colestase Flashcards

(76 cards)

1
Q

Icterícia colestática + eco com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas - pensar em:

A

tumor de Klatskin (tumor da confluência dos ductos hepáticos, colangiocarcinoma peri-hilar)

> > vesícula vai estar murcha, pq a bile não consegue entrar (tumor tranca a entrada do ducto cístico) –> não tem sinal de courvosier

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2
Q

Icterícia + sinal de courvosier (vesícula palpável indolor) - pensar em (5):

A

tumor periampular –> tumor da cabeça de pâncreas (+ comum), tumor ampular (ampola de Vater), colangiocarcinoma distal (colédoco), neo do duodeno (próximo à ampola de Vater)

tb pode ser tumor periampular por mtx

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3
Q

O que a colangioRNM usa como contraste?

A

bile

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4
Q

Tipo de cálculo biliar que qse sempre é radiopaco

A

pigmentados pretos

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5
Q

tipo de cálculo biliar que está associado a hemólise crônica e cirrose

A

pigmentados pretos

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6
Q

Doença de Chron ileal e outras doenças ileais estão associadas a quais tipos de cálculos biliares?

A

colesterol e pigmentados pretos

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7
Q

único tipo de cálculo biliar que é formado fora da vesícula

A

pigmentados castanhos

formados nos ductos biliares extra-hepáticos

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8
Q

tipo de cálculo biliar que está associado a infecção crônica da bile

A

pigmentados castanhos

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9
Q

fatores protetores contra a formação de cálculos biliares (3)

A

café (consumo regular)
estatinas
vitamina C em mulheres

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10
Q

antibiótico associado a formação de cálculos bilares

A

ceftriaxona

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11
Q

Ddx de colelitíase sintomática não complicada (3), seus exames diagnósticos e seus tratamentos

A

disfunção do esfíncter de Oddi
> dx: eco normal + cintilo com 99m-Tc-HIDA (demonstrando estase pela papila), manometria do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroTOMIA

estenose benigna de papila (idiopática ou pela passagem de cálculos)
> dx: manometria diferencia de disfunção do esfincter de Oddi
> tto: esfincteroPLASTIA

distúrbio funcional da vesícula biliar (aka discinesia biliar, colecistite crônica acalculosa)
> dx: eco sem cálculo + cintilo com hipomotilidade da VB (fração de ejeção vesicular baixa)
> tto: CCT VLP

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12
Q

Diabéticos têm indicação de colecistectomia se colelitíase assintomática, devido ao maior risco de necrose e perfuração?

A

NÃO

cct apenas se ficarem sintomáticos (ou apresentarem alguma outra indicação padrão)

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13
Q

Cálculo impactado no ducto cístico pode causar: (3)

A

colecistite aguda
sd de Mirizzi
hidropsia de vesícula (mucocele vesicular)

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14
Q

Colecistite aguda - dx:
Exame + indicado (+ útil, 1º a ser solicitado):
Exame + sensível (+ acurado, melhor exame):

A

Exame + indicado: eco abd

Exame + sensível: cintilo com 99m-Tc-HIDA

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15
Q

Sinal de Kehr

Sinal de Boas

A

presentes na litíase biliar:

Kehr: dor referida no ombro (irritação do diafragma)
Boas: dor referida na ponta da escápula D

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16
Q

Pcte com suspeita de colecistite, mas eco normal - o que fazer?

A

solicitar cintilo com 99m-Tc-HIDA

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17
Q

Paciente apresenta quadro de colecistite, mas evolui com resolução das queixas. Depois começa com quadro de obstrução intestinal.
HD, dx e tto

A

íleo biliar

dx: rx abd com sinais de obstrução + aerobilia (pneumobilia) ou cálculo visível na topografia de íleo terminal
tto: ordenhar o cálculo para uma alça próxima e realizar uma enterotomia para removê-lo em uma parte saudável do intestino. NÃO realizar CCT nesse momento.

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18
Q

Síndrome de Bouveret - o que é

A

cálculo impactado no bulbo duodenal

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19
Q

Paciente com colecistite Tokio III (presença de disfunção orgânica) - conduta:

A

suporte + atb + drenagem biliar (colecistostomia)

CCT VLP precoce estará indicada (ao invés da drenagem biliar) apenas em casos mt selecionados: sem disfunção neurológica + sem disfunção respiratória + bilirrubina total <2 + disfunção cardíaca/ renal rapidamente revertida após a internação + bom performance status (ASA <3, CCI <4)

Obs-  disfunção orgânica (>=1):
hipotensão com necessidade de vasopressor
rebaixamento do sensório
P/F <300
Oligúria ou Cr >2
INR >1,5
plq <100.000
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20
Q

obstrução do ducto hepático comum por cálculo impactado no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula

A

sd de Mirizzi

obs: a obstrução pode ser mecânica (extrínseca) ou pode ser secundária à inflamação, por episódios recorrentes de colangite

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21
Q

Pcte com icterícia, colúria, acolia e prurido de curso progressivo, complicado com episódios recorrentes de colangite aguda (febre + dor HD + icterícia) - pensar em:

A

sd de Mirizzi

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22
Q

pcte com colecistite aguda + colangite sem evidência de obstrução do colédoco - pensar em:

A

sd de Mirizzi

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23
Q

é obrigatório tratar coledocolitíase em todos os casos?

A

sim, mesmo os assintomáticos

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24
Q

quais pctes com coledocolitíase precisam fazer colecistectomia (eletiva)?

A

todos

Sabiston: exceto >70a

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25
Coledocolitíase - tto de escolha se: - Dx feito antes da colecistectomia - Dx feito durante a colecistectomia (através de colangiografia ou eco intraop) - Dx feito até 2 anos após a colecistectomia - Colédoco >1,5-2cm de diâmetro - >6 cálculos - Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos) - Dificuldade de cateterizar a ampola - Divertículo duodenal
Dx feito antes da colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica Dx feito durante a colecistectomia: exploração cirúrgica do colédoco (preferencialmente laparoscópica) >> Se cálculo no ducto hepático comum, ducto cístico pequeno/friável, mts cálculos ou cálculo com >1cm: coledocotomia + dreno de Kehr >> Demais: via transcística Dx feito até 2 anos após a colecistectomia: CPRE com papilotomia/esfincterectomia endoscópica Situações especiais: derivação biliodigestiva (geralmente coledocoduodenostomia) - Colédoco >1,5-2cm de diâmetro - >6 cálculos - Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados marrons/castanhos) - Dificuldade de cateterizar a ampola - Divertículo duodenal
26
Pcte submetido a cirurgia de derivação biliar para tto de coledocolitíase evolui com episódios de icterícia transitória e infecções da via biliar O que está acontecendo e qual foi o procedimento?
Síndrome do ralo = entupimento da anastomose por refluxo de resíduos alimentares Derivação biliar com coledocoduodenostomia
27
Qual procedimento para tto de coledocolitíase pode aumentar o risco de colangiocarcinoma?
Coledocoduodenostomia
28
Pcte submetido à colecistectomia por litíase biliar evolui com icterícia flutuante - HD e seu manejo:
coledocolitíase residual
29
Pcte já submetido à colecistectomia por litíase biliar começa a apresentar icterícia contínua progressiva nos primeiros meses pós-op HD e suas complicações
estenose cicatricial complicações: cirrose biliar secundária e surtos de colangite bacteriana
30
Quando retirar dreno de Kehr após cx para manejo de coledocolitíase?
após 2-3 semanas, desde que tenha uma colangiografia pós-op confirmando ausência de cálculos residuais
31
Indicações para drenagem biliar de urgência na colangite
Tokio III - disfunção orgânica Tokio II - >= 2 dos seguintes - Leuc >12000 ou <4000 - febre >39ºC - idade >= 75a - BT >= 5 - hipoalbuminemia
32
Tumor de Klatskin - o que é
colangiocarcinoma peri-hilar, envolvendo a confluência dos ducto hepáticos Obs: MED coloca essa definição (de acordo com UtD), mas usa como sinônimo de todos os tumores peri-hilares
33
Tumor de Klatskin / colangiocarcinomas peri-hilares - classificação de Bismuth-Corlette (tipos I-IV)
Tipo I: acomete apenas ducto hepático comum Tipo II: acomete ducto hepático comum + bifurcação dos hepáticos Tipo III: acomete ducto hepático comum + bifurcação + ducto hepático D (IIIa) ou E (IIIb) Tipo IV: acomete ducto hepático comum + bifurcação + ducto hepático D + ducto hepático E >>> UtD: ou multicêntricos
34
Tipo + comum de colangiocarcinoma
tumor de Klatskin (colangiocarcinoma peri-hilar) = 75% (UtD: ~50-60%) Obs: os 25% restantes são divididos entre intra-hepáticos (UtD: 5-10%) e distais (colédoco; UtD:~30-40% ) Obs 2: os distais são o subtipo com prognóstico menos pior
35
Tipo histológico mais comum de - Ca da vesícula biliar - Colangiocarcinoma - Ca de pâncreas - Ca da ampola de Vater (papila duodenal) - Ca periampular do duodeno
- Ca da vesícula biliar: adenocarcinoma (90%) - Colangiocarcinoma: adenocarcinoma (>90%) - Ca de pâncreas: adenocarcinoma ductal - Ca da ampola de Vater (papila duodenal): adenocarcinoma - Ca periampular do duodeno: adenocarcinoma
36
Paciente com perda de peso, icterícia progressiva, colúria, acolia e prurido + - Eco com dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas - Eco com dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas e vesícula biliar distendida indolor HD em cada um dos casos
- Dilatação apenas das vias biliares intra-hepáticas: colangiocarcinoma peri-hilar (tumor de Klatskin) - Dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas, com vesícula distendida indolor: tumores periampulares
37
Marcador tumoral que pode estar aumentado em colangiocarcinomas
CA 19-9
38
Tto de colangiocarcinomas - Intra-hepáticos - Extra-hepáticos distais (colédoco) - Peri-hilares: - -- Tipos I e II: - -- Tipos III e IV:
- Intra-hepáticos: hepatectomia parcial - Extra-hepáticos distais (colédoco): cx de Whipple - Peri-hilares: - -- Tipos I e II: ressecção da via biliar extra-hepática + colecistectomia + linfadenectomia regional + hepaticojejunostomia em Y de Roux --- Tipos III e IV (e alguns tipo II): acima + lobectomia hepática (aumenta a sobrevida em 50%)
39
Tipo (local) + comum de tumor das vias biliares
tumor da vesícula biliar
40
Pólipo de vesícula biliar sem indicação de ressecção - conduta:
seguimento com ecografia - -- pólipo >0,5 cm: eco anual (ou 1ª em 6m) - -- pólipo <= 5 cm: eco em 12m; se inalterado, sem necessidade de seguir acompanhamento
41
Vesícula em morango está associada a:
pólipos de colesterol preenchendo toda a mucosa da vesícula aka colesterolose vesicular são um subtipo de pólipo hiperplásico >> são benignos
42
Pólipo de vesícula biliar - indicações de colecistectomia (5-6)
Sintomáticos = todos (a dor tem que ser típica de dor biliar, não vale dor abdominal inespecífica) Assintomáticos se: - colelitíase - >60a - >1 cm - crescimento na eco seriada - colangite esclerosante (alguns autores) Obs: se >2cm, tem que fazer colecistectomia extendida, segundo o UtD
43
Pólipos de vesícula biliar - qual tipo tem maior risco de malignização, séssil ou pedunculado?
séssil
44
Carcinoma de vesícula biliar - tto
RESSECÁVEIS - Sem invasão da camada muscular (T1a): colecistectomia simples (desde que com margens livres) - Com invasão da camada muscular, sem invasão da serosa (T1b e T2): colecistectomia estendida (CCT + ressecção de >=2cm do fígado adjacente) +- hepatectomia central (segmentos IVb e V, que são o leito da vesícula) e linfadenectomia regional - Ultrapassa a serosa ou invade o fígado/outros órgãos adjacentes/ductos biliares extra-hepáticos: colecistectomia extendida + ressecção dos órgãos adjacentes acometidos (MED: + hepatectomia direita extendida) >> obs: se for reintervenção pós CCT VLP, MED recomenda ressecar os portais dos trocartes (UtD diz que não parece ter benefício) >> obs: invasão direta do fígado é T3 (potencialmente ressecável), mas mtx hepática é M1 (irressecável) QT e RT são controversos IRRESSECÁVEIS: paliação
45
``` Tumores periampulares (4): quais são, qual o principal exame para dx de cada um e qual o tto cirúrgico de cada um (qnd são ressecáveis) ```
Carcinoma de cabeça de pâncreas (85%) - TC trifásica com contraste Carcinoma da ampola de Vater [papila duodenal] (5-10%) - CPRE com bx (e citologia) Colangiocarcinoma distal (colédoco) (5%) - CPRE com bx (e citologia) Tumor de duodeno próximo à ampola de Vater (1%) - EDA com bx Tto cirúrgico de TODOS: cx de Whipple (duodenopancreatectomia)
46
Ca de pâncreas - tipo histológico + comum
``` adenocarcinoma ductal (80-90%) + comum independente da localização ```
47
Ca de pâncras - localização + comum
cabeça
48
``` Tumor de Frantz > aka > localização > população > comportamento > tto ```
``` > aka: neoplasia sólida pseudopapilar > localização: pâncreas (pp corpo e cauda) > população: mulheres jovens > comportamento: benigno se ressecado > tto: ressecção ```
49
Cistos pancreáticos neoplásicos: - Tipo + associado à doença de von Hippel Lindau: - Praticamente só ocorre em mulheres: - Lesão esférica grande formada por vários microcistos (aspecto de colmeia), com cicatriz central (que pode ser calcificada): - EDA: papila de Vater dilatada ("em boca de peixe"), por onde sai um líquido mucoso espesso: - Componente sólido: - Menor risco de malignização: - + comum em mulheres jovens (1): - + comum em mulheres mais velhas (2): - sem preferência por sexo (1): - + comuns em corpo e cauda (3): - + comum na cabeça (1): - Análise do líquido = céls ricas em glicogênio: - Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas baixas - Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas elevadas ``` Opções: > Tumor cístico seroso > Neoplasia cística mucinosa > Neoplasia mucinosa papilar intraductal > Neoplasia pseudopapilar sólida ``` Obs: tumor/neoplasia inclui cistoadenoma
- Tipo + associado à doença de von Hippel Lindau: tumor cístico seroso - Praticamente só ocorre em mulheres: neoplasia cística mucinosa - Lesão esférica grande formada por vários microcistos (aspecto de colmeia), com cicatriz central (que pode ser calcificada): tumor cístico seroso - EDA: papila de Vater dilatada ("em boca de peixe"), por onde sai um líquido mucoso espesso: neoplasia mucinosa papilar intraductal - Possui componente sólido: neoplasia pseudopapilar sólida - Menor risco de malignização: tumor cístico seroso - + comum em mulheres jovens (1): neoplasia pseudopapilar sólida - + comum em mulheres mais velhas (2): tumor cístico seroso (60a) e neoplasia cística mucinosa (>40a) - sem preferência por sexo (1): neoplasia mucinosa papilar intraductal - + comuns em corpo e cauda (3): tumor cístico seroso, neoplasia cística mucinosa e neoplasia pseudopapilar sólida - + comum na cabeça (1): neoplasia mucinosa papilar intraductal - Análise do líquido = céls ricas em glicogênio: tumor cístico seroso - Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas baixas: neoplasia cística mucinosa - Análise do líquido = CEA e CA 19-9 elevados, enzimas pancreáticas elevadas: neoplasia mucinosa papilar intraductal Obs: análise do líquido = enzimas pancreáticas elevadas e CEA e CA 19-9 ausentes --> pseudocisto pancreático
50
Tumores císticos do pâncreas - entre cistoadenoma seroso e cistoadenoma mucinoso, qual tem maior potencial de malignização?
mucinoso
51
Ca de pâncreas - marcadores tumorais que podem estar elevados e qual o principal
CA 19-9 --> principal CEA AFP
52
Ca de pâncreas - melhor exame de img para dx e estadiamento:
TC contrastada trifásica
53
TC com massa no pâncreas - conduta: - Lesão altamente suspeita de neoplasia, ressecável: - Lesão duvidosa ou com alto risco de ser irressecável: - Lesão suspeita de neoplasia, com evidências de irressecabilidade:
- Lesão altamente suspeita de neoplasia, ressecável: cirurgia (sem bx pré-op, sem VLP) >> Cabeça: cx de Wipple >> Corpo e cauda: pancreatectomia distal com esplenectomia - Lesão duvidosa ou com alto risco de ser irressecável: laparoscopia para avaliação e estadiamento >> inclui: Tu >4cm, CA 19-9 >1000, achados duvidosos na TC, tumores de corpo e cauda - Lesão suspeita de neoplasia, com evidências de irressecabilidade: bx para confirmar o dx
54
Ca de pâncreas - estadiamento e ressecabilidade
T1: <= 2 cm T2: <= 4cm T3: >4cm T4: envolvimento do tronco celíaco, art mesentérica sup (AMS) e/ou art hepática comum N1 - 1-3 LNs+ Estágio - I: T1-2 - II: T3 ou N1 - III: T4 ou N2 - IV: M1 Irressecáveis: - Invasão/envolvimento vascular de: >180º da AMS; >180º do tronco celíaco; veia mesentérica sup ou veia porta causando obstrução ou impossibilidade de reconstrução - Mtx à distância em: fígado, peritôneo, omento ou órgãos extra-abdominais
55
Ca de cabeça de pâncreas ressecável - tto padrão:
Cx de Whipple (duodenopancreatectomia) + QT adjuvante | + RT se LN+ ou margens comprometidas
56
Neoplasia periampular - Mais comum: - De melhor prognóstico:
- Mais comum: Ca de cabeça do pâncreas | - De melhor prognóstico: Ca da ampola de Vater (papila duodenal)
57
Pcte com prurido, colúria, acolia, icterícia progressiva com períodos de atenuação e vesícula biliar palpável - pensar em:
Carcinoma de ampola de Vater (papila duodenal) obs: os períodos de atenuação da icterícia podem ocorrer com melena concomitante obs2: dx é precoce, com o tumor ainda pequeno --> pode não ter achados consumptivos típicos de neoplasias
58
Colangiocarcinoma - tipo com melhor prognóstico
colangiocarcinoma distal (colédoco)
59
Colangite esclerosante primária está mt associada a qual doença
RCU (geralmente precede a CEP)
60
Colangite esclerosante primária (CEP) x Colangite biliar primária (CBP) - Causa/mecanismo da colestase - Locais acometidos - População + acometida - Doenças + associadas - Tipo de cirrose resultante - Anticorpo + associado - Imagem - Tto farmacológico - Tto definitivo - Prognóstico - Neoplasias associadas
- Causa/mecanismo da colestase > CEP (esclerosante): estenose + fibrose > CBP (biliar): ductopenia + fibrose - Locais acometidos > CEP (esclerosante): ductos biliares intra e extra-hepáticos ("grandes ductos hepáticos"), pp bifurcação do hepático comum > CBP (biliar): pequenos e médios ductos biliares do espaço-porta (intra-hepáticos) - População + acometida > CEP (esclerosante): homens (3:1) 35-50a > CBP (biliar): mulheres (9:1) 30-60a - Doenças + associadas > CEP (esclerosante): RCU, outras doenças fibrosantes > CBP (biliar): Sjogren, CREST, Hashimoto, doença Celíaca e outras doenças auto-imunes - Tipo de cirrose resultante > CEP (esclerosante): biliar secundária > CBP (biliar): biliar primária - Anticorpo + associado > CEP (esclerosante): p-ANCA > CBP (biliar): antimitocôndria - Imagem: > CEP (esclerosante): pode ter estreitamentos e dilatações em vias biliares intra/extra-hepáticas (geralmente em ambas) >> visto melhor em colangiografia (CPRE) > CBP (biliar): sem dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas - Tto farmacológico > CEP (esclerosante): não tem > CBP (biliar): ácido ursodesoxicólico (UDCA, ursodiol) Tto definitivo: > Ambas: tx hepático para casos avançados - Prognóstico > CEP (esclerosante): ruim > CBP (biliar): bom com tto medicamentoso - Neoplasias associadas > CEP (esclerosante): Ca de cólon, vesícula biliar e colangiocarcinoma; hepatocarcinoma se cirrose > CBP (biliar): hepatocarcinoma se cirrose
61
Homem com dx prévio de RCU começa a apresentar quadro de colestase - pensar em:
colangite esclerosante primária
62
Homem com dx prévio de RCU, assintomático, com aumento da fosfatase alcalina - pensar em:
colangite esclerosante primária
63
Colangite esclerosante primária - exame para dx:
CPRE | com bx para avaliar o estágio da doença
64
Pcte com dx prévio de RCU começa com quadro de fadiga e prurido. Evolui com episódios de colestase e episódios de febre baixa+icterícia+dor QSD do abd. Pensar em: Solicitar:
colangite esclerosante primária solicitar: CPRE
65
Colangite esclerosante primária - curso melhora, piora ou fica inalterado com o tto da RCU?
inalterado, mesmo se fizer colectomia total
66
Tumor em cabeça do pâncreas + aumento de imunoglobulinas (pp IgG4) - pensar em:
pancreatite autoimune
67
Mulher com prurido crônico inexplicado, sem outros sintomas, labs com aumento importante da fosfatase alcalina - pensar em:
colangite biliar primária
68
Mulher 30-60a assintomática com aumento importante da fosfatase alcalina sem causa aparente - pensar em:
colangite biliar primária
69
Principais doenças associadas a prurido pra prova (4):
doenças colestáticas (mesmo que a colestase não tenha se manifestado clinicamente ainda, como no início da colangite biliar primária) policitemia vera insuficiência renal linfoma Hodgkin
70
Mulher 50a com prurido + icterícia + hiperpigmentação cutânea, FAL elevada e transaminases normais ou levemente alteradas - pensar em:
colangite biliar primária
71
Mulher com quadro de colestase + eco abd normal - pensar em:
colangite biliar primária
72
Pcte assintomática com anticorpo antimitocôndria positivo, sem alterações em outros exames laboratoriais - conduta
seguimento com fosfatase alcalina seriada | risco de desenvolver colangite biliar primária
73
``` Cistos biliares - classificação de Todani Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IVA Tipo IVB Tipo V ```
Tipo I: dilatação da árvore biliar extra-hepática >> + comum Tipo II: divertículo do colédoco Tipo III: dilatação cística na porção intraduodenal do colédoco (coledococele) Tipo IVA: múltiplos cistos biliares extra- e intra-hepáticos Tipo IVB: múltiplos cistos biliares extra-hepáticos apenas Tipo V (doença de Caroli): múltiplos cistos da árvore biliar intra-hepática apenas
74
Distúrbios hereditários que cursam com aumento isolado da bilirrubina - Indireta (2) - Direta (2)
Indireta: sd de Gilbert e sd de Crigler Najar Direta: sd de Dubin Johnson e sd de Rotor obs: única que tem prognóstico ruim é Crigler Najar (pp tipo I, tipo II é raro complicar)
75
Pcte com icterícia leve assintomática desencadeada por infecções, jejum prolongado, exercício físico, álcool, febre, menstruação, consumo de ácido nicotínico (niacina, B3); labs mostram hiperbilirrubinemia às custas de BI - pensar em:
Sd de Gilbert
76
Icterícia + anticorpo anti-musculo liso: anti-mitocôndria:
anti-músculo liso: hepatite auto-imune | anti-mitocôndria: cirrose biliar primária