Critérios, escores, classificações Flashcards

1
Q

Como é dado o diagnóstico de insuficiência cardíaca?

A

Com a presença de 2 critérios maiores ou de 1 critério maior + 2 menores de Framingham.

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2
Q

Quais são os critérios maiores de Framingham?

A

Mnemônico: Começa de cima e vai descendo.

Apontando para o nariz/boca: Dispneia paroxística noturna.
Apontando para o pescoço: Turgência jugular, refluxo hepatojugular.
Apontando para os pulmões: Edema agudo de pulmão, estertores crepitantes.
Apontando para o coração: Cardiomegalia na radiografia de tórax, presença de B3.
Apontando para a veia cava: Pressão venosa central (PVC) > 16 cmH2O.
Apontando para a barriga: Perda ponderal (> 4,5 kg/5 dias) em resposta ao tratamento.

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3
Q

Quais são os critérios menores de Framingham?

A

Mnemônico: Começa de baixo e vai subindo.

Apontando para os pés: Edema bilateral de membros inferiores.
Caminhando: Dispneia aos esforços, capacidade vital reduzida a 1/3 do normal.
Palpando o pulso radial: FC > 120 bpm.
Apontando para o fígado: Hepatomegalia.
Puncionando o 5º EIC (toracocentese): Derrame pleural.
Levantando no meio da toracocentese tossindo: Tosse noturna.

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4
Q

Como é a classificação funcional da insuficiência cardíaca, segundo a New York Heart Association (NYHA)?

A

NYHA classe I: Dispneia apenas aos esforços vigorosos.
NYHA classe II: Dispneias aos esforços usuais (moderados; p. ex., caminhar, fazer compras)
NYHA classe III: Dispneia aos mínimos esforços (p. ex., escovar os dentes, pentear o cabelo, amarrar os sapatos).
NYHA classe IV: Dispneia em repouso.

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5
Q

Quais são os estágios evolutivos da insuficiência cardíaca?

A

Estágio A: Fatores de risco (p. ex., HAS, DM, sedentarismo, obesidade).
Estágio B: Cardiopatia estrutural assintomática.
Estágio C: IC sintomática.
Estágio D: IC sintomática refratária ao tratamento clínico.

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6
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelo escore CHA2DS2-VASc para estimativa do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial?

A

C: Congestive heart failure (ICC) (1 ponto)
H: Hipertensão (1 ponto)
A: Age ≥ 75 anos (2 pontos)
D: Diabetes mellitus (1 ponto)
S: Stroke (AVC) ou AIT ou tromboembolismo (2 pontos)
V: Doença vascular (IAM ou doença arterial periférica ou placa aórtica) (1 ponto)
A: Age 65 a 74 anos (1 ponto)
Sc: Sex category (sexo feminino) (1 ponto)

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7
Q

Qual é a conduta a partir do resultado do escore CHA2DS2-VASc para estimativa do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial?

A

≥ 2 em homens ou ≥ 3 em mulheres: Iniciar anticoagulação.

1 em homens ou 2 em mulheres: Individualizar.

0 em homens ou 1 em mulheres: Não iniciar anticoagulação.

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8
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelo escore HAS-BLED para estimativa do risco de sangramento maior em pacientes usando anticoagulação para fibrilação atrial?

A

H: HAS descompensada (1 ponto)
A: Alteração hepática ou renal (1 ponto cada)
S: Stroke (AVC) (1 ponto)
B: Bleeding tendency or predisposition (1 ponto)
L: Labilidade do RNI (para pacientes usando varfarina) (1 ponto)
E: Elderly (> 65 anos) (1 ponto)
D: Drogas que interferem na varfarina (p. ex., AINE, AAS) ou uso de álcool (1 ponto cada)

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9
Q

Qual é a interpretação do escore HAS-BLED para estimativa do risco de sangramento maior em pacientes usando anticoagulação para fibrilação atrial?

A

Pacientes com pontuação maior que 3 apresentam alto risco de sangramento, mas isso não significa que tenham contraindicação à anticoagulação, pela sobreposição entre o HAS-BLED e o CHA2DS2-VASc.
Pacientes com maior risco de sangramento também têm maior risco de eventos embólicos.
O escore é uma importante ferramenta para estimar o risco de sangramento, mas não contraindica a anticoagulação.

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10
Q

Como são categorizados os pacientes com IAM segundo a classificação de Killip?

A

Killip I: Sem evidência de insuficiência cardíaca (sem estertor ou B3).
Killip II: Insuficiência cardíaca leve a moderada (B3, estertores até metade dos campos pulmonares, distensão venosa jugular).
Killip III: Edema agudo de pulmão.
Killip IV: Choque cardiogênico.

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11
Q

Como é dividida a dissecção de aorta segundo a classificação de Stanford?

A

Stanford tipo A: Acomete a aorta ascendente (pode acometer a aorta descendente).
Stanford tipo B: Não acomete a aorta ascendente.

Mnemônico: Se pegou Ascendente, Stanford A. Se não pegou ascendente, Stanford B.

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12
Q

Como é dividida a dissecção de aorta segundo a classificação de DeBakey?

A

DeBakey tipo I: Acomete aorta ascendente e descendente.
DeBakey tipo II: Acomete apenas a aorta ascendente.
DeBakey tipo III: Acomete apenas a aorta descendente.

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13
Q

Como são graduados os sopros cardíacos segundo a classificação de Levine?

A

Grau I: Difícil de ser auscultado, porém detectável, às vezes evidenciado somente com manobras.
Grau II: Sopro leve, porém imediatamente detectável.
Grau III: Sopro moderadamente alto e frequentemente com irradiação.
Grau IV: Sopro alto com frêmito palpável.
Grau V: Sopro muito alto, porém ainda é necessário uso de estetoscópio (mesmo que apenas com parte encostada à pele).
Grau VI: Sopro muito alto e sem necessidade do uso do estetoscópio para identificá-lo.

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14
Q

Como é dado o diagnóstico da endocardite infecciosa, segundo os critérios de Duke?

A

Comprovação histopatológica OU 2 critérios maiores OU 1 critério maior + 3 critérios menores OU 5 critérios menores.

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15
Q

O que é a comprovação histopatológica da endocardite infecciosa?

A

Cultura ou estudo histopatológico de uma vegetação intracardíaca ou de um abscesso intracardíaco demonstrando lesões patológicas ou microrganismos.

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16
Q

Quais são os critérios maiores de Duke?

A
  1. Hemoculturas positivas (1 dos seguintes)
    - Agentes típicos (S. aureus, S. viridans, S. gallolyticus, HACEK, enterococos) isolados em DUAS amostras separadas.
    - Hemoculturas persistentemente positivas.
    - Uma única cultura positiva para Coxiella burnetii ou IgG para Coxiella bunetti (IgG antifase I) > 1:800.
  2. Evidência de acometimento endocárdico (1 dos seguintes)
    - Ecocardiograma positivo (vegetação móvel aderida à valva ou abscesso ou nova deiscência parcial de prótese valvar).
    - Nova regurgitação (insuficiência) valvar.
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17
Q

Quais são os critérios menores de Duke?

A

Os 5 Fs:

  1. Fator de risco: Uso de drogas intravenosas ou condição cardíaca predisponente.
  2. Febre ≥ 38 °C.
  3. Fenômenos vasculares (p. ex., manchas de Janeway, aneurisma micótico, hemorragia intracraniana etc.).
  4. Fenômenos imunológicos (p. ex., manchas de Roth, glomerulonefrite difusa aguda, nódulos de Osler, fator reumatoide positivo etc.).
  5. “Faltou uma hemocultura”: Evidências microbiológicas (hemoculturas) ou sorológicas que não preenchem critério maior.
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18
Q

Quantos critérios de Jones são necessários para o diagnóstico da febre reumática?

A

Critério obrigatório + [2 critérios maiores OU 1 critério maior + 2 critérios menores]

Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.

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19
Q

Quais são os critérios maiores de Jones para populações de baixo risco?

A

J: Joints ou juntas (Poliartrite).
♡: Cardite.
N: Nódulos subcutâneos.
E: Eritema marginado.
S: Coreia de Sydenham.

Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.

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20
Q

Quais são os critérios maiores de Jones para populações de moderado/alto risco (como a brasileira)?

A

J: Joints ou juntas (Poliartrite ou monoartrite ou poliartralgia).
♡: Cardite.
N: Nódulos subcutâneos.
E: Eritema marginado.
S: Coreia de Sydenham.

Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.

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21
Q

Quais são os critérios menores de Jones para populações de baixo risco?

A

Financiar: Febre ≥ 38,5 ºC.
I: Intervalo PR > 200 ms (5 quadradinhos).
P/V (elevação de marcadores inflamatórios): PCR ≥ 3,0 / VHS ≥ 60 mm/1ª hora.
A: Artralgia (Poliartralgia).

Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.

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22
Q

Quais são os critérios menores de Jones para populações de moderado/alto risco (como a brasileira)?

A

Financiar: Febre ≥ 38,0 ºC.
I: Intervalo PR > 200 ms (5 quadradinhos).
P/V (elevação de marcadores inflamatórios): PCR ≥ 3,0 / VHS ≥ 30 mm/1ª hora.
A: Artralgia (Monoartralgia).

Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.

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23
Q

Quais são os critérios de Jones que isoladamente permitem fechar o diagnóstico?

A

Coreia de Sydenham ou cardite indolente.

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24
Q

Como é estadiada a DPOC segundo a gravidade da limitação do fluxo de ar?

A

GOLD 1 (leve): VEF1 ≥ 80% do previsto.
GOLD 2 (moderada): VEF1 50%-79% do previsto.
GOLD 3 (grave): VEF1 30%-49% do previsto.
GOLD 4 (muito grave): VEF1 < 30% do previsto.

Mnemônico: “Quanto é 30 + 50?” “É 80.” “Acertou, toma sua medalha de gold.”

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25
Q

Como é estadiada a DPOC segundo a avaliação dos sintomas (baseada na escala de dispneia mMRC ou no teste de avaliação da DPOC [CAT]) e do risco de exacerbação (baseada na história de exacerbações no último ano)?

A

Grupo A: Minimamente sintomático, com baixo risco de futuras exacerbações (mMRC 0 ou 1 ou CAT < 10; 0 ou 1 exacerbação no último ano, sem hospitalização).
Grupo B: Mais sintomático, com baixo risco de futuras exacerbações (mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10; 0 ou 1 exacerbação, sem hospitalização).
Grupo C: Minimamente sintomático, com risco alto de futuras exacerbações (mMRC 0 ou 1 ou CAT < 10; ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 hospitalização).
Grupo D: Mais sintomático, com risco alto de futuras exacerbações (mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10; ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 hospitalização).

Obs.: “Para as provas, memorize que dispneia ao andar apressadamente ou subindo uma rampa classifica o paciente como mais sintomático (grupo B ou D).”

Os grupos de A a D seguem a ordem do melhor para o pior: A = Poucos sintomas e poucas exacerbações, D = Muitos sintomas e muitas exacerbações. Sobram B e C: O que é pior, ter sintomas em casa ou precisar ir pro hospital? B = Muitos sintomas e poucas exacerbações, C = Poucos sintomas e muitas exacerbações.

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26
Q

Quais são os critérios avaliados pela classificação prognóstica de Child-Pugh?

A

Mnemônico CHILD:

C: Coagulação (TP ou RNI)
H: “Agálbumina”
I: Icterícia (bilirrubina)
L: Líquido ascítico (ascite)
D: Desorientação (encefalopatia)

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27
Q

Como é pontuado o critério C - Coagulação (TP ou RNI) da classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: TP < 4 segundos acima do controle // RNI < 1,7.
2 pontos: TP de 4 a 6 segundos acima do controle // RNI 1,7 a 2,3.
3 pontos: TP > 6 segundos acima do controle // RNI > 2,3.

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28
Q

Como é pontuado o critério H - “Agálbumina” da classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: Albumina > 3,5.
2 pontos: Albumina de 2,8 a 3,5.
3 pontos: Albumina < 2,8.

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29
Q

Como é pontuado o critério I - Icterícia (bilirrubina) da classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: Bilirrubina total < 2.
2 pontos: Bilirrubina total de 2 a 3.
3 pontos: Bilirrubina total > 3.

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30
Q

Como é pontuado o critério L - Líquido ascítico (ascite) da classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: Ascite ausente.
2 pontos: Ascite leve (identificada na USG).
3 pontos: Ascite moderada (identificada no exame físico).

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31
Q

Como é pontuado o critério D - Desorientação (encefalopatia) da classificação de Child-Pugh?

A

1 ponto: Ausente.
2 pontos: Grau 1 (humor alterado/desorientação) ou grau 2 (comportamento inapropriado, sonolência).
3 pontos: Grau 3 (desorientação acentuada, estupor) ou grau 4 (comatoso/irresponsivo).

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32
Q

Como é interpretada a pontuação da classificação de Child-Pugh?

A

5 a 6 pontos: Child A (doença compensada).
7 a 9 pontos: Child B (comprometimento funcional significativo).
10 a 15 pontos: Child C (doença descompensada).

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33
Q

Quais são os critérios avaliados pelo escore MELD (Model for End-stage Liver Disease)?

A

Bilirrubina, INR e creatinina.

Mnemônico: “BIC é uma caneta de MELDa.”

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34
Q

Segundo a classificação de Forrest, como são descritos os achados endoscópicos de uma úlcera péptica?

A

Forrest I: Sangramento ativo.
- Ia: Em jato.
- Ib: Babando.

Forrest II: Sinais de sangramento recente.
- IIa: Coto vascular visível.
- IIb: Coágulo aderido.
- IIc: Fundo da úlcera com pontos de hematina.

Forrest III: Úlcera com fundo limpo, sem estigmas de sangramento.

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35
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest Ia?

A

Úlcera com sangramento ativo em jato.

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36
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest Ib?

A

Úlcera com sangramento ativo babando.

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37
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIa?

A

Úlcera com coto vascular visível.

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38
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIb?

A

Úlcera com coágulo aderido.

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39
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIc?

A

Fundo da úlcera com pontos de hematina.

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40
Q

Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest III?

A

Úlcera com fundo limpo, sem estigmas de sangramento.

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41
Q

Segundo a classificação de Hinchey, como é classificada a contaminação peritoneal da perfuração colônica secundária à diverticulite?

A

Hinchey I: Abscesso pericólico / mesentérico.
Hinchey II: Grande abscesso que se estende para a pelve.
Hinchey III: Peritonite purulenta generalizada.
Hinchey IV: Peritonite fecal generalizada.

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42
Q

Qual é o tratamento recomendado para cada estágio da perfuração colônica por diverticulite, segundo a classificação de Hinchey?

A
  • Hinchey I: ATB (ceftriaxona / ciprofloxacino + metronidazol) + terapia de suporte.
  • Hinchey I com abscesso ≥ 4 cm ou II: Drenagem percutânea guiada por TC, seguida após 6 a 8 semanas por cirurgia eletiva (ressecção com anastomose primária terminoterminal).
  • Hinchey III e IV: Laparotomia de emergência com remoção do segmento colônico perfurado.
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43
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelos critérios de Ranson para a predição de gravidade da pancreatite?

A

Mnemônico: DOÍA-Lhe os BUCHOS

Na admissão:
D: Desidrogenase lática (LDH)
O: TGO
I: Idade
A: Açúcar (glicemia)
L: Leucograma

Nas 48 horas:
B: Base excess
U: Aumento da ureia
C: Cálcio
H: Queda do hematócrito
O: PaO2
S: Sequestro de líquido

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44
Q

Como são classificados os achados pancreáticos à TC, segundos o escore de Balthazar?

A

Estágio A: Pâncreas normal (0 pontos)
Estágio B: Aumento do pâncreas (1 ponto)
Estágio C: Inflamação peripancreática (2 pontos)
Estágio D: Coleção líquida única peripancreática (3 pontos)
Estágio E: ≥ 2 coleções líquidas peripancreáticas e/ou gás dentro ou adjacente ao pâncreas (4 pontos)

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45
Q

Como é pontuado o percentual de necrose pancreática à TC, segundo o escore de Balthazar?

A

0% (0 pontos)
< 33% (2 pontos)
33-50% (4 pontos)
> 50% (6 pontos)

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46
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo I?

A

Hérnia indireta com anel inguinal interno normal (até 2 cm).

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47
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo II?

A

Hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, mas com parede posterior preservada.

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48
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIA?

A

Hérnia direta com defeito na parede posterior.

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49
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIB?

A

Hérnia indireta com alargamento do anel inguinal interno e destruição da parede posterior (mista).

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50
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIC?

A

Hérnia femoral.

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51
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVA?

A

Hérnia recidivada direta.

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52
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVB?

A

Hérnia recidivada indireta.

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53
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVC?

A

Hérnia recidivada femoral.

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54
Q

Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVD?

A

Hérnia recidivada mista.

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55
Q

Como são classificadas as hérnias inguinais segundo a classificação de Nyhus?

A

Tipo I: Hérnia indireta com anel inguinal interno normal (até 2 cm).

Tipo II: Hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada. (§)

Tipo III: Defeito na parede posterior.
- A: Hérnia direta.
- B: Hérnia indireta com alargamento do anel inguinal interno e destruição da parede posterior (mista).
- C: Hérnia femoral.

Tipo IV: Hérnias recidivadas.
- A: Direta.
- B: Indireta.
- C: Femoral.
- D: Mista.

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56
Q

Como é classificado e conduzido um exame de imagem da mama (mamografia, USG ou RNM) segundo a classificação BI-RADS?

A
  • BI-RADS 0 (inconclusivo): Complementação com exame de imagem adicional.
  • BI-RADS 1 (normal): Mamografia de rotina bienal.
  • BI-RADS 2 (achado benigno): Mamografia de rotina bienal.
  • BI-RADS 3 (achado provavelmente benigno): Acompanhamento a cada 6 meses durante 2 ou 3 anos. Se lesão estável, controle bienal.
  • BI-RADS 4 (achado suspeito): Biópsia.
  • BI-RADS 5 (achado altamente suspeito): Biópsia ou cirurgia.
  • BI-RADS 6 (comprovação de malignidade): Conduta de acordo com o tumor.
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57
Q

Como é classificada a avaliação ultrassonográfica de um nódulo tireoidiano segundo a classificação TI-RADS?

A
  • TI-RADS 1: Negativo, tireoide normal.
  • TI-RADS 2: Benigno, características benignas.
  • TI-RADS 3: Provavelmente benigno, sem características suspeitas.
  • TI-RADS 4A: Suspeita baixa, uma característica suspeita.
  • TI-RADS 4B: Suspeita intermediária, duas características suspeitas.
  • TI-RADS 4C: Suspeita moderada, três ou quatro características suspeitas.
  • TI-RADS 5: Suspeita alta, cinco características suspeitas.
    TI-RADS 6: Malignidade comprovada e conhecida.
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58
Q

Como é categorizado e conduzido o resultado da PAAF de um nódulo tireoidiano segundo a classificação Bethesda?

A
  • Bethesda I: Amostra não diagnóstica (insatisfatória) // Repetir PAAF com auxílio de USG.
  • Bethesda II: Benigno // Seguimento clínico.
  • Bethesda III: Atipias de significado indeterminado // Repetir PAAF.
  • Bethesda IV: Suspeita de neoplasia folicular // Lobectomia.
  • Bethesda V: Suspeita de malignidade // Lobectomia ou tireoidectomia; considerar análise genética.
  • Bethesda VI: Maligno // Tireoidectomia.
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59
Q

Como é classificada a invasão anatômica do melanoma segundo os níveis de Clark?

A

Nível I: Confinado à epiderme (melanoma in situ).
Nível II: Invasão da derme papilar.
Nível III: Invasão até o limite entre a derme papilar e a derme reticular.
Nível IV: Invasão da derme reticular.
Nível V: Invasão da hipoderme (tecido subcutâneo).

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60
Q

Como é classificada a profundidade linear da invasão do melanoma, da superfície da pele até a célula tumoral mais profunda, segundo o índice de Breslow? De quanto deve ser a ampliação da margem da biópsia para cada nível de profundidade? Quais são os níveis de Clark correspondentes?

A
  • Índice de Breslow: In situ // Ampliação da margem: 0,5 cm.
  • Índice de Breslow: < 1 mm // Ampliação da margem: 1 cm // = Clark nível I.
  • Índice de Breslow: 1 a 2 mm // Ampliação da margem: 1 a 2 cm // = Clark nível II.
  • Índice de Breslow: 2 a 4 mm // Ampliação da margem: 2 cm // = Clark nível III.
  • Índice de Breslow: > 4 mm // Ampliação da margem: > 2 cm // = Clark nível IV ou V.
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61
Q

Quais são os parâmetros utilizados para avaliar a maturação cervical segundo o índice de Bishop?

A

a-p-c-d-e:

Altura da apresentação
Posição do colo
Consistência do colo
Dilatação do colo
Esvaecimento do colo

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62
Q

Segundo o índice de Bishop, como pontua a altura da apresentação fetal?

A

-3 cm = 0 pontos
-2 cm = 1 ponto
-1 cm, 0 cm = 2 pontos
+1 cm, +2 cm = 3 pontos

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63
Q

Segundo o índice de Bishop, como pontua a posição do colo uterino?

A

Posterior: 0 pontos
No meio: 1 ponto
Anterior: 2 pontos

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64
Q

Segundo o índice de Bishop, como pontua a consistência do colo uterino?

A

Firme: 0 pontos
Médio: 1 ponto
Amolecido: 2 pontos

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65
Q

Segundo o índice de Bishop, como pontua a dilatação do colo uterino?

A

Fechado: 0 pontos
1 a 2 cm: 1 ponto
3 a 4 cm: 2 pontos
≥ 5 cm: 3 pontos

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66
Q

Segundo o índice de Bishop, como pontua o esvaecimento do colo uterino?

A

0 a 30%: 0 pontos
40 a 50%: 1 ponto
60 a 70%: 2 pontos
≥ 80%: 3 pontos

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67
Q

Como o índice de Bishop guia a estratégia de indução do parto?

A

Bishop ≤ 5 (colo desfavorável): Preparo do colo com misoprostol e/ou cateter com balão (sonda de Foley).
* Atenção: Cesariana prévia é contraindicação ao uso de misoprostol.

Bishop ≥ 6 (colo favorável): Indução do parto com ocitocina.

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68
Q

O que é o estágio 0 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?

A

Estágio 0: Não há prolapso. Os pontos Aa, Ap, Ba e Bp estão em -3 cm, e os pontos C e D estão entre o CVT e o -(CVT -2) cm (i.e., C/D ≤ -[CVT - 2] cm).

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69
Q

O que é o estágio 1 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?

A

Estágio 1: Ponto mais distal do prolapso localizado até 1 cm acima do hímen (i.e., < -1 cm).

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70
Q

O que é o estágio 2 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?

A

Estágio 2: Ponto mais distal do prolapso localizado entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen (i.e., ≥ -1 cm e ≤ +1 cm).

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71
Q

O que é o estágio 3 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?

A

Estágio 3: Ponto mais distal do prolapso localizado mais que 1 cm abaixo do hímen, mas não chega a +(CVT - 2) cm (i.e., > +1 cm e < +[CVT - 2] cm).

72
Q

O que é o estágio 4 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?

A

Estágio 4: Eversão completa, definida como deslocamento do ponto mais distal do prolapso ≥ +(CVT - 2) cm.

73
Q

Quais são os parâmetros utilizados para avaliar a resposta do RN à vida extrauterina segundo a escala de Apgar?

A

A - Activity (tônus muscular)
P - Pulse (frequência cardíaca)
G - Grimace (irritabilidade reflexa ao estímulo)
A - Appearance (coloração da pele)
R - Respiration (respiração)

74
Q

Como é pontuado o critério A - Activity (tônus muscular) segundo a escala de Apgar?

A

0 pontos: Flácido.
1 ponto: Alguma flexão de braços e pernas.
2 pontos: Flexão ativa de braços e pernas que resistem à extensão.

75
Q

Como é pontuado o critério P - Pulse (frequência cardíaca) segundo a escala de Apgar?

A

0 pontos: Ausente.
1 ponto: < 100 bpm.
2 pontos: > 100 bpm.

76
Q

Como é pontuado o critério G - Grimace (irritabilidade reflexa ao estímulo) segundo a escala de Apgar?

A

0 pontos: Ausente.
1 ponto: Algum movimento.
2 pontos: Espirros ou choro.

77
Q

Como é pontuado o critério A - Appearance (coloração da pele) segundo a escala de Apgar?

A

0 pontos: Pálido ou cianótico.
1 ponto: Cianose de extremidades.
2 pontos: Rosado.

78
Q

Como é pontuado o critério R - Respiration (respiração) segundo a escala de Apgar?

A

0 pontos: Ausente.
1 ponto: Fraca ou irregular.
2 pontos: Forte ou choro vigoroso.

79
Q

Quantos critérios de Castro predizem alto risco para persistência de sintomas de asma em um lactente sibilante?

A

2 maiores OU 1 maior + 2 menores

80
Q

Quais são os critérios maiores de Castro para avaliar o risco de persistência de sintomas de asma em um lactente sibilante?

A
  1. Um dos pais com asma.
  2. Diagnóstico de dermatite atópica.
81
Q

Quais são os critérios menores de Castro para avaliar o risco de persistência de sintomas de asma em um lactente sibilante?

A
  1. Diagnóstico médico de rinite alérgica.
  2. Sibilância não associada a resfriado.
  3. Eosinofilia ≥ 4%.
82
Q

Em quais tipos são classificadas as fraturas expostas segundo a classificação de Gustilo-Anderson?

A

Tipos I, II, IIIA, IIIB e IIIC.

83
Q

Segundo a classificação de Gustilo-Anderson, quais são as características de uma fratura exposta tipo I?

A

Ferida < 1 cm, contaminação mínima, lesão de partes moles mínima, lesão óssea simples.

84
Q

Segundo a classificação de Gustilo-Anderson, quais são as características de uma fratura exposta tipo II?

A

Ferida entre 1 e 10 cm, contaminação moderada, lesão de partes moles moderada, lesão óssea moderada.

85
Q

Segundo a classificação de Gustilo-Anderson, quais são as características de uma fratura exposta tipo IIIA?

A

Ferida de qualquer tamanho (normalmente > 10 cm), contaminação grave, lesão de partes moles com cobertura possível, lesão óssea multifragmentar.

86
Q

Segundo a classificação de Gustilo-Anderson, quais são as características de uma fratura exposta tipo IIIB?

A

Como a IIIA, mas com lesão de partes moles com cobertura inviável.

87
Q

Segundo a classificação de Gustilo-Anderson, quais são as características de uma fratura exposta tipo IIIC?

A

Qualquer fratura exposta associada a lesão vascular que requer reparo.

88
Q

Como é macroscopicamente classificado o câncer gástrico segundo a classificação de Borrmann?

A
  • Borrmann I: Lesão polipoide ou vegetante, bem delimitada.
  • Borrmann II: Lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas elevadas.
  • Borrmann III: Lesão ulcerada, infiltrada em parte ou em todas as suas bordas.
  • Borrmann IV: Lesão difusamente infiltrativa, não se notando limite entre tumor e mucosa normal (linite plástica).

“Do I ao IV, a lesão vai ficando cada vez mais infiltrativa e menos delimitada.”

89
Q

Em que subtipos é dividido o adenocarcinoma gástrico segundo a classificação de Lauren? Quais são suas principais características?

A

Subtipo intestinal: Mais comum, com incidência decrescente; mais comum em homens > 50 anos; disseminação hematogênica; bem diferenciado; prognóstico menos pior; forte associação com H. pylori e com gastrite atrófica crônica.

Subtipo difuso: Menos comum; maior proporção de mulheres e jovens (apesar de ainda serem minoria); disseminação linfática e por contiguidade; indiferenciado, com presença de células em anel de sinete; prognóstico pior; relação menos evidente com H. pylori; forte associação com tipo sanguíneo A.

90
Q

Como é classificada a doença arterial obstrutiva periférica crônica segundo a classificação sintomática de Rutherford?

A

Estágio 0: Assintomático.
Estágio 1: Claudicação leve.
Estágio 2: Claudicação moderada.
Estágio 3: Claudicação grave.
Estágio 4: Dor em repouso.
Estágio 5: Perda tecidual mínima com úlcera isquêmica não cicatrizante ou gangrena focal.
Estágio 6: Perda tecidual importante, estendendo além do nível transmetatarsal, com pé já não recuperável.

91
Q

Como é classificada a doença arterial obstrutiva periférica crônica segundo a classificação sintomática de Fontaine?

A

Estágio 1: Assintomático.
Estágio 2: Claudicação intermitente, subdividida em
- Estágio 2A: Sem dor em repouso, mas com claudicação em distância maior que 200 metros.
- Estágio 2B: Sem dor em repouso, mas com claudicação em distância menor que 200 metros.
Estágio 3: Dor em repousa e/ou noturna.
Estágio 4: Necrose e/ou gangrena no membro.

92
Q

Segundo a classificação de Schilling, como é categorizada a relação de causa-efeito entre doença e trabalho?

A

Grupo I: O trabalho é condição necessária para a doença (p. ex., pneumoconioses).
Grupo II: O trabalho é fator de risco ou contribui para a doença (p. ex., insuficiência venosa crônica, síndrome de burnout).
Grupo III: O trabalho é provocador de distúrbio latente ou agravador de doença já estabelecida (p. ex., asma, doenças psiquiátricas).

93
Q

Como é definida a lesão renal aguda, segundo a KDIGO?

A
  • Elevação da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dL em 48 horas; ou
  • Elevação da creatinina sérica ≥ 1,5 vezes o valor basal em 7 dias; ou
  • Débito urinário < 0,5 mL/kg/hora por 6 horas.

Mnemônico: 3 x 5 = 15 (i.e., 0,3 mg/dL x 0,5 mL/kg/hora = 1,5 vezes o valor basal).

94
Q

Segundo a KDIGO, quais são as características da lesão renal aguda estágio 1?

A
  • Elevação da creatinina sérica de 1,5 a 1,9 vezes o valor basal; ou
  • Elevação da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dL; ou
  • Débito urinário < 0,5 mL/kg/hora por 6 a 12 horas.
95
Q

Segundo a KDIGO, quais são as características da lesão renal aguda estágio 2?

A
  • Elevação da creatinina sérica de 2,0 a 2,9 vezes o valor basal; ou
  • Débito urinário < 0,5 mL/kg/hora por ≥ 12 horas.
96
Q

Segundo a KDIGO, quais são as características da lesão renal aguda estágio 3?

A
  • Elevação da creatinina sérica ≥ 3,0 vezes o valor basal (§); ou
  • Elevação da creatinina sérica para ≥ 4,0 mg/dL; ou
  • Débito urinário < 0,3 mL/kg/hora por ≥ 24 horas; ou
  • Anúria ≥ 12 horas; ou
  • Início de terapia de substituição renal; ou
  • Em pacientes < 18 anos, eTFG < 35 mL/min/1,73 m².
97
Q

Como é classificada a doença renal crônica a partir da estimativa da taxa de filtração glomerular?

A
  • Estágio 1 (G1): ≥ 90.
  • Estágio 2 (G2): 60 a 89.
  • Estágio 3a (G3a): 45 a 59.
  • Estágio 3b (G3b): 30 a 44.
  • Estágio 4 (G4): 15 a 29.
    -Estágio 5 (G5): < 15 ou diálise. Pacientes em diálise são subclassificados como estágio 5D.
98
Q

Qual é a fórmula do clearance de creatinina para calcular a estimativa da taxa de filtração glomerular?

A

Clearance de creatinina (ClCr) = (140 - idade) x peso / creatinina sérica x 72

Para mulheres, multiplicar o resultado por 0,85.

99
Q

Qual é a fórmula para o cálculo da osmolalidade plasmática?

A

Osmolalidade plasmática = (2 x Na+) + (glicose / 18) + (ureia / 6)

Mnemônico: (SÓDIO x DOIS [~anagramas]) + (gl1c8se / 18) + (ureiმ / 6)

100
Q

Qual é a fórmula para o cálculo da osmolalidade plasmática efetiva?

A

Osmolalidade plasmática efetiva = (2 x Na+) + (glicose / 18)

101
Q

Caracterize a acidose tubular renal tipo I quanto ao mecanismo, pH urinário, calemia, principal causa e principal complicação.

A

Mecanismo: Bloqueio da secreção de H+ no ducto coletor (i.e., distal).
pH urinário: Alcalino.
Potássio (calemia): Baixo.
Principal causa: Síndrome de Sjögren.
Principal complicação: Nefrolitíase (hipercalciúria).

102
Q

Caracterize a acidose tubular renal tipo II quanto ao mecanismo, pH urinário, calemia, principal causa e principal complicação.

A

Mecanismo: Redução da reabsorção proximal de HCO3- (i.e., proximal).
pH urinário: Normal (ácido).
Potássio (calemia): Baixo.
Principal causa: Síndrome de Fanconi.
Principal complicação: Hipofosfatemia.

103
Q

Caracterize a acidose tubular renal tipo IV quanto ao mecanismo, pH urinário, calemia, principal causa e principal complicação.

A

Mecanismo: Menor ação da aldosterona (por deficiência ou resistência) no ducto coletor (i.e., distal).
pH urinário: Normal (ácido).
Potássio (calemia): Alto.
Principal causa: Hipoaldosteronismo hiporreninêmico, nefropatia diabética.
Principal complicação: Hipercalemia.

104
Q

Quais são os padrões de resposta da frequência cardíaca fetal à cardiotocografia e sua etiologia correspondente, segundo o mnemônico VEAL CHOP?

A

V: Variable deceleration // C: Cord compression (DIP III)
E: Early decelerations // H: Head compression (DIP I)
A: Accelerations // O: Oxygenated (Ok)
L: Late decelerations // P: Placental insufficiency (DIP II)

105
Q

Como é classificado o linfoma segundo o estadiamento de Ann Arbor?

A
  • Estágio I: Acometimento de um único órgão linfático.
  • Estágio II: Acometimento de 2 ou mais órgãos linfáticos do mesmo lado do diafragma.
  • Estágio III: Acometimento de 2 ou mais órgãos linfáticos de lados opostos do diafragma.
  • Estágio IV: Acometimento de órgãos extralinfáticos.

Subtipo A: Ausência dos sintomas constitucionais abaixo.
Subtipo B: Presença dos sintomas constitucionais abaixo
.

  • Sintomas constitucionais: Febre (> 38 ºC), sudorese noturna e perda ponderal (> 10% em 6 meses).
106
Q

Como é avaliada a gravidade da pneumonia segundo a escala CURB-65?

A

C: Confusão mental.
U: Ureia ≥ 43 mg/dL.
R: FR ≥ 30 irpm.
B: PAS < 90 ou PAD ≤ 60 mmHg.
65: Idade ≥ 65 anos.

107
Q

Como é conduzido o tratamento da pneumonia segundo a escala CURB-65?

A

≤ 1 ponto: Tratamento ambulatorial.
2 pontos: Considerar internação.
≥ 3 pontos: Tratamento intra-hospitalar.
≥ 4 pontos: Considerar UTI.

108
Q

Como é definido um derrame pleural exsudativo segundo os critérios de Light?

A

O líquido pleural é exsudativo se satisfaz qualquer um dos três critérios abaixo.

  • Proteína do líquido pleural / proteína sérica > 0,5.
  • LDH do líquido pleural / LDH sérico > 0,6.
  • LDH do líquido pleural > 2/3 do limite superior do LDH sérico (200 UI/L).
109
Q

Como é definida a síndrome de resposta imune sistêmica (SIRS)?

A

Pela presença de ≥ 2 dos critérios a seguir:

  • Temperatura > 38,0 ou < 36,0 °C.
  • Frequência cardíaca > 90 bpm.
  • Frequência respiratória > 20 ipm ou PaCO2 < 32 mmHg.
  • Leucometria > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou > 10% bastões.
110
Q

Como pode ser identificada a sepse provável segundo a escala prognóstica quick SOFA (qSOFA)?

A

Pela presença de ≥ 2 das 3 variáveis seguintes:

(a) Estado mental alterado (Glasgow ≤ 14).
(b) PAS ≤ 100 mmHg.
(c) FR ≥ 22 ipm.

111
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelo escore SOFA?

A

Apontando para a cabeça: Glasgow
Apontando para uma epistaxe: Plaquetas
Apontando para o coração: PAM ou drogas vasoativas
Apontando para cada um dos pulmões: PaO2/FiO2
Apontando para o fígado: Bilirrubinas
Apontando para os rins: Creatinina…
Apontando para a uretra: … ou débito urinário

112
Q

Como é classificada a via aérea segundo a classificação de Mallampati para predição de dificuldade de intubação orotraqueal?

A

Classe I: Palato mole, úvula e pilares amigdalianos visíveis.
Classe II: Palato mole e úvula visíveis.
Classe III: Palato mole e inserção da úvula visíveis.
Classe IV: Apenas o palato duro visível.

113
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) segundo a definição de Berlim?

A

Pela presença de todos os seguintes:

  1. Lesão pulmonar de início agudo, dentro de 1 semana após insulto clínico e com progressão dos sintomas respiratórios.
  2. Opacidades bilaterais não explicadas por outra patologia pulmonar (derrame pleural, atelectasia ou nódulos).
  3. Insuficiência respiratória não explicada por insuficiência cardíaca ou hipervolemia.
    - Necessária avaliação objetiva (p. ex., ecocardiograma) caso nenhum fator de risco para SDRA seja identificado.
  4. Relação PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg com PEEP ou CPAP ≥ 5 cmH2O.
    - SDRA leve: 201-300 mmHg.
    - SDRA moderada: 101-200 mmHg.
    - SDRA grave: ≤ 100 mmHg.
114
Q

Como é avaliado o risco de AVC isquêmico nas 48 horas após o AIT segundo o escore ABCD2?

A
  • A (age): Idade ≥ 60 anos (1 ponto)
  • B (blood pressure): PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 mmHg (1 ponto)
  • C (clínica): Paresia ou paralisia (2 pontos), apenas distúrbios de fala (1 ponto) ou outros déficits neurológicos (0 pontos)
  • D (duração): Duração ≥ 60 minutos (2 pontos), duração de 10 a 59 minutos (1 ponto) ou duração < 10 minutos (0 pontos)
  • D (diabetes): Diabetes (1 ponto)
  • 6 ou 7 pontos: Alto risco (8,1%)
  • 4 ou 5 pontos: Moderado risco (4,1%)
  • 0 a 3 pontos: Baixo risco (1%)
115
Q

Como é classificada a gravidade da hemorragia subaracnoide segundo a escala clínica de Hunt e Hess?

A

Grau I (mortalidade de 30%): Assintomático ou cefaleia leve; leve rigidez de nuca.
Grau II (mortalidade de 40%): Cefaleia moderada a intensa, rigidez de nuca, sem déficit neurológico, exceto paralisia dos nervos cranianos.
Grau III (mortalidade de 50%): Sonolento, confuso, déficit neurológico focal moderado.
Grau IV (mortalidade de 80%): Estupor, hemiparesia moderada ou grave.
Grau V (mortalidade de 90%): Coma profundo, postura em descerebração.

116
Q

Como é classificada a quantidade de hemorragia subaracnoide para estimar o risco de vasospasmo segundo a escala tomográfica de Fisher?

A

Grupo 1: Sangue não detectado.
Grupo 2: Hemorragia difusa com camadas verticais de sangue < 1 mm.
Grupo 3: Coágulo localizado (3 x 5 mm) ou camadas verticais de sangue > 1 mm.
Grupo 4: Coágulo intraparenquimatoso ou intraventricular, com ou sem sangue no espaço subaracnoide.

117
Q

Como é estabelecido o diagnóstico de vaginose bacteriana?

A

Na presença de 3 dos 4 critérios de Amsel:

  • A: Aminas.
  • M: Maior que 4,5.
  • S: “Sélulas-alvo”.
  • EL: Eliminação de corrimento branco-acinzentado, fino e homogêneo.
118
Q

Quais são os critérios espirométricos para o diagnóstico da asma em adultos?

A
  • Padrão obstrutivo: VEF1 / CVF < 75%-80%.
  • Prova broncodilatadora positiva: Aumento do VEF1 > 12% e > 200 ml em relação ao basal.
119
Q

Quais são os critérios espirométricos para o diagnóstico da asma em crianças?

A
  • Padrão obstrutivo: VEF1 / CVF < 90%.
  • Prova broncodilatadora positiva: Aumento do VEF1 > 12% do valor previsto.
120
Q

Quais são os parâmetros avaliados para classificar o controle da asma? Como é classificada a asma de acordo com eles?

A

Mnemônico ABCD

  • Atividades limitadas.
  • Broncodilatador de alívio > 2 vezes por semana.
  • Calada da noite (sintomas noturnos em qualquer momento).
  • Diurno (sintomas diurnos) > 2 vezes por semana.

Asma controlada: Nenhum critério.
Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios.
Asma não controlada: 3 ou 4 critérios.

121
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da DPOC?

A

Espirometria com índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) reduzido (< 70%) após prova broncodilatadora.

122
Q

Como é estabelecido o diagnóstico do mieloma múltiplo?

A

Critério obrigatório + 1 dos critérios adicionais

Critério obrigatório: Plasmócitos ocupando ≥ 10% da medula óssea OU presença de plasmocitoma (confirmado por biópsia).

Critérios adicionais:
- Lesão de órgão-alvo (do mnemônico CRAB): Ca > 11 mg/dL OU creatinina > 2 mg/dL OU Hb < 10 mg/dL OU lesões osteolíticas à imagem.
- Biomarcador associado a progressão quase inevitável para lesão de órgão-alvo: Plasmocitose medular ≥ 60% OU razão cadeias leves livres envolvidas/não envolvidas ≥ 100 OU > 1 lesão focal de osso ou medula óssea à RNM.

123
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolipídeo?

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial

124
Q

Quais são os critérios clínicos para o diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolipídeo?

A

Trombose vascular:
- ≥ 1 episódio de trombose arterial, venosa ou de pequenos vasos confirmada por doppler ou exame histopatológico. Trombose superficial não satisfaz o critério.

Morbidade gestacional:
- ≥ 1 morte inexplicada de um feto morfologicamente normal com ≥ 10 semanas de gestação.
- ≥ 1 nascimento prematuro de um neonato morfologicamente normal antes de 34 semanas de gestação devido a eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária.
- ≥ 3 perdas espontâneas consecutivas de gestão < 10 semanas, não explicadas por anormalidades cromossômicas ou por causas anatômicas ou hormonais maternas.

125
Q

Quais são os critérios laboratoriais para o diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolipídeo?

A

Presença de um dos critérios abaixo em pelo menos duas ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas:
- Anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM.
- Anticorpos anti-beta2-glicoproteína I.
- Anticorpos anticoagulante lúpico.

126
Q

Como é calculado o gradiente de albumina soro-ascite (GASA)? Como ele auxilia o diagnóstico etiológico da ascite?

A
  • GASA = Albumina sérica - Albumina do líquido ascítico.
  • GASA ≥ 1,1 g/dL sugere hipertensão portal (p. ex., cirrose, IC). (§)
  • GASA < 1,1 g/dL sugere causas não associadas à hipertensão portal (p. ex., tuberculose peritonial, pancreatite, infecções, síndrome nefrótica, carcinomatose peritonial).
127
Q

Como a avaliação conjunta do GASA e da proteína total do líquido ascítico auxiliam o diagnóstico etiológico da ascite?

A
  • GASA ≥ 1,1 g/L e proteína total < 2,5 g/dL sugere cirrose.
  • GASA ≥ 1,1 g/L e proteína total > 2,5 g/dL sugere IC.
128
Q

Que critérios definem derrame pleural complicado/empiema?

A
  • Pus na punção.
  • Bactérias no gram.
  • pH < 7,2.
  • Glicose < 40 mg/dL (ou < 60 mg/dL; divergência).
  • LDH > 1.000 UI/L.
129
Q

Quais são os parâmetros avaliados pelo escore de Centor modificado? Como é sua interpretação?

A

Mnemônico CENTOr

  • C: Cervical com adenomegalia dolorosa.
  • E: Entre 3 e 14 anos. Se ≥ 45 anos, perde um ponto.
  • N: Não tosse.
  • T: Temperatura > 38,0 ºC.
    -Or: Orofaringe com exsudatos tonsilares.

≥ 2 pontos: Cultura de orofaringe (padrão-ouro) ou teste rápido para detecção do antígeno estreptocócico; se resultado positivo, antibioticoterapia.
≥ 3 pontos: Considerar antibioticoterapia empírica.

130
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da doença de Kawasaki?

A

Na presença de 5 dos 6 seguintes critérios clínicos, sendo a febre critério obrigatório:

  • Com a mão na testa: Febre por pelo menos 5 dias. (Critério obrigatório)
  • Apontando pra os olhos: Conjuntivite bilateral sem exsudato.
  • Apontando para a boca: Alterações em lábios e cavidade oral.
  • Apontando para o pescoço: Linfadenopatia cervical.
  • Mostrando as mãos: Alterações em extremidades.
  • As mãos ainda no alto descem pro corpo todo: Exantema polimórfico.
131
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos?

A

Na presença de 2 dos 3 critérios de Rotterdam:
- Oligo ou anovulação.
- Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial.
- Ovários policísticos à USG: 12 ou mais folículos medindo 2 a 9 mm de diâmetro ou volume ovariano > 10 cm³.

O diagnóstico só é confirmado após a exclusão de outras condições que simulam SOP (i.e., transtornos que causam anovulação/oligovulação e/ou hiperandrogenismo, como tireoidopatias, hiperplasia adrenal congênita, hiperprolactinemia e tumores secretores de androgênios).

132
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da doença inflamatória pélvica?

A

Na presença de [3 critérios maiores + 1 critério menor] OU 1 critério elaborado

  • Os critérios menores podem ser memorizados dividindo-os em indícios sistêmicos de infecção (temperatura axilar >37,5°C ou temperatura retal >38,3°C, leucocitose, proteína C reativa ou VHS elevados) e indícios locais de infecção (conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal, massa pélvica, > 5 leucócitos por campo em material de endocérvice, comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo, clamídia ou micoplasma).
  • Os critérios maiores são três dores: Dor no hipogastro; dor à palpação dos anexos; dor à mobilização de colo uterino.
  • Os critérios elaborados partem de exames elaborados que podem por si confirmar o diagnóstico: Evidência histopatológica de endometrite; abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem; laparoscopia com evidência de DIP.
133
Q

Como é estadiada a doença inflamatória pélvica segundo a classificação de Monif? Como a classificação guia o tratamento?

A

Estágio 1: Sem peritonite. (Tratamento ambulatorial)
Estágio 2: Com peritonite. (Tratamento hospitalar)
Estágio 3: Abscesso tubo-ovariano ou oclusão tubária. (Tratamento hospitalar)
Estágio 4: Abscesso ≥ 10 cm ou abscesso roto. (Tratamento cirúrgico)

134
Q

Como é a cardiotocografia classificada como categoria I? Qual deve ser a conduta a partir dela?

A

Todos os critérios abaixo:
- FC fetal basal entre 110 e 160 bpm.
- Variabilidade moderada.
- Ausência de desaceleração tardia ou variável.

Conduta: Manter acompanhamento.

135
Q

Como é a cardiotocografia classificada como categoria III? Qual deve ser a conduta a partir dela?

A

Qualquer um dos critérios abaixo:

  • Variabilidade ausente e qualquer um dos seguintes: desacelerações tardias repetidas (>50%); desacelerações variáveis repetidas (>50%).
  • Padrão sinusoidal.

Conduta: Preparar para o parto. Enquanto se aguarda, podem ser tentadas medidas de reanimação intrauterina (p. ex., estimulação mecânica com “chacoalhadas”, estímulos sonoros, decúbito lateral esquerdo, hidratação venosa, oxigenoterapia suplementar); se não houver melhora, está indicada a resolução da gestação.

136
Q

Como é a cardiotocografia classificada como categoria II?

A

Critérios não enquadrados em I ou III.

137
Q

Como são classificadas as hemorroidas internas?

A
  • Tipo I: Sem prolapso.
  • Tipo II: Prolapso que volta espontaneamente.
  • Tipo III: Prolapso que volta manualmente.
  • Tipo IV: Prolapso que não volta.
138
Q

Qual é a conduta a partir da classificação das hemorroidas internas?

A
  • Tipo I (sem prolapso): Mudanças de estilo de vida, como dieta rica em fibras e líquidos; em casos selecionados, ligadura elástica.
    (Obs.: Contraindicações da ligadura elástica incluem imunossupressão, coagulopatia e uso de anticoagulantes ou antiplaquetários (exceto AAS).)
  • Tipo II (prolapso com redução espontânea): Mudanças de estilo de vida, ligadura elástica; em casos selecionados, fotocoagulação ou hemorroidectomia.
  • Tipos III ou IV (prolapso com redução manual ou sem redução): Hemorroidectomia cirúrgica, sendo a técnica aberta (Milligan-Morgan) preferível em relação à técnica fechada (Ferguson).
139
Q

Como são classificados os colangiocarcinomas peri-hilares segundo a classificação de Bismuth-Corlette?

A

“O tumor acomete estruturas cada vez mais proximais.”

  • Tipo I: Distal à confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo.
  • Tipo II: Alcança a confluência dos dos ductos hepáticos esquerdo e direito.
  • Tipo IIIa: Atinge o ducto hepático comum e o ducto hepático direito.
  • Tipo IIIb: Atinge o ducto hepático comum e o ducto hepático esquerdo.
  • Tipo IV: Envolve a confluência e ambos os ductos hepáticos direito e esquerdo.
140
Q

Como é graduada a esofagite segundo a classificação endoscópica de Savary-Miller?

A
  • Grau I: Erosões em apenas uma prega longitudinal.
  • Grau II: Erosões em mais de uma prega.
  • Grau III: Erosões em mais de uma prega, ocupando toda a circunferência.
  • Grau IV: Presença de úlcera esofágica ou estenose péptica, isolada ou associada aos graus I e II.
  • Grau V: Esôfago de Barrett, isolado ou associado aos graus I e II.
141
Q

Como é graduada a esofagite segundo a classificação endoscópica de Los Angeles?

A
  • Grau A: Uma ou mais erosões menores do que 5 mm.
  • Grau B: Uma ou mais erosões maiores do que 5 mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas.
  • Grau C: Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos que 75% do órgão.
  • Grau D: Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão.
142
Q

Como é a graduação e o seguimento/tratamento do esôfago de Barret segundo o consenso brasileiro e segundo o colégio americano?

A
143
Q

Quais são as neoplasias endócrinas múltiplas (NEM)? Quais são seus componentes?

A

NEM 1
- Hiperparatireoidismo primário (geralmente associado a carcinoma das paratireoides) + tumor endócrino do pâncreas (gastrinoma) + tumor hipofisário (prolactinoma).
- Mnemônico: 3P – Paratireoide, Pâncreas e Pituitária. A NEM 1 é a nem do P porque é a NEM Primeira.

NEM 2A (ou síndrome de Sipple)
- Hiperparatireoidismo primário + feocromocitoma + carcinoma medular da tireoide.
- Mnemônico: 3C – Calcitonina (carcinoma medular), Catecolaminas (feocromocitoma) e Cálcio (hiperparatireoidismo primário).

NEM 2B
- Feocromocitoma + carcinoma medular da tireoide + neuromas mucosos.
- Mnemônico: 4M – Medula da tireoide, Medula da adrenal (feocromocitoma), Mucosas com neuromas e hábito Marfanoide.

Mnemônico para a ordem das letras: “NEM PaC-Man come esses tumores todos.”

144
Q

O que é o perfil hemodinâmico A da insuficiência cardíaca descompensada? Como deve ser conduzido?

A

Perfil A: Quente e seco
- Titular medicações e investigar diagnósticos alternativos.
- Mnemônico: A de Árido – Quente e seco.

145
Q

O que é o perfil hemodinâmico B da insuficiência cardíaca descompensada? Como deve ser conduzido?

A

Perfil B: Quente e úmido (mais comum)
- Diuréticos.
- Se hipertensão grave, vasodilatador.
- Mnemônico: B de Banheira – Quente e úmida.

146
Q

O que é o perfil hemodinâmico C da insuficiência cardíaca descompensada? Como deve ser conduzido?

A

Perfil C: Frio e úmido (mais grave)
- Diuréticos, cuidadosamente.
- Se choque cardiogênico, inotrópico (dobutamina) com ou sem vasopressor (noradrenalina).
- Suspender betabloqueador.
- Mnemônico: C de Chuva – Fria e úmida.

147
Q

O que é o perfil hemodinâmico L da insuficiência cardíaca descompensada? Como deve ser conduzido?

A

Perfil L (frio e seco)
- Reposição volêmica cuidadosa.
- Inotrópico se necessário.
- Mnemônico: L de Seu Lunga – Frio e seco.

148
Q

Como é caracterizado o trauma renal grau I?

A

Grau I: Hematoma subcapsular, não-expansivo, sem laceração do parênquima.

149
Q

Como é caracterizado o trauma renal grau II?

A

Grau II: Hematoma perirrenal não-expansivo, confinado ao retroperitônio renal, com laceração < 1 cm de profundidade do córtex renal, sem extravasamento urinário.

150
Q

Como é caracterizado o trauma renal grau III?

A

Grau III: Laceração > 1 cm de profundidade do córtex renal, sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento urinário.

151
Q

Como é caracterizado o trauma renal grau IV?

A

Grau IV: Laceração do parênquima estendendo-se pelo córtex, medula e sistema coletor renal com extravasamento urinário. Lesão arterial ou venosa renal com hemorragia contida.

152
Q

Como é caracterizado o trauma renal grau V?

A

Grau V: Rim estilhaçado, inviabilizando a identificação do parênquima renal. Avulsão do hilo renal ou trombose, com desvascularização renal.

153
Q

Como são classificadas as fraturas da placa epifisária segundo a classificação de Salter-Harris?

A
  • Tipo I: Fratura da placa epifisária.
  • Tipo II: Fratura da placa epifisária e da metáfise, poupando a epífise.
  • Tipo III: Fratura da placa epifisária e da epífise, poupando a metáfise.
  • Tipo IV: Fratura da placa epifisária, da metáfise e da epífise.
  • Tipo V: Fratura de compressão (esmagamento) da placa epifisária.
154
Q

Como é classificada a hipertensão arterial sistêmica segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2020?

A
  • PA ótima: PAS < 120 e PAD < 80 mmHg.
  • PA normal: PAS 120-129 e/ou PAD 80-84.
  • Pré-hipertensão: PAS 130-139 e/ou PAD 85-89.
  • HA estágio I: PAS 140-159 e/ou PAD 90-99.
  • HA estágio II: PAS 160-179 e/ou PAD 100-109.
  • HA estágio III: PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 110.

Dica: Separar os valores de PAS e PAD.
- PAS: 120 - 130 - 140 - 160 - 180.
- PAD: 80 - 85 - 90 - 100 - 110.

155
Q

Como é classificada a retinopatia hipertensiva segundo a classificação de Keith-Wagener-Barker?

A
  • Grupo I: Estreitamento arteriolar leve e alteração leve do reflexo arteriolar.
  • Grupo II: Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar mais acentuados e cruzamento arteríolo-venular.
  • Grupo III: Alterações do Grupo II + hemorragia retiniana e exsudatos. (§)
  • Grupo IV: Alterações do Grupo III + papiledema. (§§§)

“O mais importante é saber que o grupo IV tem papiledema.”

156
Q

Como é classificada a retinopatia diabética?

A

Não-proliferativa leve a moderada
- Microaneurismas; exsudatos duros; manchas algodonosas; veias em rosário.
- Tratamento: Controle dos fatores de risco.

Não-proliferativa severa
- Hemorragias nos quatro quadrantes da retina; dilatações venosas em um quadrante; alterações vasculares intrarretinianas em um quadrante.
- Tratamento: Fotocoagulação.

Proliferativa
- Neovascularização; hemorragia vítrea. (§§§)
- Tratamento: Fotocoagulação.

157
Q

Como é caracterizada a glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) tipo I segundo o mecanismo da lesão, principais causas, achados laboratoriais e padrões de imunofluorescência?

A

GNRP tipo I: Anticorpos anti-membrana basal glomerular (10%)
- Principal causa: Doença de Goodpasture.
- Anticorpo anti-MBG positivo. (§)
- Padrão de imunofluorescência: Linear (seguindo a membrana basal, que é contínua).

158
Q

Como é caracterizada a glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) tipo II segundo o mecanismo da lesão, principais causas, achados laboratoriais e padrões de imunofluorescência?

A

GNRP tipo II: Depósitos de imunocomplexos (45%)
- Principais causas: GNPE, LES, infecciosa e idiopática.
- Geralmente há queda do complemento.
- Padrão de imunofluorescência: Granular.

159
Q

Como é caracterizada a glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) tipo III segundo o mecanismo da lesão, principais causas, achados laboratoriais e padrões de imunofluorescência?

A

GNRP tipo III: Pauci-imune (45%)
- Principais causas: Granulomatose com poliangeíte (granulomatose de Wegener), poliangeíte microscópica, glomerulonefrite crescêntica pauci-imune.
- Anticorpos ANCA positivos. Na granulomatose com poliangeíte, c-ANCA. Na poliangeíte microscópica, p-ANCA.
- Padrão de imunofluorescência: Sem depósitos.

160
Q

Como é classificada a dengue segundo o estadiamento do Ministério da Saúde?

A
  • Grupo A: Sem sangramento espontâneo ou induzido (prova do laço negativa), sem sinal de alarme, sem condição especial e sem comorbidades.
  • Grupo B: Com sangramento de pele espontâneo ou induzido (prova do laço positiva) ou condição clínica especial ou risco social ou comorbidades e sem sinal de alarme.
  • Grupo C: Presença de algum sinal de alarme.
  • Grupo D: Com sinais de choque. Hemorragia grave; disfunção grave de órgãos.
161
Q

Como é classificado o choque hemorrágico?

A
  • FC < 100 e PA normal: Classe 1.
  • FC 100 a 120 e PA normal: Classe 2.
  • FC 120 a 140 e PA diminuída: Classe 3.
  • FC > 140 e PA diminuída: Classe 4.
162
Q

Como é classificado o status físico pré-cirúrgico segundo a American Society of Anesthesiologists (ASA)?

A

ASA I: Hígido.
- Exemplo: Saudável, não-tabagista, com consumo mínimo de álcool.
- Risco cirúrgico baixo.

ASA II: Doença sistêmica leve sem limitação funcional.
- Exemplos: Tabagismo, etilismo social, IMC entre 30 e 40, gestação, DM compensada, HAS compensada, doença pulmonar leve.
- Risco cirúrgico baixo.

ASA III: Doença sistêmica grave, com limitação funcional significativa.
- Exemplos: HAS ou DM descompensadas, DPOC, IMC > 40, hepatite ativa, etilismo, marcapasso, redução moderada da fração de ejeção, DRC dialítica, história (> 3 meses) de IAM, AVC, AIT ou DAC/stents.
- Risco cirúrgico moderado.

ASA IV: Doença sistêmica grave que representa constante ameaça à saúde.
- Exemplos: História recente (< 3 meses) de IAM, AVC, AIT ou DAC/stents, isquemia miocárdica ativa, disfunção valvar grave, redução grave da fração de ejeção, sepse, CIVD, SARA, DRC com má-adesão à diálise.
- Risco cirúrgico alto.

ASA V: Não há expectativa de sobrevivência sem a cirurgia.
- Exemplos: Ruptura de aneurisma de aorta abdominal/torácica, politrauma, hemorragia intracraniana com efeito de massa (desvio da linha média ou herniação), isquemia intestinal na vigência de patologia cardíaca significativa ou de disfunção sistêmica de múltiplos órgãos.
- Risco cirúrgico alto.

ASA VI: Morte encefálica, cirurgia para retirada de órgãos para doação.

Obs.: A adição da letra “E” ao número (p. ex., IE, IIE etc.) denota cirurgia de emergência.

163
Q

Como é classificada a visão obtida à laringoscopia segundo a classificação de Cormack-Lehane?

A
  • Grau I: Visualização completa de toda abertura glótica.
  • Grau II: Visualização parcial da glote.
  • Grau III: Visualização apenas da epiglote.
  • Grau IV: Incapacidade de visualizar a epiglote.
164
Q

Como são classificadas as úlceras pépticas segundo a classificação de Johnson?

A

Tipo I (mais comum)
- Pequena curvatura.
- Normocloridria ou hipocloridria.

Tipo II
- Corpo gástrico, associada a úlcera duodenal.
- Hipercloridria.
- Mnemônico: A úlcera associada à DUOdenal é a tipo DOIS.

Tipo III
- Pré-pilórica.
- Hipercloridria.

Tipo IV
- Pequena curvatura alta, próximo à junção esofagogástrica.
- Normocloridria ou hipocloridria.

Tipo V
- Induzida pelo uso de AINE.
- Em qualquer localização.

165
Q

Como é classificado o recém-nascido segundo a idade gestacional ao nascer?

A
  • Pré-termo extremo: < 28 semanas.
  • Muito pré-termo: 28 a <32 semanas.
  • Pré-termo moderado: 32 a <37 semanas. (Pré-termo tardio: 34 a <37 semanas [subcategoria do pré-termo moderado]).
  • A termo: 37 a <42 semanas.
  • Pós-termo: ≥ 42 semanas.
166
Q

Como é classificado o recém-nascido segundo o peso ao nascer?

A
  • Extremo baixo peso ao nascer: < 1 kg.
  • Muito baixo peso ao nascer: 1 a <1,5 kg.
  • Baixo peso ao nascer: 1,5 a <2,5 kg.
  • Peso normal: 2,5 a 4 kg.
  • Macrossomia: > 4 kg.
167
Q

Como é classificado o peso em relação à idade gestacional?

A
  • Pequeno para a idade gestacional (PIG): Abaixo do percentil 10.
  • Adequado para a idade gestacional (AIG): Entre os percentis 10 e 90.
  • Grande para a idade gestacional (GIG): Acima do percentil 90.
168
Q

O que é o grupo A da classificação da desidratação segundo o Ministério da Saúde? Qual deve ser o plano de tratamento? Quais são suas características?

A

Grupo A: Sem sinais de desidratação (Plano A)

  • Estado geral: Bem, alerta.
  • Olhos: Normais.
  • Lágrimas: Presentes.
  • Sede: Bebe normal, sem sede.
  • Sinal da prega: Desaparece rapidamente.
  • Pulso: Cheio.

Mnemônico: “Cabeça, olho, sede e pele.”

169
Q

O que é o grupo B da classificação da desidratação segundo o Ministério da Saúde? Qual deve ser o plano de tratamento? Quais são suas características?

A

Grupo B: Se apresentar dois ou mais sinais, com desidratação (Plano B)

  • Estado geral: Irritado, intranquilo.
  • Olhos: Fundos.
  • Lágrimas: Ausentes.
  • Sede: Sedento, bebe rápido e avidamente.
  • Sinal da prega: Desaparece lentamente.
  • Pulso: Rápido, fraco.

Mnemônico: “Cabeça, olho, sede e pele.”

170
Q

O que é o grupo C da classificação da desidratação segundo o Ministério da Saúde? Qual deve ser o plano de tratamento? Quais são suas características?

A

Grupo C: Se apresentar dois ou mais sinais, incluindo pelo menos um dos destacados com asterisco (*), desidratação grave (Plano C)

  • Estado geral: Comatoso, hipotônico. *
  • Olhos: Muito fundos e secos.
  • Lágrimas: Ausentes.
  • Sede: Bebe mal ou não é capaz de beber. *
  • Sinal da prega: Desaparece muito lentamente (mais de 2 segundos).
  • Pulso: Muito fraco ou ausente. *

Mnemônico: “Cabeça, olho, sede e pele.”

171
Q

Qual é a equivalência entre percentis e escore Z?

A
  • Percentil 50 = Escore Z 0
  • Percentil 85 = Escore Z +1
  • Percentil 97 = Escore Z +2
  • Percentil 99,9 = Escore Z + 3
  • Percentil 15 = Escore Z -1
  • Percentil 3 = Escore Z -2
  • Percentil 0,1 = Escore Z -3
172
Q

Como é classificado o gráfico IMC x idade para crianças com menos de 5 anos?

A
  • Percentil > 85 e ≤ 97 // Escore-Z > +1 e ≤ +2: Risco de sobrepeso.
  • Percentil > 97 e ≤ 99,9 // Escore-Z > +2 e ≤ +3: Sobrepeso.
  • Percentil > 99,9 // Escore-Z > +3: Obesidade.
173
Q

Como é classificado o gráfico IMC x idade para crianças com 5 anos ou mais?

A
  • Percentil > 85 e ≤ 97 // Escore-Z > +1 e ≤ +2: Sobrepeso.
  • Percentil > 97 e ≤ 99,9 // Escore-Z > +2 e ≤ +3: Obesidade.
  • Percentil > 99,9 // Escore-Z > +3: Obesidade grave.
174
Q

Como é classificada a hipertensão na infância (entre 1 e 13 anos)?

A
  • Normotensão: < p90.
  • PA elevada: entre ≥ p90 e < p95 // ou 120 x 80 mmHg mas < p95 (o que for menor).
  • HAS estágio 1: entre ≥ p95 e < p95 + 12 mmHg // ou entre 130 x 80 e 139 x 89 mmHg (o que for menor).
  • HAS estágio 2: ≥ p95 + 12 mmHg // ou ≥ 140/90 (o que for menor).
175
Q

Quais são os componentes do escore de Wells para TEP? Como são pontuados? Como é sua interpretação?

A

Mnemônico: EMBOLIA

  • Episódio prévio: TEP ou TVP prévios (1,5 pontos)
  • Malignidade: Câncer ativo (1 ponto)
  • Batata inchada: Sinais clínicos de TVP (3 pontos)
  • Outro diagnóstico: Diagnóstico alternativo menos provável que TEP (3 pontos)
  • Lung bleeding: Hemoptise (1 ponto)
  • Imobilização: Cirurgia ou imobilização nas últimas 4 semanas (1,5 pontos)
  • Alta frequência cardíaca: FC > 100 bpm (1,5 pontos)

Interpretação
- > 4: TEP provável.
- ≤ 4: TEP improvável.

176
Q

Quais são os componentes avaliados pelo escore PELD (Pediatric End-stage Liver Disease)?

A

Bilirrubina, INR e albumina.

Mnemônico: “BIA precisa de um transplante hepático.”