Clínica Médica Flashcards

(306 cards)

1
Q

Caracterize a hiperplasia nodular focal.

A
  • 2º Mais comum!
  • Preponderância feminina (90%).
    • Hiperproliferação benigna de hepatócitos (arteríola anômala?)
    • Não malignizam / não sangram
    • Não tem relação com contraceptivos
    • CICATRIZ CENTRAL
    • Não tem canalículos biliares → Hiperrealce na fase hepatobiliar (na RM com Primovist!)
    • Conservador na maioria (exceto sintomas limitantes!)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Descreva a RNM da hiperplasia nodular focal

A

Ressonância magnética:
• Exame padrão-ouro atualmente;
• Hipointensa em T1, nas fases pré-contraste;
• Demonstra o mesmo padrão de realce do contraste – difuso e hipervascular; Contudo, form a imagem hiperintensa em T2.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Descreva o Adenoma Hepático

A
  • Preponderância feminina (10:1);
  • Idade entre 35-40 anos;
  • O uso de contraceptivos hormonais é um fator de risco importante e esteroides
  • Cursa com dor e desconforto abdominal, normalmente mais insidiosa e eventualmente é assintomático
  • Risco de sangramento
  • Risco de degeneração maligna
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Discorra sobre cistos hepaticos

A

Diagnóstico frequentemente INCIDENTAL, + comuns em MULHERES
• Adquiridos (hidático, pós traumático e inflamatório) + comuns em HOMENS

Cistos simples (+ Comuns)
• Congênitos• Confirmação no USG
• Conservador exceto se sintomático (+ comumente destelhamento VLP)

Cisto hidático:
• Parasitose (Echinococcus granulosus); Homem - hospedeiro intermediário acidental; “Cistos Filhos” na imagem; tratamento c/ anti-helmíntico antes da cirurgia. (Cuidado: rotura pode desencadear ANAFILAXIA)

Cistadenoma biliar:
• “Cenhora” (meia idade)• “Cegmento” 4
• Contraste realça parede/septações do cisto
• (pode) Comunicar com via biliar
• (pode virar) CâncerDoença Policística:
• Assoc. com doença renal policística autossômica dominante; Sintomas associados a crescimento/rotura/sangramento/infecção; INTERROMPER CONTRACEPTIVO (ação estrogênica); Tratamento conforme Class. Gigot

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Descreva o hemangioma hepatico

A

+ Comum
• Frequentemente incidental
• Conservador em quase TOTALIDADE dos casos (exceto muito sintomático ou Kasabach-Merritt Coagulopatia/Trombocitopenia associadas ao hemangioma; evento RARÍSSIMO)
• USG: Hiperecogênico (heterogêneo se gigante, mas predomina hiperecogenicidade)
• TC/RM: Realce globuliforme + captação centrípeta do meio de contraste

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

DESCREVA O PADRÃO DE ANTICORPO E FAN MAIS ASSOCIADOS AO LUPUS

A

Nuclear homogêneo - > Anti-DNA-Ds = Lúpus (MAIS ESPECIFICO)
Nuclear pontilhado grosso -> Anti-SM = Lúpus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

DESCREVA O PADRÃO DE ANTICORPO E FAN MAIS ASSOCIADOS AO LUPUS INDUZIDO

A

Nuclear homogêneo - > Anti-histona = Lúpus induzido por droga

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

DESCREVA O PADRÃO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIOANDO A Síndrome de Sjogren

A

Nuclear pontilhado fino - > Anti-Ro ou Anti-La = Síndrome de Sjogren/Lúpus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

DESCREVA O PADRÃO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIOANDO A DOENÇA MISTA DO TECIDO CONJUNTIVO

A

Nuclear pontilhado grosso -> Anti-RNP = Doença mista do tecido conjuntivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A ESCLEROSE SISTEMICA LIMITADA

A

Nuclear pontilhado centromérico - > Anti- centrômero = Esclerose sistêmica forma limitada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A ESCLEROSE SISTEMICA DIFUSA

A

Misto nuclear e nucleolar com placa metafásica positiva - > Anti-Scl 70 (antitopoisomerase-1) = Esclerose sistêmica forma difusa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A PESSOAS SEM DOENÇAS

A

Nuclear pontilhado fino denso - > Anti-DFS 70 = Mais comum em população saudável, mesmo que em altos títulos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

ANTICORPOR RELACIONADOS A MIASTENIA GRAVIS

A

ANTI-ACETILCOLINA E ANTI MUSK-2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE LAUREN PARA CA GASTRICO

A

INTESTINAL OU DIFUSO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

DESCREVA O CA GASTRICO DO TIPO INTESTINAL

A
  • BEM DIFERENCIADO
  • MAIS PREVALENTE EM HOMENS
  • DISSEMINAÇÃO HEMATOGENICA
  • FR: H. PYLORI, GASTRITE ATROFICA
  • MUTAÇAO NO P53
  • TUMORES DISTAIS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

DESCREVA O CA GASTRICO DO TIPO DIFUSA

A
  • MAIS PREVALENTE EM MULHRES
  • INDIFERENCIADO
  • DISSEMINAÇÃO LINFOGENICA OU POR CONTIGUIDADE
  • TUMORES PROXIMAIS
  • FR: TIPO SANGUINEO A
  • MUTAÇÃO NA E-CADERINA (CDH1)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

DESCREVA A CLASSIFICAÇÃO DE JHONSON DAS ULCERAS PEPITICAS

A

A classificação de Johnson é um sistema para classificar úlceras gástricas, de acordo com a sua localização e a presença de hipercloridria ou hipocloridria:
Tipo I: Localizada na pequena curvatura do estômago, é o tipo mais comum e apresenta hipersecreção ácida
Tipo II: Duas úlceras, uma no corpo e uma duodenal - HIPERCLORIDRIA
Tipo III: Localizada na região pré-pilórica - HIPERCLORIDRIA
Tipo IV: Localizada na pequena curvatura, mas em uma posição alta, próxima à junção gastroesofágica
Tipo V: Úlceras múltiplas, geralmente associadas ao uso de AINES e que podem ocorrer em qualquer ponto do estômago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

DESCREVA A CLASSIFICALÇAO DE FORREST DAS ULCERAS

A

A classificação de Forrest é um sistema de categorização de úlceras pépticas hemorrágicas, que divide as úlceras em três grupos de acordo com a aparência endoscópica:
Forrest I: Sangramento ativo - > IA em jato e IB em gotas
Forrest II: Sinais de sangramento recente, como vaso visível sem sangramento ou coágulo aderido -> IIA arteria visivel, IIB coagulo visivel e IIC fundo hemático
Forrest III: Úlceras sem sinais de sangramento, como base da úlcera limpa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

DESCREVA A HERNIA DE AMYAND

A

A hérnia de Amyand é uma condição rara em que o apêndice vermiforme se encontra no saco herniário de uma hérnia inguinal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

DESCREVA A HERNIA DE AMYAND

A

A hérnia de Amyand é uma condição rara em que o apêndice vermiforme se encontra no saco herniário de uma hérnia inguinal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

DESCREVA A HERNIA DE LITTRE

A

A hérnia de Littré é uma doença rara que ocorre quando um divertículo de Meckel está presente num saco herniário

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

DESCREVA A HERNIA DE SPIEGEL

A

A hérnia de Spiegel é uma anomalia rara da parede abdominal que ocorre quando órgãos ou gordura se deslocam para fora do abdômen. Ela é caracterizada por uma abertura na região anterolateral do abdômen, entre o umbigo e o osso da bacia, onde os músculos se intersectam e podem ser mais fracos. Abaixo da linha arqueda de douglas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Descreva a hernia de Garengeot

A

Hérnia de Garengeot: hérnia femoral com apêndice vermiforme no saco herniário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Descreva a hernia de Richter

A

Hérnia de Richter: pinçamento lateral apenas da borda antimesentérica de víscera abdominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Descreva a hernia de Richter
Hérnia de Richter: pinçamento lateral apenas da borda antimesentérica de víscera abdominal.
26
Quais os critérios diagnósticos para DM
Critérios diagnósticos para Diabetes Mellitus 1. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl 1. Glicemia 2 horas após TOTG maior ou igual a 200 mg/dl 1. HbA1c maior ou igual a 6.5% 1. Glicemia aleatória maior ou igual a 200 mg/dl associada a sintomas inequívocos de hiperglicemia
27
Classificação da obesidade segundo o IMC
IMC Classificação < 18.5 = Abaixo do Peso 18.5 - 24.9 = Peso Normal 25 -29.9 = Sobrepeso 30 - 34.9 = Obesidade Grau I 35-39.9 = Obesidade Grau ll 40 = Obesidade Grau Ill
28
Fatores de risco para Hepatocarcinoma (HCP)
Fatores de Risco Os principais fatores de risco para o CHC incluem a infeção pelo HBV e HCV, as doenças hepáticas derivadas do consumo de álcool e, principalmente, a esteatose hepática não alcoólica NASH. Causas menos comuns incluem a hemocromatose hereditária (HH), a deficiência da Alfa1-Antitripsina, a hepatite autoimune, algumas porfirias e a doença de Wilson. A distribuição desses fatores de risco entre os doentes com CHC é altamente variável e depende de região geográfica, raça e grupo étnico.
29
Diferencie faringite viral e bacteriana
Faringite Viral Tosse (muitas vezes com febre e mal-estar) Congestão nasal e coriza Conjuntivite Rouquidão úlceras orais Exantema viral Faringite Bacteriana Inicio súbito da dor de garganta Febre Edema tonsilofaríngeo e/ou uvular Linfonodomegalias cervical anterior Exsudatos tonsilares faríngeos irregulares Erupção cutânea escarlatiniforme
30
Caracterize a mononucleose por EBV
Mononucleose causada pelo EBV nas questoes é encontrar palavras chaves: Tebre, faringite, adenopatia cervical posterior, fadiga, linfocitose atípica e, eventualmente, esplenomegalia
31
A meningite pode ser transmitida até quanto tempo após o início da ATB
24h
32
Para quais agentes etiologicos a profilaxia da meningite está indicada
Meningoccoco e H. Influenza tipo B
33
Como é feita a profilaxia para meningite
● Profilaxia para Meningococo:○ RIFAMPICINA 2 dias 500mg de 12 em 12h ;○ Como alternativas: CEFTRIAXONE (dose única) / CIPROFLOXACINO (dose única). p ● Profilaxia para H. Influenza: RIFAMPICINA 500MG POR DIA POR 4 DIAS.
34
Quais a principais infecções oportunista no paciente com HIV ?
criptococose, aspergilose, pneumocistose, toxoplasmose, histoplasmose, citomegalovirose e micobacteriose atípica.
35
Como estão o CD4 e a carga viral em um paciente com síndrome da reconstituição imune (SRI)
CDA < 50 + Carga viral > 1000
36
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: TB pulmonar
7 a 14 dias (7 dias)
37
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Neuro TB
2 a 6 semanas (geralmente 4)
38
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Criptococo
4 a 6 semanas
39
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Pneumocistose
14 dias
40
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Neurotoxo
de 2 a 4 semanas
41
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? Pneumocystis jiroveci
**Pneumocystis jiroveci** - **Indicação:** LT-CD4+ < 200 células/mm³ (ou < 14%) ou presença de candidíase oral ou febre ou perda de mais de duas semanas com doença definida como aids. - **1ª Escolha:** SMX-TMP (800/160 mg) 3x/semana - **Alternativas:** Dapsona 100 mg/dia - **Critérios de Suspensão:** Boa resposta à TARV com manutenção de LT- CD4+ > 200 células/mm³ por mais de 3 meses. | Histoplasma
42
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? Toxoplasma gondii
**Toxoplasma gondii** - **Indicação:** LT-CD4+ < 100 células/mm³ e reagente IgG T. gondii - **1ª Escolha:** SMX-TMP (800/160 mg) 1x/dia - **Alternativas:** Dapsona 50 mg/dia + pirimetamina 50 mg/semana + ácido folínico 25 mg/semana ou clindamicina 300 mg 3x/dia + dapsona 50 mg/semana + ácido folínico 25 mg/semana. - **Critérios de Suspensão:** Boa resposta à TARV com manutenção de LT-CD4+ > 200 células/mm³ por mais de 3 meses. Reintroduzir profilaxia se LT-CD4+ < 100 células/mm³
43
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? Mycobacterium tuberculosis (latente)
**Mycobacterium tuberculosis (tuberculose latente)** - **Indicação:** LT-CD4+ < 350 células/mm³ ou contato com caso de tuberculose pulmonar ou cicatriz de TB prévia. - **1ª Escolha:** Isoniazida 5 mg/kg/dia (máx. 300 mg/dia) + vitamina B6 (piridoxina) 50 mg/dia por 9 meses ou rifampicina 600 mg/dia + isoniazida 300 mg/dia (12 semanas, dose supervisionada). - **Alternativas:** Rifampicina 600 mg/dia + isoniazida 300 mg/dia (3 meses) ou rifampicina 600 mg/dia + pirazinamida 25-30 mg/kg/dia (2 meses). - **Critérios de Suspensão:** Duração de 6–9 meses (se isoniazida) ou 3 meses (rifampicina + isoniazida) ou 2 meses (rifampicina + pirazinamida). --- **
44
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? Complexo Mycobacterium avium
**Complexo Mycobacterium avium** - **Indicação:** LT-CD4+ < 50 células/mm³ - **1ª Escolha:** Azitromicina 1500 mg/semana - **Alternativas:** Claritromicina 500 mg 2x/ dia - **Critérios de Suspensão:** Boa resposta à TARV com manutenção de LT-CD4+ > 100 células/mm³ por mais de 3 meses. Reintroduzir profilaxia se LT-CD4+ < 50 células/mm³.
45
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? Cryptococcus sp. e Histoplasma capsulatum
**Cryptococcus sp.** - **Indicação:** Não se indica profilaxia primária para criptococose e histoplasmose. --- **Histoplasma capsulatum** - **Indicação:** Não se indica profilaxia primária, mas evita riscos, tais como entrar em cavernas ou expor fezes de aves e morcegos.
46
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ? CMV
**Citomegalovírus** - **Indicação:** Recomenda-se diagnóstico precoce de retinopatia por meio de fundoscopia semestral em PVHIV com LT-CD4+ < 50 células/mm³.
47
O que é a sindrome de POEMS ?
A síndrome de POEMS é uma doença rara e paraneoplásica que afeta vários sistemas do corpo. O diagnóstico da síndrome de POEMS é desafiador e muitas vezes tardio. Os critérios maiores para o diagnóstico são a polineuropatia e a gamopatia monoclonal, e a associação com pelo menos um critério menor.
48
Qual a Clinica da sindrome de POEMS ?
P - Polineuropatia O - Organomegalia E - Endocrinopatia : M - Gamopatia Monoclonal E - Alterações na pele
49
Principal proteina relacionada a sindrome de POEMS
VGF - fator de cresciemnto do endotelio vascular
50
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 1 ?
Mais prevalente em crianças. As manifestações clínicas mais comuns são: Candidíase mucocutânea crônica, Hipoparatiroidismo, Insuficiência adrenal.
51
Qual gene esta mutado na sindrome poligladular autoimune do tipo 1 ?
gene AIRE
52
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 2 ?
A Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 2 (SPA-2) é uma doença rara, autoimune e hereditária, que afeta principalmente mulheres adultas jovens. É caracterizada pela presença de: Doença de Addison (DA), Doença tiroideia autoimune, Diabetes mellitus tipo 1 (DMT1).
53
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 3 ?
A SPA-3 pode ser caracterizada por: Hipertireoidismo que evolui para hipotireoidismo, Anemia perniciosa, Vitiligo vulgar.
54
Deficiência de Vitamina A
Retinol Essencial para a visão, saúde da pele , crescimento e sistema imunológico, doença clássica cegueira noturna.
55
Deficiência de Vitamina B1
Tiamina Importante para o metabolismo energético e funcionamento do sistema nervoso. Doenças: - Beribéri: Fraqueza muscular, neuropatia, problemas cardíacos e inchaços. - Síndrome de Wernicke-Korsakoff: Problema neurológico grave, geralmente associado ao alcoolismo.
56
Deficiência de Vitamina B2
Riboflavina Importante para o metabolismo e para a saúde da pele e dos olhos. - Doenças Relacionadas - Queilite: Fissuras nos cantos da boca. - Estomatite: Inflamação na boca. - Fotofobia: Sensibilidade à luz.
57
Deficiência de Vitamina B3
Niacina Essencial para o metabolismo energético e saúde da pele. - Doenças Relacionadas: - Pelagra: Caracterizada pela "tríade dos 3 D's" - Dermatite, Diarreia e Demência.
58
Deficiência de Vitamina B6
Piridoxina Importante para o metabolismo de aminoácidos e função nervosa. Doenças Relacionadas: - Dermatite seborreica: Problemas de pele e inflamação. - Anemia: Tipo de anemia microcítica (glóbulos vermelhos pequenos)
59
Deficiência de Vitamina B9
Ácido Fólico Essencial para a produção de DNA e formação de glóbulos vermelhos. Doenças Relacionadas: - Anemia megaloblástica: Anemia com glóbulos vermelhos grandes. - Defeitos no tubo neural: Em bebês, como espinha bífida, quando há deficiência durante a gravidez.
60
Deficiência de Vitamina B12
Cobalamina Importante para a formação do DNA e a função neurológica. Doenças Relacionadas: - Anemia perniciosa: Anemia megaloblástica, com sintomas neurológicos (formigamento, confusão). - Problemas neurológicos: Fraqueza, perda de equilíbrio e memória
61
Deficiência de Vitamina C
Ácido Ascórbico Essencial para a síntese de colágeno, antioxidante e imunidade. Doenças Relacionadas: - Escorbuto: Sangramento nas gengivas, perda de dentes, dor nas articulações e fadiga.
62
Deficiência de Vitamina D
Importante para a absorção de cálcio e saúde dos ossos. Doenças Relacionadas: - Raquitismo: Ossos moles e deformados em crianças. - Osteomalácia: Fragilidade óssea em adultos, causando dores ósseas e fraqueza muscular.
63
Deficiência de Vitamina E
Antioxidante que protege as células do dano oxidativo. Doenças Relacionadas: - Neuropatia periférica: Dano nos nervos periféricos. - Problemas de coordenação e fraqueza muscula
64
Deficiência de Vitamina K
Essencial para a coagulação do sangue. - Doenças Relacionadas: - Hemorragias: Sangramentos excessivos e dificuldade de coagulação. - Doença hemorrágica do recém-nascido: Sangramento em bebês devido à deficiência de vitamina K ao nascer.
65
Fatores de coagulaçao dependentes de vitamina K
2, 7, 9, 10 2+7=9 tirou
66
Quais os cirtérios para diagnostico de delirium ?
Critérios de CAM-ICU Necessariamente: 1- Presença de alteração aguda e flutuante do estado mental (confusão) 2- Desatenção Ao menos 1: 3- Pensamento desorganizado 4- Alteração do nível de consciência
67
Quais os dois tipos de apresentação da demência vascular ?
Em linhas gerais, a demência vascular pode ocorrer de duas formas: infarto estratégico e doença dos pequenos vasos, conhecida como doença de Binswanger.
68
Demência vascular por infarto estratégico.
O paciente apesenta um AVC que acomete determinada área cerebral, fundamental para a execução de um tarefa cognitiva. A partir daí, desenvolve declínio cognitivo objetivo e que acarreta repercussão funcional no dia a dia, portanto, preenchendo critério para uma síndrome demencial.
69
Demência vascular por doença de pequenos vasos.
Na doença dos pequenos vasos ou doença de Biswanger, temos o protótipo da demência vascular com piora lenta e em degraus, , com acometimento multifocal, bem como acúmulo de déficits ao longo dos anos.
70
Sinais clinicos de hipercolesterolemia familiar (HF).
Xantomas tendinosos, xantelasma, arco corneano e pseudohiponatremia são manifestações clínicas associadas a distúrbios do metabolismo lipídico
71
Defina hipercolesterolemia familiar (HF).
A hipercolesterolemia familiar é uma condição genética que leva a níveis elevados de colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) no sangue causada por mutações em genes que afetam a maneira como o corpo processa o colesterol, especialmente o gene do receptor de LDL. Isso impede que o fígado remova de forma eficiente.
72
O que são os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (5 fosfodiesterase)
são uma classe de medicamentos usados ​​principalmente no tratamento da disfunção erétil e da hipertensão arterial pulmonar. A PDE5 é uma enzima que degrada o GMP cíclico (cGMP), um nucleotídeo que promove o relaxamento da musculatura lisa e a dilatação dos vasos sanguíneos. Ao inibir a PDE5, esses medicamentos aumentam a concentração de cGMP, resultando em relaxamento muscular e aumento do fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção. Indicações = Disfunção Erétil Exemplos: Sildenafil, Tadalafil, Vardenafil, Avanafil.
73
Em que zona da prostata ocorre o CA e em que zona ocorre o HPB
HPB: Zona de Tranzição CA de prostata: Zona periférica
73
Diagnóstico de DPOC
O diagnóstico da DPOC baseia-se na anamnese e exame físico compatíveis com a doença associados à espirometria que comprove o quadro de obstrução não-reversível após uso de broncodilatador. Para isso, é necessário que o exame comprove uma relação VEF1 / CVF inferior a 70% após broncodilatação.
73
Qual o tratamento para HBP
Medicamentos Os medicamentos mais comuns são os alfa-bloqueadores (tansulozina), que relaxam a musculatura da próstata e bexiga, e os inibidores da 5-alfa redutase (Finasterida, Dutasterida, Alfatradiol). A combinação de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa redutase pode ser especialmente indicada para pacientes de alto risco. Cirurgia A cirurgia é indicada quando os medicamentos não são eficazes ou quando a obstrução da uretra é muito grande. A cirurgia robótica é uma opção minimamente invasiva e eficaz.
73
Quais pacientes com DPOC tem indicação de oxigenio terapia ?
pacientes com PaO2 (pressão arterial de oxigênio) ≤ 55 mmHg ou saturação de oxigênio (SaO2) inferior a 88% em repouso são candidatos à terapia com oxigênio.
74
Classifique o paciente GOLD 1
VEF1 > 80
75
Classifique o paciente GOLD 2
VEF1 50 - 79
76
Classifique o paciente GOLD 3
VEF1 30 - 49
77
Classifique o paciente GOLD 4
VEF1 < 30
78
Classifique o paciente GOLD A
Paciente que teve no máximo 1 exarcerbação e não teve hospitalização com MMRC 0-1 ou CAT < 10
79
Classifique o paciente GOLD B
Paciente que teve no máximo 1 exarcerbação e não teve hospitalização com MMRC >=2 ou CAT > 10
80
Classifique o paciente GOLD E
Paciente que teve > 1 exarcerbação e 1 ou mais hospitalizaçoes
81
Tratamento do paciente GOLD A
Utilização de um broncodilatador, podendo incluir de curta ação (salbutamol). Na prática, preferimos os de longa ação, como LABA (beta 2 agonista de longa ação – por exemplo, formoterol) ou LAMA (antimuscarínico)
82
Tratamento do paciente GOLD B
utilizamos dois broncodilatadores de longa ação. LABA + LAMA. Antes do GOLD 2023, a orientação era usar inicialmente um broncodilatador. Essa mudança ocorreu, pois, dois broncodilatadores ajudaram a reduzir exacerbações, melhoraram a função pulmonar e a qualidade de vida dos pacientes, quando comparados a um único broncodilatador
83
Tratamento do paciente GOLD E
“E” de exacerbação. O tratamento inicial pode ser de duas Para pacientes com eosinófilo menor que 300: LABA + L Para pacientes com eosinófilo maior ou igual a 300: LABA + LAMA + Corticoide inalatório Para pacientes em exarcerbação com VEF1 < 50 = Roflumilast (antiinflamtório) Para pacientes com tabagismo prévio = Azitromicina
84
Quais as indicações clássicas de hemodialise ?
- 1. Acidose metabólica grave que não responde a outras formas de tratamento, como o bicarbonato intravenoso. É indicado quando o pH sanguíneo está abaixo de 7,1. - 2. Hiperpotassemia grave (excesso de potássio no sangue) que não responde ao tratamento conservador. Geralmente, isso ocorre quando o potássio sérico está acima de 6,5 mEq/L - 3. **I (Intoxicações)**: - A hemodiálise pode ser utilizada em casos de intoxicações por substâncias dialisáveis. Exemplos incluem: - Lítio - Metanol - Etilenoglicol - Salicilatos (como a aspirina em altas doses) - Teofilina e algumas outras drogas. - 4. **O (Overload de Volume - Sobrecarga de Volume)**: - Uma sobrecarga de volume que não responde aos diuréticos, causando sintomas como edema pulmonar agudo, dispneia (falta de ar) ou insuficiência cardíaca congestiva descompensada, pode ser tratada com hemodiálise para remoção de fluido. - 5. **U (Uremia)**: - Sintomas graves de uremia, que incluem: - Encefalopatia urêmica (alterações neurológicas, como confusão mental, letargia, convulsões). - Pericardite urêmica (inflamação do pericárdio, que pode causar dor torácica ou tamponamento cardíaco). - Neuropatia urêmica. - Náuseas e vômitos persistentes que comprometem o estado nutricional e de hidratação do paciente. - Coagulopatia causada por uremia (sangramento)
85
Qual o quadro clinico do escorbuto
-hematêmese, -sangramento gengival -erupções hemorrágicas perifoliculares em membros inferiores -hemartrose -astenia -sem alterações na contagem de plaquetas e coagulograma.
86
Caracteristicas da Leucemia Eosinifilica Cronica (LEC)
A Leucemia Eosinofílica Crônica (LEC) é um tipo específico de leucemia que atinge os eosinófilos. Uma contagem de mais de 1.500 eosinófilos por µl de sangue está associada a danos nos tecidos e é chamada de hiper-eosinofilia. A LEC é caracterizada por: - Expansão clonal de precursores eosinofílicos por mais de 6 meses - Presença de células mieloides com aberração citogenética clonal - Mieloproliferação persistente na medula óssea, sangue periférico e tecidos Os sintomas mais comuns da LEC são: Febre, Fadiga, Angioedema, Dores musculares, Prurido, Diarreia.
87
Caracteristicas da Leucemia Linfoide Aguda (LLA)
- CA mais comum da infancia - Sintomas: Febre, dor ossea, fadiga , perda de peso, artralgia, hepatoesplenomegalia - Diagnóstico: > 20% de linfoblastos em sangue periferico ou medula ossea - Marcadores: linhagem B -> CD19 e CD20 // Linhagem T -> CD3
88
Caracteristicas da Leucemia mieloide Aguda (LMA)
- Doença do idoso - Mieloblasto clonal - Diagnóstico: > 20% de blastos em sangue periferico ou medula ossea - Sintomas: Febre, dor ossea, fadiga , perda de peso, artralgia, hepatoesplenomegalia - Bastonetes de Auer são patognomonicos
89
Intoxicação: Qual antidoto Anticolinesterasico
Atropina
90
Intoxicação: Qual antidoto Benzodiazepinicos
Flumazenil
91
Intoxicação: Qual antidoto Betabloqeuador
Glucagon
92
Intoxicação: Qual antidoto Bloqueador de canal de calcio
Gluconato de calcio
93
Intoxicação: Qual antidoto Cianeto
B12 (hidroxicolabamina)
94
Intoxicação: Qual antidoto Cumarinico
VIt K
95
Intoxicação: Qual antidoto Digoxina
Anticorpo antidigoxina
96
Intoxicação: Qual antidoto Metanol
Etanol
97
Intoxicação: Qual antidoto metoclopramida
Biperideno
98
Intoxicação: Qual antidoto Isoniazida
Piridoxina
99
Intoxicação: Qual antidoto Opiode
Naloxone
100
Intoxicação: Qual antidoto Paracetamol
N-acetilcisteina
101
Defina Sarcoidose
A sarcoidose é uma doença inflamatória caracterizada pelo acúmulo de granulomas (aglomerados de células inflamatórias) em vários órgãos, especialmente nos pulmões e linfonodos. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja uma ocorrência imune anormal desencadeada por uma infecção ou fator ambiental em pessoas geneticamente predispostas. Os sintomas variam conforme os órgãos afetados, mas frequentemente incluem fadiga, tontura, falta de ar e dor torácica.
102
Sintomas das sarcoidose
Pulmões: Febre, sudorese noturna, cansaço, tosse seca, falta de ar e dor no peito Pele: Erupções avermelhadas nas pernas ou tornozelos, lesões desfigurantes no nariz, bochechas e orelhas, áreas de pele com coloração alterada, nódulos ao redor de cicatrizes ou tatuagens Olhos: Irritação e vermelhidão nos olhos, dor, ardência e prurido, visão turva, olhos lacrimejantes ou muito ressecados, fotofobia Articulações: Dor generalizada nas articulações, principalmente nos pulsos, cotovelos, joelhos e tornozelos Sistema cardiovascular: Pericardite, angina, arritmias, palpitações e tonturas Geral: Febre, fadiga, dor torácica indefinida, sensação de doença (mal-estar), perda de apetite, perda de peso, queda de cabelo
103
Diagnóstico de sarcoidose
O diagnóstico é feito por biópsia e outros exames imunológicos, genéticos e bioquímicos.
104
Quais os principais sintomas de VPPB
- Vertigem Intensa associada ao nistagmo - Duração breve (segundos) - Desencadeada pela movimentação da cabeça - Pode vir acompanhada por náuseas ou vômitos - sintomas auditivos
105
Tratamento de VPPB
- Manobra de Epley (fisioterapia) - Betaistina
106
Caracteristicas de doença do neuronio motor superior
Lesões em qualquer ponto entre a origem do neurônio motor superior (NMS) e a sua comunicação com o neurônio motor inferior (NMI), produzirão os achados clínicos da síndrome do NMS. Produzindo sintomas como: - Reflexos hiperativos - Tonus aumentado - Atrofia muscular pouco presente - Sinal de Babinski
107
Caracteristicas de doença do neuronio motor inferior
As lesões que ocorrem no corno anterior da medula, portanto, no NMI, ou nas estruturas que conectam esse neurônio com o músculo, produzirão a síndrome do NMI. Produzindo sintomas como: - Hiporeflexia - Hipotonia - Atrofia - Fasciculações - Flexão de dedos
108
Quais as causas de hipercalcemia
A hipercalcemia ocorre quando há excesso de cálcio circulante, seja por aumento da reabsorção óssea, por maior absorção intestinalou por redução da excreção renal. A causa mais frequente é o hiperparatireoidismo primário, correspondendo a mais de 90% dos casos.
109
Como se da o fluxo de investigação das hipercalcemias
Uma vez que estamos frente a níveis séricos elevados de cálcio, devemos primeiramente dosar o paratormônio (PTH); lembre-se que a maioria dos casos de hipercalcemia é devido ao hiperparatireoidismo primário. Se os níveis de PTH estiverem reduzidos, o próximo passo é dosar o PTH-related protein (PTH-RP), que é produzido por neoplasias malignas sólidas. Agora, se tanto o PTH quanto o PTH-RP estiverem normais, devemos dosar a vitamina D e seus metabólitos (calcidiol e calcitriol). Se calcitriol elevado = intoxicação por vitamina D. Se calcitriol baixo linfomas ou doenças granulomatosas.
110
Pilares de tratamento da hipercalemia
1) Hidratação com solução salina 2) Bifosfonados - para reduzir absorção ossea 3) Furosemia - se hipervolemia 4) Prednisona - Se elevada ansroção intestinal
111
Defina Miocardite
Miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco, o miocárdio, que pode causar alterações temporárias ou permanentes no coração. A inflamação pode comprometer a capacidade do coração de bombear sangue, levando à insuficiência cardíaca.
112
Principais agentes etiologicos da miocardite
A principal causa de miocardite são as doenças virais, que respondem por 80% a 90% dos casos. Alguns vírus que podem causar a miocardite são: Novo coronavírus (SARS-CoV-2), Influenza, Herpes, Poliovírus, Adenovírus, Coxsackie B
113
Clinica da miocardite
Os sintomas da miocardite podem incluir: Dor no peito Falta de ar Palpitações Fadiga Inchaço (edema) Morte súbita
114
V ou F Os ISLGT2 podem acerretar uma CAD euglicemica
Verdadeiro Pelo fato dos ISLGT2 produzirem glicosúria eles induzem redução da insulina e aumento dos contrarreguladores (cortisol e glucagon) aumentando lipolise e a produção de corpo cetonicos como resposta.
115
Marcadores Hepatite B: HBsAg
antigeno de superficie do HBV, se + por mais de 6 meses indica cronificação
116
Marcadores Hepatite B: Anti-HBsAg
anticorpo contra o antigeno de superficie, indica imunidade contra o virus
117
Marcadores Hepatite B: HBeAg
Proteina E do HBV, sua presença representa replicação viral
118
Marcadores Hepatite B: Anti-HBeAg
Anticorpo contra o HBeAg
119
Marcadores Hepatite B: HBsAg (-) HBeAg (-) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (-) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Suscetível
120
Marcadores Hepatite B: HBsAg (+) HBeAg (-) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (-) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Incubação
121
Marcadores Hepatite B: HBsAg (+) HBeAg (+) IgM anti-HBc (+) IgG anti-HBc (-) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Fase aguda
122
Marcadores Hepatite B: HBsAg (+) HBeAg (+) IgM anti-HBc (+) IgG anti-HBc (-) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Aguda
123
Marcadores Hepatite B: HBsAg (+) HBeAg (+) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (+) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Fase cronica
124
Marcadores Hepatite B: HBsAg (-) HBeAg (-) IgM anti-HBc (+) IgG anti-HBc (+) Anti-HBe (-) Anti-HBs (-) Interpretação:
Fase de convalescencia
125
Marcadores Hepatite B: HBsAg (-) HBeAg (-) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (+) Anti-HBe (+) Anti-HBs (+) Interpretação:
Imunidade, infecção recente
126
Marcadores Hepatite B: HBsAg (-) HBeAg (-) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (+) Anti-HBe (-) Anti-HBs (+) Interpretação:
Imunidade, infecção antiga
127
Marcadores Hepatite B: HBsAg (-) HBeAg (-) IgM anti-HBc (-) IgG anti-HBc (-) Anti-HBe (-) Anti-HBs (+) Interpretação:
Resposta vacinal
128
Quais as fases da Infecção pela Hepatite B
- Fase Imunotolerante - Fase Imunorreativa - Estado de Portador Inativo - Fase de Reativação - Fase HBsAg Negativa (Não reagente)
129
Descreva a Fase Imunotolerante
O sistema imune tenta combater a infecção. Há elevada multiplicação do vírus no sangue mas não há evidencia de lesão ao fígado (enzimas hepáticas são pouco alteradas ou normais) A progressão para fibrose é lenta. Como há maior quantidade de vírus no sangue, estas pessoas transmitem o vírus mais facilmente, mesmo sem ter sintomas e doença. Exames específicos: HBeAg (-), HBV-DNA (>20.000 UI/ml)
130
Descreva Fase Imunorreativa
O sistema imune não consegue mais combater o vírus. O nível de vírus no sangue começa a abaixar, as enzimas hepáticas são flutuantes. A evolução para a fibrose é acelerada Essa fase pode durar de várias semanas a vários anos. Exames específicos: HBeAg (+), HBV-DNA (<20.000 UI/ml)
131
Descreva o Estado de Portador Inativo
Aqui, o sistema imune conseguiu reprimir a replicação viral. Os níveis de vírus no sangue são muito baixos ou mesmo indetectáveis, enzimas hepáticas normais. Exames específicos: Anti-HBe (+), HBV-DNA (baixo ou indetectável)
132
Descreva a Fase de Reativação
Os níveis de vírus no sangue voltam a aumentar. As enzimas hepáticas podem voltar a subir. Lesão hepática e evolução para a Fibrose persistem nessa fase. Exames específicos: HBV-DNA (alto)
133
Descreva a Fase HBsAg Negativa (Não reagente)
Indivíduos com HBsAg negativos geralmente não possuem replicação viral ou ela está muito baixa. Em pessoas com imunidade baixa, o HBsAg positivo, mesmo com anti-HBs positivo pode significar replicação viral e um acompanhamento deve ser feito de perto. Exames específicos: Anti-HBs (+) OU Anti-HBs (-), HBV-DNA (+)
134
Quando tratar o paciente com hepatite B
- Pessoas com Carga viral para a hepatite B detectável no sangue - Qualquer HBeAg + PCR-HBV > 2.000 UI/ml + Qualquer valor de ALT acima de 2X o LSN + qualquer sinal de necro-inflamação do fígado - Todos os pacientes com cirrose - PCR-HBV > 20.000 + ALT > 2 vezes o limite superior - HBeAg (+) + 30 anos de idade - História familiar de câncer no fígado - Pessoas com manifestações extra hepáticas da doença
135
Quais medicações são usadas no tratamento da HBV
AlfaPegInferferona Tenofovir Entecavir
136
Semiologia médica Defina Dispneia paroxística
Dispneia paroxística noturna: surge após longo perfodo deitado (durante ○ sono, normalmente), motivando ○ paciente a se levantar da cama devido a tal e com melhora após um período. Mais comumente associada à insuficiência cardíaca congestiva.
137
Semiologia médica Defina Ortopneia
Ortopneia: aqui, a falta de ar aparece instantes após paciente se deitar. Geralmente paciente se queixa de não conseguir ficar deitado em superficies planas por longos períodos Também pode estar associado à insuficiência cardíaca congestiva, porém também em casos de pacientes grandes obesos (o aumento da pressão abdominal durante a posição supina prejudica movimento do diafragma).
138
Semiologia médica Defina Treptopneia
Trepopneia: início ou piora da dispneia ao se adotar um decúbito lateral especfico, com melhora quando o paciente deita em posição contralateral. Pode estar presente em qualquer patologia que acomete um dos pulmões com maior intensidade, porém classicamente descrita no derrame pleural unilateral e paralisia diafragmática unilateral.
139
Semiologia médica Defina platipneia
Platipneia: sensação de dispneia que ocorre quando o paciente assume a posição ortostática (de pé) e melhora com o decúbito. Pode ocorrer em pacientes com shunts direita-esquerda e na síndrome hepatopulmonar. Nesse último caso, pode vir acompanhada de ortodeóxia, que é a queda da saturação de oxigênio quando o paciente fica de pé.
140
Sinais clinicos da intoxicação por litio
NEUROLÓGICOS: Tremor, hiperreflexia em MMI, clonias, agitação, rigidez sonolência, apatia, ataxia, fasciculações, estupor e convulsões GASTROINTESTINAL: Náuseas, vômitos e diarreia RENAIS: Diabetes insipidus nefrogênico (poliúria, polidipsia hipernatremia) em até 20% dos casos CARDIACOS: Achatamento da onda T, Prolongamento do intervalo QT TIREOIDIANOS: Hipotireoidismo - incidência de 1 a 20% MUSCULARES: Rabdomiólise (casos mais graves)
141
Como manejar a intocicação por litio
Para tratamento devemos: ◦ Estabilização segundo ABCDE; " ◦NÃO é indicado lavagem gástrica e carvão ativado; ◦ Expansão volêmica (recuperação rápida da volemia); ◦ Atentar para DIN - considerar troca de SF p/ SF0,45% ou SG5%, objetivando normalização da natremia; ◦ O uso de diuréticos não aumenta a excreção de lítio e NÃO é indicado para esse propósito; ◦ Suspender drogas nefrotóxicas e diuréticos tiazídicos; ◦ Avaliar com nefrologia indicações de hemodiálise: = - Intoxicações graves (RNC, confusão, convulsões ou complicações ameaçadoras à vida) independentes da litemia; - Litemia > 5 mmol/L (mEq/L) para todos; -Litemia > 4 mmol/L (mEq/L) e disfunção renal.
142
Presença de esferocitos na hematoscopia
Esferocitose ou AHAI
143
Presença de codocitos (celulas em alvo) na hematoscopia
talassemias
144
Presença de depranocitos (hemacias em foice) na hematoscopia
Anemia falciforme
145
Presença de decriocitos (hemacias em lagrima) na hematoscopia
mielofibrose
146
Presença bite cells na hematoscopia
deficiencia de G6PD
147
Presença de esquizocitos na hematoscopia
anamia microangiopatica
148
Qual apresentação clinica da pericardite
◦ Dor no peito: início súbito, sendo uma das características mais marcantes a tendência à diminuição da intensidade quando paciente se senta e se inclina para frente. Essa posição tende a reduzir a pressão sobre ◦ pericárdio parietal, principalmente na inspiração, e também pode permitir a imobilização do diafragma; ◦ Fricção pericárdica: som superficial arranhado ou estridente melhor ouvido com diafragma do estetoscópio sobre a borda esternal esquerda. É altamente especfica para pericardite aguda; ◦ Alterações no eletrocardiograma (ECG): elevação generalizada do segmento ST e depressão PR. O ECG na pericardite aguda pode evoluir por até quatro estágios com evolução temporal altamente variável das alterações do ECG.
149
Como é feito o diagnostico de Pericardite
Pericardite aguda é diagnosticada pela presença de pelo menos dois dos seguintes critérios: - Dor torácica atípica (aguda e pleurítica, melhorada ao sentar-se e inclinar-se para a frente); - Fricção pericárdica - Alterações características no ECG (elevação do segmento ST tipicamente disseminada); - Derrame pericárdico novo ou agravado.
150
Tratamento da nefrite lúpica
1 - Indução: Pulsoterapia com metilprednosolona 2 - Manutenção: Micofenolato ou ciflofosfamida + Prednisona
151
ACHADOS CLINICOS DA CAD
- Geral mais jovem (20-29a) - Instalação Rápida em 24h - Sinais em comum: SInais de desidratação: turgor reduzido, taquicardia mucosas secas, hipotensão - Sinais específicos Hálito cetônico, taquipneia (Kussmaul) - Sintomas em comum Poliúria, polidipsia e perda de peso - Sintomas específicos Náuseas, vômitos e dor abdominal; Em geral alerta (pode haver RNC) - Pontos-chave Náuseas, vômitos e dor abdomina
152
ACHADOS CLINICOS DA EHH
- Em geral > 40 anos - Insidiosa, vários dias - Sinais em comum: Sinais de desidratação: turgor reduzido, taquicardia mucosas secas, hipotensão - Sinais específicos Desidratação mais comum - Sintomas em comum Poliúria, polidipsia e perda de peso - Sintomas neurológicos mais comuns; Sempre há RNC em algum grau - Pontos-chave: Dificuldade de acesso a água
153
O gene BRCA 1 e BRCA 2 se relacionam com que doença
gene BRCA1 junto do BRCA2 traz risco elevado de câncer de mama e ovário, sendo que homens com gene têm risco aumentado de câncer de próstata. São genes de susceptibilidade e são responsáveis pela maioria dos cânceres de mama e ovários de origem hereditária. Pacientes com variantes patogênicas do gene podem ser oferecidas mastectomia bilateral profilática. Para mulheres que não optem por esse tratamento, podemos oferecer screening com RM e mamografia anuais iniciando a RM aos 25 e mamografia aos 30 associado a terapia com tamoxifeno para quimioprevenção. Podemos também oferecer salpingooforectomia bilateral profilática a partir de 35-40 anos ou podemos oferecer programa de screening com USGTV e Ca125.
154
O gene APC relaciona-se com qual doença
Gene APC é o mais crítico no desenvolvimento de carcinoma colorretal, relacinanado-se com a PAF. A mutação de apenas um alelo hereditário é denominada polipose adenomatosa familiar, herdada de forma autossômica dominante e se manifesta com centenas a milhares de pólipos colorretais já na 2-3 década de vida, A PAF deve ser acompanhada e sabe-se que invariavelmente todos os pacientes evoluem com carcinoma colorretal, possuindo penetrância de 100%. Dessa forma tratamento ideal é rastreio com retossigmoidoscopia anual a partir de 12 anos, progredindo para colonoscopia anual se forem identificados pólipos . Já o tratamento definitivo desses pacientes é com proctocolectomia total com Bolsa lleal J + Ileostomia de proteção aos 20 anos aproximadamente.
155
O dene CDH1 (E-caderina) relaciona-se com qual doença
CHD1 gene do câncer hereditário difuso está associado a uma forma altamente invasiva com apresentação tardia e de péssimo prognóstico de câncer gástrico. A patologia hereditária é definida pela presença de uma linhagem patogênica na caderina 1 (CHD1) ou alfa-1-catenina (CTNNA1). Dessa forma a gastrectomia total profilática é indicada entre 20-30 anos,
156
TP avalia qual via da coagulaçao
Via extrinseca
157
TTPA avalia qual via da coagulaçao
Via intrinseca
158
Fatores da via extrinseca
FII e X
159
Fatores da via intrínseca
XII, XI, IX, X
160
Quais as contraindicações a Membrana de oxigenação extracorporea
A única contraindicação é condição prévia incompativel com recuperação
161
Qual a contraindicação dos ISLGT2
Os inibidores de SGLT-2 são contraindicados em clearance de creatinina < 30mL/min
162
Qual o perfil de pacientes que se beneficia do uso dos ISLGT2
Os benefícios adicionais de redução de morte por todas as causas, redução de hospitalização por insuficiência cardíaca e de morte cardiovascular são restritos aos pacientes diabéticos de alto risco (IAM prévio, AVC prévio, angina instável, doença coronariana crônica e doença arterial periférica obstrutiva). Em pacientes com nefropatia diabética e macroalbuminúria (> 300mg de albumina/g de creatinina), os inibidores de SGLT-2 diminuíram a progressão para doença renal dialítica, transplante renal ou doença renal terminal (clearance de creatinina < 15mL/min).
163
Descreva o paciente West Haven 1
Anormalidade no ciclo sono-vigilia
164
Descreva o paciente West Haven 2
Letárgico, levemente desorientado, flapping +
165
Descreva o paciente West Haven 3
Sonolento, babinski +
166
Descreva o paciente West Haven 4
Estupor ou coma, midriase
167
Descreva a classidicação de Child-Pugh
BEATA 1 2 3 Bilirrubinas <2 2-3 >3 Encefalopatia ausente Grau I e II Grau III e IV Albumina >3,5 3,5-2,8 <2,8 TP (INR) <1,7 1,7-2,3 >2,3 Ascite ausente presente volumosa
168
Como interpretar o Child-Pugh
- 6 pontos – Child A, bem compensados - 7 a 9 pontos – Child B, comprometimento funcional importante - 10 a 15 pontos – Child C, descompensados
169
O que é o GASA e como interpretar
gradiente de albumina soroascite (GASA), calculado pela subtração do valor da albumina do líquido ascítico da albumina sérica. Se ele for maior ou igual a 1,1, há 97% de chance da ascite ser decorrente de hipertensão portal, aumentado a suspeita de cirrose, IC direita, trombose porta), essa diferenciação pode ser feita com a dosegem da proteina no liquido, se > 2,5 origem cardiaca, se < 2,5 origem hepatica. Já quando o gasa é < 1,1 pensar em causas que não envolvem hipertensão portal, carcinomatose, TB peritoneal, pancreatite, Sindrome Nefrotica.
170
Como fechar o diagnóstico de PBE
>= 250 polimorfonucleares em liquido ascitico
171
Indicação de profilaxia do primeiro sangramento varicoso (HDA)
1) Pacientes com varizes de fino calibre com doença hepática avançada (Child-Pugh C) ou com sinais vermelhos nas varizes têm maior risco de sangramento. 2) Pacientes com varizes de fino calibre e com doença hepática Child-Pugh A ou B e sem sinais vermelhos nas varizes 3) Pacientes com varizes de médio e grosso calibre devem ser submetidos à profilaxia primária
172
Como é feita a profilaxia da HDA
Deve-se instituir profilaxia primária com beta bloqueadores não seletivos (BBNS) ou carvedilol em pacientes com cirrose hepática e varizes de médio ou grosso calibre e ligadura elástica de varizes esofágicas (LEVE) também pode ser utilizada.
173
DPOC: V ou F O uso de oxigênio apenas durante o sono fornece os mesmos resultados em relação à melhora de sobrevida que a oxigenioterapia contínua, sendo associado à melhor qualidade de vida.
Falso Alguns estudos mostram que o uso da oxigenoterapia apenas durante o sono não apresenta impacto na sobrevida, devendo ser feito o uso pelo período MÍNIMO de 15 horas durante o dia, INCLUINDO O SONO.
174
Caracterize a Síndrome colinérgica
Síndrome colinérgica é um quadro de emergência que pode ser causado por abuso de substâncias e se caracteriza por: Alterações do estado mental Fraqueza muscular Aumento da atividade secretória A principal causa é a intoxicação por organosforado ou carbamato
175
Caracterize Síndrome anticolinérgica
Síndrome anticolinérgica é causada por intoxicação exógena por medicamentos, drogas ou substâncias químicas e se caracteriza por: Midríase Náuseas e vômitos Alucinações Calafrios e febre Boca seca e pele Taquicardia Fotofobia Retenção urinária A principal causa é o uso de antidepressivos tricíclicos
176
Qual o antidoto para uma Síndrome anticolinérgica
fisostigmina
177
Quais as contraindicações absolutas a terapia trombolitica no AVE'I
- sintomas há > 4,5 - <18 anos; - Hemorragia Subaracnóidea (HSA); - AVC hemorragico; - Presença de endocardite bacteriana; - Presença de dissecção de aorta; - sangramento intracraniano prévio; - neoplasia intra-axial do SNC; - coagulopatia CONHECIDA; - neoplasia do trato gastrointestinal. - sangramento do trato gastrointestinal nos últimos 21 dias; - AVC isquêmico nos últimos 3 meses; - neurocirurgia nos últimos 3 meses; - TCE grave nos últimos 3 meses; - uso de Varfarina com INR ≥1.7; - última dose de heparina plena <24 horas; - última dose de DOAC <48 horas com função renal normal***. - PAS >= 185 e/ou PAD>= 110 - Diatese hemorragica aguda
178
Quais os efeitos colaterais do uso prolongado de amiodarona por via oral
PPONHA TIREOIDE P: Pulmão - > pneumonite interticial, pleurite P: Pele - > pele azulada O: Olho - > neuropatia optica N: Neurologico - > tremor extrapiramidal H: Hepatico - > Aumento das transaminases A: Arritimias - > Bloqueio AV, torsades de pointers Tireoide: Hiper ou hipo
179
Descreva o quadro clinico que um paciente com sindrome da lise tumoral
Trata-se de um distúrbio metabólico que ocorre em alguns pacientes com neoplasias (especialmente hematológicas). Pode iniciar com a instituição do tratamento quimioterápico bem como de forma espontânea ou relacionada a grandes cargas tumorais. Os principais achados séricos estão relacionados ao aumento do nível de ácido úrico e certos eletrólitos (fósforo e potássio), com exceção do cálcio que está reduzido de forma secundária a hiperfosfatemia.
180
V ou F A relação TGO/TGP > 2 pode indicar etiologia alcóolica?
Verdadeiro
181
V ou F A gastrite atrófica autoimune é a mais comum causa de deficiência de vitamina B12 no mundo.
Verdadeiro
182
O que é a triade de Hakim-Adams
Hakim-Adams: demência, incontinência urinária e alteração da marcha.
183
Discorra sobre a A hidrocefalia de pressão normal.
A hidrocefalia normobárica, ou de pressão normal, é uma das principais causas reversíveis de demência. Ela é caracterizada pela ocorrência de sintomas progressivos da tríade de Hakim-Adams: demência, apraxia de marcha e incontinência urinária. Os exames de imagem mostram hidrocefalia comunicante com apagamento de sulcos na convexidade.
184
Como calcular a osmolaridade serica
2 x NA + Glicose/18 + Ureia/6
185
Como classificar a osmolaridade serica
- Hiposmolar: osmolaridade sérica < 285 mOsm/L. - Isosmolar: osmolaridade sérica 285-295 mOsm/L. - Hiperosmolar: osmolaridade sérica > 295 mOsm/L.
186
V ou F A maioria dos pacientes com hiponatremia tem hiponatremia hipotônica ?
Verdadeiro A tonicidade sérica é determinada principalmente pela concentração de sódio e os ânions que a acompanham.
187
Qual a formula de adrogue-matias
(NA da infusão - NA serico)/ peso em agua +1
188
Como calcular a TFG usando o método de Cockcrof-Gault
140-idade X peso ÷ creatinina X 72 Obs: se mulher multiplicar por 0.85
189
Quais as principais vasculites de grandes vasos ?
Arterite de Celulas Gigantes (arterite temporal) Arterite de Takayasu
190
Quais as principais vasculites de médios vasos ?
Poliarterite nodosa Arterite de Kawasaki
191
Quais as principais vasculites de pequenos vasos ?
Assocadas ao Anca (Wegner, Churg-strauss, poliangeite microscopica) Crioglobulinemia
192
Quais as principais vasculites de vasos variados ?
Tromboangeiite obliterante Doença de Behçet
193
Arterite de Takayasu
A arterite de Takayasu é uma doença rara que consiste na inflamação dos vasos sanguíneos, principalmente da aorta e dos seus ramos principais. - Jovens adultos - Claudicação de Membros superiores - Estenose renovascular - Presença de sopro em grandes topografias
194
Arterite de células gigantes (ACG) ou arterite temporal
A arterite de células gigantes (ACG) é uma inflamação crônica que afeta as artérias de médio e grande calibre, principalmente na cabeça, pescoço e parte superior do corpo. - Idosos - Cefaleia temporal - Visão dupla - Visão turva - Grandes pontos cegos na visão - VHS > 100 - PCR muito elevada - Polimialgia reumática marcante
195
Poliartrite nodosa
A poliarterite nodosa (PAN) é uma doença rara que provoca inflamação das artérias de médio e pequeno porte, podendo afetar qualquer órgão do corpo. - Mononeuropatia multipla - Poupa pulmão - Homens > 50 anos - Lesão cutanea - Hepatite B
196
Poliarterite de Wegener
A poliarterite de Wegener, também conhecida como granulomatose com poliangiite, é uma doença autoimune rara que inflama os vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo sanguíneo e afetando principalmente os pulmões, rins, nariz, ouvidos e garganta. - Jovens adultos - Rinossinusite de repetição - Nodulos pulmonates granulomatosos - Glomerulonefrite (GNPR) - C-ANCA + anti-PR3
197
Poliangeíte microscópica (MPA)
A poliangeíte microscópica (MPA) é uma doença rara, autoimune e inflamatória que afeta os vasos sanguíneos, principalmente os de pequeno calibre. - Sindrome pulmão rim - P-ANCA + antMPO
198
Granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA) ou síndrome de Churg-Strauss
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA), também conhecida como síndrome de Churg-Strauss, é uma doença rara que causa inflamação nos vasos sanguíneos de pequeno e médio calibre. - Marcha atopica - Rinite alergica -> Asma - Eosinofilia marcante >10% - P-ANCA + anti-MPO
199
Vasculite por crioglobulinemia
A vasculite por crioglobulinemia é uma inflamação dos vasos sanguíneos causada por precipitados de crioglobulinas. A crioglobulina é um tipo de imunoglobulina que se precipita em baixas temperaturas. - Hematomas - Dor nas articulações - Fraqueza - Senssibilidade ao frio - Síndrome de Raynaud - Purpuras - Consumo do complemento (principalmente C4) - Glomerulonefrite - Hepatite C - Fator reumatoide +
200
Doença de Behçet
A doença de Behçet é uma doença autoimune, inflamatória e rara que afeta os vasos sanguíneos, causando inflamação em vários órgãos do corpo. - Aftas e úlceras recorrentes na boca e nos órgãos genitais - Lesões na pele que podem parecer acne - Inflamação ocular - Dor e inflamação nas articulações - Inflamação no sistema nervoso - Inflamação no intestino - Eritema nodoso - Aneurisma de pulmonar - HLA-B51
201
A tromboangeíte obliterante (TAO) ou doença de Buerger
A tromboangeíte obliterante (TAO), também conhecida como doença de Buerger, é uma doença vascular rara que afeta as artérias e veias de pequeno e médio calibre. É caracterizada por inflamação e trombose, que podem causar obstrução e impedir a circulação sanguínea. - Homens > 45 anos - Tabagismo - Tromboflebite migratoria - Raynaud - Claudicação - Isquemia - Gangrena - Tem que cessar tabagismo
202
Principais agente etiologicos na sindrome toracia aguda
S. penumoniae Micoplasma Clamidia penumoniae
203
Principais agente etiologicos na crise aplasica
parvovirus B19
204
Principais agente etiologicos na ostemielite em pacientes com AF
Salmonela A. aureus
205
Nefro Qual antagonista do receptor de mineralocorticoides reduz estágios renais e cardiovasculares em pacientes com DRC associado ao DM2?
Finerenona A Finerenona é um antagonista do receptor de mineralocorticoides (ARM) com alta seletividade e menos risco de hipercalemia (aumento do potássio) do que os ARMs tradicionais (ex.: espironolactona). Estudos recentes, como o **FIDELIO-DKD** e **FIGARO-DKD**, revelaram que a finerenona: 1. **Reduz a progressão da RDC**: - Menor risco de declínio sustentado do TFG em 40% ou mais
206
Descreva a Policondrite recidivante.
A policondrite recidivante é uma doença autoimune que pode causar poliartrite, ou seja, artrite em quatro ou mais articulações, é um distúrbio raro que afeta a cartilagem, principalmente da orelha e do nariz, mas também pode atingir outras partes do corpo. A policondrite recidivante é caracterizada por episódios de inflamação dolorosa e destrutiva. Os sintomas podem incluir: Orelhas ou nariz inflamados e sensíveis Olhos vermelhos ou doloridos Rouquidão Tosse Dificuldade respiratória Erupções cutâneas Dor ao redor do esterno
207
Descreva a caracteristica da Síndrome Nefrítica
O quadro caracterizado por Hipertensão, edema, hematúria e proteinúria é o que chamamos de Síndrome Nefrítica! - proteinúria < 3,5g/24h - redução do complemento C3 e CH50 - eritrócitos dismórficos - proteína/creatinina urinárias normalmente está entre 0,2 e 2
208
Descreva a caracteristica da Síndrome Nefrotica
O quadro de edema generalizado, hipoalbuminemia, proteinúria maciça e hipercolesterolemia é o que chamamos de síndrome nefrótica. - Relação proteína/creatinina ≥ 3 em amostra aleatória de urina ou proteinúria ≥ 3 g/24 horas - A albumina sérica geralmente é < 2,5 g/dL (25 g/L). - As concentrações totais de colesterol e triglicerídios estão tipicamente elevadas. - cilindros gordurosos - hipercoagulabilidade - depressão imunologica
209
Quais as caracteristicas de uma anemia hemolítica autoimune (AHAI) no esfregaço sanguineo
O esfregaço de sangue periférico deve revelar esferócitos e policromasia
210
Diferencie Angina instavel X SCASSST
* SCASSST: paciente com dor torácica aguda sem supradesnivelamento persistente do segmento ST, associado a lesão miocárdica aguda, confirmada por elevação nos níveis de troponina. * A AI é definida como isquemia miocárdica na ausência de necrose miocárdica, ou seja, com biomarcadores negativos.
211
Quais os marcadores de necrose miocardica e quanto tempo eles levam para se alterar
TROPONINA, É o marcador mais sensível e específico para a detecção de necrose miocárdica, constituindo-se na primeira escolha para diagnóstico definitivo de necrose miocárdica. Eleva-se após 6 a 12 horas do início dos sintomas. CK-MB, A CK-MB deve ser dosada na admissão e após 6 a 9 h do início dos sintomas.
212
Diferença das características do carro TB X Abcesso pulmonar
TB: Sanguinolenta e levemente esverdeada Abcesso pulmonar: odor podre, esverdeado
213
Principais agente etiológico do abscesso pulmonar
Os principais agentes etiológicos do abscesso pulmonar são bactérias anaeróbicas, como Peptostreptococcus, Prevotella, Bacteroides e Fusobacterium spp. Em pacientes imunocomprometidos, os principais agentes etiológicos são Pseudomonas aeruginosa ou outros bacilos gram-negativos.
214
Fatores de risco para abcesso pulmonar ?
Doenças periodontais Gengivite Sinusite Cáries dentárias Dificuldades para tossir Uso excessivo de álcool ou drogas Coma
215
Diferencie a cavitação do abcesso da tuberculose
Abscesso pulmonar : A imagem do achado clássico de abscesso pulmonar é uma cavitação com nível hidroaéreo em lobos inferiores . Tuberculose :cavitações ,mais prevalentes em apices pulmonares.
216
Discorra sobre a Doença de Marchiafava-Bignami
A doença de Marchiafava-Bignami (DMB) é uma desmielinização rara do corpo caloso, associada ao consumo crônico de álcool e/ou desnutrição. É uma doença neurológica progressiva que afeta principalmente homens entre 40 e 60 anos. Os sintomas podem variar de letargia a coma, convulsões, disfunção do movimento ocular, perda de memória e distúrbios da marcha. Não existe um tratamento específico, mas o tratamento de suporte pode incluir a suplementação de vitaminas do complexo B e a correção da desnutrição. O diagnóstico é essencialmente clínico e radiológico, com auxílio da neuroimagem
217
Quando o lavado peritoneal diagnóstico (LPD) é considerado positivo?
500 eritrócitos/mL ou mais 100.000 leucócitos/mL ou mais Amilase maior que 175 UI/L Pesquisa positiva para bile, bactérias ou fibras alimentares Retorno de 10 ou mais ml de sangue na aspiração inicial
218
Para que servem os sinais de Fothergill e Carnett ?
São técnicas de exame físico que ajudam a distinguir doenças da parede abdominal de doenças intra-abdominais.
219
O descreva o sinal de Fothergill
Sinal de Fothergill Massa na parede abdominal que permanece palpável quando o reto abdominal é contraído e não cruza a linha média
220
O descreva o sinal de Carnett
Sinal de Carnett Dor abdominal que aumenta ou não se altera quando a musculatura da parede abdominal é esticada.
221
O que é A síndrome da alça aferente ? Ela é complicação de que procedimento cirurgico ?
A síndrome da alça aferente (SAA) é uma complicação pós-operatória que ocorre quando a passagem da bile pela alça aferente é obstruída. Os sintomas mais comuns são: Dor epigástrica, Vômitos biliosos, Distensão abdominal. A SAA é uma complicação de gastrectomia subtotal com reconstrução à Billroth II, hepato-jejunostomia em Y de Roux ou duodenopancreatectomia.
222
Qual o princial disturbio hidroeletrolitico relacionado a sindrome da realimentação ?
Hipofosfatemia
223
Qual a bacteria causadora da febre maculosa
Rickettsia rickettsii ou Rickettsia parkeri
224
Qual o tratamento da febre maculosa
Doxiciclina 100mg, VO de 12/12h até 3 dias apos a febre.
225
Descreva o esquema vacinal do idoso
Influenza: dose única anual Pneumococica: PNM 13 - 6 meses - PNM 23 1º dose - 5 anos - PNM 23 2º dose Herpes Zoster: dose unica DTpA 1 dose + 2 doses de DTp (se ausencia do esquema) Hepatite B: 3 doses (se ausencia do esquema)
226
Como manejar um paciente com dengue classificado como A
Não é necessário solicitar exames Orientar sobre sinais de alarme Retornar se a febre não cessar Sintomaticos Hidratação horal 60mL/kg/dia
227
Como manejar um paciente com dengue classificado como B
Exames específicos apenas se período não epidêmico + hemograma obrigatório Se hematócrito normal: Hidratação horal 60mL/kg/dia + reavaliação diária + sintomaticos Se sinal de alarme: grupo C
228
Como manejar um paciente com dengue classificado como C
Exames específicos + hemograma + transaminases obrigatórios 10mL/h em 1h + 10mL/h na segunda hora até hematócrito. Podemos repetir 3x esse protocolo Manutenção com 25mL/kg em 6h seguido de 25mL/h em 8h
229
Como manejar um paciente com dengue classificado como D
Exames específicos + hemograma + transaminases obrigatórios 20mL/kg em 20min, podendo repetir 3x CTI
230
Intoxicação por mercurio
ácido dimercaptossuccinico
231
DESCREVA O CURB 65
O CURB-65 é um acrônimo que representa cinco fatores prognósticos: - Confusão mental - Ureia: Níveis superiores a 50 mg/dl - Respiração: Frequência Respiratória maior que 30 incursões respiratórias por minuto - Pressão sanguínea (Blood pressure): sistólica menor a 90 mmHg ou diastólica menor a 60 mmHg - Idade maior ou igual a 65 anos
232
COMO INTERPRETAR O CURB 65
0-1: mortalidade baixa (1,5%) – baixo risco de mortalidade, é preferível o tratamento ambulatorial; 2: mortalidade intermediária (9,2%) – considerar tratamento hospitalar. ≥ 3: mortalidade alta (22%) – portador de PAC grave, necessidade obrigatória de internação.
233
O que é a sindrome de reiter e quais seus sintomas ?
A tríade da síndrome de Reiter, atualmente conhecida como artrite reativa, é composta por: Artrite, Uretrite não gonocócica, Conjuntivite.
234
Descreva o processo de formação da urina
A urina, formada no córtex renal passa pelas pirâmides renais, pelos cálices menores e maiores até chegar à pelve renal, onde é conduzida pelos ureteres até a bexiga.
235
Quais estruturas formão o nefron
Glomérulo Túbulo Proximal Alça de Henle Túbulo Distal Túbulo Coletor
236
Quais os criterios diagnosticos de osteoporose
Mulheres na pós-menopausa, Homens > 50 anos - Fratura por fragilidade OU T-score ≤ -2,5 em qualquer sítio.
237
Para quem está indicado rastreio da osteoporose
Mulheres com mais de 65 anos Mulheres entre 50 e 64 anos com fatores de risco Homens com mais de 70 anos
238
Quais as contraindicações absolutas ao uso de betabloqueadores:
- História de broncoespasmo relacionado ao betabloqueador - Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - Bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau - Doença arterial periférica grave - Insuficiência hepática - Acidose metabólica - Hipotensão arterial
239
Qual o sintoma mais precoce de insuficiencia renal cronica
Noctúria
240
Quais as medidas prioritárias em um paciente em choque séptico ?
1) Antibioticoterapia na primeira hora: É um pilar essencial no tratamento de sepse e choque séptico, pois a administração precoce de antibióticos de amplo espectro reduz significativamente a mortalidade. 2) Corticosteroides: Indicados em pacientes com choque séptico refratário ao uso de reposição volêmica e vasopressores, especialmente quando há necessidade persistente de suporte vasopressor, podendo melhorar a resposta ao tratamento. 3) Controle glicêmico: Manter glicemia <180 mg/dL é uma meta para evitar complicações metabólicas e melhora de prognóstico. 4) Uso precoce de vasopressores: Caso a reposição volêmica não seja suficiente para manter uma pressão arterial média (PAM) ≥ 65 mmHg, vasopressores como a noradrenalina devem ser iniciados precocemente para restaurar a perfusão tecidual.
241
Qual a duração do tratamento da hep. C
8 a 12 semanas
242
Qual o objetivo do tratamento da Hep. C
O objetivo principal do tratamento da hepatite C é alcançar uma resposta virológica sustentada (RVS), o que significa que o vírus da hepatite C não é mais detectado no sangue do paciente após 12 semanas do término do tratamento. Isso indica a erradicação do vírus do organismo, reduzindo significativamente a progressão da doença hepática, as complicações associadas (como cirrose e carcinoma hepatocelular) e melhorando a qualidade e a expectativa de vida.
243
Qual o tratamento para Hep. C
1) Paciente sem cirrose: Sofosbovir + daclastravir por 12 S 2) Paciente com cirrose + child A: Sofosbovir + Velpastavir 3) Paciente com cirrose + child B/C: Sofosbovir + Velpastavir + Ribavirina
244
Qual o quadro clinico tipico de psoriase
Lesões eritematosas bem delimitadas e descamativas com bordas nítidas, com eritema vermelho vivo e escamas branco-prateadas, são características clássicas da psoríase em placas (a forma mais comum). Distribuição típica: Couro cabeludo, região sacral, joelhos e cotovelos são locais preferenciais da psoríase. Sinal da vela: Ao raspar a lesão, ocorre aumento da descamação, semelhante a cera de vela. Sinal do orvalho sangrante: Após a remoção das escamas, aparecem pequenos pontos de sangramento no local.
245
Como tratar psoriase
Casos leves a moderados: Corticoides tópicos, calcipotriol (análogo da vitamina D) e emolientes. Casos graves ou refratários: Fototerapia (UVB), imunossupressores sistêmicos (metotrexato, ciclosporina) ou terapias biológicas (como inibidores de TNF-alfa ou IL-17).
246
Defina choque séptico
Hipotensão persistente refratária à reposição volêmica. Necessidade de vasopressores para manter uma pressão arterial média (PAM) ≥ 65 mmHg. Lactato sérico > 2 mmol/L, mesmo após ressuscitação volêmica adequada ou 18mg/Dl
247
Quais os critérios avaliados no Quick SOFA (qSOFA):
Frequência respiratória ≥ 22 irpm. Alteração do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow < 15). Pressão arterial sistólica ≤ 100 mmHg.
248
Quais os critérios avaliados no SOFA
Respiração: PaO₂/FiO₂. Coagulação: Contagem de plaquetas. Fígado: Bilirrubina sérica. Cardiovascular: Pressão arterial e necessidade de vasopressores. Sistema nervoso central: Escala de Coma de Glasgow. Função renal: Creatinina sérica e débito urinário.
249
Quais as indicações de PAAF em nodulos tireoidianos
≥ 1 cm com alto risco de malignidade no ultrassom (hipoecogenicidade, margens irregulares, microcalcificações). ≥ 1,5-2 cm se forem sólidos ou isoecogênicos; Presença de fatores de risco clínicos (idade avançada, nódulo palpável endurecido).
250
Qual o quadro clínico de dispepsia funcional
dor epigástrica, plenitude pós-prandial, saciedade precoce, queimação estomacal
251
Como fechar o diagnóstico de dispepsia funcional
O diagnóstico da DF é um diagnóstico de exclusão. O diagnóstico é clínico baseados nos critérios Roma IV de pelo menos um dos sintomas (dor epigástrica, plenitude pós-prandial, saciedade precoce, queimação estomacal) nos últimos 3 meses, com início há 6 meses, no mínimo.
252
Como tratar dispepsia funcional:
Inibidores da bomba de prótons Bloqueadores H2 Procinéticos Tratamento H. pilory Antidepressivos: indicados para casos em que o paciente não responde a nenhuma das outras medidas terapêuticas.
253
Quais o exames complementares indicados para o paciente com HAS
• EAS • Microalbuminuria de 24h • Glicemia • Hemoglobina Glicada • Potassio • TFG • Creatinina • Lipidograma • ECG
254
Qual a meta terapeutica no paciente com HAS
• Risco baixo ou moderado: PAS <140 e PAD<90 • Alto risco: PAS < 130 e PAD < 80 • Idosos higidos: PAS < 140 e PAD < 80 • Idosos frageis: PAS < 150 e PAD < 80
255
Como classificar o paciente com HAS
• PA ótima: PAS < 120 e ou PAD < 80 • PA normal: PAS 120-129 e ou PAD 80-85 • Pré-hipertensão: PAS 130-139 e ou PAD 85-89 • HAS estágio 1: PAS 140-159 e ou PAD 90-99 • HAS estágio 2: PAS 160-179 e ou PAD 100-109 • HAS estágio 3: PAS >= 180 e ou PAD >= 110
256
Quais o principais efeitos colaterais dos diureticos
4 Hiper (hipercalcemia, Hiperuricemia, Hiperglicemia, Hiperlipidemia) e 5 Hipo (Hipovolemia, Hipocalemia, Hiponatremia, Hipomagnesemia, Hiposexualidade).
257
Quais os principais fatores de risco para HAS
Idade, Obesidade e sobrepeso, Etnia negra, Ingesta excessiva de sodio, baixa ingesta de potassio, Sedentarismo, Alcoolismo (> 2 doses dia em H e 1 dose dia em M), baixo nivel socioeconomico, genética, ausencia de religiosidade e espiritualidade.
258
Tempos no Infarto com SupraST Porta ECG
≤ 10 min
259
Tempos no Infarto com SupraST Porta-balão com centro de hemodinâmica
≤ 90 min
260
Tempos no Infarto com SupraST Porta-balão sem centro de hemodinâmica (Transferência entre serviços para ATC 1ª)
≤ 120 min
261
Tempos no Infarto com SupraST Porta-agulha (Fibrinólise)
≤ 30 min (ideal: ≤ 10 min)
262
Quais os cirtérios de resolição da CAD
pH ≥ 7,3, Bicarbonato ≥ 18 mEq/L, Glicemia < 200 mg/dL, Cetonemia resolvida.
263
Quais os perfis da IC
Perfil A: Quente e seco Perfil B: Quente e umido Perfil C: Frio e umido Perfil D: Frio e seco
264
Insuficiência cardíaca Sinais que indicam que o paciente está frio
Sinais de má perfusão (frio): Extremidades frias Tempo de enchimento capilar prolongado Palidez Fadiga, sonolência Rebaixamento do nível de consciência Síncope Pressão arterial convergente Oligúria Hiponatremia Piora da função renal
265
Insuficiência cardíaca Sinais que indicam que o paciente está úmido
Sinais de congestão (úmido) Ortopneia Dispneia paroxística noturna Tosse noturna Estertores pulmonares Presença de B3 Estase venosa jugular Refluxo hepatojugular Desconforto abdominal Hepatomegalia dolorosa Edema de MMII Ascite
266
Insuficiência cardíaca Quais as drogas alteram sobrevida
Sacubitril + Valsartana IECA ou BRA Betabloqueador cardioseletivo Espironolactona Inibidor de SLGT-2 (dapaglifozina) Nitrato + Hidralazina Ivabradina
267
Insuficiência cardíaca Estágio A
Estágio A: Pacientes com fatores de risco para desenvolver ICC, mas sem sinais ou sintomas
268
Insuficiência cardíaca Estágio B
Estágio B: Pacientes com doença cardíaca estrutural, mas sem sinais ou sintomas
269
Insuficiência cardíaca Estágio C
Estágio C: Pacientes com ICC sintomática
270
Insuficiência cardíaca Estágio D
Estágio D: Pacientes com ICC avançada e sintomas acentuados ou refratários.
271
Insuficiência cardíaca Manejo do paciene perfil A
Perfil A é o paciente Quente e Seco Seu manejo é baseado no acompanhamento ambulatórial e ajuste da dose das medicações
272
Insuficiência cardíaca Manejo do paciene perfil B
Perfil B é Quente e Úmido Se grave: Vasodilatador + furosemida + sintomaticos Se não grave: IECA/BRA/HIDRALAZINA + furosemida + sintomaticos
273
Insuficiência cardíaca Manejo do paciene perfil C
Perfil C é Frio e Úmido Vasopressor com inotropico + Vasodilatador + Furosemida
274
Insuficiência cardíaca Manejo do paciene perfil D
Perfil D é Frio e Seco Inotropico + Sintomatico + Reposição volemica cautelosa 250 ml
275
Quais os principas antibioticos relacionados a colite pseudomembranosa
Clindamicina, Ampicilina, Amoxicilina, Cefalosporinas, Fluoroquinolonas, Aztreonam, Carbapenêmicos.
276
Como tratar colite pseudomembranosa
Casos leves: metronidazol oral Casos graves: vancomicina oral
277
Quais os critérios para diagnósticar um paciente com pré-diabetes
- HbA1c: 5,7–6,4%. - Glicemia de jejum: 100–125 mg/dL (5,6–6,9 mmol/L). - TOTG: 140–199 mg/dL (7,8–11,0 mmol/L) após 2 horas.
278
Quais os critérios para diagnósticar um paciente com diabetes
2 exames: - Glecimeia de jejum > 125 - HbA1c > 6,4 - TOTG de 1 hora > 209 - TOTG de 2 horas > 200 1 exame - Glicemia de jeum ao acaso > 200 + sintomas de hiperglicemia
279
Defina urgencia hipertensiva
A urgência hipertensiva é caracterizada por uma elevação importante e persistente da pressão arterial (geralmente com pressão arterial sistólica ≥ 180 mmHg ou diastólica ≥ 120 mmHg), sem evidências de lesão aguda de órgãos-alvo.
280
Defina emergência hipertensiva
A emergencia hipertensiva é caracterizada por uma elevação importante e persistente da pressão arterial (geralmente com pressão arterial sistólica ≥ 180 mmHg ou diastólica ≥ 120 mmHg), com evidências de lesão aguda de órgãos-alvo.
281
Verdadeiro ou falso As dermatofitoses tem com característica comum é a sua evolução centrípeta.
Errado. A evolução centrífuga é a característica comum das dermatofitoses, ou seja, as lesões tendem a se expandir para fora, com o centro geralmente mais limpo ou menos afetado.
282
Qual a classificação da CSS das doenças coronarianas
I. Angina aos grandes esforços II. Médios esforços III. Atividade cotidianas IV. Minimos esforços
283
Quais os exames complementares na doença coronarian cronica (angina estavel)
• Testes provocativos: + Teste ergométrico (infra de ST >= 1mm) OBS: para indivíduos com incapacidade de realizar o teste ergometrico (incapacidade fisica ou alteração no ECG de base) realizar outros testes provocativos. + Cintilografia miocardica (indução da isquemia com dipiridamol), contraindicado em ASMA e DPOC + Ecocardiograma ou RNM com dobutamina + Angio TC e Angio RNM de coronarias = alta valor preditivo negativo + Cateterismo = Padrão-ouro, mas não é para todos
284
Quando está indicado tratamento invasivo na angina estável e quais as opções
Angina refratária ao tratamento otimizado ou lesão de alto risco. 1. Revascularização cirurgica: Indicado em estenose de tronco (> 50%), DA proximal, estenose multivascular. Disfunção ventricular. DM. Syntax score > 33. 2. Angioplastia (stent): Syntax score < 22 (boa anatomia coronariana) -> fazer duplas antiagregação AAS + Clop de 6 a 12 meses.
285
Defina angina estavel
Angina estável = desconforto de curta duração (< 10min) + inicio com atividade fisica + alívio com uso de nitrato + evolução progressiva. Sem alterações no ECG
286
Diferencie IAM com supra, IAM sem supra, angina instavel
- SCA sem supra de ST: + oclusão parcial da coronária + troponina positiva + sem supra de ST - SCA com supra de + oclusão completa da coronária + troponina positiva + com supra de ST Angina instável + sem isquemia + troponina negativa + sem supra de ST
287
Quando está indicado e quando fazer estratégia invasiva (CAT) no IMA sem supra de ST
+ Imediato (<2H): Instabilidade hemodinamica, angina refrataria, arritmia ventricular, PCR , IC aguda com EAP. + Precoce (<24H): Troponina positiva, Alteração dinâmica do ST(infra de ST), Grace > 140 + Retardada (<72H): DM ou Insuficiência renal, FEVE < 40%, Revasc previo, Grace 109-140 + Se o paicente não possui nenhum desses critérios, acompanhamento ambulatorial para definir risco
288
Principais diagnósticos diferenciais de IAM com supra
- Pericardite aguda: ->Supra de ST difusa + dor pleuritica + infra de PR ->Tratar com AINE + colchicina - Angina de prinzmetal: ->Vasoespasmo (vasoconstrição) de coronária súbita + homem jovem + a noite + tabagista ->Dor e supra desaparecem com Nitrato ->Tratar com BCC - Sindrome de Takotsubo: ->Mulher > 50 anos + epsódio de estresse importante + Desconforto precordial + Troponina positiva + Supra gigante ->Tratamento de suporte
289
Defina hipotensão ortostatica
é a queda da PAS > 20 mmHg e da PAD > 10 mmHg quando o paciente está em ortostase
290
Paciente apresenta piora rápida da função renal após a introdução de IECA ou BRA, qual a hipotese diagnóstica
Estenose da arteira renal
291
Classificação de Killip KILLIP I
Sem sinais de congestão
292
Classificação de Killip KILLIP II
Estertores, B3, turgencia
293
Classificação de Killip KILLIP III
EAP
294
Defina mixoma cardiaco
É o tumor cardiaco benigno mais frenquente. Sempre pensar nele quando o paciente apresentar sintomas de ICC de dificil controle + sintomas contitucionais. Outros aspectos importantes: - Sopro que muda de caracteristica de acordo com a posição do tronco. - Ao ecocardiograma: imagem heterogenea pedunculada em camara cardiaca.
295
algumas situações clinicas de alto debito cardiaco podem levar a insuficiencia cardiaca, quais são elas
- Anemia - Beriberi - tireotoxicose
296
Descreva o padrão respiratório de Cheyne-Stokes
É um padrão anormal de respiração que alterna entre períodos de apneia e respiração rápida e profunda. -> Características: - O ciclo começa com respirações lentas e superficiais - O ritmo e a amplitude das respirações aumentam gradualmente - O período de apneia pode durar de 5 a 30 segundos - O ciclo se repete a cada 45 segundos a 3 minutos - Pode ocorrer durante o dia, mas é mais comum durante o sono -> Causas: - É comum em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva - Pode ser encontrado em até 50% das pessoas com insuficiência cardíaca - Pode ser encontrado em até 50% das pessoas após um derrame
297
Descreva o padrão respiratório de Kussmaul
O padrão respiratório de Kussmaul é um padrão respiratório anormal, caracterizado por respirações rápidas e profundas, em um ritmo consistente. É um sinal de emergência médica. -> Características: - Respiração profunda e rápida, Ritmo consistente, Frequentemente descrita como "fome de ar, Não é controlável pela pessoa que a experimenta. -> Causas Acidose metabólica Cetoacidose diabética -> Como ocorre O corpo tenta expelir o máximo de dióxido de carbono possível para trazer o pH do corpo de volta ao normal O sistema respiratório é estimulado a respirar mais rápido
298
Quais os critérios para terapia de ressincronização (TER) na Insuficiencia cardiaca
- IC sintomática refrataria a terapia otimizada - FEVE < 35% - Ritimo sinusal + bloqueio de ramo esquerdo - Ritimo sinusal + bloqueio de ramo direito
299
Qual a meta terapeutica no paciente com DM1 e DM2
HbA1c % <7,0 Glicemia de Jejum e Pré Prandial 80-130 Glicemia2h Pós-Prandial <180
300
Qual a meta terapeutica no idoso saudavel com DM1 e DM2
HbA1c % <7,5 Glicemia de Jejum e Pré Prandial 80-130 Glicemia2h Pós-Prandial <180
301
Qual a meta terapeutica no idoso fragil com DM1 e DM2
HbA1c % <8,0 Glicemia de Jejum e Pré Prandial 90-150 Glicemia2h Pós-Prandial <180
302
Qual a clinica da sindrome do intestino irritavel e como fazer o diagnóstico.
A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio funcional gastrointestinal caracterizado por dor abdominal recorrente associada a alterações no hábito intestinal (diarreia, constipação ou ambos) e ausência de alterações estruturais detectáveis no exame físico ou exames complementares Os critérios de Roma são critérios padronizados com base em sintomas para o diagnóstico da síndrome do intestino irritável. Os critérios de Roma requerem a presença de dor abdominal durante pelo menos 1 dia/semana nos últimos 3 meses, juntamente com ≥ 2 dos seguintes (1): Dor está relacionada à defecação. A dor está associada com uma alteração na frequência de defecação. A dor está associada a uma mudança na consistência das fezes.
303
Como diferenciar um parkinson like X sindrome de Parkinson
Síndrome de Parkinson Idiopática Progressivo e insidioso Tremor Típico de repouso, assimétrico Resposta à levodopa Boa História clínica Sem fatores externos claros Parkinson-Like Secundária (medicamentos, AVC, etc.) Relacionado a evento desencadeante Tremor Menos típico, mais simétrico Resposta à levodopa Limitada ou ausente História clínica Associada a condições subjacentes