Colo de Útero Flashcards

(36 cards)

1
Q

Que posição a neoplasia maligna do colo do útero ocupa nas neoplasias ginecológicas no Brasil e em mulheres, respectivamente?

A

1ª neoplasia ginecológica no Brasil e 3ª neoplasia mais frequente em mulheres no mundo.(Inca, 2019)

  • O câncer do colo do útero é a primeira causa de mortalidade por câncer em mulheres nos países em desenvolvimento; No mundo é a 4ª neoplasia mais frequente em mulheres;
  • 7,5% de todas as mortes por câncer feminino;
  • No Brasil é o 2º câncer mais frequente e a 4ª causa de morte por câncer específico, endêmico na região norte;
  • Mediana de idade: 40 anos;
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2
Q

Quais são os principais fatores de risco para o câncer de colo de útero?

A
  • Infecção pelo HPV (90-95%) e os fatores que determinam sua persistência.
  • Vida sexual precoce.
  • Múltiplos parceiros.
  • DSTs
  • Multiparidade.
  • Imunossupressão (Fatores que determinam imunossupressão promovem a upregulation dos oncogenes E6 e E7 com respectiva inativação das vias TP53 e RB (genes supressores tumorais).
  • Uso prolongado de ACO.
  • Tabagismo.
  • Exposição intraútero ao DES (dietilestilbestrol) - utilizado nos anos40/50 para prevenção de aborto espontâneo, mais associado ao subtipo células claras com diagnóstico por volta dos 19 anos.
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3
Q

Quais são os dois principais tipos de HPV mais envolvidos na carcinogênese do câncer de colo de útero e os dois principais envolvidos na gênese de verrugas genitais benignas?

A
  • Baixo risco: 6 e 11(benigno – condiloma/NIC1)
  • Alto risco: 16, 18, 31, 33 e 35 (18 pior prognóstico)
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4
Q

Existe prevenção para o câncer de colo uterino? Como é feita no Brasil?

A
  • Sim, a prevenção é feita através da vacinação. No Brasil, pela Vacina quadrivalente contra os tipos: 6, 11, 16 e 18 para ♀️ entre 9 e 14 anos e ♂️ de 11 a 14 anos em 2 doses (0 e 6 meses) com proteção por 10 anos – SUS.
  • Acima de 15 anos faz-se 3 doses.
  • ♀️ >26 anos podem ser vacinadas com proteção >90% (porém, não muda o curso de infecções pré-existentes). Castellsague, 2011.
  • Estudos importantes que avaliaram HPV: FUTURE II e PATRICIA trials.
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5
Q

Cite as principais histologias do câncer de colo uterino e indique qual delas é a mais prevalente.

A
  • CEC – 80-90% (+ relacionado ao subtipo 16)
    • queratinizantes, não-queratinizantes e de pequenas células.
  • Adenocarcinoma – 10-20% (subtipo 18, pior prognóstico)
    • adenoescamoso, mucinoso, endometrioide, células claras e células de Glassy
  • Células claras – 1-2%
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6
Q

Cite pelo menos 4 sintomas possíveis no quadro clínico do câncer de colo uterino.

A
  • Grande maioria assintomática.
  • Agudo: sinusorragia, irregularidade menstrual, descarga com odor fétido ou hemorrágica.
  • Tardio: dor em MMII e região inguinal, fístulas, hidronefrose ou disfunção renal, edema de MMII e anemia.
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7
Q

Qual é o local mais frequente no colo do útero de surgimento do câncer cervical?

A

JEC.

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8
Q

Como é feita a abordagem do Ca de colo de útero?

A
  • Anamnese e exame físico (ginecológico, toque retal, abdome, LFNs, FSC, inguinais).
  • Colpocitologia Oncótica – se não houver sangramento.
  • Colposcopia (15x), conização a frio se não houver lesão grosseira/ biópsia dos 4 quadrantes.
  • Cistoscopia e sigmóidoscopia para estágios IIB, III ou IVA ou para sintomáticas.
  • A partir do estadio IB1: avaliação do trato urinário. Estadio IIIB: stent/duplo J antes da QT.
  • Exames laboratoriais: Hmg, enzimas hepáticas, função renal.
  • TC de tórax.
  • RNM ou TC de pelve e abdome.
    • RNM é melhor para avaliar doença primária, para LFNs não há diferença.
  • PET CT
    • Para pacientes com estádio inicial, não há superioridade do PET-TC sobre a TC ou RNM para avaliação da doença local.
    • No entanto, para avaliação precoce após 3 meses do tratamento o PET está relacionado à sobrevida e na identificação precoce de falhas passíveis de resgate agressivo.
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9
Q

Cite pelo menos 2 opções de tratamento para pacientes com lesões pré-malignas (HSIL).

A

Criocirurgia, laser, conização ou LEEP (loop electrosurgical excisional procedure).
Tratamentos ablativos são contra-indicados quando não se visualiza a zona de transformação, se há discrepância entre a colposcopia e o exame citológico ou dúvida se doença invasiva. Na presença dessas situações e de adenocarcinoma in situ proceder com conização para análise de margens e doença invasiva.

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10
Q

Após a biópsia e confirmação do diagnóstico, como se faz o estadiamento das pacientes com câncer de colo uterino? Exames de imagem são necessários para todas as pacientes? Justifique.

A

O estadiamento é essencialmente clínico, baseado em exame físico, exames endoscópicos (cistoscopia, retoscopia), exames radiológicos diretos e achados da biópsia.

  • A atualização de 2018 fez necessária a avaliação por método de imagem pélvica para determinação do status nodal da paciente.
  • Estadiamento cirúrgico da pelve e PaO não constituem rotina, mas tem sido cada vez mais utilizado, sobretudo com abordagem retroperitoneal e com menos complicações do que os estudos anteriores.
  • O estadiamento de 2018 incluiu EC IB3, IIIC1 e IIIC2 e pequenas modificações nos estágios de doença microscópica.
    Estadio I: Carcinoma restrito ao colo do útero.
    IA: Carcinoma invasivo identificado microscopicamente (<5 mm)
    IA1: Invasão estromal < 3 mm.
    IA2: Invasão estromal < 5 mm.
    IB: Lesões restritas ao colo de útero > 5 mm.
    IB1: < 2 cm.
    IB2: < 4 cm.
    IB3: > 4 cm.
    Estadio II: Extensão além da parede do útero, sem invadir bexiga.
    IIA: invasão limitada aos 2/3 superior da vagina.
    IIA1: < 4 cm.
    IIA2: > 4 cm.
    IIB: Invade paramétrios.
    Estadio III: extensão à parede pélvica.
    IIIA: invasão de 1/3 inferior da vagina.
    IIIB: invasão da parede pélvica, ou hidronefrose, ou perda da função renal pelo tumor.
    IIIC: linfonodos
    IIIC1: pélvicos.
    IIIC2: paraóticos.
    Estadio IV: extensão além da pelve verdadeira.
    IVA: órgãos adjacentes.
    IVB: metástase à distância.
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11
Q

Qual é a melhor sequência de ressonância magnética de pelve para visualização da lesão em colo uterino?

A

T2

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12
Q

Quais são as drenagens do colo de útero? Acometimento de terço inferior da vagina modifica o padrão?

A

Drenagem: paracervical, parametrial, ilíacos comuns, ilíacos internos (hipogástricos), ilíacos externos e LFNs pré-sacrais.
📌 Pode metastatizar para FSC.
- Sim, se acometimento do terço inferior da vagina, deve-se incluir pré-sacral + inguinal.

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13
Q

Qual é o estadiamento FIGO 2018 de uma paciente com câncer de colo de útero com lesão de 4,5cm acometendo todo o colo uterino com extensão para fórnices e terço superior da vagina, paramétrios livres, sem sinais de hidronefrose e sem sinais de comprometimento nodal pélvico e retroperitoneal?

A

IIA2

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14
Q

Independentemente do estadiamento, qual a dose somada em EQD2 considerada efetiva no ponto A para um tratamento de câncer de colo uterino quando se utiliza HDR 2D?

A

Dose e duração: objetivo 80-85Gy (EQD2) no ponto A (EBRT + HDR) em pacientes localmente avançadas, em estádios mais iniciais 75-80Gy. Boost nodal: 55-65Gy - em caso de paramétrio ou LFN comprometidos.
- 25 x 180 cGy EBRT + 4 x 7 Gy HDR

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15
Q

Independentemente do estadiamento, qual a dose cumulativa em EQD2 considerada efetiva no HR CTV para um tratamento de câncer de colo uterino quando se utiliza HDR 3D?

A

Objetivo 85Gy (EQD2), sendo a dose de HDR prescrita no HR- CTV

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16
Q

Paciente com diagnóstico de câncer de colo de útero EC IIB. Qual é o tratamento padrão? Dê exemplos de dose e fracionamento e quais estruturas devem ser incluídas no planejamento.

A

EC IIB: Invade paramétrio
- Doença bulky IB2 e IIA e Estágios IIB-IVA: QRT concomitantes com cisplatina 40mg/m² semanal + pelve total 45Gy em 25 frações de 180cGy + Braquiterapia HDR 4 x 700cGy.
- Incluir:
- CTV primário: GTV, útero, ovários (se vistos), paramétrios, ligamentos uterossacrais e vagina (metade superior da vagina ou 2 cm abaixo da doença conhecida).
- CTV nodal pélvico: Ilíaco comum, ilíaco interno e externo, pré-sacral, subaórtico e regiões nodais obturadoras.
- Sem indicação de incluir Nodal PaO.

17
Q

Paciente com diagnóstico de câncer de colo de útero EC IIIC2. Qual é o tratamento padrão? Dê exemplos de dose e fracionamento e quais estruturas devem ser incluídas no planejamento.

A
  • Doença bulky IB2 e IIA e Estágios IIB-IVA: QRT concomitantes com cisplatina 40mg/m² semanal + pelve total 45Gy em 25 frações de 180cGy + Braquiterapia HDR 4 x 700cGy.
    • Avaliar necessidade de boost nodal nos estádios IIIC1 e IIIC2 com dose de 55-65Gy preferencialmente SMART (25x180cGy/25x220-240cGy).
    • Estágio IIIC2 incluir na drenagem paraaórtica na prescrição 45Gy.
18
Q

Cite pelo menos 3 indicações de radioterapia adjuvante.

A

Indicações de RT adjuvante:
- ILV+;
- LNDs+;
- Margens comprometidas ou exíguas;
- Invasão estromal > 1/3 da profundidade;
- Tumores > 4cm;
- Adenoescamosos, células claras, pequenas células, histologia indiferenciada;
- Envolvimento de paramétrios (IIB)

19
Q

Cite as 3 indicações de quimiorradioterapia adjuvante.

A

Indicações de QRT adjuvante:
- Margens +;
- LNDs+;
- Envolvimento parametrial.
GOG 109 / Peters, 2000

20
Q

Qual é o principal fator prognóstico no câncer de colo uterino?

A
  • Principalmente metástases LNDs paraaórticos;
  • Performance status;
  • Tamanho do tumor
    • (estágio – diretamente relacionado à probabilidade de envolvimento LND pélvico e PaO).
  • Extensão uterina, profundidade da invasão;
  • Histologia;
  • ILV+;
  • Mulheres negras;
  • Tempo de recorrência < 1 ano;
  • Nível de Hb < 10; (estudo relata diminuição de OS)
  • Tempo de tratamento (idealmente EBRT + BATD em 7-8 semanas *– Perez, 1995).
    • Queda de controle pélvico de 0,5 a 1% por dia de atraso no tratamento.
  • Risco de envolvimento LNDs pélvicos com o estágio: I-15%; II-30%; III-45%.
  • Sítio mais comum de metástases são os LNDs pélvicos, seguidos dos pulmões e LNDs PaO.
21
Q

Na Braquiterapia Ginecológica 2D, o que representam os pontos A e B e quais são suas definições conforme a ABS?

A

Ponto A: 2 cm acima do óstio externo e a 2 cm do canal cervical (ao cruzamento das aa. uterinas com os ureteres).
Na radiografia: 2 cm acima da última fonte da sonda e 2 cm lateralmente ao canal cervical.
Ponto B: 3 cm lateralmente ao ponto A (inserção do paramétrio na parede pélvica).

22
Q

Na Braquiterapia Ginecológica 2D, quais são as definições de ponto de reto e de bexiga e quais os limites de dose que usamos para os mesmos? Qual a quantidade de contraste insuflada no balão da sonda vesical para cálculo de dose em bexiga?

A

Ponto do reto: 0,5 cm medial do afastador do reto
- Dose de ponto retal <70 Gy.
Ponto da bexiga: no meio da sup. da face interna/medial do balão.
- Ponto de Bexiga <75 Gy.
A dose em OAR não deve ultrapassar 65% da dose no ponto A (ou 5Gy dose absoluta em ponto de reto e bexiga, por fração).
Mucosa vaginal superior 150 Gy, mucosa médio-vaginal 80–90 Gy, mucosa vaginal inferior 60–70 Gy.
Intestino delgado <45–50,4 Gy.
Contraste insuflada no balão da sonda vesical para cálculo de dose em bexiga: 7 ml

23
Q

Na Braquiterapia Ginecológica 3D, qual é a definição de HR CTV conforme GEC-ESTRO?

A

HR-CTV: Grande risco de RD Local devido a doença macroscópica residual. Dose mais alta possível para erradicação dos resíduos macroscópicos.

24
Q

Quais são os limites de dose de D2cc que bexiga, reto e sigmoide podem receber na Braquiterapia 3D?

A
  • Bexiga < 90Gy
  • Reto < 70- 75Gy
  • Sigmoide < 75Gy
25
Qual é o ICRU, publicado em 2013, que versa sobre Braquiterapia 2D e 3D?
ICRU 89
26
Em relação aos efeitos colaterais, que dose é suficiente para esterilidade nas mulheres submetidas à radioterapia de pelve?
Esterilidade após 2-3 Gy, falência ovariana após 5-10 Gy.
27
Em relação ao estudo Milan, primeira publicação em 1997 (Landoni), o qual avaliou o papel da RT exclusiva versus cirurgia em pacientes com câncer de colo uterino inicial (até IIA), qual foi a conclusão do estudo em sobrevida global e em sobrevida livre de progressão? Pacientes com histologia adenocarcinoma se beneficiaram mais de qual abordagem?
- OS: Cx 83% Vs RT 74% RT NS - SLrc: Cx 66% Vs 74% RT p: 0,02 → Não há tratamento de escolha para câncer de colo de útero - estadio inicial, para a escolha do tratamento em termo de OS e SLrc deve-se considerar idade, status menopausal, comorbidades... Sobre o tipo histológico, o adenocarcinoma é melhor no braço da cirurgia - pior morbidade para quem fez Cx + RT adj. Mostrou benefício de RT em tumores maiores.
28
O estudo GOG 92, primeira publicação em 1999 (Sedlis), investigou o papel da radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de colo de útero estagio IB1 com N0 com 1 ou mais fatores de risco: tumor > 4cm, invasão linfovascular presente ou um terço de invasão estromal. Quais os resultados em relação à taxa de recorrência e à sobrevida global?
Recorrência local: RT 13,9% Vs OBS 20,7% OS: sem diferença estatística *Dos fatores prognósticos: RT favorável para adenoescamoso e adenocarcinoma (RT 8,8% Vs Obs 44%). **Conclusão: A RT pélvica após a Cx radical reduz significativamente o risco de Rec e prolonga SLP em estadio IB.**
29
O estudo GOG 109, publicado em 2000 (Peters), investigou o papel da adição da quimioterapia à radioterapia adjuvante em pacientes com câncer de colo uterino estádios IA2-IIA com fatores de alto risco: margens +, paramétrios + ou linfonodos comprometidos. Quais os resultados em relação à sobrevida livre de progressão e à sobrevida global?
- Sobrevida livre de progressão: 80% (+QT) Vs 63% - OS: 81% (+QT) Vs 71% O tam da lesão foi o único fator prognóstico de SLP e OS. A RT + QT adj em pacientes com estadio inicial ⬆️ a OS e SLPdça. Verificou-se ms toxicidade grau 3 e 4 no braço da RT+QT adj, principalmente GI.
30
O estudo GOG 71, publicado em 2003 (Keys), estudou pacientes com câncer de colo uterino com tumores > 4cm tratadas com RT seguidas ou não de cirurgia adjuvante. Após seguimento de 9 anos, quais foram os resultados em relação à sobrevida global, recorrência local e toxicidades severas?
Recorrência local: RT 13,9% Vs OBS 20,7% (NS) Uma subanálise demonstrou uma associação de melhor controle local e sobrevida em tumores com tamanho de 4-6cm no braço da (histerectomia) - toxicidade grau3-4 não foi diferente em ambos os braços, sem diferença significativa em SLP e OS.
31
Cinco estudos na década de 90 avaliaram o papel da adição da quimioterapia à radioterapia no tratamento do câncer de colo de útero avançado GOG 85, GOG 120, GOG 123, SWOG8797/INT 0107 e RTOG 9001. O que podemos dizer sobre os resultados em relação à sobrevida livre de progressão, falha local, falha à distância, sobrevida global e toxicidades com a adição de QT?
- Redução de 36% no risco de morte por câncer de colo de útero com adição de quimioterapia baseada em platina. - Esquemas que contêm cisplatina são melhores. - Outros esquemas incluem carboplatina e gencitabina, além de bevacizumabe.
32
Sabemos que a incorporação de tecnologia nos tratamentos de radioterapia permitem maior preservação de órgãos saudáveis bem como melhor conformação do alvo e escalonamento de dose. No tratamento do câncer de colo de útero, o uso da IMRT foi benéfico nos estudos Intertecc-2 e RTOG 1203 sobretudo em que tipo de toxicidades?***
RTOG 1203: Toxicidade GI e GU foram maiores no padrão grupo RT no final do tratamento e essas diferenças foram consistente em várias medidas de toxicidade relatadas pelo paciente. A análise dosimétrica não demonstrou associação significativa com a dose média no intestino, reto e dosimetria da bexiga na coorte IMRT.
33
Tempo total de tratamento impacta na sobrevida de pacientes com câncer de colo de útero? Justifique.
Idealmente EBRT + BATD em 7-8 semanas – Perez, 1995. Queda de controle pélvico de 0,5 a 1% por dia de atraso no tratamento.
34
Cite pelo menos 4 efeitos colaterais agudos da pelve irradiada no câncer de colo uterino.
Prurido, descamação seca e úmida, náusea, colite, cistite e vaginite. - Morbidades da Braquiterapia: perfuração uterina < 3%, laceração vaginal < 1%, doença tromboembólica <1%.
35
Cite pelo menos 4 efeitos colaterais tardios da pelve irradiada no câncer de colo uterino.
Estenose vaginal, dispareunia, estenose uretral, fístulas vesicovaginais ou retovaginais, obstrução intestinal, alteração permanente do hábito intestinal, cistite crônica, perfuração intestinal, fratura de colo de fêmur, esterilidade após 2-3Gy, falência ovariana após 5-10Gy.
36
Qual o manejo adequado para uma paciente com diarreia aguda durante o tratamento do câncer de colo uterino? Cite medidas farmacológicas e não-farmacológicas.
A diarreira aguda é um dos efeitos esperados da RT na pelve. Tratamento farmacológico: Imosec. Tratamento não farmacológico: hidratação e dieta obstipante.