Construtivismo Flashcards

(21 cards)

1
Q

Definição Breve do construtivismo

A
  • É uma teoria pós estruturalista (pensa-se de forma diferente sobre como se faz ciência)
  • Surge nos anos 90, procura criticar as teorias de RI tradicionais incapazes de explicar a queda da URSS.
  • Defende que não existe nenhuma realidade independente de quem a observa
  • O instrumento de análise é o discurso (molda e constrói a realidade)
  • Rejeita as dimensões materiais como a força condutora do comportamento dos Estados
  • As relações são baseadas nas interações entre as identidades dos Estados e nas relações históricas entre os mesmos.
  • A cooperação pode ultrapassar a anarquia se os atores decidirem que não há balança de poder.
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2
Q

Autores Construtivistas

A
  • Michel Foucault: “O poder está em toda parte (…), ocorre a cada momento, em cada ponto, ou melhor, em qualquer relação de um ponto para outro”
  • Alexander Wendt: “Anarchy is what States make of It”
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3
Q

Caracterização das Identidades

A

Devemos olhar para as identidades dos estados
- decorrem da história e do período do tempo
- são mutáveis pois são produto de um processo histórico. Para perceber as relações dos estados é preciso perceber como estes se percepcionam.

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4
Q

Crítica ao realismo

A

A autoajuda e as políticas de poder são instituições não são características reais da anarquia são construções sociais que os atores adotam para modificar o seu comportamento. Isto não é suficiente para explicar o que é uma ameaça, temos de olhar para a identidade dos estados.

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5
Q

Aplicação da Teoria em Kaliningrado

A

Enclave de Kaliningrado. Porque é que este território russo foi visto como oportunidade de cooperação e depois tornou-se uma potencial ameaça para a Europa? As posses materiais de Kaliningrado mantiveram-se, o que mudou? Países como a Letónia, Estônia e Lituânia ficariam cercados pela Rússia e a Bielorrússia em menos de 2 dias por causa de Kaliningrado.

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6
Q

O que é um Estado Marginal?

A

Estados que não têm poder para definir as regras do jogo. Normalmente são tratados como territórios dependentes com papeis secundários em relações impostas sobre eles.

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7
Q

Estados Marginais (Construtivismo)

A
  • São sujeitos independentes que possuem, não só identidades particulares, mas habilidades para produzir uma mensagem cultural autêntica e, portanto, contribuir para a construção social da lógica de inclusão.
  • O “Centro” Político e económico no construtivismo é espacial e normativo. Está dependente da perceção dos atores internacionais.
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8
Q

Aplicação dos poderes dos Estados Marginais

A

Caso Portugal/Estónia:
- Ambos são estados pequenos, têm vizinhos grandes, estão na margem geográfica e, por terem medo de ser separados da Europa juntam-se à UE e à NATO
Portugal: - Não tem uma ameaça existencial e tem contexto colonizador e imperial
- Experienciar a democracia pós Salazar. Partilha de valores comuns (critérios de Copenhaga)
Estónia: - Tem ameaça existencial (Rússia) e foi objeto de dominação e ocupação
- Partilha de valores comuns (critérios de Copenhaga)
Ambos têm interesse em fazer parte de um sistema internacional que não afete negativamente o seu papel internacional devido à sua localização periférica.

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9
Q

Crise normativa na Europa e diminuição do poder disciplinador da UE

A
  • Os conceitos de periferia e centro estão cada vez mais turvos
  • A ideia central da EU é uma de solidariedade e de integração. Esta ideia vai além do contexto geográfico.
  • Atores menos poderoso acabam por ter maior capacidade de enfrentar e influenciar atores mais poderosos através do comprometimento da promoção da integração e solidariedade europeia.
  • Um país pode pertencer a blocos ou alianças mais principais, no entanto pode também pertencer a blocos complementares com outras alianças. Portugal: Construção do mundo lusófono. Estónia: objeto da projeção do “mundo russo”, Mundo Fino úrico. Aspira Identidade Nórdica – “The Baltic-Nordic EU Conversations 2023”.
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10
Q

Portugal e a periferização (contexto)

A
  • Relação problemática com Espanha
  • Desconexão e desconfiança para com o continente europeu (perigos da periferia)
  • Abraçou a dimensão marítima e partiu para a descoberta (aliança com Inglaterra e EUA)
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11
Q

Portugal e a periferização (Pós 25 abril)

A
  • Revolução dos cravos e integração europeia (1986). Reviravolta na posição portuguesa
  • 3 elementos chave: Atlantismo, Eurocêntrico, Lusofonia
  • Multilateralismo
  • Crise de 2011-2014 aumenta sentimento de periferia.
  • Portugal olha para si mesmo como um país médio com ambições globais, sem os recursos necessários
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12
Q

Portugal e a periferização (atualmente)

A
  • Gestão de parcerias: Evita dependência e contraria a exclusão do poder de tomada de decisão
  • imagem de um país Europeu e Atlântico com vocação global herdada pela experiência de centenas de anos com as suas ex fronteiras
  • Considera-se o centro geográfico do ocidente através da comunidade transatlântica (entendimento diferente de centralidade)
  • Vínculo natural para as relações entre a UE e a América do Norte e Sul, bem como a África Sul
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13
Q

Estónia e a periferização (contexto)

A
  • As políticas da Rússia de retratar a Estônia como
    periférico ( propaganda Russa para os faladores de Russo no país)
  • Vozes céticas do Ocidente (counter argumentation: 1º soldado estoniano a ser morto enquanto estava em um exército independente da Estónia desde 1920 era Andrés Nuiamäein Bagdá)
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14
Q

Periferia na Estónia

A
  • Problemas a respeito do engajamento da Estônia com a região Báltica. Nordic rather
    than Baltic identity
  • Tensões com o Normativo da UE
    convencional. Official Tallinn on
    minority integration issues.
  • Divergentes percepções de segurança em relação à Rússia. labelled Russo phobic by some EU states.
  • Alianças transatlânticas e integração europeia baseada nas vulnerabilidades à segurança.
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15
Q

inclusão na ordem normativa europeia (Estónia)

A
  • Aceitação do poder normativo europeu e ativação dos mecanismos de solidariedade
  • “Nunca mais sozinhos”
  • critica a opinião que a expansão da NATO para o Este é uma das razões para o deterioramento das relações com a Russia
  • Solidária com a Ucrânia desde 2014.
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16
Q

Pertença à UE e NATO (Estónia)

A
  • Delineamento civilizacional da Rússia (UE) e segurança (NATO)
  • Solidária com estas OI como uma medida protetora
17
Q

Pertença à UE e NATO (Portugal)

A

Diferentes racionalidades para com a NATO e a UE:
- NATO: Proteção contra o continente europeu e regime de sobrevivência (1949)
- UE: Pertença ao centro de modernidade

18
Q

NATO e Portugal

A
  • Centralidade na NATO através dos açores
  • A NATO garante a Portugal um lugar na Europa que a UE não oferece.
  • Mantém um papel central na agenda de segurança europeia através da NATO
  • Apoia a solidariedade ocidental avançada por estados pequenos para reforçar a presença da NATO nos Balcãs.
  • Envolve-se em varias frentes mantendo-se no centro normativo, conquistando reciprocidade em outras agendas.
  • Considera migrações, terrorismo e estados frágeis como principais preocupações.
19
Q

Portugal e UE

A
  • Gestão da crise financeira 2011-2014 de forma a parecer um parceiro confiável que merece a solidariedade europeia
  • Nomeação de Mário Centeno, ministro das finanças da época, como presidente do Eurogroup e da direção dos governadores do mecanismo de estabilidade europeu.
20
Q

Estónia e o contributo para a UE

A
  • Politicas digitais da Estónia
    -Inovações na cibersegurança
  • Inovação e redesenho europeu
21
Q

Futuro europeu (Portugal)

A
  • Políticas do mar para construir pontes com o resto do mundo
  • Capacidade diplomática para desenvolver relações multilaterais e servir como um negociador honesto