conteúdo N2 Flashcards

1
Q

qual a família do vírus da doença de newcastle?

A

família Paramyxoviridae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

dê características do vírus de newcastle

A

é um núcleocapsídeo helicoidal, que possui espículas de superfície, sendo elas hn (hemaglutinação e neuraminidase) w gp f (fusão do envelope viral à membrana celular)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

o vírus de newcastle é envelopado, o que ele faz?

A

faz a fusão de envelope na mebrana da célula hospedeira

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

qual a resistência do vírus de newcastle?

A

destruição viral ocorre na uz solar, luz UV, oxidação, maioria dos agentes químicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

defina o patotipo velogênico viscerotrópico

A

apatia, sinais respiraórios, debilidade, prostração (asa caída, penas arrepiadas), diarreia esverdeada, edema ao redor dos olhos, edema da cabeça, mortalidade de ate 100%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

defina velogênico neurotrópico

A

doença respiratória grave, sinais neurológicos, torcicolo (mais comum), tremores, redução da produção de ovos, morbidade de até 100% e mortalidade de 50% em aves adultas e 90% em aves jovens

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

defina mesogênico

A

redução drástica da produção de ovos semanais, sinais nervosos menos frequentes, mortalidade baixa, infecções concomitantes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

defina lentôgenico ou vacinal

A

sem doença em aves adultas, aves jovens possuem doença respiratória branda, possui vacinação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

defina entérico assintomático

A

infecções entéricas subclínicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

como se dissemina a doença de newcasle

A

aves selvagens, fezes e secreções respiratórias, aves migratórias trazem de outros países, água e alimentos contaminados com secreções, homem e maneira mecânica, transmissão da poedeira para o pinto ainda no ovo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

qual a forma respiratória da doença de newcastle?

A

Conjuntivite
Edema de cabeça
Edema da região cervical
Edema peritraqueal
Hemorragias e ulcerações na laringe
Destruição do epitélio traqueal
Hemorragias no coração
Aumento de volume do saco pericárdico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

qual a forma digestiva da doença de newcastle?

A

Hemorragias petequiais na mucosa do pró-ventrículo e
intestinos
Hemorragia intestinal
Inflamação da cloaca
Peritonite
Petéquias no peritônio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

como fazer o isolamento viral de newcastle?

A

Swabs oro-nasais (traqueal)
Amostras de pulmão, rins, intestinos,
pró-ventrículo, baço, cérebro, fígado e
coração

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

como fazer a cultura viral de newcastle?

A

Clareamento de tecidos
Picotamento e centrifugação
Utilização em ovos embrionados
Cultura de células

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

a identificação viral de newcastle pode ser feita de quais formas?

A

por pcr, elisa ou inibição da hemaglutinação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

como fazer controle e prevenção de newcastle?

A

manter a biosseguridade, fazer monitoração sorológica dos lotes, notificação, diagnóstico confirmatório, fazer desinfecção, despopulação e destruição de cadáveres, fômites e produtos animais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

como é a vacinação de newcastle?

A

as vacinas individuais são mais eficientes, sejam intra-oculares ou injetáves, lotes muito grandes pode ser feita vacinação em spray

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

caracterize a doença de marek

A

origem viral, Altamente contagiosa
Doença linfoproliferativa
doença neoplásica
leucose aviária
Reticuloentoteliose, nervos periféricos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

quais características do vírus de marek?

A

dsDNA vírus
- 70 – 200 proteínas
Diâmetro: 120 – 250 nm
Pleomórfico
Capsídeo icosaédrico
Envelopado
Replicação com efeito citopáticoLATÊNCIA
Episódios de replicação
viral e excreção do vírus a
vida toda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

qual sorotipo 1 VDM?

A

Gallid herpesvirus 2, altamente
oncogênico, Alta e baixa virulência, Dentre todos os herpesvirus
VDM → maior grau de afinidade com célula
Vírus menos citolítico da família
Causa tumores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

qual sorotipo 2 VDM?

A

Gallid herpesvirus tipo 3, não oncogênico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

qual sorotipo 3 VDM?

A

Meleagridis herpesvirus tipo 1
Herpesvirus do peru, não oncogênico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

qual a resistência do VDM?

A

Resistência no meio ambiente
No galpão pode sobreviver 16 semanas
VDM em penas ressecadas de aves podem manter a
infectividade por 8 meses
Poeira infectante → 4-6 meses
Destruído por desinfetantes comuns → envelopado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

como se dá a transmissão da doença de marek?

A

HORIZONTAL
Contato direto e indireto entre aves → via aerógena
VERTICAL
Não existem evidências
VDM encontrado na casca de ovos → pintos podem se
contaminar na eclosão do ovo
Via aerógena
Folículo da pena é o primeiro local de replicação viral
Descamação epitelial para formação de novo empenamento
→ principal forma de disseminação
vírus permanece viável no interior de células descamadas
ao inalar a poeira com esse material → infecção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
quais os tipos de infecção da doença de marek?
infecção produtiva, infecção latente e infecção de transformação
26
explique a IP
IP restritiva → células linfóides. Vírus são formados mas não saem da célula → Bursa, timo, baço, fígado, nervos (IP)Epitelio folicular → forma envelope viral → virus completo: infectante
27
explique a infecção latente
Linfócitos T e B Imunossupressão Necessária para formação dos tumores
28
explique a infecção de transformação
Linfócitos T infectados. Produz lesões neplásicas características
29
qual a forma clássica (neurológica) da doença de marek?
- ~18 semanas de idade - Mortalidade entre 3-10% - Incoordenação motora - Paresia assimétrica das patas ou asas -Paralisia completa de uma ou mais extremidades - Asas caídas - Abertura das pernas (nervo ciático) - Paralisia e dilatação do papo (nervo vago)
30
qual a forma aguda da doença de marek?
7-8 semanas de idade -Surtos relacionados à formação de tumores -Tumores múltiplos e difusos nos órgãos viscerais -Alta mortalidade -Palidez da crista e patas -Letargia -Perda de peso -Queda de postura -cegueira
31
a identificação viral da marek pode ser feita de qual forma?
Isolamento viral PCR imunohistoquímica
32
como é a vacinação para doença de marek?
Imunidade dificultada pelo surgimento de novas estirpes virais Vacinas são usadas para minimizar perdas por formação de tumores via subcutânea no incubatório no 1º dia de vida administradas in ovo – 17º dia de incubação Vacinas modificadas – usadas de maneira combinada HVT (sorotipo 3) HVT + SB-1 (sorotipo 2) HVT + Rispens (sorotipo 1 atenuado) Rispens + SB-1
33
quais as características do vírus da laringotraqueíte infecciosa aviária?
dsDNA vírus - 70 – 200 proteínas Diâmetro: 120 – 250 nm Pleomórfico Capsídeo icosaédrico Envelopado Replicação com efeito citopático
34
fale mais sobre o herpesviridae da laringotraqueíte
tem capacidade de produzir infecções latentes, Ausência de replicação viral, excreção e sinais clínicos - DNA permanece no núcleo de células na forma epissomal - Reativação em situações de stress - Diversos vírus de importância em medicina humana e veterinária Permanece latente nas aves portadoras Vírus pneumotrópico
35
explique como ocorre a reversão da patogenicidade da laringotraqueíte
o vírus vacinal tem Baixa da patogenicidade por sucessivas passagens em cultivos celulares, porém Após 10 passagens em organismos susceptíveis (aves ouovos embrionados), Vírus revertem sua patogenicidade inicial
36
quais as fontes de infecção e porta de entrada da laringotraqueíte?
Aves doentes muito eficazes na disseminação, Aves portadoras do vírus de campo e vacinadas vírus permanece latente (infecção convalescente), portas de entrada são Mucosas do trato respiratório e conjuntiva
37
quais as vias de eliminação e transmissão da laringotraqueíte?
Eliminação por secreções oronasais 6 – 8 dias após a infecção Continua sendo eliminado em baixos níveis por mais 10 dias Vírus em infecções latentes necessita ser reativado para desencadear processo de eliminação viral Latência vacinal → pode ser eliminado após 15 meses da vacinação Transmissão Contato direto, aerossóis e fômites Disseminação rápida dentro do galpão Entre galpões: lenta Não foi demonstrada transmissão pelo ovo Aves com infecção latente voltam a disseminar vírus Após estresse mudança de ambiente, manejo, início da fase de reprodução
38
quais os primeiros sintomas da laringotraqueíte?
Os primeiros sintomas ocorrem de 6 a 12 dias Dificuldade respiratória severa Descarga nasal Fortes estertores Expectoração de muco sanguinolento Morte em 2 ou 3 dias Tosse
39
qual a forma aguda da laringotraqueíte?
Dispnéia severa Tosse Expectoração de muco sanguinolento (traqueal) Ave estende pescoço durante a tosse Bloqueio da traqueia pelo muco e sangue Paredes e gaiolas podem apresentar marcas de sangue É a forma que causa elevada mortalidade
40
qual a forma moderada ou subaguda da laringotraqueíte?
Conjuntivite com secreção líquida Edema dos seios nasais Traqueíte Estertores suaves Descarga nasal Mortalidade baixa
41
quais as formas de identificação viral da laringotraqueíte?
Isolamento viral PCR Inoculação em ovos embrionados membrana corioalantóide → várias passagens IDGA ELISA
42
explique as formas de vacina da laringotraqueíte
Vacina viva: Estirpe virulenta Via cloacal – desuso Estirpe viva atenuada Pode ser transmitida e reverter sua patogenicidade Todos os animais de uma área geográfica delimitada devem ser vacinados Via orbital, intranasal, folículo de penas Vacinação em massa → spray ou água de beber Vacina inativada: Mais segura Não induz bons títulos de anticorpos
43
principais características da anemia infecciosa das galinhas
Grave anemia aplásica aplasia medular Destruição de células eritrocitárias Imunodeficiência depleção de timócitos Infecções secundárias Custos relacionados ao tratamento
44
principais características do vírus da anemia das galinhas
ssDNA circular Simetria icosaédrica Não envelopado Proteínas importantes VP1 – única no capsídeo VP2 – fosfatase e formação do capsídeo VP3 – apoptina (indução de apoptose)
45
como é a transmissao da anemia aviária?
horizontal: Contato com aves contaminadas, Fômites contamidados, Alimentos contaminados vertical: Galinhas → progênie Galinhas sem sinais típicos ou redução da produção vírus em órgãos reprodutivos vírus em órgãos linfóides Pintos nascem normais após 10 – 14 dias → mortalidade e sinais típicos
46
quais os sintomas da anemia aviária?
doença aguda, morte em 5 a 6 dias Anorexia Depressão Crista pálida Penas arrepiadas Elevação da mortalidade Lesões na pele asas cabeça torax abdome coxas pés doença da asa azul
47
quais os achados de necropsia da anemia aviária?
Medula óssea amarelada Atrofia do timo Lesões sempre presentes em infecções por CAV Atrofia da bursa de Fabricius Menos evidente Hemorragias subcutânea Hemorragias intramuscular Hemorragia da mucosa do pró-ventrículo
48
como pode se dar a identificação viral da anemia aviária?
Isolamento viral Qualquer tecido da ave infectada → fígado, maior [ ] do agente Identificação viral Culturas celulares, PCR, diagnósticos imunológicos diretos → IF, Imunohistoquímica Sorologia Soroneutralização , ELISA
49
quais as características do vírus da bronquite infecciosa?
Família: Coronaviridae Gênero: Coronavírus ssRNA vírus sentido positivo 60 – 120 nm Espículas → 20 nm Envelope lipídico duplo Proteína HE (hemaglutinina-estearase) Genoma associado com proteína N (nucleocapsídeo) Alta frequência de recombinações Efeito imunossupressor
50
como se dá a transmissão da bronquite?
de ave doente pra ave sadia, por contato direto ou indireto, Transmissão durante estágios respiratórios da doença Aves doentes → disseminam vírus por até 50 dias Um lote todo pode se infectar dentro de 2 a 5 dias dependendo das vias de transmissão e estágios de imunidade
51
qual o período de incubação do vírus da bronquite?
Experimentalmente → 18 – 36 h infecção pela inalação de aerossóis de líquido alantóide ruídos traqueais em até 24 h Infecção natural → 48 – 96 h
52
sabe-se que a galinha é o único hospedeiro natural, portanto quais são os locais de maior replicação viral da bronquite?
Células do sistema respiratório Oviduto Rins Tecidos entéricos
53
quais os sintomas da bronquite nos pintos?
Edema de traqueia e brônquios Exsudato seroso e purulento Pode vedar a passagem do ar morte por asfixia
54
quais os sintomas da bronquite em aves em crescimento?
- Congestão pulmonar - Inflamação catarral ou fibrinosa dos sacos aéreos -Edema e exsudato catarral na traqueia e brônquios -Infecções secundárias → Escherichia coli Redução ganho de peso Condenação de carcaças Mortalidade → aerossaculite, pericardite, perihepatite Síndrome da cabeça inchada edema de barbela sinusite conjuntivite
55
quais os sintomas em aves adultas?
Severa forma respiratória semelhante às aves em crescimento Queda na produção de ovos Vírus no ovário nas poedeiras: Regressão dos folículos e oviduto → áreas císticas Preenchimento do oviduto com líquido Ovos de casca fina e porosa Albumina líquida e baixa viscosidade
56
quais as consequências da bronquite nos ovos embrionados?
- Nanismo e encurvamento ou enrolamento do embrião lesões patognomônicas - Aderência da membrana corioalantóide à membrana da casca - Fibrose do âmnio - Embrião necrose e hemorragia do fígado, nefrite, congestão do baço
57
quais as lesões causadas pelos vírus nefrotrópicos?
Lesões discretas a graves -Rins aumentados de volume (2 a 3 X) - Rins com consistência friável - Rins repletos de uratos -Túbulos e ureteres repletos de uratos (entupimento) -Urolitíase grave Aves recuperadas → gota articular ou visceral Frangos de corte : síndrome nefrite-nefrose Maior causa de mortalidade
58
como pode ser feito o diagnóstico laboratorial direto da bronquite?
Microscopia eletrônica Imunofluorescência direta PCR Isolamento viral - ovos embrionados SPF com 9 a 11 dias de idade - cultura celular – células renais de galinha
59
como pode ser feito o diagnóstico indireto da bronquite?
Vírus-neutralização Soroneutraliazação ELISA IDGA Inibição da hemaglutinação (HI) hemaglutinina deve ser exposta com fosfolipase C
60
quais os tipos de vacinação para bronquite?
vacina viva, usada em frangos de corte, matrizes e poedeiras: A melhor estratégia seria a vacinação in ovo com vacinas vivas atenuadas, Vacinação em massa por spray no incubatório Água de bebida vacina inativada, usada em matrizes e poedeiras: - Espera-se proteção contra queda de postura -Uma única dose pode não conferir proteção até o final da postura -Vacina inativada requer inoculação intramuscular ou subcutânea - Inoculação individual
61
quais as características do vírus da doença de gumboro?
Simetria icosaédrica dsRNA 55-65 nm Não envelopadas
62
quais os sorotipos do vírus de gumboro?
Sorotipo 1 – galinhas, perus e patos mtas variações antigênicas Sorotipo 2 – perus e galinhas menos virulento ou não virulento Amostras dentro de um mesmo sorotipo podem ter variantes antigênicas e variantes patogênicas - causam imunossupressão e doença subclínica - manifestação da doença clássica – alta mortalidade
63
como se dá a transmissão da doença de gumboro?
Transmissão horizontal indireta roupas, calçados, fômites, cama e fezes, Entrada via oro-nasal e ocular, Multiplicação inicial nas placas de Peyer no intestino, Absorvido, Fígado, Corrente sanguínea, Bursa de Fabrícius, Multiplicação intensa e nova viremia, Excreção pelas fezes – 10 a 14 dias
64
qual a forma subclínica da doença de gumboro?
Aves menores de 3 semanas de idade Redução no consumo Retardo no crescimento Sonolência e apatia Palidez de crista e barbela Baixa resposta à vacinas
65
qual a forma clássica ou aguda da doença de gumboro?
Aves de 3 a 6 semanas Penas arrepiadas Prostração Tremores Anorexia e desidratação Diarreia com fezes esbranquiçadas Cloaca suja Morte súbita Morbidade – 10 a 100% Mortalidade até 50%
66
quais os sintomas diferenciais que acometem a doença de gumboro?
- Bursa edemaciada recoberta por transudato amarelo gelatinoso sobre a serosa - Mucosa hemorrárica ou hiperêmica com exsudato mucopurulento ou sanguinolento - Musculatura escurecida (aves desidratadas) com hemorragias (coxas) - Proventriculite - Rins descoloridos - Baço e fígado aumentados de volume - Timo opaco diminuido de volume
67
quais as formas de identificação viral da doença de gumboro?
direto: isolamento viral por tecido da bursa indireto: análise sorológica, vírus neutralização (prova padrão) e ELISA, microscopia eletrônica, imunohistoquímica e PCR
68
como é a vacinação para doença de gumboro?
Pode variar com o setor da avicultura, mas no geral pode ser Via água de bebida, Spray ou ocular 1º dia de vida no incubatório seguidas ou não de doses reforço Vacinas vivas atenuadas – suaves, intermediárias ou fortes Vacinas inativadas – necessitam de reforço (aves de ciclo longo, poedeiras e matrizes)
69
quais as características do vírus da micoplasmose?
Menores e mais simples organismos celulares Contém o mínimo necessário para multiplicação Membrana citoplasmática Ribossomos DNA RNA Ubiquitárias
70
quais os tipos de micoplasmose?
Mycoplasma gallisepticum Mycoplasma synoviae Mycoplasma iowae Mycoplasma meleagridis
71
de características da Mycoplasma gallisepticum
Doença respiratória crônica Distribuição mundial Aves domésticas e silvestres Hospedeiro natural: galinhas e perus Animais jovens – mais suscetíveis Perus: mais suscetíveis - forma aguda Morbidade alta Mortalidade: 1 – 5% em poedeiras, até 30% em frangos de corte
72
como a gallispticum é transmitida?
Horizontal aerossóis fômites poeira pássaros roedores Vertical transovariana ovos infectados progênie infectada
73
quais os sintomas da gallisepticum?
Lacrimejamento catarro nasal problemas respiratórios Tosse inchaço dos seios infraorbitários pela sinusite aerosaculite queda na produção de ovos septicemia secundária pela Escherichia coli
74
de características da Mycoplasma synoviae
Distribuído mundialmente Infecção subclínica do trato respiratório superior Sinovite infecciosa
75
como a synoviae é transmitida?
Transmissão horizontal secreções respiratórias 6-8 semanas pós-infecção → auge da transmissão disseminação rápida morbidade 100% em poucas semanas Transmissão vertical Mortalidade baixa → ~1%
76
quais os sintomas da synoviae?
inalação dos patógenos estertores respiratórios prostração desidratação emaciação retardo no crescimento lotes desiguais Em matrizes: poucas alterações progênie mais afetada aerossaculite dificuldade de ganho de peso Perus: semelhante às galinhas hepatomegalia esplenomegalia rins edemaciados e pálidos
77
qual a particularidade da synoviae?
doença articular: penetração do agente pela planta dos pés algumas cepas podem produzir septicemia e migrar do aparelho respiratório para as articulações inchaços das almofadas das patas Inchaço nas articulações das asas e patas pouca movimentação Articulações → sinovite Tendinites Bursites esternal – compromete respiração
78
de características da Mycoplasma iowae
Baixa eclodibilidade dos ovos Aerossaculite Aparelho locomotor de perus: condrositrofia, rotação da Tíbia e dedos tortos Perus: hospedeiros preferenciais Mas há infecção em galinhas Sobrevive até 6 dias nas penas e cabelos 48h no sêmen de perus (40 oC) Morbidade → 75% Mortalidade embrionária → 25% transmissão vertical
79
de características da Mycoplasma meleagridis
perus únicos suscetíveis Aerossaculite em perus de 1 dia 65% dos casos Transmissão vertical: apenas aves contaminadas no trato genital Diminui eclodibilidade Anormalidades esqueléticas Distribuído em todo mundo Transmissão horizontal via aérea morbidade: 100% migração para tecido reprodutivo: menos de 5% dos casos mortalidade baixa
80
quais outros sintomas de meleagridis?
Contaminação do ovo oviduto → magnum Anormalidades esqueléticas Síndrome TS-65 ossos metatarsianos tortos ou sofrem encurtamento edema de articulação deformação de vértebras cervicais
81
quais formas de identificação viral?
SOROLOGIA Soroaglutinação em placa ELISA Inibição da Hemaglutinação DIAGNÓSTICO DIRETO PCR
82
quais formas de tratamento para a Mycoplasma?
MACROLÍDEOS: Tilosina, espiramicina GENTAMICINA TETRACICLINAS FLUORQUINOLONAS Tratamento com ATB é uma forma de controle, Uso de ATB com metade da dosagem podem controlar o aparecimento das enfermidades Erradicação raramente ocorre
83
quais as vantagens das vacinas inativadas para a micoplasmose?
mais seguras aplicação individual alto custo de produção baixa antigenicidade
84
quais os tipos de vacina vivas atenuadas para a Mycoplasma gallisepticum?
Cepa MG-F podem reverter a patogenicidade lesões nos sacos aéreos Cepa TS-11 é termossensível se multiplica bem nos pulmões e sacos aéreos mas não induz lesão Cepa 6/85 quando aplicada por pulverização não coloniza a traqueia pouco transmitida de ave para ave
85
quais tipos de vacina para a Mycoplasma sinoviae?
Vacinas inativadas úteis em melhorar os indices produtivos em lotes já infectados não impedem novas infecções Vacina viva termossensível protege contra as lesões causadas pela bactéria após 45 semanas ocorre diminuição da proteção e há transmissão para o ovo
86
quais as características do protozoário da coccidiose?
Monoxenos Esporogonia Merogonia (esquizogonia) Gametogonia Forma de resistência: Oocistos parede dupla
87
explique a formação dos Oocistos
cada Oocisto, possui 4 esporocistos, e dentro de cada esporocisto há 2 esporozoítos (totalizando 8)
88
quais partes do intestino os principais protozoários atingem?
E. Acervulina: duodeno E. Maxima: jejuno E. Tenella: ceco
89
quais as características da coccidiose?
Morbidade e Mortalidade depende de Idade, estado imunológico, quantidade de oocistos ingeridos (1 oocisto ingerido pode formar até 500 mil novos oocistos), infecções secundárias, Umidade, temperatura e oxigênio, Transmissão: Horizontal → necessidade da ingestão de oocistos esporulados
90
quais os sintomas de coccidiose?
- Anorexia - Diarréia → mucóide a sanguinolenta - Palidez de crista e barbela - Anemia - Penas arrepiadas - Prostração - Morte - Má absorção de água - Má absorção de alimentos (proteínas e carotenóides) -Aumento da conversão alimentar - Queda na postura
91
quais as principais salmoneloses aviárias?
- Pulorose , Salmonella pullorum - Tifo aviário, Salmonella gallinarum - Paratifo aviário, qualquer outra espécie - Exceto S. pullorum, S. gallinarum, S. arizonae
92
quais as características da pulorose?
Salmonella pullorum não flagelada Septicemia fatal ou diarréia branca bacilar Pode atingir uma mortalidade de 100% Pode acometer aves de qualquer idade, sendo mais comum em aves jovens As galinhas são hospedeiros naturais Papagaios, perus, faisões
93
como a pulorose é transmitida?
- Afeta aves nas 2 ou 3 semanas de vida - Aves que sobrevivem podem se tornar portadoras - Horizontal de forma direta ou indireta (excreção pelas fezes) - Vertical é a mais importante (transovariana)
94
quais os sinais clínicos da pulorose em aves jovens?
- Apatia - Anorexia - Perda de peso - Amontoamento próximo à fonte de calor - Acúmulo de ac. úrico ao redor da cloaca - Acometimento dos pulmões respiração dificultada - Morte
95
quais as sequelas em aves sobreviventes a pulorose?
-cegueira e claudicação por acometimento de articulações -Portadoras, transmitem aos pintos verticalmente ou eliminam bactérias pelo ovo
96
quais os sinais clínicos da pulorose em aves adultas?
- Podem ser inaparentes - Apatia - Queda na produção de ovos - Diminuição da fertilidade e eclodibilidade - Anorexia - Desidratação - Diarréia
97
quais as lesões da pulorose em aves jovens?
- Aumento e congestão do fígado, rins e baço - Fígado com pontos brancos - Aves com dificuldade respiratória (pontos brancos nos pulmões) - Pontos brancos por diversos órgãos (intestinos, baço, musculatura) - Líquido sinovial alterado - Exudato na câmara anterior do olho - Pericárdio espessado e com exsudato amarelado ou fibrinoso
98
quais as lesões da pulorose em aves adultas?
Alterações anatomopatógicas (aves adultas) - Alterações nos folículos - Atrofia dos testículos - Massas abdominais - Pericardite - Peritonite - Pontos brancos nos órgãos
99
como pode ser feita a identificação viral da pulorose?
- Sorologia (ELISA) - Isolamento bacteriológico  Swab (cloacal, de arrasto)  Fragmentos de órgãos - Testes bioquímicos - Antibiograma
100
como ocorre a transmissão do tifo aviário?
- Horizontal de forma direta ou indireta - Contato ave doente → ave sadia - Presença de aves mortas - Higiene, moscas, pássaros, aves silvestres (urubus) Vertical: Não tão expressivo
101
quais os sintomas do tifo aviário?
- Aves adultas - Apatia - Anorexia -Perda de peso -Deitam-se e não se alimentam - Diarreia amarela-esverdeada - Queda na produção de ovos -Anemia grave -Morte (5-7 dias) -Aves jovens semelhante à pulorose
102
quais as lesões do tifo aviário?
- Congestão de órgãos internos - Aumento do fígado (3-4 x) com pontos hemorrágicos e necróticos, consistência friável, esverdeado, esverdeado - Esplenomegalia com presença de pontos hemorrágicos - Pericardite - Ovário atrofiado ou hemorrágico
103
qual o tratamento para pulorose e tifo aviário?
- Sulfonamidas - Nitrofuranos - Cloranfenicol
104
como o paratifo aviário é transmitido?
Transmissão Horizontal - Direta e indireta (disseminação pelas fezes) - pintos podem se contaminar na eclosão (casca de ovos contaminados) Transmissão Vertical -Somente sorotipos mais adaptados às aves podem infectar tecidos além do intestinal
105
quais os sintomas do paratifo aviário?
-Mortalidade embrionária e recém nascidos -Baixa mortalidade em aves com mais de 4 semanas -Apatia - anorexia - amontoamento - diarréia profusa -Cloaca suja - Cegueira e claudicação - Aves adultas podem apresentar queda na produção de ovos
106
quais as lesões do paratifo aviário?
- Enterite severa - Órgãos congestos, aumentados de volume, hemorrágicos, com pontos necróticos - Pericardite - Atrofia do ovário - panoftalmia, artrite, aerossaculite e onfalite
107
quais lesões a colibacilose pode causar?
onfalite, aerossaculite, pericardites e epicardites, peri-hepatite, salpingite, sinovite, celulite e síndrome da cabeça inchada
108
quais as características da onfalite?
Infecção do saco da gema Contaminação dos ovos pelas fezes das matrizes Embriões morrem durante a incubação Pintos que nascem podem morrer após 2 – 3 semanas Formação de massa caseosa com coloração amarronzada
109
quais as características da aerossaculite?
Normalmente infecção secundária a outros agentes do trato respiratório Doença respiratória crônica Motivos de condenações em frigoríficos Sacos aéreos espessados e cobertos por exsudato caseoso
110
quais as características de pericardite e epicardite?
Processos de bacteremia podem gerar pericardites e epicardites
111
quais as características de peri-hepatite?
Normalmente após aerossaculite e pericardites Figado coberto por exsudato fibrinoso
112
quais as características de salpingite?
Aerossaculite do saco abdominal esquerdo pode determinar a infecção do oviduto E. coli pode entrar pela cloaca Massa caseosa na parede do órgão que pode fechar a luz do órgão caso a ave não morra
113
quais as características de sinovite?
Devido a bacteremia Aumento de volume da região atingida
114
quais as características de celulite?
Reação inflamatória difusa que resulta em infecção subcutânea Exsudato, espessamento da pele e placas fibrinocaseosas
115
quais as características de síndrome da cabeça inchada?
Infecção secundária em enfermidades respiratórias
116
como é a transmissão da coriza?
– Essencialmente horizontal – Importantes fontes de infecção – aves infectadas de forma crônica e portadoras assintomáticas – Aerossol, moscas, contato direto, contato com fômites e água dos bebedouros (tipo calha) – Não transmite verticalmente (via ovo)
117
quais os sintomas da coriza infecciosa isolada?
Infecção catarral aguda Descarga nasal de serosa a mucosa Edema dos seios infraorbitais Edema facial Conjuntivite catarral Machos: Barbelas inchadas Infecção recente Exsudato claro Infecção crônico Exsudato firme e amarelado Dificuldade respiratória Consumo de H2O e ração Queda de postura 10 a 40 %
118
quais os sintomas da coriza infecciosa secundária (associada a outras infecções)?
Razoável frequência Sinais não diferem muito da doença isolada Podem ser exacerbados Descarga nasal contínua por mais de 1 mês Tampões caseosos nas vias nasais Estertores e aerossacolite
119
como é a vacinação pra coriza?
– Economicamente justificável – Vacinas inativadas – 2 doses : 1ª adjuvante Hidróxido de Alumínio → 10ª - 15ª semana 2ª adjuvante Óleo mineral → 3 a 4 semanas após 1ª dose – SC ou IM( peito ou coxa) – Vacinas vivas podem gerar animais portadores ou até doença
120
quais as principais características da pasteurelose?
Via de eliminação – Excreções oronasais e conjuntivais, fezes Vias de transmissão – Água, ração, instalações – Vetores (insetos e ácaros) – Fômites – Cadáveres (canibalismo) Porta de entrada – Mucosas oral e do trato respiratório superior, conjuntiva e pele.
121
quais os sintomas da pasteurelose de forma aguda?
Aves recusam a andar Apatia Penas arrepiadas Febre Descarga mucosa pela boca Taxa respiratória elevada Diarréia Cianose em crista e barbelas Convulsões Morte
122
quais os sintomas da pasteurelose de forma crônica?
Enfraquecimento Palidez de crista e barbelas Barbelas inchadas Osteomielite Artrite Conjuntivite Lesões na faringe Muco na traquéia Dispnéia Edema nos seios infraorbitários Aerossaculite
123