Complicações Da Cirrose Hepática Flashcards
(73 cards)
Valores de corte que definem hipertensão portal
Pressão da veia porta > 10mmHg
Gradiente de pressão venosa hepática > 6mmHg
Causas de Hipertensão Portal pré hepática
Trombose de veia porta
Fístula arteriovenosa Esplênica
Trombose de veia Esplênica
Síndrome de banti
Causas de Hipertensão Portal intra-hepática pré sinusoidal
Esquistossomose
Peliosis hepatis
Tuberculose/sarcoidose
Colangite biliar primária
Malignidade hepática
Causas de Hipertensão Portal intra-hepática sinusoidal
Fibrose e cirrose hepática
Hepatites aguda/crônica
Hepatite alcoólica
Causas de Hipertensão Portal intra-hepática pós sinusoidal
Síndrome da obstrução sinusoidal hepática - doença hepática veno-oclusiva
Causas de Hipertensão Portal pós -hepatica
Síndrome de Bud-chiari
Causas cardíacas
Obstrução de veia cava inferior
Sintomas da hipertensão portal
Assintomática até o aparecimento de complicações como:
Esplenomegalia e hiperestrogenismo
Ruptura de varizes esofágicas
Ascite e PBE
Síndrome hepatorrenal e hepatopulmonar
Encefalopatia hepática
Medicamentos utilizados no manejo da hipertensão Portal
Vasoconstritores Esplênicos - terlipressina, somatostatina e octreodite (utilizados em fenômenos hemorrágicos)
Beta bloqueadores não seletivos
Principal substância tóxica envolvida na encefalopatia hepática
Amônia
Descreva a fisiopatologia da encefalopatia hepática
Insuficiência hepática + Shunt portossistêmico
Aumento da circulação sistêmica de amônia
Toxicidade cerebral por: edema cerebral, vasodilatação cerebral, diminuição de neurotransmissores, neuroinibição
Principal fatores precipitantes de encefalopatia hepática
Infecções
Hemorragia digestiva
Hipóxia
Distúrbios ácido-básicos
Paracentese com grande volume de líquido ascítico
Desidratação
Uso de diuréticos
Constipação
Diarreia ou vômito
Ingestão excessiva de proteína e bebida alcoólica
Hipoglicemia
Internação de acordo com grau de encefalopatia hepática
Grau I - ambulatório
Grau II - A depender do grau de confusão e letargia
Grau III e IV - internação hospitalar e considerar UTI
Nutrição no tratamento da encefalopatia hepática
25-40 kcal/Kg/dia
1,2-1,5 g/Kg/dia de proteína
Grau I e II - Dieta oral
Grau III e IV - Dieta via SNE
Uso da lactulose da encefalopatia hepática
Dose de 30-60g/dia divididas em 2-4x/dia
Se RNC - pode utilizar via enema a cada 2 h
Meta: 2-3 evacuações ao dia
Se refratariedade - associar Rifaximina
Antibióticos utilizados no tratamento da encefalopatia hepática
Rifaximina (1°escolha), neomicina ou metronidazol
Indicação: se não melhora após 48h do uso de lactulose
Suspensão: após 03 meses sem recorrência da encefalopatia
Medicação de escolha na agitação psicomotora da encefalopatia hepática
Haloperidol
O que fazer com os diuréticos na encefalopatia hepática
Suspender diuréticos nos quadros agudos
Classificação da ascite de acordo com o grau
Gra I: Ascite leve - detectada somente por USG
Grau II: Ascite moderada - distensão moderada e simétrica do abdômen, abdome flácido e responsivo a diuréticos
Grau III: Ascite volumosa, com acentuada distensão abdominal, abdome tenso ou refratariedade a diuréticos
Nome do nódulo na região umbilical em portadores de ascite e o que indica
Nódulo irmã Maria José
Indica presença de doença neoplásica (estômago, cólon, hepatocarcinoma ou linfoma)
Sinais que identificam ascite no exame físico
Toque retal com abaulamento do fundo de saco (300-1000ml)
Macicez móvel (>1500ml)
Sinal de piparote (>5L)
Semicírculo de Skoda (>5L)
Exames básicos solicitados na análise do líquido ascítico
Análise macroscópica
Citologia
Albumina
Proteína total
Cultura
Exames adicionais na análise do líquido ascítico
Glicose
LDH
Amilase
Marcadores tumorais
ADA
Triglicerídeos
Bilirrubinas
Bacterioscopia (gram e Ziehl-neelsen)