Crise, trauma e merda Flashcards

não me matar (53 cards)

1
Q

o que é stress por compaixão?

A

Efeito negativo sobre quem vive, ama, partilha e fornece apoio a uma vítima de trauma(incluindo colegas de trabalho)

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2
Q

Qual a tarefa dos pais com as crianças que passaram por traumas?

A

Influência das narrativas e comportamento nas crianças

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3
Q

Terapeutas e seu papel na intervenção com crianças

A

Co ntroloar o efeito da exposição dos realtos e sofrimento das crianças

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4
Q

Quais são os doi tipos de acontecimento traumáticos?

A

1- Caso único
2- Repetido/episódico único de violência interpessoal

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5
Q

Quais as diferenças do efeito dos dois tipos de trauma

A

O um gera mudanças a nível comportamental e o 2 a nível da personalidade

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6
Q

O que é a pertubação do desenvolvimento traumático?

A

caracteriza os sintomas de crianças e adolescentes expostos a maus tratos, negligência e abuso(adversidade crónica)

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7
Q

Quais as respostas a um evento crítico?

A

Primeiro: choque, onfusão, negação, torpor e depois fight, flight or freeze.

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8
Q

Quando o corpo começa a resposta de reestruturação emocional.

A

Depois da ativação de medo, raiva e confusão

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9
Q

O que é Crise?

A

Vivência de situações exigentes em que os mecanismos normais de resolução de problemas não têm êxito

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10
Q

O que fazer face ao desequilíbrio?

A

Tentar equilibrar emoção vs cognição e exigências vs recursos

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11
Q

Quais as condições de risco pré evento?

A

Fraco suporte social
Exp prévias
Mau coping
História de doença mental/vuçlnerabilidade
Personalidade(evitante)

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12
Q

Quais as condições de risco péri-evento?

A

Grau e tipo de perda pessoal
Ameaça real ou percebida
Severidade ou grau de exposição
Resposta subjetiva
Falta de previsibilidade e controlo do evento

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13
Q

Condições de risco pós-evento

A

Baixo suporte social
Presença de stressores
Pouco apoio de follow up
Pouca info sobre a natureza do evento
Estratégias de coping mal adapatativas

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14
Q

ondições/fatores de proteção

A

Coping adaptativo
Retornar atividades do quotidiano
Obtenção adequada de info sobre o evento
percepção de sucesso em traumas passados
Suporte social

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15
Q

Quais as características crucias da psicoterapia no contexto de crise

A

Reparação e desenvolvimento
Posterior e longe do evento/situação
Duração não fixa
terapeuta como orientador
Foco no presente e passado
Redução de sintomas, desenvolviemnto pessoal e aconselhaamento
Objetiva redução da psicopat

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16
Q

características principais da intervenção em crise que a diferem da psicoterapia

A

Contexto de prevenir, dissipar e restaurar

É logo após o evento

1 a 4 contactos

Terapeuta ativo e diretivo

Foco no aqui e agora

Objetiva um apoio direcionado e redução de sintomas

Encoraja sentimentos de confiança e esperança e desencoraja os sentimentos opostos

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17
Q

O que a esperança significa na intervenção em crise?

A

Ponto de viragem em que o indiv sai fortalecido pela exp

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18
Q

O terapeuta deve promover a participação ativa do indivíduo em seu processo de recuperação?

A

Sim!

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19
Q

No que consiste a aplicação do modelo R-SSCIM (Roberts)

A

& fases críticas pelas quais as pessoas devem passar

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20
Q

Quais são as 7 fases do R-SSCIM?

A

Avaliação psicossocial e de letalidade

Estabelecer relação

Identificar os problemas major ou precipitantes da crise

Lidar com sentimentos e emoções

Gerar e explorar alternativas possíveis e explorar/avaliar tentativas prévias de coping

Implementar um plano de ação

Follow up

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21
Q

Por que fazer a avaliação no protocolo roberts? (passo 1)

A

identificar e focar nas necessidades particulares da pessoa, história e possíveis recursos internos e externos e escutar detalhes imprevistos

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22
Q

Como, no protocolo R-SSCIM, estabelece-se relações(passo 2)

A

Através da escuta ativa, mostrando respeito e não julgamento

23
Q

Como, no R-SSCIM, identificamos problemas major ou precipitantes da crise(passo 3)

A

Questões sobre o que aconteceu que conduziu à situação atual?

24
Q

Como no R-SSCCIM lidarmos com sentimentos e emoções (passo 4)

A

Permitir que a pessoa conte a sua história e como está se sentindo

Escuta ativa: parafrasear, refletir sobre sentimentos, sumariar, segurizar, aconselhar, reenquadrar e elogiar.

25
Como no R-SSCIM se gera e explorar alternativas possíveis de explorar e avaliar tentativas anteriores de coping?(passo 5)
Reestabelecer equilíbrio: o que ajudou no passado Questão milagre e TCS Exploração conjunta e sugestão de coping
26
Como no R-SSCIM implementa-se um plano de ação? (passo 6)
Promovendo autonomia Compromisso da pessoa para concretizar o plano, referência de terapeuta e entidades de apoio
27
Como no R-SSCIm se faz o follow up?(passo 7)
Deixando a porta aberta Sessões um, 3 e/ou 6 meses após(visita domiciliar, telefone, presencial)
28
O que é coping negativo?
Negar/evitar sentimentos dolorosos relacionados com o evento ou o evento em si
29
O que é coping positivo
Analisar as respostas durante o evento e aprender com erros/fracassos Identificar e expressar pensamentos e sentimentos Integrar o evento na história de vida
30
Consequências do coping negativo
generalizar o problema para outras áreas da vida
31
O que é o SRP?
Segurar, restabelecer e Prevenirv---- modelo de crise do INEM
32
No que consiste o SRP?
Contextualização Estabelecer relação Segurança e conforto Avaliação individual Reaquisição de controle de si Reaquisição de controle sobre o processo Restabelecimento Psicossocial Promoção de coping adaptativo Referenciação e follow up
33
Como deve ser a postura?
Tranquila e ao nível da pessoa Tom de voz calmo escuta ativa Sem muita gesticulação( transmite ansiedade)
34
Como é a postura não verbal?
Contacto visual Toque moderado- adequado e grounding Com tradutores o psi dirige-se sempre à pessoa
35
Especificidades da intervenção com vítimas de agressão sexual
Não pressionar para fornecer detalhes Dizer à pessoa que não é culpa dela Normalizar sentimento de culpa e afins Dar info sobre inst de apoio Explicar procedimentos legais
36
O que fazer com vítimas de agressão sexual nas últimas 72 horas?
Encaminhar para medicina legal Alerta a pessoa para não: lavar as mãos, lavar os dentes, fumar, mudar de roupa, pentear, tomar banho, comer ou beber, urinar ou defecar Caso tenha mudado de roupa guardar num saco de papel
37
Como é a intervenção psicoeducativa com familiares vítimas de agressão sexual?
Disponibilidade para ouvir, não pressionar para esquecer ou perdoar, fornecer detalhes Validar e normalizar os sentimentos de culpa do membro da família face ao sucedido
38
Companheiro de vítima de agressão sexual
Pedir permissão antes de tocar ou abraçar Não insistir na necessidade de contacto sexual Discutir o assunto "sexo" em um ambiente "não sexual" Reconhecer que o interesse sexual do parceiro irá demorar para se restabelecer
39
Especificidades da intervenção com crianças
Quando possível solicitar a autorização dos pais/cuidadores Envolver os pais no processo de ajuda Trabalho com a família de psicoeducação Comunicação de acordo com a criança
40
Por que envolver os pais na intervenção com crianças?
Eles sentem-se úteis e as crianças se sentem seguras
41
Especificidades da intervenção com crianças vítimas de abuso sexual
Validar e normalizar sentimentos de culpa, vergonha, raiva e nojo do próprio corpo proteger a criança do abusador Cuidado com o toque e com a proximidade
42
Pessoas resistentes à intervenção
A vontade deve ser respeitada a não ser que tenha risco de vida geralmente, essas pessoas tendem a ser mais receptivas a uma intervenção centrada na solução de problemas
43
Por que na intervenção psicológica na notificação de morte a atenção dos profissionais, tempo para perguntas, informações corretas, linguagem clara e privacidade são essenciais?
Pois é um momentos muito marcante para a família
44
Como é antes da notificação de morte?
Falar das suas reações(ressonâncias pessoais) Partilhar com colegas de equipe antes de estar presente na notificação Escolher local apropriado(calmo e privado)
45
Como é durante a notificação de morte?
Cumprimentar, identificando-se pelo nome e função Pôr-se de forma adequada face às pessoas a quem notícia será dada] Sentar-se e pedir que os outros sentem-se Certificar que a pessoa mais próxima da vítima está presente Olhar nos olhos. Eventualmente contacto físico Notificar de forma simples e direta Usar o nome da vítima e palavras como "morto" e "morreu" fazer um breve resumo do acontecimento
46
Quais as expressões apropriadas para a notificação de morte
è normal se sentir assim Tenho muita pena
47
O que não fazer na notificação de morte
Não usar a criança como tradutora Não dar a notícia a uma criança Falar cadáver ou falecido Não utilizar expressões inadequadas
48
Quais seriam as expressões inadequadas para a notificação de mortew
Vocês perderam o ... Partiu para Está a dormir(crianças)
49
Reações da família na notificação de morte
Sentimentos de luto ou perda intensos Reações agudas de stress Alteração do funcionamento cognitivo e da capacidade de tomada de decisão
50
Objetivos da intervenção psicológica na notificação de morte
Apoiar/aconselhar o médico/agente responsável pela notificação de morte Promover o equilíbrio entre o funcionamento emocional e cognitivo Promover sentimentos de proteção e segurança Promover uma percepção correta de realidade, corrigindo erros e pensamentos disfuncionais Desenvolver estratégias de resolução de problemas Informar sobre os processos de luto e as reações
51
Estratégias de intervenção na intervenção na notificação de morte
Aconselhamento Estabilização emocional PSicoeducação Resolução de problemas Validação/Normalização
52
Protocolo SPIKES notificaççao de morte
Início -- Privacidade, contatco visual, tempo necessário Percepção -- O que a pessoa sabe, corrigir informação errada Informação -- Dar a informação, notificar a morte(não fornecer mais detalhes do que são pedidos e fornecer respostas honestas) Conhecimento -- Confirmar a compreensão e evitar confronto excessivo Emoções -- Permitir e validar a resposta emocional; não culpabilizar mesmo que a pessoa tenha culpa Coping -- Estabilizar e identificar as estratégias de coping juntamente com a família Emoções Coping
53
O que fazer quando a família pedir para ver o corpo
Não deixar a pessoa sozinha com o corpo, a não ser que seja pedido para. Caso for deixar alguém a só com o corpo, mostrar que está perto para o que for preciso. Se houver algo de positivo, dizer à família(Geralmente as pessoas feridas gravemente não sabem o que aocnteceu) Nunca dizer: O senho X nem soube o que lhe aconteceu