Colecistite/colangite Flashcards

(27 cards)

1
Q

Triângulo de Calot

A

Formado pelo ducto hepático comum central, o ducto cístico e a borda inferior do fígado

Contém a artéria cística +- artéria hepática direita aberrante (que consiste em um ramo da artéria hepática direita) +- ductos hepáticos aberrantes (ductos hepáticos acessórios)

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2
Q

Visão crítica de Strasberg

A

1) Dissecção do tecido fibroso e da gordura na região do trígono de Calot, expondo o ducto cístico e a artéria cística.

2) Dissecção da porção inferior da vesícula biliar de seu leito, expondo a placa cística.

3) Identificação de duas estruturas, e apenas duas, chegando até a vesícula biliar

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3
Q

Line of Safety (colecistectomia subtotal VLP)

A

Linha entre o sulco de Rouviere e o ponto de junção da placa cistica (leito hepático) e placa hilar

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4
Q

Colecistectomia subtotal

A
  1. Tentar levantar a vesicula ao pegar o fundo. 2. Top around (1A e 2A - fenestrado) 3. T invertido (1B e 2B). O mais comum é nao reconstituir a vesicula (evita Sd do remanescente da vesicula; reducao do risco de estenose do coto; facilita a drenagem da bile). Reconstitui-se quando o coto é <1 cm (fechamento espontaneo adequado é menor, evita vazanento biliar imediato). Tem o tipo 3 tambem: fundectomia e clamshell (damage control).
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5
Q

Tríade coledocolitíase (Charcot)

A

Febre, dor no quadrante superior lateral direito e icterícia

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6
Q

Pentade de Reynold

A

Febre, dor no quadrante superior lateral direito, icterícia, hipotensão e alteração do nível de consciência

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7
Q

Fator de risco para coledocolitíase

A

Obesidade, DM 2, sexo feminino, defeito genético no metabolismo do colesterol, cirrose, doenças hemolíticas, estados de hiper estrogenio, estase biliar (fibrose cistica e uso de NPT cronico)

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8
Q

Coledocolitíase primaria x secundária

A

Primária: calculo formado no colédoco (formado por pigmento marrom). Pode estar associado à Clonorchis sinesis (liver fluke) que coloniza o figado e via biliar, predispondo colangite piogenica
Secundária: calculo formado por colesterol ou pigmento negro - mais comum

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9
Q

Causas de colangite

A

Coledocolitíase, obstrução por neoplasia (pâncreas, vias biliares, fígado), infecciosa após CPRE ou cirurgia

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10
Q

Sensibilidade do US para coledocolitíase

A

15-40%, principalmente para cálculos distais. Se alta suspeita, realizar magnetic resonance cholangiopancreatography MRCP (S92, E100, pode deixar de visualizar calculos abaixo de 6mm)

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11
Q

Tokyo 2018: Colangite

A

A (ou):
Febre >38ºC ou calafrio
Leuco > 10k ou < 4k
PCR >= 1 mg/dL

B (ou):
Icterícia (BT >= 2)
Função/enzimas hepáticas alteradas (TGO, TGP, FA, GGT >= 1,5 VR

C (ou):
Dilatação das vias biliares
Evidência de etiologia da obstrução na via biliar por imagem

A + (B ou C): Suspeita
A + B + C: Diagnóstico

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12
Q

Antibióticos na colangite:

A

Grau I (2-3 dias):
Cef + metro ou
Quinolona
Ertapenem 1g 1x/dia ou
Tazocin 3,375 g 6/6 h

Grau II (5-7d):
Cef + metro ou
Quinolona
Ertapenem 1g 1x/dia ou
Tazocin 3,375 g 6/6 h

Grau III (5-7d):
Tazocin 3,375 g 6/6 h ou
Mero 1 g 8/8h
*Considerar vanco e fluconazol

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13
Q

Bactérias associadas à colangite

A

Geralmente é polimicrobiano, com predominancia de Gram negativo

E coli
Enterococcus (+)
Klebsiella
Pseudomonas
Enterobacter
Acinetobacter

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14
Q

Grau colangite Tokyo 2018

A

Tokyo I (leve):
sem sinais de disfunção

Tokyo II (moderado), pelo menos 2:
Leuco > 12000 ou < 4000
Febre > 39ºC
>= 75 anos
BT >= 5
Hipoalbuminemia

Tokyo III (grave): disfunção
Cardiovascular (hipotensão c dopa >= 5 mcg/kg ou uso de nora
Neurológica
Respiratória (P/F <300)
Renal (oligúria ou Cr >2)
Hepática (RNI > 1,5)
Hematológica (Plaq <100k)

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15
Q

Mortalidade associada à infecção (colangite) por Clostridium difficile

A

16% (se imunossuprimido, é pior)

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16
Q

Procedimento rendezvous na colangite

A

Quando a anatomia da via biliar é dificil, pode-se realizar a passagem de um stent a partir da tecnica de rendezvous - acesso à via biliar transparietohepática, usado como se fosse fio guia para levar o stent via endoscopia até o local da via biliar

17
Q

Quando realizar colecistectomia após colangite?

A

Se grave, aguardar 6 semanas

18
Q

Indicações de colecistectomia

A

Colelitíase sintomática
Pancreatite biliar - na mesma internação (alto risco de recidiva em 30 dias)
Assintomática: FR para câncer (drenagem anômala - junção pancreatobiliar, pólipo > 10 mm, vesícula em porcelana, calculo > 3 cm

*Não é recomendado colecistectomia em pct com colelitiase assintomatica por maior risco de evoluir para colecistite gangrenosa

19
Q

Ácido ursodesoxicólico

A

Aumenta a capacidade da bile em solubilizar o colesterol

20
Q

Tipos de Sd de Mirizzi

A

I: obstrução extrinseca do ducto hepatico comum por calculo no infundibulo ou ducto cistico

II: fistula colecistobiliar com acometimento de 1/3 da circunferencia do hepatico comum

III: até 2/3

IV: acomete todo circunferencia do hepatico comum

V: fistula cistoenterica

21
Q

Linfonodo de Mascagni

A

Linfonodo cístico de Lund, presente no triangulo de Calot

22
Q

Tokyo 2018 - diagnóstico para colecistite

A

A. Exame físico:
Massa palpável
Dor ou rigidez em hipocôndrio direito
Sinal de Murphy

B. Critérios inflamatórios:
Febre
Elevação de proteína C reativa
Leucocitose

C. Critérios radiológicos:
Espessamento da parede vesicular (> 4mm)
Distensão da vesícula
Cálculo impactado no infundíbulo
Delaminação das paredes da vesícula
Líquido perivesicular
Murphy ultrassonográfico

23
Q

Tokyo 2018 - gravidade da colecistite

A

I. Leve
Paciente hígido sem disfunção orgânica e apenas com sinais leves inflamatórios

II. Moderada
Leucocitose > 18.000/mm3
Massa palpável em hipocôndrio direito
Duração dos sintomas > 72h
Complicação local (colecistite gangrenosa ou enfisematosa, abscesso, perihepático ou perivesicular, perfuração)

III. Grave: disfunção
Cardiovascular (hipotensão c dopa >= 5 mcg/kg ou uso de nora
Neurológica
Respiratória (P/F <300)
Renal (oligúria ou Cr >2)
Hepática (RNI > 1,5)
Hematológica (Plaq <100k)

24
Q

Sd Bouveret

A

Quadro similar ao ileo biliar, porém com fístula para estômago e obstrução no piloro

25
Atb na colecistectomia eletiva
Cefazolina 2 g, se alto risco: >120 min de cirurgia, perfuração da vesícula, > 70a, colecistectomia aberta, risco de conversão para aberta, ASA >= 3 , cólica biliar <30 d, icterícia, gestação, vesícula nao funcional, imunossupressão, Na prática, cefazo p todos.
26
Trocartes na CCC
Umbilical (incisão supraumbilical -> Backhaus na cicatriz e agulha de Veress apontando abaixo da cicatriz; 2 Backaus longitudinal, ponto em U com abertura cranial, incisao longitudinal e agulha de Veress ou aberta) Subxifoide Linha hemiclavicular abaixo do fídago Linha axilar média entre RCD e EIASD
27
Ddx colecistite alitiasica
Dengue