Complicacoes Cirurgicas Flashcards

(78 cards)

1
Q

Conduta no hematoma volumoso e nas primeiras 48h

A

Reabrir e drenar (não vai absorver e parar sozinho)

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2
Q

Perigo de hematoma retido

A

Infecção

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3
Q

Conduta nos hematomas “fatais” (cervicais)

A

Não tente intubar!
TQT de urgência!!!!
Posteriormente faz exploração do sangramento

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4
Q

Mecanismo do hematoma cervical

A

Edema de glote! Não é por compressão extrínseca… por isso que eventualmente não adianta somente drenar

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5
Q

Achados na Deiscência de Aponeurose

A
  • Geralmente ocorre entre 4 - 14o dia
  • Saída de líquido serohematico em grande quantidade (cor vermelho salmão, água de carne)
  • Grande volume local (abaulamento) hipertimpanico
  • Descontinuidade da parede abdominal
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6
Q

Principal fator precipitante de deiscência de aponeurose

A

Infecção de FO

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7
Q

Fatores precipitantes de deiscência de FO

A

Tudo que piora a cicatrização
Técnica cirúrgica, cirurgia de emergência, seroma, hematoma, idade, HIA, obesidade, DM, corticoide, desnutrição, Rt/Qt, tabagismo, dpoc, ascite…

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8
Q

O tipo de fio e o tipo de fechamento (continuo X não continuo) influencia na deiscência de aponeurouse?

A

Não!

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9
Q

TTO na deiscência de aponeurouse

A

Reabordagem e nova síntese da parede
Considerar uso de telas

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10
Q

Pode-se usar tela em abordagem de deiscência de aponeurouse?

A

Sim!
Desde que a região não esteja contaminada

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11
Q

04 recomendações para melhor fechamento da aponeurouse

A

1) fio ideal: monofilamentar, sintético e de absorção lenta
2) small bites (5x5x5mm)
3) fechamento em plano único (única camada)
4) sutura continua

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12
Q

Fios preferíveis para síntese de aponeurouse

A

PDS&raquo_space; Vycril

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13
Q

Definição de infecção de FO

A

Infecção que ocorre em até 30 dias (ou 01 ano em caso de prótese) após o procedimento

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14
Q

Prazos máximos de dias pós-operatórios para definição de infecção de FO

A

30 dias
Até 01 ano, se uso de qualquer prótese

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15
Q

Quais são os 03 tipos de infecção de FO

A

1) superficial
2) profunda
3) de órgãos e cavidades

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16
Q

Definição de infecção de FO superficial

A

Acometimento da pele e/ou subcutâneo

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17
Q

Definição de infecção de FO profunda

A

Acometimento até a camada musculo-aponeurotica

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18
Q

Definição de infecção de FO de órgãos ou cavidades

A

Abscessos ou líquido purulento em vísceras, cavidade

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19
Q

Achados diagnósticos da infecção de FO superficial

A

1) Sinais de flogose OU
2) Drenagem purulenta pela ferida

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20
Q

Achados diagnósticos da infecção de FO profunda

A

1) Drenagem purulenta sem acometer órgão ou cavidade OU
2) Abscesso até aponeurouse visualizado em exame direto ou radiológico OU
3) Sinais de flogose + febre

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21
Q

Achados diagnósticos da infecção de FO de órgãos ou cavidades

A

1) Drenagem purulenta visceral ou pelo dreno abdominal OU
2) Aspirado de cavidade com cultura positiva OU
3) Abscesso em órgão ou cavidade visualizado sob exame direto ou radiologico

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22
Q

TTO de infecção de FO superficial

A

1) Abrir a sutura, drenar, desbridar e lavar
2) Considerar ATB se: febre ou celulite

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23
Q

TTO de infecção de FO profunda

A

Igual superficial
Costuma precisar de ATB mais frequentemente

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24
Q

TTO de infecção de FO profunda

A

Igual superficial
Costuma precisar de ATB mais frequentemente

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25
TTO de infecção de FO de órgãos ou cavidades
1) ATB 2) Drenagem (preferencialmente por punção)
26
Agente mais comum em infecções de FO de cirurgias limpas
S. Aureus (coagulase negativa)
27
Agente mais comum em infecções de FO de cirurgias NÃO limpas
Considerar o órgão operado! Enterococo e E. Coli
28
Profilaxia infecção de FO
1) ATB profilático 30min antes da cirurgia 2) Curativo oclusivo por 48-72h (impermeabilização da ferida)
29
Fatores de risco para deiscência de anastomose
Preparo do cólon Locais problematicos: esôfago, pâncreas, reto baixo Dreno profilático RT/QT
30
Em que momento é ideal fazer preparo de cólon? Por que?
No intra-operatorio. Preparos feitos previamente promovem alterações inflamatórias e estruturais da mucosa, prejudicando a cicatrização.
31
Há indicação de se fazer estoma de proteção?
Não há consenso na literatura. Geralmente indicado em pacientes com fatores de risco para deiscência de anastomose
32
Qual o benefício do estoma de proteção?
Se ocorrer alguma complicação, o trânsito intestinal já está desviado
33
Estoma de proteção diminui o risco de deiscência de anastomose?
Não!
34
A partir de quantas horas o dreno profilático aumenta o risco de deiscência?
24-48h
35
Qual a fisiopatogenia da piora da cicatrização pela RT/QT
Microtromboembolismo pioram a vascularização local
36
Definição de fístula
Comunicação/drenagem DIRIGIDA de secreção ou coleção entre 02 estruturas/ambientes
37
Quando ocorre peritonite por infecção?
Contaminação livre da cavidade
38
Quando ou como ocorre a formação de abscessos e coleções?
Contaminação da cavidade tamponada por alguma estrutura
39
O dreno abdominal funciona como uma fístula?
Sim!
40
Quais são os 03 destinos de coleções ou abscessos?
1) drenagem espontânea para o meio externo 2) drenagem cirúrgica ou por punção 3) drenagem para outra estrutura/viscera (fístula interviscerais)
41
TTO da peritonite
Reabordagem (aberta ou VLP)
42
TTO de múltiplos abscessos abdominais
Laparotomia
43
TTO de abscesso único
Drenagem: percutânea, transvaginal, transrreral, transesofagica…
44
TTO para paciente refratário a drenagem
Reabordagem
45
O dreno abdominal profilático previne a deiscência de anastomose?
Não!!!
46
Qual resultado é esperado com o uso de drenos abdominais profiláticos/vigilantes?
Evitar reabordagens! Em caso de deiscência, a secreção já está dirigida!
47
Qual a tríade das fístulas intestinais?
Desnutrição DHE Sepse
48
Qual o débito de uma diária intestinal com fluxo baixo?
< 200ml/dia
49
Qual o débito de uma diária intestinal com fluxo moderado?
De 200 a 500ml/dia
50
Qual o débito de uma diária intestinal com fluxo alto?
> 500ml/dia
51
Qual o tratamento preferencial para fístulas intestinais? Por que?
CONSERVADOR Mais de 60% das fístulas fecham espontaneamente
52
Qual o tratamento conservador para fístulas intestinais?
1) otimização clínica: reposição volemica, correção de DHE e DAB, controle da anemia 2) suporte nutricional 3) jejum em caso de fístulas de alto débito 4) ATB se infecção 5) drenagem se coleção/abscesso
53
Quando indicar jejum em caso de fístula intestinal?
Se fístula de alto debito
54
Qual o suporte preferencial no caso de fístulas intestinais?
NPT
55
Quando é preferível dieta enteral em fístulas intestinais?
Fístulas de baixo débito Fístulas colonicas
56
Há indicação de octeotride em fístulas intestinais? Qual seu mecanismo de ação?
Questionável na literatura! Ajuda a diminuir o débito da fistula
57
Quando indicar correção cirúrgica da fístula intestinal?
1) deiscência de aponeurose 2) peritonite 3) refratária ao tto clinico (mínimo de 8-12 semanas)
58
Qual o período mínimo para considerar uma fístula intestinal como refratária ao tratamento clínico?
8-12 semanas
59
Qual período mínimo de suporte nutricional é recomendado antes de abordar fístula intestinal?
Mínimo de 03 semanas (benigna) Mínimo de 7-14 dias (maligna)
60
Quando uma complicação de estoma é precoce e quando é tardia?
Precoce: até 30 dias da confecção Tardia: após 30 dias da confecção
61
Complicações precoces de estomas
Retração Necrose Desabamento Abscesso Dermatite Alto fluxo
62
Complicações tardias de estomas
Prolapso Estenose Hérnia paraestomal Fístula Dermatite Câncer
63
Febre no pós-operatório: primeira coisa a ser observar
Período de pós-operatório
64
03 etiologias de febre no intra-operatorio
1) infecção prévia 2) reação a droga ou transfusão 3) hipertermia maligna
65
Principal causa de febre em pós-operatório < 72h
ATELECTASIA!
66
Outras 03 causas de infecção em pós-operatório < 72h
1) Infecção necrosante da ferida (streptococcus pyogenes OU clostridium perfrigens) 2) Infeccao prévia 3) Flebite ou infecção de acesso venoso
67
04 causas de febre em pós-operatório > 05 dias
1) Infecções 2) Reação a drogas ou transfusões 3) TVP ou TEP 4) Colite pseudomembranosa
68
Qual o tipo de IRA mais comum no pós-operatório?
Pré renal - hipovolemia pela cirurgia
69
Indicações de HD de urgência
1) hipercalemia grave (alterações ECG ou K > 6,5) e refratária 2) hipervolemia grave e refratária 3) acidose metabólica grave e refratária 4) uremia sintomática OU ur > 200 5) intoxicação
70
Qual AVC mais infecta?
Femoral
71
Qual AVC tem maior risco de pneumotórax?
Subclávia
72
Qual AVC que mais sangra, tem mais variações anatômicas, é o mais fácil e costuma ser o primeiro local de indicacao?
Jugular
73
Dreno com coleção fetida ou purulenta ou fecal, mas sem sinais de peritonite ou repercussão sistêmica. O que fazer?
Mantém a calma! A fístula está dirigida pelo dreno… conduta conservadora: dieta suspensa, atb se necessário, parenteral…
74
Quando reabordar o paciente que está em tratamento conservador para fístula intestinal?
Instabilidade Peritonite Falha do tratamento conservador
75
02 pontos que demonstram a importância da nutrição enteral no pós-operatório
Evita atrofia dos enterocitos Diminui risco de translocacao bacteriana
76
Quais são os DHE associados a Síndrome de Realimentação?
HIPO Hipofosfatemia Hipocalemia Hipomagnesemia
77
Quais são os 7 fatores favoráveis ao fechamento de fístula digestiva com tratamento conservador?
Trajeto longo (> 02cm) Trajeto não epitelizado Orifício único Sem obstrução a jusante Sem abscesso Fístulas laterais Baixo ou moderado fluxo (< 500ml/24h)
78
Quais são os 7 fatores desfavoráveis ao fechamento de fístula digestiva com tratamento conservador?
Tudo ao contrário dos favoráveis…