Condicionamento Clássico Flashcards

(48 cards)

1
Q

2 estratégias de intervenção

A

extinção ou habituação- Exposição Direta (imersão ou implosão)

contracondicionamento ou inibição recíproca- Dessensibilização Sistemática (exposição gradual ou mediatizada)

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2
Q

define aquisição

A

aumento progressivo na frequência da RC em função da presença de um EC

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3
Q

define extinção

A

diminuição progressiva do desempenho quando o EC deixa de ser seguido por EI

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4
Q

define recuperação espontânea

A

após um período de descanso, o aparecimento do EC (mesmo sem o EI) é suficiente para reaparecer a RC

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5
Q

define generalização

A

capacidade para reagir a novos estímulos e situações que revelam semelhanças com situações passadas (gradiente de generalização)

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6
Q

define discriminação (diferenciação)

A

capacidade para distinguir e reagir a pequenas diferenças entre estímulos

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7
Q

como ocorre o condicionamento de respostas emocionais?

A

emparelhamento entre E é idêntico ao condicionamento de respostas musculo-esqueléticas: mais tempo entre o sinal e o EC (2-10 segundos vs. 0,5 segundos) e maior nº de associações E-R

com respostas emocionais como ansiedade e felicidade que ocorrem em resposta a uma pista preditiva

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8
Q

Descreve a experiência do Pequeno Albert (Watson e Reyner)

A

bebé de 9-11 meses exposto a vários estímulos:
rato branco (EN) + som forte (EI) = RESPOSTA EMOCIONAL CONDICIONADA (com 7 associações)
coelho branco e lã branca-» GENERALIZAÇÃO
não reage a blocos de madeira e máscara de pai natal-» DISCRIMINAÇÃO

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9
Q

Descreve a experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)

A

extinção de uma RC de medo em condições laboratoriais a uma criança de 2 anos e 10 meses com medo de um rato branco, coelho, casaco de peles, etc. mas que não temia blocos de madeira e brinquedos similares.

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10
Q

2 objetivos da experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)

A
  • verificar se se poderia descondicionar uma resposta de medo de um animal
  • verificar se o descondicionamento a um estímulo se estende aos outros estímulos na ausência de treino
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11
Q

como se extinguiu a RC de medo na experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)?

A

contra-condicionamento: começou por descondicionar o medo pelo coelho (mais forte). sentar o peter numa cadeira alta e dar-lhe uma comida que gosta, trazer o coelho numa gaiola e aos poucos vai havendo uma progressão na sua aproximação sem que o k de comer fosse interferido. com isto, o grau de tolerância da criança aumenta.

FORMA INICIAL DO MÉTODO DE DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA

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12
Q

como se diminui o bias na experiência do Pequeno Peter (Mary Cover Jones)?

A

grau de tolerância avaliado por juízes

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13
Q

3 conclusões dos estudos empíricos de Watson e colaboradores

A
  • há aprendizagens que não são inatas mas aprendidas por condicionamento
  • o k disfuncionais ou neuróticos obedecem também a estes processos de aprendizagem e condicionamento
  • é possível, através de estratégias análogas (processos e leis de aprendizagem) “descondicionar” aprendizagens anteriores
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14
Q

pressuposto do condicionamento clássico na conceção de funcionamento psicológico

A

grande parte dos k são aprendidos através de uma cadeia complexa de emparelhamento de EI e EC

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15
Q

pressuposto do condicionamento emocional na conceção de funcionamento psicológico

A

as respostas emocionais “disfuncionais” são aprendidas e explicadas com base nos mesmos princípios e leis que regulam o k “normal”

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16
Q

pressuposto do contracondicionamento e extinção na conceção de funcionamento psicológico

A

é possível inverter grande parte das aprendizagens disfuncionais mediante o recurso ao contracondicionamento e à extinção

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17
Q

2 princípios na intervenção psicológica

- Extinção ou Habituação:

A

Exposição Direta- imersão ou implosão:

apresentação do EC na ausência do EI, prevenindo assim a resposta de fuga ou evitamento

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18
Q

2 princípios na intervenção psicológica

- Contracondicionamento ou Inibição Recíproca:

A

Exposição gradual e mediatizada- Dessensibilização Sistemática:
associação entre EC e um EI desencadeador de uma resposta antagónica, enfraquecendo a resposta de condicionamento que é disfuncional

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19
Q

objetivos da intervenção psicológica

A

diminuição ou anulação de reações de medo e ansiedade ou de k de fuga e evitamento

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20
Q

o que é Exposição Direta?

A

exposição direta e prolongada em situações reais ou imaginadas a estímulos condicionados geradores das respostas emocionais mais intensas impedindo qualquer resposta de evitamento (se tens medo de alturas-» salta de para-quedas)

21
Q

ED: características da Imersão (flooding)

A
prevenção de resposta
evitar a fuga
não se procura exacerbar a ansiedade
cenas reais
exposição a ou confronto com situações que provocam ansiedade real (cenas sintomáticas), na ausência de resposta inibidora ou antagónica
22
Q

ED: características da Implosão (implosion)

A

quando a imersão não é possível
aumentar a ansiedade
cenas imaginárias
exposição a ou confronto com situações vividas ou hipotéticas podendo incluir-se temas psicodinâmicos

23
Q

semelhança entre imersão e implosão

A

construção de cenas e ED

24
Q

diferenças entre imersão vs implosão

A

cenas reais vs imaginárias

não ansiedade vs ansiedade

25
Estratégias de Exposição Direta | 3 modelos:
Modelo de 2 fatores: CC e CO Modelo de resposta competitiva: prevenção de ansiedade origina nova resposta que compete com o evitamento Modelo de relaxamento: pessoa aprende a relaxar
26
3 ingredientes das técnicas de ED
- exposição direta - ao estímulo mais intenso - prevenindo simultaneamente qualquer resposta de fuga ou evitamento
27
Imersão- 3 tipos e papel do terapeuta
- confronto com a situação concreta (física ou social): controlo efetivo do meio e estruturação da duração, intensidade e frequência do confronto - confronto mediado pelas instruções do terapeuta: instruções e incentivos que permitam auto-controlo noutras situações - confronto inevitável sem escapatória: controlo do agravamento eventual do k e prevenção de novas reações
28
usa-se a imersão para tratamento de
neurose obsessivo-compulsiva, fobias, PTSD, depressão com agitação, queixas somáticas, isolamento social em crianças...
29
papel do terapeuta na implosão
construção de hierarquias de estímulos ligadas à experiência de vida ou não (cliente) apresentação oral (terapeuta) das cenas hierarquizadas tentando maximizar a ansiedade quando já não induzem ansiedade, introduzir sequência hipotética para "margem de segurança"
30
a implosão é eficaz? porquê?
Estratégia pouco eficaz, sobretudo quando comparada com dessensibilização sistemática; Alguns clientes chegam mesmo a piorar quando expostos a situações, reais ou não, produtoras de ansiedade; Contestado recurso a temas dinâmicos.
31
imersão e implosão são eficazes? porquê?
Relativo êxito no tratamento da ansiedade, fobias e obsessão compulsiva; Exposições prolongadas e ao vivo ou mistas (imaginadas e ao vivo) são as mais eficazes; Tem resultados imediatos mas não generalizadas ou prolongados;
32
Quem criou estratégia de Dessensibilização Sistemática? Para quê?
Wolpe | Para o alívio da ansiedade mal adaptativa
33
Em que consiste a DS?
emparelhar o relaxamento com situações em que o cliente indicou sentir ansiedade. Ao ser capaz de imaginar as cenas ansiógenas mantendo se relaxado, assume se que o enfrentar das situações reais acarretará menos desconforto.
34
qual o paradigma da DS?
paradigma de contra condicionamento que usa o relaxamento como uma resposta antagonista da ansiedade e o uso de situações imaginadas em vez de exposição in vivo a situações e objetos temidos (essência da dessensibilização sistemática)
35
3 passos da DS
a) Treino de relaxamento muscular progressivo de Jacobson b) Construção das hierarquias de estímulos ansiógenos c) Apresentação imaginada da hierarquia emparelhada com a resposta de relaxamento.
36
5 explicações para a DS
``` Inibição recíproca Extinção Habituação Coping Explicações cognitivas ```
37
condições prévias no Relaxamento Muscular
contexto silencioso agradável e confortável voz calma e segura para que o cliente se sinta confiante
38
apresentação do racional teórico no relaxamento muscular e metáfora do pêndulo
Comunicar ao cliente as razões do seu desconforto (tensão muscular), evidenciando a importância, ao longo do processo, da distinção entre contração dos grupos musculares e o seu relaxamento Ao criar tensão aprendemos a reconhecer esse estado e a relaxar os músculos envolvidos ao mesmo tempo que apreciamos a diferença entre o estado relaxado e o estado contraído.
39
sequência dos grupos musculares no relaxamento muscular
``` 16 grupos com a atenção do cliente em cada um, tensão mantida por 5-7 seg 1. mão e braço dominante, 2. bíceps dominante 3. mão e braço não dominante 4. bíceps não dominante, 5. testa , 6. parte média da cara e do nariz, 7. parte inferior da cara e queixo, 8. pescoço e garganta; 9. Peito , ombros e parte superior das costas 10. Abdómen 11. Coxa dominante, 12. Barriga da perna dominante 13. Pé dominante, 14. Coxa não dominante, 15. Barriga da perna dominante, 16. Pé não dominante; depois passar para 7 grupos e depois 4 ```
40
objetivo do relaxamento muscular
Redução progressiva até que se consiga relaxamento apenas com “Relaxe…” Redução do arousal (ativação) 1) ajuda a reconhecer estados de tensão antes que se tornem prejudiciais 2) permite lhe reduzir, por si mesmo, de forma imediata, a tensão Reduzir a tensão a limites inferiores aos da adaptação diária, criando para isso tensão forte em diferentes grupos musculares
41
porque relaxamento ao vivo é mais eficaz que gravado?
O relaxamento ao vivo permite ajustar procedimentos A atenção pessoal, uma relação interpessoal agradável, apoio e sugestão do terapeuta podem contribuir para a vantagem do relaxamento ao vivo.
42
tipo de hierarquias fóbicas
Temáticas, espaciais, temporais ou mistas
43
processo de construção das hierarquias fóbicas
Escala de unidades subjetivas de desconforto (USD): 100 (cena mais ansiógena ) a 0 (cena neutra) Cabe ao cliente a escolha das cenas, podendo o/a psicólogo/a auxiliar a sua definição final. Em média o cliente deve arranjar 10 15 cenas para a hierarquia.
44
6 passos para a apresentação emparelhada do relaxamento com a hierarquia
1. Indução do relaxamento; 2. Introdução da cena neutra; 3. Apresentação de cada cena ansiógena emparelhada com o relaxamento: a começar com a menos ansiógena 4. Exposição repetida de cada cena; 5. Só se avança para a seguinte se o nível de ansiedade for nulo; 6. Terminar a sessão com uma cena ultrapassada (não terminar a sessão com o cliente a assinalar ansiedade) e iniciar a próxima sessão na mesma
45
DS em múltiplas fobias
Obter hierarquias para cada e tratar em paralelo, não sequencialmente
46
avaliação da DS
Eficaz em situações de ansiedade e fobias irracionais Controvérsia acerca dos processos que explicam a sua eficácia, nomeadamente à relevância dada ao relaxamento muscular
47
o que revelam os estudos comparativos na extinção da RC de medo?
terapia cognitivo-comportamental > fármaco > relaxamento
48
3 etapas do processo de Dessensibilização
I. Indução do relaxamento através da recordação II. Introdução da cena de controlo (ansiedade = 0) III. Progressão hierárquica