Conteúdos A2 Flashcards

(78 cards)

1
Q

Quais as subdivisões do ramo esquerdo?

A
  • Fascículo anterossuperior;
  • Fascículo anteromedial;
  • Fascículo posteroinferior;
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2
Q

Como reconhecer o BDASE no eletro?

A

QRS estreito + eixo desviado para E = pensar em BDASE.

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3
Q

Por que o bloqueio da divisão anterossuperior é o mais comum?

A

Ramo mais fino, longo, submetido a maior stress hemodinâmico.

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4
Q

Quais as causas do BDASE?

A
  • IAM;
  • hipercalemia;
  • cardiomiopatia hipertrófica;
  • cardiomiopatia dilatada;
  • miocardite;
  • doença microangiopatia cardíaca.
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5
Q

Pode ter outras causas para QRS estreito e eixo para a E que não seja BDASE?

A

Sim, infarto de parede inferior, por exemplo.

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6
Q

Quais os critérios eletrocardiográficos do BDASE?

A

❖ CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS:
➢ a) Eixo elétrico de QRS ≥ entre -45° e -90o (desvio de eixo para esquerda);
➢ b) rS em DII, DIII e aVF com S D3 maior que S D2; QRS com duração < 120 ms;

➢ c) Onda S de D3 com amplitude maior que 15 mm ou área equivalente (alguns autores não consideram esta amplitude como critério obrigatório);
➢ d) qR em DI e aVL com tempo da deflexão intrinsecoide maior que 50 ms (0,05s) ou qRs com S mínima em DI;
➢ e) qR em aVL com R empastado;
➢ f) Progressão lenta da onda R de V1 a V3;
➢ g) Presença de S de V4 a V6.**

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7
Q

Qual o macete para pensar em BDASE?

A

-QRS estreito + eixo desviado para E = pensar em BDASE.
- DII -> Onda r pequena e S negativa grande;
- DII –> Onda r pequena e S negativa grande;
-Em que S de DIII maior que S de DII.

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8
Q

Pode ter hemibloqueio e QRS alargado?

A
  • Bloqueio de Ramo + BDASE
    (eixo desviado para esquerda).
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9
Q

BRD + desvio do eixo para esquerda, pensar em?

A

Doença de Chagas.

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10
Q

Como reconhecer o BDPI no eletro?

A

QRS estreito + eixo desviado para D = pensar em BDPI.

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11
Q

Quais os critérios eletrocardiográficos para Bloqueio posterioinferior esquerdo (BDPI)?

A

❖ CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS:
a) Eixo elétrico de QRS no plano frontal orientado para a direita > +90°.
b) qR em DII, DIII e aVF com R DIII > DII e deflexão intrinsecóide > 50 ms.

c) Onda R em DIII > 15 mm (ou 10 mm).
d) Tempo de deflexão intrinsecóide aumentado em aVF, V5 -V6 maior ou igual a 50 ms.
e) rS em DI com duração < 120 ms; podendo ocorrer progressão mais lenta de “r” de V1 – V3.
f) Onda S de V2 a V6.

*Todos esses critérios são válidos na ausência de tipo constitucional longilíneo, SVD e área eletricamente inativa lateral.

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12
Q

Qual o macete para pensar em BDPI?

A
  • QRS estreito + eixo desviado para D = pensar em BDPI.
  • DI e aVL negativos;
  • DII, DIII e aVF positivos;
  • R de DIII maior que R de DII;
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13
Q

Quais os critérios eletrocardiográficos para o Bloqueio divisional anteromadial esquerdo (BDAM)?

A

❖ CRITÉRIOS ECOCARDIOGRÁFICOS:

a) Onda R ≥ 15 mm em V2 e V3 ou desde V1, crescendo para as derivações precordiais intermediárias e diminuindo de V5 para V6.
b) Salto de crescimento súbito da onda “r” de V1 para V2 (“rS” em V1 para R em V2).
c) Duração do QRS < 120 ms
d) Ausência de desvio do eixo elétrico de QRS no plano frontal.
e) Ondas T, em geral negativas nas derivações precordiais direitas.
f) Morfologia qR em V1 a V4.

*Todos esses critérios são considerados na ausência de SVD, hipertrofia septal ou infarto lateral.

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14
Q

Qual o macete para pensar em BDAM?

A

Ondas R amplas em V2, V3 e que aparecem abruptamente
de V1 para V2, crescendo de V3 para V3, com mais de 15mm. É diagnóstico de exclusão (descartar primeiro SVD).

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15
Q

Dica para pensar nos 3 hemibloqueios.

A
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16
Q

O que é uma área eletricamente inativa (AEI)?

A

É uma área que não conduz eletricidade.

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17
Q

Quais as causas para uma AEI?

A
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18
Q

Qual a principal causa de AEI no eletro?

A

Infarto prévio.

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19
Q

Como determinar que existe uma AEI no ECG?

A
  • Presença de onda Q patológica;
  • Q> 40ms (maior que 1 quadradinho);
  • Pelo menos em duas derivações contíguas;
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20
Q

Qual a diferença de injúria e infarto?

A
  • Infarto é comprovado.
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21
Q

Quais os critérios para isquemia?

A
  • INFARTO: elevação acima do percentil 99 da troponina associada a pelo menos 1 das condições abaixo caracteriza infarto do miocárdio:
    1. Sintomas isquêmicos típicos;
    2. Nova alteração do ECG;
    3. Exame de imagem demonstrando nova perda de miocárdio e que tenha padrão isquêmico (evidência inequívoca na ressonância);
    4. Trombose coronária evidenciada no cateterismo ou autópsia.
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22
Q

Para diagnosticar IAM quais as alterações precisam aparecer no ECG?

A
  • Supra-ST em 2 derivações contíguas (>1mm);
  • No caso de V2 e V3: homens com menos de 40 anos (>2,5mm), para homens maiores que 40 anos (>2,0mm) e mulheres (>1,5mm);
    ➢ Infra-ST típico em 2 derivações (>0,5mm);
    ➢ Ondas T negativas (>1mm);
    ➢ Novo BRE ou BRD (não FC dependente);
    ➢ Surgimento de ondas Q patológicas.
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23
Q

Como fazer o diagnóstico de IAM?

A
  • Quadro clínico: dor do peito, sudorese profusa, náusea, mal-estar;
  • Exame complementar: eletrocardiograma.
    Obs.: Troponina não é necessário para tratar.
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24
Q

Quais as causas de dor torácica potencialmente fatais?

A
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25
O que é o ponto J?
É a junção entre o final do complexo QRS e o início do segmento ST. É o ponto onde a despolarização ventricular termina e a repolarização ventricular começa.
26
O que é o segmento ST?
- É o segmento que vai do final do complexo QRS (ou ponto J) ao início da onda T. - O segmento ST corresponde à fase de platô (fase 2) do potencial de ação transmembrana da célula contrátil (ventrículos).
27
A terapia de reperfusão é benéfica em quais fases?
Hiperaguda e aguda.
28
Como olhar se o segmento ST está na linha de base do eletro?
Pegue o ponto final do segmento PR até o segmento ST.
29
Como está o segmento ST em relação a linha de base do eletro?
Acima da linha de base, supra de ST.
30
Como está o segmento ST em relação a linha de base do eletro?
Pra baixo da linha de base, infra de St, infradesnivelamento.
31
Como medir o desnivelamento do segmento ST?
Linha de base e a linha passando pelo ponto J, a diferença entre elas.
32
Por que a isquemia causa supra de ST?
Devido a isquemia ocorre uma alteração no potencial transmembrana da célula. O interior dos miócitos afetados se tornam menos positivos do que o normal = o exterior da célula fica menos negativo
33
Quais os 5 tipos de infarto?
34
O que é a repolarização precoce?
- Elevação rápida do segmento ST, com pequena concavidade superior, geralmente associado a ondas T amplas, assimétricas; - O final do complexo QRS exibe um entalhe típico (onda J) ou “empastamento”; - Entalhe, chamado onda J, apresenta aspecto semelhante às ondas J observadas na hipotermia (também conhecidas como ondas de Osborn)
35
Critérios da repolarização precoce.
1. Entalhe ou retardo (empastamento) no ramo descente da onda R. Tanto o entalhe quanto o início do empastamento no final da onda devem se localizar acima da linha de base. 2. Pico do entalhe no final do QRS (onda J), ou o início do retardo no final do QRS, deve ser ≥ 0,1 mV em duas ou mais derivações relacionadas, exceto V1 a V3. 3. Duração do QRS deve ser <120 ms.
36
Quais as fases evolutivas do IAM?
FASES EVOLUTIVAS: 1. HIPERAGUDA 2. AGUDA 3. SUBAGUDA 4. CRÔNICA
37
O que caracteriza a fase hiperaguda?
➢ Segundos ou minutos após a oclusão da coronária; ➢ Segmento ST com a concavidade para cima. ➢ Ondas “T” pontiagudas – precedem ou ocorrem simultaneamente com a elevação do segmento ST;
38
O que caracteriza a fase aguda?
➢ Horas após a oclusão da coronária; ➢ Onda “Q” patológica; ➢ Redução progressiva da onda “R”; ➢ Supra do segmento ST com concavidade para baixo (convexidade para cima); ➢ Pode ocorrer a inversão da onda “T”. Obs.: Vai diminuindo a onda R e aumentando a onda Q.
39
O que caracteriza a fase crônica?
➢ Semanas após a oclusão da coronária; ➢ Ondas “Q” patológicas; ➢ Normalização do segmento ST; ➢ Ondas “T” podem se manter invertidas ou voltar ao normal.
40
O que caracteriza a fase subaguda?
➢ Horas após 12h; ➢ Ondas “Q”; ➢ Geralmente ausência de onda “R”; ➢ Supra do segmento ST com concavidade para baixo; ➢ Ondas “T” invertidas;
41
Quais as causas de onda T apiculadas?
- A onda T no IAM é mais arredondada; a base é mais ampla. - A onda T na hipercalemia é mais pontiaguda; a base é mais estreita.
42
Supra persistente, pensar em?
Aneurisma apical do ventrículo esquerdo!!!
43
Quando pensar em zonas elétricas inativas ao olhar o ECG?
- Não progressão de ondas “R” (precordiais – no infarto de parede anterior); - Aumento das ondas “R” nas precordiais direitas (imagem em espelho de infartos de dorsais); - Ondas “Q” patológicas;
44
Há supra de ST nessa imagem, se sim quantos mm?
Sim. 2mm.
45
Quais derivações representam a parede anterosseptal? E qual artéria que a irriga?
-V1-V3. -Descendente anterior.
46
Quais derivações representam a parede anterior? E qual artéria que a irriga?
-V1-V4. - Descendente anterior;
47
Quais derivações representam a parede anterolateral? E qual artéria que a irriga?
-V4-V6 e DI-aVL. - Artéria circunflexa.
48
Quais derivações representam a parede anterior extensa? E qual artéria que a irriga?
-V1-V6 e DI-aVL - Descendente anterior em região proximal.
49
Quais derivações representam a parede inferior? E qual artéria que a irriga?
-DII, DIII e aVF - Coronária direita
50
Quais derivações representam a parede dorsal? E qual artéria que a irriga?
- V7, V8 e V9; - Descendente posterior. Obs.: Imagem espelho em parede anterior, infra de ST (V1-V4).
51
Onde está o supra? E qual a parede acometida?
- Supra em DII, DII e aVF maior que 1mm. -Parede inferior acometida.
52
Onde está o supra? E qual a parede acometida?
- Supra em DI e aVL; - Parede lateral alta;
53
Dada as seguintes paredes, quais suas artérias correspondentes?
54
Qual parede acometida?
Parede inferolateral. Parede inferior + lateral.
55
Qual parede acometida?
Parede anterior extensa.
56
Qual parede acometida?
Parede anterior extensa.
57
Qual parede acometida?
Parede anterior extensa.
58
O que pensar quando ver infarto de parede inferior?
-Procurar infarto de VD! -Fazer sempre V3R e V4R.
59
Como diagnosticar infarto de VD?
- Olhar infarto de parede infeiro (DII, DIII e aVF); - Olhar V1, se estiver suprado -> 80% de chance de ser infarto de VD (muito específico e pouco sensível); - Pesquisar infarto do VD com V3R e V4R;
60
Qual parede acometida?
- Supra de D3 e aVF; - Infra de V2; - Infarto de parede inferior e posterior; Obs.: Solicitar V3R e V4R.
61
Quais medicações NÃO podem ser usadas em infarto de VD?
- Nitroglicerina; - Opioides;
62
Infarto de parede inferior + hipotensão, pensar em?
Infarto de VD.
63
Quando pensar em infarto de parede dorsal (posterior)?
- Dor torácica típica (quadro clínico) com ECG normal ou infra ST; - Infra de ST em V1, V2 e V3 *Fazer V7, V8 e V9!*
64
Em relação ao infarto de parede inferior, como analisar qual artéria está acometida, circunflexa ou CD?
❖ Infarto Inferior (sugere oclusão da CD): Supra ST em DIII > DII*; ❖ Infarto Inferior (sugere oclusão da CX): Supra ST em DII > DIII*;
65
Causas para supradesnivelamento de ST.
66
4 dicas para diferenciar um supra isquêmico do não isquêmico.
- Supra carinha feliz ou carinha triste = se feliz IAM em fase inicial ou benigno; se triste pensar em IAM; - Imagem espelho = mais sugestivo de infarto; - Analisar a parede acometida; - Procurar Q patológica = > 40ms;
67
Qual o DX do eletro a seguir?
- Supra em DII, DIII e aVF - coronaria direita; - Infra em DI e aVL - imagem espelho; - Onda Q patológica; ECG SUGESTIVO DE IAM.
68
Qual o DX do eletro a seguir?
- Supra "feliz" em DII, DIII, aVL, V4, V5 e V6; - Não tem imagem espelho; - Sem onda Q patológica. ECG NÃO SUGESTIVO DE IAM.
69
Qual parede acometida?
Parede inferoposterior. Supra em DI, DIII e aVF; Infra em V2, V3 e V4;
70
Qual a conduta em caso de IAM?
71
Quais as contraindicações absolutas para não trombolisar?
72
Como trombolisar o paciente?
73
Quais os sinais de reperfusão miocárdica no eletro?
74
Qual outra causa para infradesnivelamento ST que fica com aspecto colher de pedreiro?
75
Quais as causas de onda T alterada?
76
Quais outras 3 causas para infradesnivelamento ST que não seja IAM?
77
Sempre que tiver onda T simétrica pensar em?
Caronariopatia.
78