Córnea Flashcards

(226 cards)

1
Q

Diâmetro horizontal

A

11.70 mm

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Q

Diâmetro vertical

A

10.70 mm

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Q

Mior diâmetro

A

Horizontal

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4
Q

Raio de curvatura anterior

A

7.80 mm

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Q

Raio de curvatura posterior

A

6.80 mm

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6
Q

Superfície menor raio

A

Posterior

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7
Q

Superfície mis curva

A

Posterior

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8
Q

Córnea prolada

A

Normal: mais curva no centro

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9
Q

Raio maior centro ou periferia?

A

Periferia

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10
Q

Curvatura maior centro ou periferia?

A

Centro

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11
Q

Córnea é mais curva que esclera?

A

Sim

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12
Q

Espessura centro

A

520 micra

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13
Q

Espessura periferia

A

700 micra

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14
Q

Poder

A

+43D

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15
Q

IR anterior

A

1.376

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16
Q

Poder anterior

A

+49D

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17
Q

Poder posterior

A

-6D

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18
Q

IR posterior

A

1.336

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19
Q

Diâmetro horizontal RN

A

10 mm

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20
Q

Diâmetro horizontal idade que aumenta

A

2a

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21
Q

Córnea RN - Raio e curvatura

A

Raio maior /curvatura menor /mais plana

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22
Q

Córnea RN é mais plana na periféria?

A

Não! Mais plana centro!

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23
Q

Epitélio RN camadas

A

4

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24
Q

Estroma RN - diferença

A

Mais células

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25
Espessura epitélio
50 micra (10%)
26
Espessura Bowman
8-14 micra
27
Espessura estroma
500 micra (90%)
28
Espessura Descemet
10 - 12 micra
29
Espessura endotélio
4-6 espessura × 20 comprimento
30
Epitélio camadas (3)
Superficiais Aladas Basais
31
Epitélio características (4)
Estratificado Pavimentoso Não queratinizado Microvilosidades
32
Células superficiais - camadas e formato
2-3 camadas Achatadas / Pavimentosas
33
Células aladas - camadas e formato
2-3 camadas Poligonais
34
Células basais - camadas e formato
Monocamada Colunares
35
Células superficiais contêm (2)
🔸Microvilosidades | 🔸Glicocálice
36
Células superficiais turnover
7-10d
37
Células aladas contêm (1)
🔸Expansões laterais que interconectam
38
Células basais - origem
🔸Repostas pelas células totipotentes limbares
39
Células de defesa - nome e camada
Camada basal contém células de defesa (Langerhans)
40
Camada que produz a membrana basal
Basal
41
Camada basal realiza mitose?
Sim!!! Única camada que realiza mitoses: aparelho desenvolvido, acúmulo de glicogênio
42
Junções intercelulares epitélio
Superficiais: Zônulas de oclusão (só ela tem) Aladas: Desmossomos Basais: Desmossomos e GAP junctions / Hemidesmossomos (só ela tem)
43
Qual camada do epitélio tem zônulas de oclusão?
Superficiais: Zônulas de oclusão (só ela tem)
44
Qual camada do epitélio tem desmossomos?
Aladas / Basais
45
Qual camada do epitélio tem junções GAP (comunicantes)?
Basal
46
Qual camada do epitélio tem hemidesmossomos?
Basal (só ela tem)
47
Função ZO
ZO: ajudam na barreira epitelial, apenas nas células superficiais.
48
Função hemidesmossomos
HD: liga célula com membrana basal. 
49
Membrana basal epitélio - colágenos (4) e outros (2)
Colágeno IV: Colágeno principal Laminina: Adesão epitélio - colágeno IV Fibronectina: 1o elemento que deposita após lesão Fibrilas de ancoragem: Colágeno VII ancora os colágenos I e III na membrana basal
50
Fibrilas de ancoragem - explique
Colágeno VII ancora os colágenos I e III na membrana basal do epitélio
51
Membrana basal - colágeno e corante
Colágeno tipo IV (corado por Ácido Peródico de Schiff - PAS).
52
Córnea verticilata causas (3)
Amiodarona, cloroquina, doença de Fabry (Ligada ao X - deficiência alfa galactosidase A).
53
Córnea verticilata conceito
Opacidade em espiral no epitélio corneano basal. Amiodarona, cloroquina, doença de Fabry (Ligada ao X - deficiência alfa galactosidase A). (Mj) boa AV. Não precisa suspender
54
Camada de Bowman - sinônimo
LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR
55
Camada de Bowman - colágeno principal
Tipo I NÃO É MEMBRANA VERDADEIRA
56
Camada de Bowman em uma frase
Camada acelular e sem capacidade de regeneração.
57
Camada de Bowman componentes (4)
Colágeno tipo I, V, VI, VII com organização ao acaso. 
58
Estroma sinônimo
Substância própria
59
Estroma colágeno
Tipo I
60
Estroma - compostos (3)
Colágeno I / PTGs / GAGs
61
Estroma - PTGs (4)
Lumican (principal) Decorin Mimecan Queretocan
62
Estroma - GAGs (2)
``` Queratan sulfato (60%) Dermatan sulfato (40%) ```
63
Estroma quem liga-se ao Queratan e ao Dermatan
Queratan (60%): Lumican (principal), Mimecan e Queretocan Dermatan (40%): Decorin
64
Estroma - células / local / volume ocupado
Ceratócitos 2-3% do volume do estroma Mais concentrados em seu 1⁄3 anterior Aparelho celular bem desenvolvido
65
Estroma colágeno arranjo (3)
Regular Paralelo Espaçamento constante
66
Estroma lamelas e características
Lamelas anteriores (+ entrelaçadas, curtas, estreitas) e posteriores (- entrelaçadas, longas e largas).
67
Função GAGS E PTGS
Retém H2O e mantém o espaçamento entre fibrilas de colágeno (65 nm).
68
Sinônimo GAGS e PTGS
Sinônimo: muco e glicoproteínas
69
Maior densidade de colágeno no corpo
Maior densidade de colágeno nos tendões, não é no estroma. 
70
Ceratócitos - junções (1)
GAP
71
Membrana de Descemet - sinônimo
LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR
72
Membrana de Descemet - colágeno
Colágeno IV - Colágeno principal = Membrana basal do endotélio
73
Membrana de Descemet em uma frase (4)
Membrana basal do endotélio, flexível, elástica e com capacidade de regeneração
74
Membrana de Descemet na gonio
LS
75
Membrana de Descemet porções (2)
🔸 Anterior (laminada ou pré-natal) desde nascimento 🔸 Posterior (não laminada ou pós natal) produzida continuamente pelo endotélio.
76
Membrana de Descemet medida RN x Adulto
Medida nascimento: 3 - 4 micra | Medida adulto: 10-12 micra
77
Doenças na Descemet (2)
Corpúsculos de Hassal-Henle: nodulações periféricas. | Guttata: excrescência central
78
Endotélio número de camadas
Uma
79
Endotélio forma e número de células
Células hexagonais (400.000)
80
Endotélio características das células (3)
Núcleo grande, muitas mitocôndrias, alto metabolismo.
81
Endotélio reparo (4)
Migração Aumento Rearranjo Mitoses são raras
82
Endotélio NaKATPase local e função
Membrana basolateral, manda K para dentro e Na para fora. Cria um gradiente de [ ] que retira H20 do estroma e mantém deturgescência relativa (78% de hidratação). 
83
% hidratação estroma
Deturgescência relativa (78% de hidratação). 
84
Mecanismos endotélio (2)
NAKATPase membrana basolateral | Anidrase carbônica intracelular
85
Função anidrase carbônica endotélio
Anidrase carbônica: intracelular forma ácido carbônico a partir de h20 e co2.  
86
Junções endotélio (2)
Zônulas de oclusão GAP junctions
87
Densidade endotélio rn x adulto
3.500 - 4.000 / mm2 RN → 1.400 - 2.500 / mm2 Adulto
88
Densidade endotélio periféria é?
Densidade maior pq as células são menores
89
Endotélio idosos (3)
Menor densidade | Polimegatismo | Pleomorfismo
90
Inervação córnea
V → V1 → NC → C.Longo
91
Inervação córnea locais (3)
Penetram no limbo nasal e temporal e perdem a mielina. Formam plexo subepitelial, abaixo da Bowman inervando: epitélio, estroma anterior e médio ONLY. 
92
Densidade de terminações córnea maior no centro?
Sim!!!
93
Receptores córnea (3)
🔸Nociceptores: dor 🔸Mecanoceptores: tato, pressão  🔸Frio
94
Reflexo Oculopalpebral
🔸Aferente: V1 🔸Eferente: VII
95
Nutrição córnea
🔸02: lágrima (transepitelial), vasos limbo, HA 🔸Glicose: HA (90%), lágrima, vasos limbares.
96
Metabolismo córnea
🔸Aeróbica: Ciclo de Krebs. 🔸Anaeróbica: Glicólise anaeróbica - /\ ácido lático e osmolaridade - ex: sono. 
97
Gastrulação - conceito
Início da formação dos 3 folhetos: 🔸 Ectoderma 🔸 Mesoderma 🔸 Endoderma
98
Células da crista neural - origem
Dorso do tubo neural na junção do neuroectoderma com o ectoderma superficial (partes do ectoderma).
99
Células da crista neural - características de quais folhetos (2)
Migram e formam tecidos com características de ectoderma e de mesoderma (polivalentes)
100
Ectoderma superficial - estruturas (4)
Pálpebra (pele e anexos) Conjuntiva (epitélio e carúncula) Córnea (epitélio) Cristalino
101
Neuro ectoderma - estruturas (5)
``` Íris (epitélio) Pupila (esfíncter e dilatador) Corpo ciliar (epitélio) Retina (epitélio pigmentar) Nervo óptico ```
102
Células da crista neural - estruturas (8)
``` Órbita (osso, cartilagem, gordura, bainhas músculos) Córnea (estroma e endotélio) Esclera Íris (estroma e melanócitos) Coróide Trabecular Nervo óptico (bainha) 🎯 CBO: músculos ciliares ```
103
Mesoderma - estruturas (4)
Esclera temporal Músculos extraoculares Endotélio vascular 🎯 AAO: músculos ciliares
104
Ondas migração 1
1a onda Córnea (endotélio)
105
Ondas migração 2
2a onda | Íris (estroma e mb. pupilar)
106
Ondas migração 3
3a onda | Córnea (estroma)
107
Quem forma primeiro córnea ou cristalino?
Cristalino: 5s | Córnea: 6s em diante
108
Timing formação estruturas da córnea
``` 6S (39d) Epitélio (2 camadas) Membrana Basal Espaço acelular Endotélio (2 camadas / 1 camada AAO) ``` 7s: C. da crista migram para o espaço acelular - estroma 3m: Membrana de Descemet 4m: Camada de Bowman
109
Nome da zona onde as superfícies anterior e posterior da córnea são paralelas e tamanho
Paralelas entre si apenas na zona apical nos (4 mm centrais)
110
V ou F - Colágeno do estroma é contínuo com a Descemet e com a Bowman
Verdade!
111
Retirar a Bowman causa ectasia?
Normalmente não (Ex: PTK)
112
Barreiras ao edema de córnea (2)?
Epitélio: integridade | Endotélio: bomba funcionando
113
Megalocornea - herança e sexo predominante
Recessiva ligada ao X | Masculino 90%
114
Microcornea - herança e sexo predominante
AD (Mj.) ou AR. Gene PAX 6 | Ambos
115
Córnea plana - herança e sexo predominante
AD ou AR. Gene KERA (Queratan sul.) | Ambos
116
Esclerocornea - herança e sexo predominante
Esporádica (+ comum) / AD / AR (+ grave) | Ambos
117
Qual a única malformações congênita da córnea com predileção por sexo?
Megalocórnea | Masculino
118
Megalocórnea é progressiva?
Não!!!
119
Megalocórnea é bilateral?
Sim!
120
Megalocórnea tamanho e histologia
🔸 Dm. horizontal >12 mm (RN) ou 13 mm (2a) | 🔸 Histologia normal
121
Megalocórnea associações
Outros: CA profunda, axial normal, PIO normal. DD com glaucoma congênito. Associações: transiluminação iriana, catarata pré-senil, ectopia lentis, degeneração em mosaico (Shagreeen), glaucoma não congênito.
122
Microcornea - tamanho e histo
🔸 Dm. horizontal <9 mm (RN) ou 10 mm (2a). | 🔸 Espessura normal
123
Microcornea - lateralidade
🔸 Unilateral ou bilateral
124
Microcornea - associações
Outros: córnea plana (hipermetropia e GAF). Associações: microftalmia, nanoftalmia, persistência vasculatura fetal, catarata congênita, hipoplasia NO.
125
Microcornea - prognóstico
Prognóstico bom se isolada
126
Córnea plana - conceito
Ceratometria <43D // Aula: K entre 20 e 39 D (30-35), tornando a curvatura igual a da esclera
127
Córnea plana - associações
Hipermetropia alta (10D), limbo indistinto, opacidade periférica, câmara rasa, fechamento angular, micro córnea, esclerocórnea, catarata, colobomas.
128
Córnea plana - tipo de ametropia
Hipermetropia alta (10D)
129
Córnea plana - risco de glaucoma?
Sim! CA rase com GAF
130
Esclerocornea - clínica (4)
🔸 Esclerificação congênita corneana 🔸 Periférica ou total 🔸 Limbo indistinto 🔸 Vasos conjuntivais e episclerais cruzam
131
Esclerocornea - associações
Associações: córnea plana (80%), hipermetropia, e MAF ângulo (goniodisgenesia)
132
Esclerocornea - herança mais grave
Vários tipos de herança - AR: mais grave
133
Esclerocornea é progressiva?
Não!!!
134
Esclerocornea é inflamatória?
Não!!!!
135
Esclerocornea bilateral %
99%
136
Explicações de úlceras imunes serem periféricas
Anticorpos, complemento, células oriundos de conjuntiva, limbo, episclera chegam até a periferia.
137
Úlcera periférica sem associação com doenças do colágeno
Mooren
138
Mooren doenças associadas (2)
🔸Hepatite C 🔸Parasitose (Homem >50a) 🎶 Relação possível com Ascaris, Ancylostoma e trauma.
139
Mooren limitada - idade, lateralidade, prognóstico
Idoso Unilateral Bom prognóstico
140
Mooren progressiva - idade, lateralidade, prognóstico
Jovem negro Bilateral Mau prognóstico (33% perfura)
141
Mooren - sintomas
🎶 Sintomas: Lacrimejamento, fotofobia, dor, BAV (Central ou Cyl)
142
Mooren - biomicroscopia (6)
``` 🔸Afinamento periférico 🔸Em crescente e bem delimitado (🎶) 🔸Pode ter infiltrado (🎶) 🔸Fluoresceína positivo 🔸Ausência de zona livre entre limbo e córnea 🔸Costuma poupar esclera ```
143
Mooren - diagnóstico
Clínico de exclusão
144
Mooren - tratamento (6)
``` 🔸 Corticóide tópico 🔸 Antibiótico profilático 🔸 Imunossupressão sistêmica 🔸 Interferon alfa 2b 🔸 Ressecção conjuntival (3-4 mm) 🔸 TX ou Patch corneano se perfurar ```
145
Pode fazer recobrimento em Mooren?
Não!!!
146
Pode fazer resseção em Mooren?
Sim!!!
147
PUK - lateralidade
Mais comum unilateral
148
PUK - Doenças associadas e timing (2)
🔸1a: Artrite reumatóide (tardio) | 🔸2a: G. Wegener (antes de sintoma sistêmico)
149
PUK - clínica
Acometimento escleral proeminente Afinamento corneano Córnea em lente de contato. Limbar Guttery
150
PUK - tratamento clínico (5)
🔸 Corticoterapia sistêmica +- imunossupressor 🔸 Antibiótico profilático 🔸 Tetraciclina oral (efeito anti colagenase) 🔸 LO (Sjogren 2a: diluir citocinas inflamatórias).
151
PUK - tratamento cirúrgico (2)
Ressecção conjuntival é diagnóstica (identifica vasculite) e terapêutica, TX tectônico em caso de perfuração
152
PUK - corticóide melhor via
Sistêmico // Tópico trás risco de afinamento
153
Ceratite marginal - sinônimo
Úlcera catarral
154
Úlcera catarral - sinônimo
Ceratite marginal
155
Úlcera catarral - fisiopatologia
Hipersensibilidade a antígenos (toxinas) do S. aureus. 🎶 Provável tipo III por imunocomplexos - CA-TAR-RAL III Sílabas
156
Úlcera catarral - sintomas
🎶 Sensação CE / Dor / Fotofobia / Injeção ciliar
157
Úlcera catarral - biomicroscopia
Blefarite, injeção ciliar, infiltrado estromal estéril e arredondado (pode coalescer) nas áreas de toque palpebral (2/4/8/10h), separado do limbo por 1-2 mm de córnea livre
158
Úlcera catarral - tratamento (3)
Tratamento de blefarite, corticóide tópico. | Antibiótico tópico a ser considerado.
159
Ceratite flictenular - conceito
Hipersensibilidade tipo IV (Tardia) a antígenos de S. aureus e S. epidermidis (desenvolvido) ou tuberculose e helmintíase (subdesenvolvido).
160
Ceratite flictenular - sexo e idade
Mulher jovem
161
Ceratite flictenular - explique a hiperssensibilidade
🎶 Antígeno ativa linfócitos e gera células de memória, com resposta mais rápida em contatos subsequentes. Antígenos penetram epitélio com ajuda de exotoxinas e no estroma atrai linfocitos TCD4, macrófagos e Langerhans.
162
Ceratite flictenular - sintomas
🔸 Sensação corpo estranho 🔸 Lacrimejamento (🎶) 🔸 Ardência (🎶) 🔸 Fotofobia (🎶)
163
Ceratite flictenular - biomicroscopia (4)
🔸 Nódulo branco ou rosado (🎶) 🔸 Córnea ou conjuntiva 🔸 Tamanho variado 🔸 Injeção ciliar
164
Ceratite flictenular - ciclo
Infiltração, ulceração, reepitelização (2 semanas) (🎶) 🔸 Conjuntiva: sem cicatriz (🎶) 🔸 Córnea: cicatriz triangular de base limbar
165
Ceratite flictenular melhora espontânea?
Sim, mas optamos por tratar.
166
Ceratite flictenular - tratamento (3)
Tratamento de blefarite, corticóide tópico. | Antibiótico tópico a ser considerado.
167
Ceratite estromal mais comum x protótipo
Herpes X Sífilis
168
Ceratite Sifilítica - lateralidade
🔸 Congênita (+ comum / + bilateral) | 🔸 Adquirida (+ unilateral)
169
Ceratite Sifilítica - tipos de sífilis
🎶 Congênita precoce (0-2a) ou tardia / Adquirida (após nascimento).
170
Ceratite Sifilítica - idade
🎶 Ceratite aperece 5-15 anos (SCT), 50% tem outros sinais
171
Tríade de Hutchinson
Dentes de Hutchinson Surdez Ceratite intersticial
172
Ceratite Sifilítica - queixas
``` 🎶 🔸 Dor 🔸 Lacrimejamento 🔸 Fotofobia / BAV 🔸 Injeção ```
173
Opacidade setorial superior no estroma profundo, infiltrados não supurativos, edema endotelial e PKs/UA; até dar aspecto em vidro fosco. Neovasos estromais (atividade) com sangramento ou fantasmas com haze rendilhado (“cicatriz”). Sensibilidade normal.
Ceratite intersticial sifilítica
174
Ceratite Sifilítica - lateralidade
🎶 Unilateral e ⅔ tem outro olho afetado em 3 meses.
175
Ceratite Sifilítica - recorrência
Dura semanas com recorrência mínima.
176
Ceratite Sifilítica - conduta
Investigar e tratar sífilis, corticoide tópico e cicloplégico no quadro ativo. 🎶Boa resposta ao tratamento.
177
Sd. de Cogan - conceito
Vasculite autoimune rara causando ceratite intersticial e sintomas vestíbulo auditivos
178
Sd. de Cogan - mnemônico
``` C - Ceratite intersticial O - Ouvido (Tinitus / Vertigem / Náusea) G - Garoto / Garota (30 anos) A - Assincrônico (ocular → 01-06M→ auditivo) N - Neovasos córnea ```
179
Sd. de Cogan - tratamento
Corticoterapia tópica (ocular isolado) ou sistêmico (auditivo ou sistêmico).
180
Sd. de Cogan - idade e sexo e doença %
Jovem / Mulher / 50% têm alteração nos hormônios tireoideanos
181
Ceratoconjuntivite limba superior % DOT
3%
182
Ceratoconjuntivite limba superior - corantes
Rosa bengala ou lisamina verde_
183
Ceratoconjuntivite limba superior - associações (3)
🔸Conjuntivocálase 🔸Reação papilar tarsal 🔸Ceratite filamentar
184
Ceratoconjuntivite limba superior - causas (2)
DOT | LC
185
Epitélio frouxo, muco e debris celulares - Dg
Ceratite filamentar
186
Ceratite filamentar - causas (3)
Olho seco | LC | Toxicidade
187
Ceratite filamentar - tratamento (3)
Remoção mecânica, lubrificação e acetilcisteína (10%).
188
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - etiologia
Idiopática | Provavelmente imune
189
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - epidemiologia sexo e idade
Sem preferência gênero ou idade (2-3a década)
190
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - DD
Infiltrado pós adenovirus
191
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - hipoestesia
Não
192
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - sintomas
Superfície e BAV leve
193
Ceratite superficial idiopática de Thygeson - tratamento
Tratamento com lubrificante, corticoide, tacrolimus ou ciclosporina tópicos
194
🔸 Puntatas epiteliais crônicas e bilaterais, 🔸 Longa duração (exacerbação e de remissão) 🔸 Resolução sem deixar cicatriz 🔸 Não responde antibiótico / remoção epitélio 🔸 Excelente resposta ao corticóide DG
Ceratite superficial idiopática de Thygeson
195
Ceratite infecciosa - % fúngica
8%
196
Fator de risco ceratite fungo filamentoso
Trauma com vegetal e com terra (filamentosos / + comuns / calor)
197
Fator de risco ceratite fungo leveduriforme
Doença de superfície (leveduriformes / frio). | Outros: transplante, LASIK, lente terapêutica.
198
Quais o 3 fungos mais comuns das ceratites e %
Fusarium (60% dos filamentosos) Aspergillus (10% dos filamentosos) Candida (64% dos leveduriformes)
199
Quais fungos penetram a Descemet íntegra?
Filamentoso e leveduriformes
200
Ceratite indolente com sensação de corpo estranho, dor progressiva. Infiltrado supurativo/úmido, denso, localizado e superficial - Dg?
Ceratite fungo leveduriforme
201
Ceratite indolente com sensação de corpo estranho, dor progressiva. Infiltrados branco acinzentados de aspecto seco, margens hifadas/“pluma” e infiltrados satélites. +- placas endoteliais, anel imune e hipópio - Dg?
Ceratite fungo filamentar
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Questão: olho calmo + ceratite + hipópio + paciente UTI
UTI: piscar CANDIDA na cabeça.
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Ceratite por fungo - como coleta o material?
Raspagem de margens e raspagem profunda (se não houver risco de perfuração) locais com mais chances de encontrarmos fungos viáveis.
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Citologia para fungo (2)
Gram, giemsa (mais sensível)
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Meio de cultura para fungo (3)
Sabouraud (+E) | Sangue | Brain Heart Infusion BHI
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Microscopia confocal usa para fungo?
Sim
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Meio de cultura com fungo cresce com quantas horas?
Cultura: em geral, crescimento com 72h
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Tratamento (2) ceratite por fungo e qual frequência e titulação
Pimaricina (natamicina 5% - filamentosos) ou Anfotericina B (0.15% - leveduras). 1 gota de 1/1h dia e noite, com titulação guiada pela resposta clínica.
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Anfotericina B trata qual fungo (2)?
ABC: AnfoBCandida | Candida / Cryptococcus
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Natamicina trata qual fungo (2)?
Fusarium / Aspergillus
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Anfotericina B (Abelcet) doses (2)
0.15% Menos tóxica | 0.50% Fortificada Obs: Sistêmica (ruim). Intravítrea 5mcg/0.1ml (endoftalmite). Subconjuntival (dor, risco de necrose).
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Anfotericina B (Abelcet) cuidados (3)
Instável se luz / temperatura (>37º), insolúvel em água (desepitelização ajuda penetração).
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Natamicina ou pimaricina dose
5% - Armazenamento ambiente ou refrigerado. Agitar.
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Natamicina ou pimaricina EA (3)
EA: toxicidade corneana, inflamação conjuntival, uso parenteral é tóxico
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Nistatina dose / fungo que trata
Nistatina (Pomada 3.50%) Bom efeito contra leveduras, mas tem baixa penetração corneana e muita toxicidade
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Ceratite fúngica - quando usar medicamento sistêmico?
Casos graves e nos pacientes imunossuprimidos
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Ceratite fúngica - quando TX?
Casos de perfuração e de úlceras refratárias necessitam de transplante penetrante tectônico.
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Ceratite fúngica - fungo de maior resistência?
Fusarium solani é a espécie de maior resistência, cursando com úlcera refratária.
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Ceratite fúngica - medicamentos sistêmicos que pegam tudo?
🔸 Cetoconazol 400 mg / dia 🔸 Voriconazol ($): derivado do fluconazol 🔸 Itraconazol
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Ceratite fúngica - medicamentos sistêmicos que pegam só leveduras?
🔸 Fluconazol → leveduras
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Ceratite fúngica - itraconazol EA (2)?
EA: hipopotassemia, insuficiência adrenal.
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Ceratite fúngica - itraconazol não pode usar com (2)?
mevacor, hipoglicemiante oral.
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Ceratite fúngica - itraconazol uma vantagem?
Boa penetração corneana, lipossolúvel, ligação com proteínas séricas.
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% ceratite fúngicas complicadas?
33%: TX ou Endoftalmite anterior (Lavagem com Anfotericina B)
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Ceratites Microsporidia - Clínica e tto
Ceratoconjuntivite superficial: imunocomprometido, puntata superficial crônica, confundida com infiltrados subepiteliais. Ceratite estromal profunda: imunocompetente, resposta imune maior. Tratamento: propamidina (tópica) e itraconazol (VO).
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Ceratites Microsporidia - Contágio e Exame?
Parasita intracelular obrigatório transmitido através de esporos presentes no ar / água, ocorre no contexto de trauma ou de contato com água contaminada. Diagnóstico gram / calcofluor. Cultura não é bom.