANUAL DM 1: 5 anos após início da Dç DM 2: ao diagnóstico
115
Formas da retinopatia diabética não proliferativa e tratamento
``` 1- MICROaneurisma 2- exsudato DURO 3- hemorragia em CHAMA de vela 4- mancha ALGODONOSA 5- veias em ROSÁRIO ``` “MICO DURO CHAMA ALGODÃO de ROSA” Tto: controle da glicemia
116
Forma da retinopatia diabética proliferativa e tratamento
Neovascularização Tto: anti- VEGF/ fotocoagulação
117
Rastreio da nefropatia diabética
Albuminúria ( 30 - 300mg) e creatinina Micro: IECA/ BRA (SGLT2 ??) Macro: IECA/BRA + outro anti-hipertensivo
118
Lesão mais comum e lesão mais específica na biópsia da nefropatia diabética
+ comum: glomeruloesclerose DIFUSA + específica: glomeruloesclerose NODULAR (Kimmelstiel-Wilson)
119
Critérios diagnósticos da cetoacidose diabética
Glicose > 250 Cetonemia/ cetonúria 3+/4+ pH < 7,3 (ânion gap aumentado) HCO3 < 15
120
Tratamento da cetoacidose diabética
Reposição volêmica: SF 0,9% - 1L na 1H (se Na < 135 manter, se Na > 135 mudar NaCl 0,45%) Insulina (REGULAR): objetivo diminuir glicemia 50-80 por hora. Quando glicemia de 200 iniciar SG 5% Potássio: se K 3,3 - 5,2: repor 20 a 30mEq por L/ K < 3,3: repor 40mEq antes de insulina/ K > 5,2 não repor e reavaliar em 2h Tratamento VIP
121
Quando usar bicarbonato na cetoacidose diabética
APENAS se pH < 6,9: fazer 100mEq
122
Critérios para paciente compensado na cetoacidose diabética
HCO3 > 15 pH > 7,3 Anion Gap < 12 Iniciar insulina regular SC 1-2h ANTES de parar a bomba de infusão
123
Principais complicações da cetoacidose diabética
``` HIPOcalemia Hipoglicemia Edema cerebral (crianças) Trombose venosa profunda MUCORMICOSE ( micose destrutiva rinocerebral) - desbridamento da lesão + anfotericina B ```
124
Critérios diagnósticos para o Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar
Glicose > 600 Osmolaridade > 320 pH > 7,3 HCO3 > 18
125
Tratamento do Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar
Tratamento VIP Semelhante a cetoacidose diabética Atentar para desidratação Fazer salina NaCl 0,45% se HiperNa (mais comum)
126
O que é o eutireoideu doente
Pacientes graves em UTI Aumento de rT3 (desiodase III) Baixo T3 e baixo TSH Esperar 1 a 2m para avaliar função tireoidiana
127
O que é o efeito Wolff-Chaikoff
Dar iodo e fazer HIPOtireoidismo
128
O que é o fenômeno de Jod-Basedow
Dar iodo e fazer HIPERtireoidismo
129
O que é a doença de Plummer
Adenoma tóxico - 1 nódulo | Hipertiroidismo + tireotoxicose
130
Como diferenciar a tireotoxicose COM hipertiroidismo da tireotoxicose SEM hipertiroidismo
Índice de Captação do Iodo Radioativo (RAIU) - Cintilografia Normal: 5-30% de captação Hipertiroidismo: 35-95% Tireotoxicose SEM hipertiroidismo: < 5%
131
Principal anticorpo da doença de Graves
Anti-Trab (estimulador, mimetiza TSH) Pode ter Anti-TPO Principal causa de hipertiroidismo
132
Tratamento da doença de Graves
Medicamentoso: B-bloq (sintomático)/ metimazol (1 escolha)/ propiltiuracil (1 tri gestante) Iodo radioativo: CI- gravidez, grandes bócios, oftalmopatia grave Tireoidectomia: sem melhora farmacológica + CI ao iodo radioativo
133
Características da tireoidite aguda/ subaguda
Tireoidite granulomatosa subaguda Tireoidite de Quervain Dolorosa, pós-viral, VHS aumentado Tto: B-bloq + AINES
134
Características da doença de Hashimoto
``` Tireoidite linfocitica crônica Autoimune Anti-TPO 95-100% Principal causa de hipotireoidismo primário Risco de linfoma de tireoide ``` Tto: Levotiroxina
135
Exame a se solicitar em um hipotireoidismo central (2 ou 3)
RNM de sela turcica (de crânio) Principal causa é doença hipofisária ou hipotalâmica
136
Quando devo tratar um hipotireoidismo subclinico
Grávidas ou infertilidade TSH > 10 Sintomático
137
Características, clínica e tratamento da Doença de Addison
Insuficiência adrenal Primária Alto ACTH/ Baixo cortisol/ baixa aldosterona Tto: repor cortisol = hidrocortisona Repor aldosterona = fludrocortisona
138
Características, clínica e tratamento da insuficiência adrenal secundária
Baixo ACTH/ Baixo cortisol / Aldosterona normal Tto: repor cortisol = hidrocortisona
139
Exames utilizados na triagem da Síndrome de Cushing (Hipercortisolismo)
1mg Dexa as 23h (+ se não tiver redução do cortisol às 8h) Cortisol livre urinário (+ se elevado) Cortisol salivar as 00h ( + se elevado) Necessita de 2 exames alterados
140
Exames a se solicitar na Síndrome de Cushing com ACTH alto
Provável Dç de Cushing ou ACTH ectopico RNM de sela turcica Supressão com Dexa (vai diminuir cortisol na Dç de Cushing) Teste do CRH (vai aumentar ACTH e cortisol na Dç de Cushing) Se + = Dç de Cushing Se - = ACTH ectopico
141
Exame a se solicitar na Síndrome de Cushing com ACTH baixo
TC de abdômen | Posterior adrenalectomia
142
Possíveis causas de Hipercalcemia em provas
Hiperparatireoidismo 1: alto PTH + lesão óssea Câncer (metástase ou PTH-rP): baixo PTH + lesão óssea Hipervitaminose D: baixo PTH + osso saudável
143
Principal causa de Hiperparatireoidismo primário
Adenoma único
144
Tratamento do hiperparatireoidismo primário
Paratireoidectimia Todos sintomáticos Assintomáticos se: Nefrolitíase ou calciúria > 400/ < 50a/ Cálcio aumentado/ fratura vertebral ou osteoporose
145
Complicação mais comum após paratireoidectomia
Hipocalcemia Dar gluconato de cálcio
146
Nos diagnósticos de pneumonia, quais microorganismos podem ser identificados pelo antígeno urinário?
Pneumococo | Legionella
147
Quais podem ser as manifestações clínicas de uma pneumonia por Mycoplasma?
``` Síndrome gripal Miringite bolhosa Anemia hemolítica Aumento IgM Steven-Johnson Raynauld Guillain-Barre ```
148
Qual é o principal agente causador de pneumonia em pacientes com DPOC?
Haemophilus influenza
149
Características epidemiológicas e radiológicas de pneumonia por Klebisiella
Quadro grave em ETILISTA e DIABÉTICO Rx: pneumonia do lobo pesado
150
Características de pneumonia por Legionella
``` Microorganismo ATÍPICO Quadro TÍPICO Sinal de Faget Diarreia, dor abdominal Hiponatremia Aumento de transaminases Tto: macrolideos ```
151
Principal agente causador de pneumonia em pacientes com Fibrose Cística, Bronquiectasias
Pseudomonas | Staphillus aureus
152
Estadiamento e conduta pelo CURB-65 para pneumonia
``` C - confusão mental: 1pt U - ureia > 43 (50): 1pt R - FR > 30: 1pt B - baixa pressão: 1pt 65 - > 65a: 1pt ``` 0-1pt: ambulatorial 2pt: avaliar internação > 3pt: internação
153
Critérios maiores que indicam necessidade de UTI na pneumonia
Necessidade de ventilação mecânica; Choque séptico. 1 critério = UTI
154
Critérios menores que indicam UTI na pneumonia
``` CURB T < 36C Relação P/F < 250 Multilobar Leucócitos < 4.000 Plaquetas < 100.000 ``` 3 critérios = UTI
155
Tratamento ambulatorial para pneumonia em paciente hígido
B-lactamico (Amoxicilina/7d) OU Macrolideos (Azi/3d ou Clari/5d) OU Doxiciclina
156
Tratamento ambulatorial da pneumonia em pacientes com comorbidades, ATB prévio ou mais grave
B-lactamico + Macrolideo Alergia: quinolona respiratória (moxi/levo/gemi)- cipro sozinho não
157
Tratamento hospitalar de pneumonia adquirida na comunidade
Enfermaria: B-lactamico (ampicilina + sulbactam ou Cefa 3) + macrolideo UTI: B-lactamico + quinolona respiratória
158
Indicações de anti-virais na pneumonia por influenza
``` Oseltamivir ou zanamivir Para SRAG ou risco alto: Idade <5a, >60a Imunodeprimidos/ comorbidades Indígenas IMC > 40 Gestante e puérperas ```
159
Fator de risco para pneumonia por anaeróbios
Dentes em mau estado de conservação; | Macroaspiração (alcoólatras, queda da consciência, distúrbios da deglutição)
160
Características de uma pneumonia por anaeróbios
Formação de abcessos (PNM necrosante < 2cm, abcesso > 2cm) Evolução lenta Polimicrobiana (culta de escarro ruim) Tto: Clindamicina ou Amox+clavulanato (3 semanas) Cir: sem melhora do abcesso em 7-10d ou se > 6-8cm
161
Diferenças de derrame parapneumonico e empiema
Derrame parapneumonico: líquido não purulento. Simples: exsudato estéril Complicado: exsudato contaminado (bacteriologia positiva/ glicose < 40/ pH<7,2/ LDH > 1000) Empiema: líquido purulento
162
Conduta no derrame pleural
Derrame simples: manter ATB Derrame complicado ou empiema: manter ATB + drenagem Se drenar e não melhorar: pleuroscopia + lise de aderências
163
Principais agentes causadores de pneumonia hospitalar
Pseudomonas Staphilococcus aureus MRSA Germes gram - MDR
164
Tratamento de pneumonia hospitalar sem risco de MDR/MRSA, baixa mortalidade
7 dias Cefepime OU Piperacilina-Tazo OU Imi/Meropenem
165
Tratamento de pneumonia hospitalar com risco para Gram - MDR
7 dias Aumento de gram - nas amostras ou fibrose cística ou bronquiectasias Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero + Aminoglicosideo OU Cipro/Levo
166
Tratamento de pneumonia hospitalar com risco para MRSA
7 dias > 20% MRSA na unidade ou prevalência desconhecida Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero + Vancomicina ou Linezolida
167
Tratamento da pneumonia hospitalar com alto risco de mortalidade
Choque séptico, suporte ventilatorio ou ATB IV nos últimos 90d ``` Cefepime ou Pipe-Tazo ou Imi/Mero + Aminoglicosideo ou Cipro/Levo + Vancomicina ou Linezolida ```
168
Graus de choque hemorrágico e tratamento
1: PA:normal, FC: 60-100 - Cristalóides 2: PA normal, FC: >100 - Cristalóides 3: PAS <90, FC < 140 - Cristalóides + SANGUE 4: PAS < 90, FC > 140 - Cristalóides + SANGUE
169
Critérios do escore SOFA
``` Sangue (PLAQUETAS) SNC (GLASGOW) Oxigenação (PaO2/FiO2) Fígado (BILIRRUBINAS) Artéria (PAM) Anúria (CREATININA ou DIURESE diminuída) ``` 2 critérios ou mais
170
Critérios do escore qSOFA
FR > 22 PAS < 100 Glasgow < 15 2 critérios ou mais
171
Pacote de 1 hora de choque séptico
1. Medir lactato 2. Culturas + ATB amplo espectro 3. Cristalóide - 30ml/kg/3h 4. Vasopressor (Nora) se PAM < 65 Refratariedade: Corticoide- hidrocortisona Se Hb<7 - hemotransfusão Se baixo DC: dobutamina
172
Tríade de Cushing da hipertensão intracraniana
HAS Bradicardia Arritmia RESPIRATÓRIA
173
Protocolo para confirmação de morte encefálica
6h de observação (24h se hipóxia ou isquemia) 2 médicos fazem exames clínicos sendo que 1 deve ser de UTI ou neuro ou neurocirurgia ou emergencista: 2 exames clínicos Avaliar também com 1 exame complementar: EEG, arteriografia
174
Critérios de Berlim para SDRA
Sete dias da exposição ao fator Descartar outras causas Rx opacidade bilateral Alteração da P/F (leve <300/ moderada < 200/ grave < 100)
175
Padrões de uma ventilação protetora na SDRA
Baixo volume corrente: < 6ml/kg Pressão de platô < 30 cmH2O Ajustar PEEP e FiO2: manter SpO2 > 90%
176
Principais agentes causadores de endocardite em valvas nativas
Subaguda: Strep. Viridans (mais comum), Enterococus faecallis (enterococo mais comum), Strep. Gallolyticus ou bovis (FAZER COLONO). Aguda: Staph. Aureus (mais comum)
177
Principais agentes causadores de endocardite em valvas protéticas
< 2m: Staph. Coagulase negativo, Staph aureus, gram - > 1a = valva nativa 2m a 1a: mistura de anteriores
178
Principais achados clínicos na endocardite bacteriana
FEBRE + SOPRO Hemorragia subungueal, manchas de Janeway, aneurisma micótico, GNDA, nódulos de Osler, manchas de Roth
179
Diagnóstico de endocardite bacteriana
Critérios de Duke 2 MAIORES 1 MAIOR + 3 menores 5 menores Diag. Provável: 1 MAIOR + 1 menor / 3 menores
180
Critérios de Duke MAIORES para endocardite bacteriana
Hemocultura (2 amostras positivas/ Coxiella em 1 amostra); ECO (vegetação, abcesso, deiscência, nova regurgitação valvar)
181
Critérios de Duke menores para endocardite bacteriana
5 F 1. Fator de risco 2. Febre > 38C 3. Fenômenos vasculares 4. Fenômenos imunológicos 5. Faltou uma hemocultura (que não preencha critério maior)
182
Tratamento da endocardite bacteriana de valva nativa
ATB por 4-6s Subaguda: aguardar cultura ou Vanco + Ceftriaxone Aguda: VANCO + Cefepime (gentamicina)
183
Tratamento da endocardite bacteriana com valva protetica
ATB por > 6s > 1a = valva nativa < 1a: Vanco + Genta + Rifampicina (erradicar Staphilo)
184
Profilaxia de endocardite bacteriana
Procedimentos bucais, perfuração de mucosa oral ou respiratória; Em quem tem prótese valvar, EI prévia, cardiopatia cianótica não reparada, cardiopatia congênita com correção incompleta; Amox, 2g, VO, 1h antes do procedimento
185
Indicações absolutas de tratamento de bacteriuria assintomática
Gestante Procedimento/cirurgia urológica invasiva Transplante renal recente
186
Classificação da pielonefrite e tratamento segundo classificação
Não complicada: trato urinário normal. Cipro, Levo, Ceftriaxone, ambulatorial, 7d Complicada: anormalidades do trato urinário (cateter, cálculo, abscesso). Pipe + tazo, Cefepime, Imi/Meropenem. Hospitalar, 14d
187
Características da erisipela
``` Superficial Vermelhidão Bordas bem definidas Dor intensa STREPTOCOCUS PYOGENES Penicilina ```
188
Características da celulite
``` Subcutânea Rósea Bordas imprecisas Dor STAPH AUREUS e STREP PYOGENES Cefa 1/ Oxacilina ```
189
Principal agente causador de osteomielite na anemia falciforme
Salmonella Cobrir: Salmonela + Staph aureus
190
Exames de imagem na osteomielite
Rx: altera só depois de 10d, no início normal; RNM: maior acurácia; Cintilografia: na presença de prótese; PCR e VHS: boa sensibilidade, exclusão da doença
191
Tratamento para osteomielite aguda
Oxacilina ou Cefazolina ou Vancomicina por 4 a 6s (vertebral: 6 a 8s). A. Falciforme: Salmonela: Ceftriaxone!!
192
Doenças definidoras de AIDS
Candidíase esofágica, respiratória; TB extra-pulmonar; CMV disseminado, Vírus JC, Encefalopatia HIV; CA cervical invasivo, Linfoma Não-Hodgkin, Sarcoma Kaposi; Pneumocistose; Neurotoxoplasmose
193
Diagnóstico de HIV em > 18m de vida, em situações especiais
TR1 (sangue ou fluido oral): - amostra ñ reagente (repetir em 30d)/ + fazer TR2 (sangue), se + amostra reagente.
194
Diagnóstico de HIV em > 18m de vida, pelo protocolo referência
Imunoensaio (ELISA, anti-HIV): se -, amostra não reagente (repetir em 30d se forte suspeita)/ se + fazer HIV-RNA (CV): se +, amostra reagente, se - fazer Wester Blot. Se Wester Blot - : amostra indeterminada, repetir em 30d
195
Indicação de TARV no HIV
Oferecer a TODOS com o vírus! Prioridade: sintomáticos/ assintomáticos com CD4 < 350/ gestantes/ TB ativa/ Hep B ou C/ Risco CVC > 20%
196
TARV de 1 linha para HIV
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) Não usar TDF se DRC (é nefrotóxico), osteoporose
197
TARV de 1 linha para gestante
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)
198
TARV de 1 linha para pacientes com tuberculose
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Efavirenz (EFV) Efavirenz pode dar psicose
199
Características da profilaxia pré exposição (PrEP) do HIV
Gays, HSH, trans, profissionais do sexo, sorodiscordantes; Drogas: Tenofovir + Entricitabina (contínuo) Relação anal: 7d para proteção Relação vaginal: 20d
200
Características da profilaxia pós exposição (PEP) no HIV
Exposição de risco < 72h (ideal < 2h) Fazer teste rápido: fonte e exposto. Se fonte -: sem profilaxia/ Se fonte + ou desconhecida e exposto +: sem profilaxia, exposto -: PEP Drogas: TDF + 3TC + DTC (28d) Repetir testagem 30 a 90d após exposição
201
Conduta no pré-natal de paciente HIV
Iniciar TARV a partir de 14s: TDF + 3TC + RAL
202
Conduta no momento do parto de paciente HIV
Principal momento de transmissão Cesárea + AZT iv até clampeamento do cordão Avaliar CV após 34s: < 1000: indicação obstétrica, se indetectável: sem AZT; > 1000/ desconhecida: cesárea eletiva + AZT
203
Conduta no puerpério de paciente HIV
Mãe continua TARV Aleitamento CONTRAINDICADO RN: AZT (4h) por 4s + Nevirapina se: mãe sem TARV ou má adesão; CV materna > 1000 ou desconhecida no 3Tri; mãe com IST; teste reagente no momento do parto. Sulfa+Trim a partir da 4s até excluir o diag da doença.
204
Características da pneumocistose na AIDS
Pneumocystis jirovecci CD4 < 200 Pneumonia arrastada Rx normal ou infiltrado bilateral (sem derrame) Associado a candidíase oral Tto: Sulfa+Trim 21d (Se PaO2 < 70 - corticoide) Profilaxia 1: Sulfa+Trim se CD4 < 200 ou candidíase oral ou febre OI > 2s
205
Características da tuberculose na AIDS
Mycobacterium tuberculosis Qualquer CD4 Clínica de TB Rx CD4 > 350: apical e cavitária/ CD4 < 350: miliar e difusa Diag: escarro + baciloscopia Tto: RIPE 6m (2RIPE + 4RI) Se diag concomitante de TB e HIV: tratar 1 TB e em até 2s iniciar TARV Profilaxia 1: Isoniazida, 270 doses (9-12m) se: RX de tórax com cicatriz não tratada/ contactante bacilifero/ CD4 < 350/ PPD > 5mm ou IGRA +
206
Características do Sarcoma de Kaposi na AIDS
Herpes 8 CD4 < 200 Lesões cutâneas violáceas Tto: local ou QT
207
Características da Micobacteriose Atípica na AIDS
Mycobactrium avium (MAC) CD4 < 50 Febre, emagrecimento, enterite Tto: Claritromicina + Etambutol
208
Características da histoplasmose na AIDS
Hystoplasma capsulatum CD4 < 100 Disseminada, anemia, hepatoesplenomegalia Tto: itraconazol
209
Características da meningite criptocócica na AIDS
``` Cryptococcus neoformans CD4 < 100 Meningite subaguda Diag: liquor: aumento da pressão liquórica/ células MONOnucleares/ coloração pela tinta NANQUIM Tto: Anf. B (2s) + Fluconazol (8s) Não há profilaxia ```
210
Características da neurotoxoplasmose na AIDS
Toxoplasma gondii CD4 < 100 SINAIS FOCAIS (hemiparesia) TC: lesões hipodensas/ edema perilesional/ realce do contraste em anel Tto: Sulfadiazina + Pirimetamina + Ac folinico Profilaxia 1: sulfa+Trim se CD4 < 100, IgG + para toxo
211
Características do linfoma 1 de SNC na AIDS
Vírus EBV CD4 < 50 Neurotoxoplasmose que tratei e não melhorou!! Tto paliativo
212
Características da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP) na AIDS
``` Vírus JC CD4 < 200 Desmielinização, múltiplos déficits arrastados (vários AVC) RNM com hiperintensidade em T2 Tto: TARV ```
213
Sinais de alarme da dengue
``` Aumento de Ht Lipotimia (hipotensão postural) Ascite, derrame pleural Dor abdominal contínua Vômitos persistentes Hepatomegalia Letargia (irritabilidade) Sangramento de mucosas ```
214
Sinais de gravidade da dengue
``` Hipotensão Pulso fino e rápido TEC > 2s, extremidades frias Encefalite Miocardite Hepatite Hemorragia digestiva/ SNC ```
215
Diagnóstico da dengue
Solicitar NS1 até 3 dias IgM a partir do 6 dia Epidemias: grupos C e D Sem epidemias: todos
216
Características da prova do laço
Fazer em todo caso suspeito de dengue Média da PA - insuflar por 3m em criança/ 5m em adulto - desenhar quadrado 2,5cm de lado após os minutos: > 10 em crianças > 20 adultos
217
Conduta no grupo A da dengue
Ambulatorial 60ml/Kg/dia VO (1/3 de salina + 2/3 de líquidos) - fazer até 48h afebril Se sinal de alarme: retornar
218
Conduta no grupo B da dengue
Se prova do laço positiva, se risco social, se comorbidades, gestante ou RN Manter em observação e realizar hemograma, enquanto isso hidratação = grupo A Se Ht normal = grupo A Se Ht aumentado = grupo C
219
Conduta no grupo C da dengue
Presença de sinal de alarme Internar em enfermaria 20ml/Kg/ 2h IV até 3x Se melhorou = Manutenção = 25ml/Kg/ 6h Não = Grupo D
220
Conduta no grupo D da dengue
Se sinal de gravidade UTI 20ml/Kg/ 20mint IV até 3x ``` Melhorou = Grupo C Não = Nora/ Albumina ```
221
Características da fase aguda da Chikungunya
Agente: alphavirus 3-10d Febre + Artrite (poliartrite simétrica distal) Diag 1s: sorologia + PCR Tto: repouso + analgesia (pode opioide)
222
Características da fase subaguda da Chikungunya
Até 3m Retorno dos sintomas ARTICULARES Tto: AINE ou corticoide
223
Características da fase crônica da Chikungunya
> 3m Deformidade articular > 45a, mulher, artropatia prévia Tto: hidroxicloroquina ou metotrexato
224
Características da zika
Febre ausente ou baixa Rash pruriginoso muito frequente (início em 1 e 2d) Conjuntivite não purulenta Associada a Guillain-Barre, microcefalia, transmissão vertical e SEXUAL
225
Tríade da febre amarela grave
Icterícia (BD/ TGO e TGP) + hematemese + oligúria Síndrome hepato-renal Tto: suporte
226
Tríade da leptospirose leve (anicterica)
Febre + sufusão conjutival + dor nas panturrilhas
227
Características e tríade de Doença de Weil
Forma ictérico-hemorrágica da leptospirose Síndrome pulmão-rim Hemorragia alveolar + IRA (HIPOcalemia) + Icterícia rubinica (BD/ FA e GGT)
228
Tratamento da leptospirose
Leves: Doxiciclina Graves: P. cristalina ou Ceftriaxone *Hemodialise
229
Características dos agentes etiológicos da malária
P. Vivax: mais comum, forma hipnozoítas, febre terçã P. Falciparum: mais grave, febre terçã P. Malarie: mais raro, febre quartã
230
Diagnóstico da malária
Escolha - gota espessa Teste rápido
231
Tratamento da malária
P. Vivax: Cloroquina + Primaquina (hipnozoítas). Na gestante só cloroquina contínua. P. Falciparum: Artemeter + Lumefantrina Graves: Artesunato + Clindamicina
232
Clínica da leishmaniose visceral ou calazar
Baixa imunidade celular = febre arrastada, HEPATOESPLENOMEGALIA, pancitopenia Aumento da resposta humoral = hipergamaglobulinemia POLICLONAL
233
Diagnóstico de leishmaniose visceral ou calazar
Parasitológico: Aspirado de MO (preferência) ou Punção esplênica (risco de sangramento) Sorológico: teste rápido, imunofluorescência indireta, antígeno rK39 Reação de Montenegro: Negativa (devido a baixa resposta imune celular)
234
Tratamento da leishmaniose visceral ou calazar
Escolha: Glucantime (antimonial pentavalente) - alarga intervalo QT Alternativa: Anfotericina B lipossomal = Gestante e Graves/ Imunodeprimidos e Insuficiências/ Idade < 1a ou > 50a e Intolerantes
235
Histopatologico característico da infecção por Tuberculose
Granuloma caseoso (Nódulo de Gohn ao RX)
236
Características da radiografia de Tuberculose em crianças
Tuberculose primária Rx com infiltrado persistente > 2sem, Linfonodomegalia hilar UNILATERAL Forma miliar: micronodular, disseminada - < 2a não vacinados/imunodeprimidos
237
Principal micose oportunista após tuberculose
Aspergilose - aspergiloma (bola fúngica intra-cavitária)
238
Critério laboratorial para diagnóstico de tuberculose
Teste rápido (TRM-TB): preferência, avalia resistência a Rifampicina Baciloscopia (BAAR) + Cultura
239
Diagnóstico de tuberculose por meio de sistema de pontuação clínico
``` Para crianças < 10a Contato (últimos 2a): 10p História (sintomas > 2s): 15p Imagem (Rx alterado >2s): 15p Latente (PPD > 10mm): 10p Desnutrição (peso < p10): 5p ``` > 30p: possível - iniciar tratamento > 40p: muito provável
240
Forma mais comum de tuberculose extra-pulmonar
Em HIV -: TB pleural | Em HIV +: TB ganglionar
241
Características de um derrame pleural por tuberculose
``` Exsudato Baixa glicose LINFOMONOCITÁRIO ADA > 40 (muito sugestivo) Sem células mesoteliais ou eosinófilos ```
242
Padrão ouro para diagnóstico de tuberculose pleural
Biópsia pleural
243
Características da tuberculose meníngea
Não vacinados ou imunodeprimido Subaguda, acometimento de PAR CRANIANO Liquor: aumento de proteínas, baixa glicose, LINFOMONOCITARIO TC: hidrocefalia Diagnóstico: cultura do liquor
244
Tratamento da tuberculose
Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol < 10a: não fazer etambutol Pulmonar: 6m: 2 RIPE + 4 RI Meningea/ osteoarticular: 12m: 2 RIPE + 10 RI Corticoide por 4-8s
245
Principais efeitos adversos das medicações para tuberculose
R: urina laranja, nefrite, penais, hepatotoxicidade I: neuropatia (repor piridoxina B6), hepatotoxica P: HEPATOTOXICA, hiperuricemia, rabdomiolise E: neurite óptica
246
Critérios de falência do tratamento para tuberculose
BAAR + ao final do tto BAAR (2+/3+) até o 4m BAAR - que volta a ser positivo por 2m consecutivos Fazer cultura + tratamento por sensibilidade
247
Prevenção de tuberculose latente (quimioprofilaxia 1)
RN com contactante bacilifero | Não vacinar - fazer I ou R por 3m - fazer PPD: se < 5mm: BCG/ > 5mm: I (3m) ou R(1m)
248
Medicações para tratamento da tuberculose latente
Assintomáticos ``` Isoniazida (270 doses, 9-12m) OU Rifampicina (120 doses, 4-6m) - < 10a ou > 50a, hepatopatas, intolerância ou contato resistente a isoniazida ``` *assintomaticos com PPD < 5mm: repetir em 8semanas
249
Indicações de tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia 2)
Indicações: risco elevado de adoecimento PPD > 5mm: Contactante de bacilifero (independente de vacinação) ou Imunossupressão (corticoide, inibidor TNF-alfa) PPD > 10mm: debilitados (diálise, DM, neoplasias), Dez mm de aumento PPD < 5mm: repetir em 8s
250
Características da paracoccidioidomicose
Infiltrado pulmonar em ASA DE MORCEGO + lesão cutânea História de atividade agrícola Tuberculose rural Diagnóstico: aspirado linfonodal em RODA DE LEME Tto: Itraconazol 6-18m, Anfotericina B (graves)
251
Características da histoplasmose
Sintomas respiratórios arrastados + infiltrado pulmonar parecido com TB História de contato com MORCEGOS, galinheiros Tuberculose das cavernas Tto: Itraconazol 12m, Anfotericina B (graves)
252
Principal sinal e principal sintoma do TEP
Sinal: Taquipneia Sintoma: Dispneia
253
Achado mais comum e o mais específico de TEP no ECG
Mais comum: Taquicardia sinusal Mais específico: padrão S1Q3T3 (S em D1, Q em D3, T invertida em D3)
254
Sinais mais específicos no RX de tórax no TEP
Sinal de Westermark (oligoemia localizada) Corcova de Hampton (hipotransparencia triangular periférica) Pouco comuns
255
Conduta na suspeita de TEP
Alta (Wells > 4) = Imagem (1: AngioTC/ 2: Cintilografia/ 3: Doppler MMII/ 4: Arteriografia - padrão ouro) Baixa (Wells < 4) = D-dimero = Se alto = imagem/ Se baixo ou normal = não é TEP * início do tratamento (anticoagulação) na Suspeita alta
256
Tratamento do TEP
Anticoagulação por 3m: Heparina + Varfarina (começar juntos) - suspender heparina com 2 RNI entre 2-3/ Heparina 5d depois dabigatrana/ Rivaroxabana (sem heparina) Se TEP maciço (instabilidade hemodinâmica) = trombolisar (rtPA, estreptoquinase) até 14dia Filtro de veia cava: quando houver contraindicações ou falha da anticoagulação
257
Tríade clássica da embolia gordurosa
Pulmão (hipoxemia) SNC (alt consciência) Pele (rash petequial) Tto: suporte
258
Definição na espirometria de distúrbio obstrutivo
Muito baixo VEF1 Baixo CVF Baixa VEF1/ CVF Tiffenau: < 70% (0,7) Asma, DPOC
259
Definição na espirometria de distúrbio restritivo
Baixo VEF1 Baixo CVF VEF1/ CVF variável Tiffenau variável Pneumopatias Intersticiais Difusas
260
Como diferenciar asma de DPOC pela espirometria
Pela prova broncodilatadora Se positiva (VEF1 > 200ml e > 12% : Asma) DPOC não melhora com prova broncodilatadora
261
Nas doenças pulmonares de padrão restritivo, quais levam a fibrose superior e quais a inferior
Superior: Silicose, Sarcoidose Inferior: Fibrose Pulmonar Idiopática * Sarcoidose: linfonodomegalia hilar bilateral
262
Tratamento da exacerbação aguda da DPOC
ANTIBIÓTICO (se escarro purulento, necessidade de VNI ou IOT) BRONCODILATADOR de curta (B2 ou ipratropio) CORTICOIDE DAR O2 (baixo fluxo 1-3l/m Sat 88-92%/ VNI se pH < 7,35 e PaCO2 > 45/ IOT se baixa consciência)
263
Estadiamento Gold para DPOC
0-1 exacerbações por ano: A: pouco sintomas B: muito sintomas > 2 exacerbações/ ano ou 1 internação C: pouco sintomas D: muito sintomas
264
Tratamento de manutenção da DPOC conforme estadiamento Gold
A: LABA ou LAMA B: LABA + LAMA C,D: LABA + LAMA + CI (se mantiver exacerbações ou aumento de eosinófilos)
265
Indicações de oxigênio domiciliar na DPOC
PaO2 < 55 ou SatO2 < 88% em repouso PaO2 56-59 + Ht > 55% ou cor pulmonale Avaliar critérios em paciente estável
266
Classificação de gravidade de crise asmática
Leva a Moderada: PFE > 50%, paciente bem Grave: PFE < 50%, alcaloide respiratória, frases incompletas, FC > 120 Muito grave: sonolência, confusão mental, acidose respiratória, MV reduzido, sem sibilos
267
Tratamento da crise asmática
``` Sat alvo 93-95% (criança 94-98%) B2 de curta (3 doses 20/20m) Sem melhorar ou crise grave/muito grave: associar Ipratropio Corticoide sistêmico na 1h * considerar MgSO2 IV se não melhorar ``` Alta: manter corticoide por 7d (5d criança)
268
Classificação de controle da asma
ATIVIDADES limitadas? BRONCODILATADOR >2/sem? CORDOU a noite? DIA sintomas > 2/sem? Controlada: 0 SIM Parcialmente controlada: 1-2 SIM Não controlada: 3-4 SIM
269
Etapas (passos) do tratamento crônico da asma
1: SOS (B2 curta + CI dose baixa) 2: 1 + CI (dose baixa) crônico 3: 2 + B2 se longa 4: 3 + CI (dose média) 5: Especialista Controlada por 3m: reduzir passo Parcialmente controlada: considerar aumentar Não controlada: aumentar passo *antes checar aderência ao tto e técnica
270
Definição de gravidade da asma pelo tratamento necessário
Asma Leve: Passo 1 e 2 Moderada: 3 Grave: 4 e 5
271
Principais síndromes geriátricas (5 Is)
``` Insuficiência cerebral Instabilidade (quedas) Imobilidade Iatrogenia Incontinência ```
272
Critérios de definição para Síndrome da Fragilidade do Idoso
``` 5F, > 3 critérios Fadiga (autorreferida) Fatless (perda de 5% do peso) Força reduzida (preensão manual) Física (atividade limitada) Função motora (marcha lentificada) ```
273
Principal causa de demência
Alzheimer (50%) 2: Demência Vascular
274
Características da demência por corpos de Lewy
Alucinações visuais Flutuação do nível de consciência Parkinsonismo
275
Características da demência de Pick
Demência frontotemporal | Alteração do comportamento (desinibição sexual)
276
Características da hidrocefalia normobarica
Hidrocefalia de pressão normal Síndrome de Hakim-Adams Ataxia marcha + incontinência urinária + demência Potencialmente reversível
277
Características da paralisia supranuclear progressiva
Causa de demência Desvio do olhar conjugado Dificuldade em olhar para baixo
278
Características da demência da vaca louca
Doença de Creutzfeld-Jacob Demência por príons Evolução rápida Movimentos mioclônicos
279
Sinais cardinais da doença de Parkinson
Tremor: repouso, assimétrico, unilateral, lento, “contar dinheiro” Rigidez plástica: sinal da roda denteada Bradicinesia: marcha em pequenos passos Instabilidade postural: quedas * hiposmia, desautonomia, seborreia, depressão
280
Principais drogas que causam sintomas parkinsonianos
Metoclopramida Flunarizina Haloperidol
281
1 exame na suspeita de AVE
TC sem contraste AVCh: 2 exame pode ser punção liquórica *RNM por difusão: detecta isquemia mais precoce
282
Medicação e indicação de trombólise no AVC isquêmico
rtPa (alteplase): 0,9mg/kg (max 90mg) Até 4,5h do início dos sintomas Sem AVC ou TCE nos últimos 3m/ sem AVCh prévio
283
Indicação de terapia endovascular no AVC isquêmico
Trombectomia mecânica Entre 6-24h do evento Indicado se oclusão de grande artéria da circulação anterior
284
Prevenção secundária de um AVC isquêmico cardioembolico
Fibrilação atrial | Anticoagulação plena (se AVC extenso, aguardar 14d)
285
Prevenção secundária de AVC isquêmico aterotrombotico
Antiagregacao plaquetária Controle de HAS, DM, tabagismo Endarterectomia se > 70% de obstrução carótidea
286
Tratamento do vasoespasmo após AVC hemorrágico
Indução de hipertensão (antigo 3H) Ocorre 3-14d (acompanhar com Doppler transcraniano)
287
Causas de hiponatremia após AVC hemorrágico
Síndrome Perdedora de Sal: aumento do BNP, hipovolemia = repor volume SIADH: aumento do ADH, normovolemia = restringir volume
288
Medicamento para neuroproteção após Hemorragia Subaracnóidea
Nimodipina VO 60mg 4/4h por 14-21d Apenas na hemorragia SUBARACNÓIDEA, intraparenquimatosa NÃO
289
Diferença entre teníase e cisticercose
Teníase: ingestão do cisticerco (carne de suínos) Cisticercose: ingestão do ovo da Taenia solium
290
Tratamento da neurocisticercose
Albendazol + Praziquantel + Corticoide Tratar também a epilepsia desenvolvida
291
Classificação da epilepsia de início focal (1 hemisfério)
Antiga Parcial Focal perceptiva (simples): sem perda da consciência Focal disperceptiva (complexa): com perda de consciência Focal evoluindo para TC bilateral (generalização 2)
292
Classificação da epilepsia de início generalizada (2 hemisférios)
Generalizada motora: mioclônica/ tônico clonica/ atônica Generalizada não motora: ausência A mioclônica pode manter a consciência
293
Quando iniciar e quando interromper as medicações para controle da epilepsia
Início: a partir da 2 crise ou da 1 crise com lesão cerebral Parar: mais de 2 anos sem crise
294
Quais medicações usar para controle da epilepsia
Para todos os tipos: Valproato e Lamotrigina TCG: Levetiracetam Focal: Carbamazepina, levetiracetam Mioclônica/ atônica: val, lamo Ausência: Etossuximida Valproato - Grávidas NÃO
295
Características da epilepsia do Lobo Temporal
``` Mais comum no adulto Crises focais disperceptivas Causa: esclerose hipocampal (esclerose mesial temporal) Crise comportamental Diag: RNM e EEG Tto: Carbamazepina ```
296
Características da Ausência Infantil ou Pequeno Mal
5-8 anos Desencadeada por hiperventilação Diag: EEG ponta-onda de 3Hz Tto: Etossuximida
297
Características da Epilepsia Mioclônica Juvenil (Síndrome de Janz)
13-20 anos Crises mioclônicas ao despertar Desencadeado por provações do sono Diag: EEG ponta-onda de 4-6Hz
298
Características da Síndrome de West
Menores de 1 ano Espasmos + EEG hipsarritmia + retardo no desenvolvimento NPM Tto: Vigabatrina, ACTH
299
Características da crise febril (convulsão febril)
6m a 5 anos Febre alta ou aumento rápido da T Punção lombar se: <6m, dúvida, 6 a 12m não vacinados ou ATB recente Tto: crise: Diazepam (retal)/ sem crise: tratar a febre
300
Tratamento para o estado de mal epiléptico (status epilépticus)
1: BZD (Diazepam IV): repetir a dose se necessário 2. Fenitoína IV (20mg/kg - 50mg/mint) - opção: Valproato, levetiracetam. Repetir com 1/2 dose se necessário 3. Fenobarbital IV (20mg/kg) - repetir com 1/2 dose se necessário 4. Anestesia com midazolam, propofol, pentobarbital
301
Diagnóstico de dermatomiosite
Biópsia muscular (padrão ouro) Enzimas musculares Eletromiografia *associada a neoplasias
302
Anticorpos da dermatomiosite
Anti-Jo1 (pulmão) Anti-Mi2 FAN (inespecífico)
303
Características da polimiosite
Não ocorrem lesões de pele Sem associação com neoplasias Anticorpo: Anti-SRP
304
Características da miosite por corpúsculos de inclusão
Semelhante a polimiosite Homem idoso, mais membros inferiores, história de quedas Não melhora com corticoide e imunossupressores
305
Características da Síndrome Antissintetase
``` Artrite + miosite + pneumonite Anticorpo antissintetase (Anti-Jo1) ```
306
Liquor característico da esclerose múltipla
Bandas oligoclonais de IgG (aumento de IgG) RNM: múltiplas placas desmielinizantes
307
Tratamento da esclerose múltipla
Surto: corticoide/ plasmaférese Manutenção: interferon
308
Clínica da Síndrome de Guillain Barre
Fraqueza flácida, arreflexia, simétrica, ASCENDENTE
309
Liquor característico de Guillain Barre
Dissociação proteinocitologica (aumento de proteínas, baixa células)
310
Tratamento de Guillain Barre
Plasmaférese ou imunoglobulina Corticoide, NÃO!
311
Clínica e acometimento da Esclerose Lateral Amiotrófica
Doença degenerativa do 1 e 2 neurônio MOTOR Síndrome de neurônio motor SUPERIOR + INFERIOR Sem alterações sensitivas
312
Principal diferença clínica entre Miastenia gravis e síndrome miastênica de Eaton Lambert
Miastenia gravis: sintomas piorando durante o dia (fatigabilidade) - contra receptor de AchC Eaton Lambert: sintomas melhoram ou se mantém estáveis durante o dia - contra receptor de canal de Ca
313
Principal condição clínica associada a miastenia gravis
Alterações no timo (hiperplasia ou timoma) Timectomia se: timoma ou < 60a + forma generalizada
314
Exames diagnósticos e anticorpos da miastenia gravis
ENMG: potencial decremental Anti-AchR, Anti-Musk (generalizada), Anti-LRP4 TC/RNM: timo Teste da Acetilcolinesterase (edrofonio)/ Gelo
315
Tratamento da miastenia gravis
Anticolinesterasicos (Piridostigmina) +/- imunossupressor Na crise: imunoglobulina ou plasmaférese * mesmo tratamento para Eaton Lambert
316
Principal neoplasia associada a Síndrome miastênica de Eaton Lambert
CA de pulmão - oat cell
317
Exames diagnósticos e anticorpo da síndrome miastênica de Eaton Lambert
ENMG: padrão incremental Anti-Canal de Cálcio (P/Q-VGCC)
318
Clínica do botulismo
Paralisia flácida, simétrica, DESCENDENTE (inverso de Guillain Barre)
319
Tratamento do botulismo
Alimentos: antitoxina equina Feridas: antitoxina equina + ATB (penicilina) Intestinal: Imunoglobulina botulínica humana (não fazer ATB) - crianças, relação com mel
320
Sintomas, tratamento das crises e profilático da cefaleia em salvas
Dor insuportável + sintomas desautonomicos (congestão nasal, lacrimejamento) Crise: O2 + Triptanos (suma sc ou nasal, zolmi nasal) Profilático: Verapamil, Prednisona (em crises raras)
321
Características da cefaleia por hemicrania
Semelhante a em salvas Mulheres, 2-30min, > 5/dia Tto: Indometacina (crise e manutenção)
322
2 tumores cerebrais malignos mais comuns em crianças
Astrocitoma pilocitico juvenil: cerebelo, não capta contraste Meduloblastoma: cerebelo, capta contraste
323
Principais sintomas, diagnóstico e tratamento da arterite temporal (arterite de células gigantes)
Cefaleia, claudicação da mandíbula Diag: biópsia de artéria temporal Tto: corticoide
324
Etiologia da meningite bacteriana por faixa etária
RN: GBS, E. coli, Listeria. 1m-20a: Meningococo, pneumococo, haemophilus > 20a: pneumococo, meningococo > 60a: pneumococo, meningococo, Listeria
325
Diagnósticos diferenciais pela análise do liquor
PMN + glicose baixa: bactéria LMN + glicose baixa: fungo ou TB (arrastado) LMN + glicose normal: vírus ou asséptica
326
Tratamento empírico da meningite bacteriana
RN-3m: Cefotaxima + Ampicilina (Listeria) 3m-55a: Ceftriaxone +/- Vancomicina > 55a ou Dç debilitante: Ceftriaxone + Ampicilina +/- vancomicina Para todos: Dexametasona (20min antes do ATB)
327
Quando e por quanto tempo indicar isolamento pela meningite bacteriana
Apenas: meningocócica ou haemophilus Respiratória (gotículas): primeiras 24h de tto
328
Quimioprofilaxia pra meningite meningocócica
Todos os contatos próximos e profissionais de saúde sem EPI Rifampicina 600mg 12/12h - 2 dias Alternativa: Ceftriaxone (grávidas) *pneumococo não há necessidade
329
Quimioprofilaxia pra meningite por haemophilus
Todos os contatos desde que haja criança <4a não vacinada, imunodeprimida, creche com > 2 casos Rifampicina 600mg 1x/dias 4 dias *se não tratar com Ceftriaxone = quimioprofilaxia pro paciente também
330
Características da meningoencefalite herpética
Herpes 1 Alteração do comportamento, sinal focal Liquor padrão viral Imagem: ALTERAÇÃO TEMPORAL Tto: aciclovir
331
Período de incubação para o surgimento da GNPE
Faringite: 1-3s Piodermite: 2-6s
332
Perguntas para se fazer diagnóstico clínico de GNPE
1: Houve faringite/ piodermite prévia? 2: o período de incubação é compatível? 3: a infecção foi estreptococica? (ASLO- faringite/ Anti-DNAse B - piodermite) 4: houve queda transitória do complemento C3? (Por até 8s)
333
Quando indicar biópsia na GNPE
``` Anúria/ oligúria > 1s Baixo C3 > 8s Proteinúria nefrótica >3,5g HAS ou hematúria MACRO >6s Evidência de doença sistêmica ```
334
Achado histopatologico da biópsia na GNPE
Presença de Gibas (corcovas, “humps”) - patognomônico
335
Tratamento da GNPE
Repouso, restrição hidrossalina Diurético (Furosemida) Vasodilatador (BCC) ATB (para erradicar cepa) Se necessário: diálise
336
Como diferenciar Doença de Berger (Nefropatia por IgA) da GNPE
Berger ocorre de forma sincrônica a infecção (IVAs) e NÃO Consome Complemento!! Hematúria/Nada/Hematúria Aumento de IgA
337
Tratamento da Doença de Berger (Nefropatia por IgA)
IECA + estatina (nefroproteção) Graves: corticoide +/- ciclofosfamida
338
Tétrade da Púrpura de Henoch-Schönlein
Rim (Berger) + Púrpura (MMII) + artralgia + dor abdominal “Berger Sistêmica” Vasculite por IgA
339
Achado típico na biópsia da Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva
Crescentes (fibrocelulares) > 50%
340
Características da doença de Goodpasture
``` GNRP tipo 1 Anticorpo antimembrana basal (anti-MB) Imunofluorescencia: padrão linear Pulmão-Rim Complemento NORMAL Tto: corticoide +/- ciclofosfamida +/- plasmaférese ```
341
Principais doenças causadoras de trombose de veia renal
N membranosa GN mesangiocapilar Amiloidose * varicocele súbita à esquerda
342
Principal forma de pesquisar síndrome nefrótica
Biópsia SEMPRE (exceto: DM e criança até 8a) > 3,5g proteinúria (50mg/kg/dia em crianças)
343
Características da Síndrome nefrótica por Lesão Mínima
``` Criança Biópsia: fusão e retração podocitaria Proteinúria/nada/proteinúria Associada AINE, Linfoma Hodgkin Tto: CORTICOIDE PBE por pneumococo ``` NÃO consome complemento
344
Características da Síndrome nefrótica pro GESF
Mais comum: adultos Biópsia: <50% dos glomérulos, em partes Associada com MUITAS (exclusão) Tto: corticoide NÃO consome complemento!
345
Características da Síndrome nefrótica pro Nefropatia Membranosa
``` 2 mais comum: adultos Biópsia: espessamento da membrana basal Pode ser início de LES Associado: Hep B, Neoplasia sólidas, IECA, ouro, penicilamina Tto: nada ou corticoide Trombose de veia renal ``` NÃO consome complemento
346
Características da Síndrome nefrótica por GN mesangiocapilar (membranoproliferativa)
Biópsia: expansão mesangial (duplo contorno) GNPE + Nefrótica + queda do complemento > 8s Associada a Hep. C Tto: corticoide/ antivirais Hep C Trombose de veia renal CONSOME complemento!!
347
Principal causa, principais achados laboratoriais e tratamento da Nefrite Intersticial Aguda
Causa: alergia medicamentosa Laboratório: eosinofilia, IgE, EOSINOFILÚRIA Tto: eliminar a causa/ corticoide (se necessário)
348
Tipos de acidose tubular renal
Tipo 1 (distal): baixa secreção de H+/ HipoK Tipo 2 (proximal): bicarbonatúria/ HipoK Tipo 4: Baixa aldosterona/ HiperK
349
Características da Síndrome de Fanconi
Distúrbio do túbulo proximal Canais de glicose: glicosuria (sem hiperglicemia) Canais de bicarbonato: acidose tubular renal (2) Causa: Mieloma múltiplo
350
Características de um distúrbio da alça de Henle
Poliuria (não concentra a medula) HipoK + Alcalose (aumenta Na : aumenta aldosterona) Causas: Síndrome de Bartten, intoxicação por furosemida (Lasix)
351
Características de um distúrbio do túbulo contorcido distal
Não reabsorve Na/ reabsorve Ca Hipocalciúria HipoK + alcalose (aldosterona) Causa: Síndrome de Gitelman, intoxicação por tiazidico
352
Características de um distúrbio do túbulo coletor medular
Resistência ao ADH = Diabetes Insipidus Nefrogênico | Poliuria, urina diluída, polidipsia
353
Principal exame e principais causas de necrose de papila renal
Exame: urografia excretora (“sombras em anel”) Causas: Pielonefrite, Hemoglobinopatias (Falciforme), Obstrução, Diabetes, Analgésicos - PHODA Tto: afastar a causa
354
Exames diagnósticos mais usados e o padrão ouro para estenose de artéria renal
Mais usados: AngioTC ou AngioRNM Padrão ouro: Arteriografia
355
Tratamento da estenose de artéria renal
Displasia fibromuscular: angioplastia(sem stent) Aterosclerose: IECA ou BRA (não usar se estenose bilateral/ estenose em rim único) - nesse caso: revascularização por angioplastia ou cirurgia
356
Características do ateroembolismo renal
``` Causa: procedimento vascular Insuficiência renal Livedo reticular Síndrome do dedo azul Retina: Placas de Hollenhorst - patognomônico ``` Laboratório: eosinofilia, EOSINOFILURIA tto: suporte
357
Quando indicar diálise na IRA
Refratariedade: hipervolemia, hiperK, acidose Uremia franca: encefalopatia, pericardite (hemorrágica), hemorragia
358
Causas de IRA com HIPOcalemia
Leptospirose Anfotericina B Aminoglicosideos
359
Diferença entre IRA Pré-Renal e NTA
Pré-Renal: Na urinário baixo < 20/ FeNa baixo < 1%/ densidade alta > 1020/ osmolaridade alta > 500/ cilindros hialinos NTA: Na urinário alto > 40/ FeNa > 1%/ densidade baixa < 1015/ osmolaridade baixa < 350/ cilindros GRANULOSOS ou epiteliais
360
Causas de DRC com rins de tamanho normal ou aumentado
Infiltração: amiloidose, esclerodermia, policísticos Hiperfluxo: DM, falciforme, HIV Obstrução crônica: hidronefrose
361
Fórmula de Cockcroft-Gault para TFG
(140 - idade) x peso/ 72 x Cr | x 0,85 (mulher)
362
Fisiopatologia da osteíte fibrosa cística na DRC
Baixa função renal = alto fosfato (consome Ca) + baixa Vit.D (baixa absorção de Ca) = Baixo Ca = Alto PTH (Hiperparatireoidismo 2) = Aumento da reabsorção óssea = lesão óssea Osteodistrofia renal
363
Alterações no RX na osteíte fibrosa cística
Reabsorção subperiosteal das falanges Crânio em sal e pimenta Coluna em Rugger-Jessey (camisa de Rugby)
364
Conduta na osteíte fibrosa cística da DRC
1: Restringir fósforo na dieta 2: quelante de P: Sevamer, Carbonato de Ca 3: Vitamina D: calcitriol 4: calcimimetico: Cinacalcete (simula Ca - diminui PTH)
365
Características da doença óssea adinâmica na DRC
Baixo turn-over ósseo Excesso de tratamento para osteíte fibrosa cística Baixo PTH e baixo P Tto: diminuir intensidade do tratamento da osteíte fibrosa
366
Cálculo para osmolaridade plasmática
2 x Na + Gli/18 + U/6 Normal = 290 Osm efetiva (tonicidade): 2 x Na + Gli/18
367
Situações de HipoNa + HIPERosmolar ou Iso-osmolar
Hiper: HiperGlicemia Iso: HiperLipidemia, Hiperproteinemia
368
Definição de Gap osmótico
Osm medida (osmômetro) - Osm plasmática calculada Se > 10 = intoxicação exógena
369
Principais causas de SIADH
SNC (meningite, AVE, TCE) IAtrogenia (psicofármacos) Dç pulmonar (Legionella, oat cell) HIV
370
Fisiopatologia da SIADH
ADH -> reabsorção de H2O -> HipoNa + Hipervolemia TRANSITÓRIA -> Liberação ANP -> Natriurese (Na > 40), aumento da osm urinária, uricosuria -> normovolemia (ADH compensa)
371
Características da Síndrome Cerebral Perdedora de Sal
Liberação de BNP = Natriurese | HipoNa + Hipovolemia
372
Quando utilizar NaCl 3% na HipoNa
HipoNa aguda e sintomática Na < 125 Cuidado com a desmilielinização osmótica
373
Cálculo para déficit de Na na HipoNa
0,6 x Peso x Quantidade de Na faltando 0,5 se mulher Elevar Na até 3 em 3h Elevar Na até 12 (10) em 24h Macete: dobrar a quantidade de Na calculada = quantidade em ml a fazer de NaCl 3%
374
Principais causas de HiperNa
``` Incapacidade de pedir líquido (coma, RN, idoso) Diabetes insipidus (central/ nefrogênico) - falta ADH ```
375
ECG característicos nos distúrbios de Potássio
HiperK: aumento da onda T (tenda), baixa onda P, QRS alargado HipoK: baixa onda T, onda U, alta onda P
376
Conduta na HiperK
1: Gluconato de Ca 2: glicoinsulinoterapia ou B2 agonista, bicarbonato (se acidose) 2: furosemida ou resina de troca (sorcal) Refratariedade = diálise
377
Cálculo para estimar a PaCO2 esperada nos distúrbios metabólicos
Acidose: (HCO3 x 1,5) + 8 Alcalose: HCO3 + 15 Para ambos: +/- 2 no resultado
378
Cálculo para ânion GAP
Na - (Cl + HCO3) = 10 +/- 2
379
Tratamento da acidose metabólica HiperCl (GAP normal)
Tratar a causa de base + repor bases = Citrato de Potássio VO
380
Cinética do ferro na anemia ferropriva
``` Hipo/micro + RDW + Transferrina (+ TIBC) - Ferritina - Ferro - Saturação de transferrina - Reticulócitos ``` Trombocitose
381
Cinética do ferro na anemia de doença crônica
``` Normo/ normo + ferritina - ferro - saturação de transferrina - transferrina (- TIBC) RDW normal Reticulócito normal ```
382
Cinética do ferro na anemia Sideroblástica
``` Micro/ hipo + ferritina + ferro + saturação de transferrina RDW normal Reticulócitos normal ```
383
Diagnóstico definitivo de anemia sideroblástica
Aspirado de MO: > 15% de sideroblastos em anel Sangue periférico: corpúsculos de Pappenheimer
384
Tratamento da anemia Sideroblástica
Tratar a causa de base Vitamina B6 (piridoxina) Desferoxamina (quelante de Fe)
385
Características laboratoriais das talassemias
Micro/ Hipo RDW normal + Ferro Hemólise: LDH e BI
386
Medicação que não pode faltar em TODA anemia hemolítica
Ácido fólico
387
Laboratório da anemia megaloblástica
``` Macrocitose/ normo + RDW Pancitopenia leve Neutrófilo hipersegmentados + LDH, + BI (parece hemólise, mas com - Reticulócitos) ```
388
Qual substância leva a neurotoxicidade pelo déficit de vitamina B12
Aumento do ácido metilmalonico | Homocisteina também aumenta: B12 e B9
389
Características da esferocitose hereditária
Hemólise + esferocitos HIPERCROMIA Coombs - Tto sintomático: esplenectomia
390
O que é Corpúsculo de Howell-Jolly
Núcleo das hemácias não removido em situações de asplenia (anemia falciforme)
391
Indicações de transfusão sanguínea aguda na anemia falciforme
``` Se alguma crise anêmica (sequestro, aplasia) Se crise algica refratária Sd torácica aguda Priaprismo AVE ``` Ideal: exsanguineo transfusão
392
Profilaxia primária para infecções na anemia falciforme
``` Penicilina V (3m-5a) - risco de sepse pneumocócica Vacina: Pneumo, meningo, haemophilus, influenza, hep B ```
393
Indicação de transfusão crônica na anemia falciforme
Se Doppler transcraniano vel fluxo cer media > 200 | AVE prévio
394
Indicações de hidroxiureia na anemia falciforme
Anemia grave < 6 Profilaxia de crises algica > 3/ano Sd torácica aguda/ AVE/ priapismo Lesão crônica de órgãos
395
Tipos de anemia hemolítica autoimune
Ac quentes (IgG) - hemólise extravascular/ baço Ac frios (IgM) - hemólise intravascular/ crioaglutininas
396
Características da deficiência de G6PD
``` Surtos em droga x infecção Coombs - Corpúsculo de Heinz Células mordidas (bite cells) Causas: sulfa, primaquina, dapsona ```
397
Quando transfundir plaquetas
Plaquetas < 10.000 < 50.000 + sangramento Evitar na PTI Não fazer na PTT
398
Conduta na neutropenia febril
``` PMN < 500 + febre Colher cultura e Rx de tórax Cefepime (antipseudomonas) Vanco se MRSA (mucosite, cateter, celulite, instabilidade) Antifúngico se ainda 4-7d com febre ```
399
Quando posso indicar tratamento ambulatorial para neutropenia febril
``` Assintomáticos Estáveis Tumor sólido < 60a Não internados Sem DPOC ``` Clavulin + Cipro
400
Características da fibrose de medula óssea
Pancitopenia + megalias (espleno, hepato, linfonodo) Hemácias em lágrimas (dacriócitos) Leucoeritroblastose (forma jovens no sangue periférico) Dx: biópsia de medula (hipocelular + fibrose) Tto: suporte
401
Características da aplasia de medula óssea
``` Anemia aplásica Lesão de célula tronco Pancitopenia + nada Dx: biópsia de medula (hipocelular + gordura) Tto: transplante de MO/ imunossupressão ```
402
Diagnóstico de mielodisplasia
Citopenia + células anormais + < 20% de blastos na MO
403
Diagnóstico e características celular na Leucemia mieloide aguda
> 20% de blastos na MO Morfologia: bastonetes de Auer Imunofenotipo: CD 33, 34, 13, 14
404
Subtipo de leucemia mieloide aguda de melhor prognóstico
M3 - promielocitica aguda | Associada a CIVD
405
Tratamento da leucemia mieloide aguda, subtipo M3
ATRA (ácido transretinoico)
406
Diagnóstico e características celular na leucemia linfoide aguda
> 20% blastos na MO Imunofenotipo: Linf B: CD 10, 19, 20, 22 Linf T: CD 2,3,5,7 Câncer mais comum da infância!
407
Característica laboratorial da leucemia mieloide crônica
Leucocitose GRANULOCITICA com desvio para esquerda (“infecção mortal”) Cromossomo Filadélfia
408
Tratamento da leucemia mieloide crônica
Mesilato de imatinibe (inibidor de tirosina quinase) Se não responder: transplante de MO
409
Qual o tipo de leucemia mais comum de todas
Leucemia linfoide crônica
410
Diagnóstico e tratamento da policitemia vera
Dx: Hb > 16, Ht > 49%, eritropoetina baixa, mutação JAK 2 Tto: flebotomias, AAS, hidroxiureia
411
Quando indicar biópsia em uma linfonodomegalia
``` > 2cm (> 1,5x1,5cm) Supraclavicular ou escalenico > 4-6 semanas Crescimento progressivo Aderido a planos profundos ```
412
Principais características do Linfoma Hodgkin
``` Centralizado, contiguidade (mediastino, extranodal é raro); Dor no linfonodo com ingestão de álcool; Prurido - eosinofilia Febre irregular Acomete mais jovens (melhor prognóstico) ```
413
Principais características do linfoma não Hodgkin
``` Periférico, disseminação hematogenica (epitroclear, extranodal é comum); Sintomas B são mais frequentes; Prurido discreto; Febre continua; Acomete mais idosos (prognóstico ruim) ```
414
Estadiamento dos linfomas (Ann-Arbor modificado)
1: 1 cadeia ou estrutura linfoide (baço, timo); 2: > 2 cadeias no mesmo local do diafragma; 3: ambos os lados do diafragma (III1: superior/ III2: inferior) 4: acometimento extranodal (fígado, MO)
415
Tratamento dos linfomas
Dç localizada (E1, E2): QT + RT Dç avançada (E3, E4): QT Recidivas: transplante de MO
416
Células características do Linfoma Hodgkin
Células de Reed-Sternberg Associada a “pano de fundo” Não é patognomônico
417
Subtipos do Linfoma Hodgkin Clássico (CD15, CD30)
Esclerose nodular: + comum, mulher jovem Celularidade mista: HIV, EBV Rico Linfócitario: melhor prognóstico Depleção linfocitaria: pior prognóstico, idosos
418
Os dois linfomas não Hodgkin mais comuns
1: Difuso de grandes células B 2: Folicular
419
Tipos de linfoma não Hodgkin mais comuns em crianças
Burkitt | Linfoblastico de células Pré-T
420
Principal alteração cardíaca da doença de Chagas
Bloqueio de ramo DIREITO + hemibloqueio anterior esquerdo
421
Tratamento da doença de Chagas
Congênita/ aguda/ crônica recente: Benznidazol por 60d Crônica: tratar IC e sintomas gastrointestinais
422
Exames que avaliam a via intrínseca e extrínseca da coagulação
Extrínseca : TP/ RNI | Intrínseca: TTPa
423
O que causa a Púrpura Trombocitopenica Trombótica
Baixa ADAMTS13 e Fator de vWB gigantes = microangiopatia trombótica
424
Tratamento da púrpura trombocitopenica trombotica
Plasmaférese NÃO REPOR PLAQUETAS!
425
Diagnóstico da doença de von Willebrand
Atividade do fator vWB: quantitativo ou funcional (ristocetina)
426
Tratamento da doença de von Willebrand
Inicial: desmopressina Fator 8 Crioprecipitado Plasma fresco congelado Antifibrinoliticos (Ac Tranexamico)
427
Fatores de coagulação da via intrínseca, extrínseca e da comum
Extrínseca: 7 Intrínseca: 8, 9, 11 Comum: 10, 5, Protrombina (2) - Trombina, Fibrinogênio (1) - Fibrina
428
Qual o fator de coagulação que não é avaliado nem por TP e nem TTPa
Fator 13 | “Prega a fibrina”
429
Principais distúrbios que acometem a via extrínseca da coagulação
Deficiência de Vitamina K (colestase, ma absorção) Cumarinicos (Warfarina) - antagonista de Vitamina K
430
Fatores de coagulação Vitamina K dependentes
2, 7, 9, 10
431
Principais distúrbios que acometem a via intrínseca da coagulação
Hemofilia (A:8, B9, C:11) - 3H: hemorragia, hematoma, HEMARTROSE ``` Heparina NF (antídoto protamina) Heparina BPM ```
432
Principais distúrbios que acometem a via comum da coagulação
Inibidor do fator Xa: FondaparinuX, RivaroXAbana Inibidor da TRombina: ArgaTRoban, DabigaTRan CIVD: hemólise + plaquetopenia + aumento TP e TTPa + baixo fibrinogênio Doença hepática
433
Características da Trombocitopenia Induzida por Heparina (HIT)
Heparina + Trombose Escore 4T: - Tempo: 5-10d (toda heparina, qualquer dose) - Trombocitopenia: não grave > 20.000 - Trombocitopenia : sem outra causa - Trombose: até 50% Suspender Heparina!
434
Principais anticorpos da Artrite reumatoide
Fator reumatoide: IgM contra IgG self Anti-CCP: alta especificidade
435
Principais manifestações extra-articulares da artrite reumatoide
``` Pericardite Nódulos subcutâneos Sd Sjogren Derrame pleural (baixa glicose) Vasculite Sd Caplan (AR + pneumoconiose) ``` PEguei NOJO DE VASCAino
436
4 critérios diagnósticos avaliados no diagnóstico de artrite reumatoide
Articulações Sorologia (FR/ anti-CCP) Inflamação (VHS/ PCR) Duração > 6s
437
Primeira opção de DARMDs para artrite reumatoide
METOTREXATO Sulfassalazina Cloroquina Leflunomida Ef adv MTXT: an megaloblástica por B9
438
Características da Síndrome Reumatoide
Poliartrite viral Diagnóstico de exclusão Rubéola, HBV, HCV, Parvovirus B19 Tto: sintomáticos
439
Principal alteração cardíaca aguda e crônica na Febre Reumática
Aguda: Insuficiência mitral Crônica: Estenose mitral
440
Critérios MAIORES de Jones para Febre Reumática
``` Artrite Cardite Nódulos subcutâneo Eritema marginado Coreia de Sydenham ```
441
Critérios menores de Jones para Febre Reumática
Artralgia Febre Aumento VHS/ PCR Aumento intervalo PR
442
Quantidade de critérios de Jones para diagnóstico de Febre Reumática
2 maiores Ou 1 maior e 2 menores MAIS: Infecção recente por estreptococo Exceção: Coreia de Sydenham isolada
443
Tratamento agudo da Febre Reumática
ATB: P. Benzatina IM única Artrite: AINE (AAS) Cardite: Corticoide (prednisona) Coreia: repouso + fenobarbital ou clorpromazina ou ac valproico
444
Profilaxia secundária da febre reumática
P. Benzatina Sem cardite: 21 anos ou 5a pós-surto Cardite sem sequela: 25a ou 10a pós-surto Cardite com sequela: sempre ou 40 anos
445
Características da artrite séptica Gonocócica
1 fase: poliartrite + LESÃO DE PELE 2 fase: monoartrite Tto: Ceftriaxone 7-10d
446
Características da artrite séptica Não Gonocócica
Staph aureus Monoartrite Porta de entrada Tto: Oxacilina 3-4 semanas
447
Característica da artrocentese na Gota
Cristais no interior de leucócitos com birrefringencia NEGATIVA sob luz polarizada
448
Tratamento da crise aguda de Gota
AINE (não fazer AAS) Colchicina Não fazer alopurinol
449
Tratamento crônico pra Gota
Afastar fatores de risco (álcool, tiazidico) Colchicina Alopurinol (diminui síntese) Uricosurico (probenecida) Ac Úrico assintomático: H > 13, M > 10
450
Principal manifestação extra-articular na artrite idiopática juvenil
Se FAN + = uveíte anterior
451
Tríade da síndrome de Reiter
Artrite + Uretrite + Conjuntivite Clamídia trachomatis Tto: sintomático + ATB
452
Os 2 anticorpos mais específicos do Lúpus
1. Anti-Sm | 2. Anti-DNAdh (nativo): associado à presença de nefrite
453
Macete para critérios diagnósticos de Lúpus: FAN DA RASH
``` Febre Anticorpos (anti-DNAdh, anti-Sm) Neurológico Diminuição do complemento Antifosfolipideo Renal Artrite Serosite Hematológico ```
454
Principais drogas causadoras de lúpus fármaco induzido (Síndrome Lúpus Like)
Procainamida (+ risco) Hidralazina (+ comum) D-penicilamina PHD
455
Características da nefrite lupica mais comum
Classe IV (difusa) Mais grave Sd Nefrítica Lab: anti-DNAdh e Baixo complemento
456
Características da segunda nefrite lupica mais comum
``` Classe V (membranosa) Sd Nefrótica ``` NÃO há anti-DNAdh e NÃO há consumo do complemento
457
Anticorpo associado ao lúpus fármaco induzido
Anti-histona (2 mais sensível e 2 mais comum) - 1 é o FAN
458
Anticorpo da doença mista do tecido conjuntivo
Anti-RNP
459
Dois anticorpos principais da Síndrome de Sjogren
Anti-Ro (SSA): lúpus neonatal (BAVT) Anti-La (SSB): sem nefrite
460
Tratamento da crise renal na esclerose sistêmica
IECA
461
2 tipos principais de acometimento pulmonar na esclerodermia
Alveolite com fibrose: tratar na fase da alveolite (TC: vidro fosco): imunossupressão Hipertensão pulmonar
462
2 principais formas de esclerodermia e seus anticorpos
Cutânea difusa: Antitopoisomerase I (anti-Scl70) - Alveolite com fibrose Cutânea limitada: Anticentrômero - Sd CREST, Hipertensão Pulmonar
463
Vasculites C-ANCA e P-ANCA positivos
c-ANCA: Granulomatose de Wegener p-ANCA: Poliangeite Microscópica, Churg-Strauss ANCA + = lesão glomerular (imperceptível em Churg-Strauss)
464
Características da arterite de Takayasu
``` Mulher jovem Subclávia, carótida, renal MMSS HAS renovascular Baixo pulso MMSS ```
465
Principais características da Poliarterite nodosa (PAN)
``` Hepatite B PAN poupa pulmão e glomérulo! IRA e HAS renovascular Dor testicular Angina mesentérica ```
466
Principais características da Crioglobulinemia
Hepatite C Consome Complemento Púrpura palpável, Raynaud, artralgia
467
Principais características da Granulomatose de Wegener (Granulomatose com poliangeite)
``` Pulmão-rim que pega nariz! Sinusite, rinite, deformidade Pulmão (nódulos) Rim (GNRP) c-ANCA ```
468
Principais características da Poliangeite Microscópica
PAN + Pulmão-Rim | p-ANCA
469
Principais características de Churg-Strauss (Granulomatose Eosinofilica com Poliangeite)
Vasculite com ASMA Eosinofilia: infiltrado migratório p-ANCA Biópsia pulmonar
470
Principais características da Púrpura de Henoch-Schonlein (Vasculite por IgA)
``` Principal da criança IVAS prévia Púrpura palpável MMII e nadegas Hematúria (Berger) Dor abdominal Artralgia ```
471
Principais características da Doença de Buerger (Tromboangeite obliterante)
Tabagismo com isquemia Necrose extremidades Jovens com vasos proximais poupados
472
Principais características da Doença de Behçet
Úlceras orais e genitais Acne, patergia Uveíte, hipópio Artrite, trombose, aneurisma pulmonar ASCA +
473
Diferença na fração de ejeção da insuficiência cardíaca sistólica e diastólica
Sistólica: FE < 40% Diastólica: FE > 50%
474
Diferença entre IC de alto débito e baixo débito
Alto: maior trabalho cardíaco (+ demanda): anemia, tireotoxicose, sepse, fístula Baixo: problema intrínseco do coração
475
Quando devo dosar BNP ou NT-proBNP
Na dúvida de dispneia na sala de emergência | Alto VPN
476
Classificação da IC funcional (NYHA)
I: sem dispneia com atividades usuais (só grande esforço) II: com dispneia com atividades usuais III: dispneia com atividades leves IV: dispneia em repouso ou qualquer atividade
477
Classificação evolutiva da IC
A: só fatores de risco B: doente, mas assintomático C: Sintomático D: Refratário
478
Drogas que aumentam a sobrevida na IC com fração de ejeção reduzida (sistólica)
``` IECA/ BRA Betabloqueador Espironolactona Hidralazina + nitrato Ivabradina Valsartana + Sacubitril ```
479
Betabloqueadores que comprovadamente reduzem mortalidade na IC com fração de ejeção reduzida
Metoprolol Carvedilol Bisoprolol
480
Tratamento da IC com fração de ejeção normal (diastólica)
Controlar os fatores de risco Se congestão: diuréticos Não há drogas que comprovadamente reduzem mortalidade
481
Tratamento da insuficiência cardíaca descompensada de acordo com a classificação
Quente e seco: avaliar outras causas dos sintomas Quente e úmido: diurético + vasodilatador Frio e úmido: inotropico + vasodilatador Frio e seco: hidratação venosa lenta
482
Características da Cardiomiopatia Hipertrófica Primária
Sopro que piora com valsalva e melhora com agachamento Hipertrofia de VE Tto: controle da PA e FC: B-bloqueador, BCC (verapamil) Evitar: nitrato, digital, diurético
483
Classificação de DeBakey para Dissecção aórtica
I: Aorta ascendente + descendente II: aorta ascendente III: aorta descendente
484
Classificação de Stanford para dissecção aórtica
A: Envolve a aorta ascendente B: Apenas a aorta descendente
485
Diagnóstico de dissecção aórtica
Estável: AngioTC/ AngioRNM Instável: ECO transesofagico
486
Tratamento clínico e cirúrgico para dissecção aórtica
B-bloqueador IV Se HAS persistente: Nitroprussiato de sódio Cirurgia: Stanford A = Sempre/ Stanford B = apenas em casos complicados
487
Eletrocardiograma característico da pericardite aguda
Supra de ST difuso (côncavo, sem Q de necrose) | Infra de PR (+ específico)
488
Tratamento da pericardite aguda
AINE +/- Colchicina | Corticoide (refratários)
489
Situações em que a cirurgia é preferível a angioplastia na reperfusão de coronárias
Cirurgia: lesões graves ou de difícil abordagem = lesão de tronco, disfunção de VE, Diabetes, DA proximal, trivascular
490
Relação das paredes cardíacas, com a derivações de ECG
``` Anterior: V1, V2, V3, V4 - DA Lateral: baixa V5, V6; alta DI, AVL - CX Anterior extenso: V1-V6 + DI, AVL - tronco de Coronária E Inferior: D2, D3, AVF - CD VD: V1, V3R, V4R - CD Dorsal: V7, V8, V9 - CD ```
491
Relação de imagem em espelho das paredes cardíacas
Lateral alta x Inferior | Anterior x Dorsal
492
Qual a principal diferença no tratamento do IAM com supra e sem supra de ST
No IAM com supra: reperfusão imediata (ICP, trombólise) Sem supra: não fazer trombólise
493
Qual medicação não se deve usar em intoxicação por cocaína
Betabloqueador
494
Qual as principais contraindicações para uso de nitrato no IAM
Hipotensão IAM de VD Uso de sildenafila < 24h * IAM de VD: não usar morfina também
495
Quando indicar CAT na SCA sem supra de ST
Risco muito alto (instável) - IC, choque = imediata < 2h Risco alto - + troponina, ECG alterado, Grace > 140 = precoce < 24h Moderado - DM, IR, revascularização prévia = Retardada < 72h
496
Tempo porta-balão e porta-agulha no IAM com supra de ST
Porta-balão: 90 ou 120min (se necessário transporte) - terapia de 1 escolha Porta-agulha: 30min
497
Se for realizar trombólise no IAM com supra, qual trombolítico de 1 escolha
Tenecteplase Se trombolisar, mesmo assim fazer CAT em 24h (estratégia farmacoinvasiva)
498
Tipos de pericardite pós-IAM e seu tratamento
Aguda: < 2sem - contiguidade: AAS Dressler: tardia 2-6sem - imune: AAS/ corticoide
499
Principais características de uma Angina Típica
Dor ou desconforto retroesternal; Piora com esforço ou estresse; Melhora com repouso ou nitrato.
500
Quais pacientes apresentam alto risco pra tromboembolismo na fibrilação atrial
FA valvar: estenose mitral moderado - grave/ prótese CHA2DS2-VASc: 2 pt (H), 3pts (M)
501
Critérios avaliados no Escore CHA2DS2-VASc
``` Congestive (IC) Hipertensão Age > 75: 2pts Diabetes Stroke (AVE, AIT, embolia): 2pts Vasculopatia Age (65-74a) Sexo feminino ```
502
Na terapia anticoagulante da Fibrilação atrial, quando devo preferir a Varfarina
Na doença valvar e TFG < 15 Restante é melhor: Dabigatrana, Rivaroxabana, Apixabana, Edoxaban
503
Causas potencialmente reversíveis de PCR (5H e 5T)
5H: hipovolemia, hipoxemia, hipotermia, H (acidose), Hiper/HipoK 5T: trombose arterial (IAM), tamponamento, TEP, PneumoTorax, Toxinas
504
Antídoto para intoxicação por digital
Anticorpo anti-Fab (se arritmia grave ou hipercalemia)
505
Antídoto para intoxicação por triciclicos
Bicarbonato de sódio
506
Antídoto para intoxicação por betabloqueador
Glucagon
507
Antídoto para intoxicação por carbamatos ou organofosforados
Sintomas muscarinicos: Atropina Sintomas nicotinicos: Pralidoxima
508
Características de um acidente por botropico
Jararaca Necrose local, edema, bolhas CIVD Mais comum Semelhante ao laquetico (Surucucu)
509
Características de um acidente com crotalico
Cascavel Pouca lesão local Neurológica, miotoxica (rabdomiolize) Semelhante ao elapidico (coral)
510
Características de um acidente com aranha marrom
Loxosceles Dor local depois de algum tempo Lesão em pedra de mármore Pode evoluir (1%) para hemólise, IRA, CIVD
511
Principais indicações de cirurgia nas valvopatias
Doença grave sintomática (D) Doença grave com baixa FE (alguns C) Outra indicação de cirurgia cardíaca
512
Principais sinais observados na insuficiência aórtica
Pulso de Corrigan: martelo d’água Quincke: pulsação em leito ungueal Müller: úvula pulsante Musset: pulsação da cabeça
513
O que é o sopro de Austin-Flint
Na insuficiência aórtica, o jato regurgitante gera estenose mitral