Da Deriva Continental à Tectónica de Placas Flashcards

(41 cards)

1
Q

Quais são os 3 princípios de raciocínio Geológico?

A

O Catastrofismo, o Uniformitarismo e o Neocatastrofismo

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2
Q

Catastrofismo

A

Defendido por Cuvier no séc XIX.
Diz que as mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta, podendo ter um caráter global.
Influenciado pela interpretação de textos religiosos.
Estas mudanças bruscas são responsáveis pela extinção em massa de muitas espécies.

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3
Q

Uniformitarismo

A

Elaborado por Hutton no séc XVIII.
Diz que as mudanças na Terra ocorrem de forma uniforme, lenta e gradual, e que esta possui uma idade muito superior ao que era estimado na altura.
Compreende o gradualismo e o atualismo.

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4
Q

Neocatastrofismo

A

Dá um grande destaque ao fenómenos catastróficos e explica os com uma base racional.
Não põe em causa os processos lentos e graduais do uniformitarismo.

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5
Q

Gradualismo

A

Uma das perspetivas adotadas pelo uniformitarismo.
Diz que os fenómenos terrestres ocorrem de forma lenta e gradual.

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6
Q

Atualismo

A

Uma das perspetivas adotadas pelo uniformitarismo.
Diz que “o presente é a chave do passado”, ou seja, que os processos que ocorrem na atualidade são os mesmo do passado, logo, o estudo do presente permite conhecer o passado.

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7
Q

Exemplos de fenómenos uniformitaristas

A

Erosão, deposição de sedimentos, formação de cadeias montanhosas, movimento das placas tectónicas, …

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8
Q

Exemplos de fenómenos catastrofistas

A

vulcanismo intenso, impacto de meteoritos, as consequências de transgressões e regressões, etc

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9
Q

Quem propôs a teoria da deriva continental? Quando?

A

Alfred Wegener no início do séc.XX

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10
Q

O que diz a teoria da deriva continental?

A

Defende o mobilismo continental.
Diz que as atuais massas continentais já estiveram unidas num supercontinente, a Pangeia, redeado por um superoceano, a Pantalassa, que fragmentou e separou-se em continentes, que se foram deslocando até chegar à sua posição atual.

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11
Q

Em que tipo de argumentos é que se apoiou a teoria da deriva continental?

A

Argumentos litológicos, morfológicos, paleontológicos e paleoclimáticos.

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12
Q

Quais foram os problemas da teoria da deriva continental?

A

Que Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo associado à deriva, o que impediu a aceitação da teoria.

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13
Q

Argumento morfológico

A

Diz que as margens dos continentes ajustam-se, como um puzzle (ex:. zonas costeiras da África e da América do Sul)

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14
Q

Argumento Litológico

A

Chama atenção à correspondência entre rochas existentes de um e do outro lado do continente

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15
Q

Argumento Paleontológico

A

Fala das semelhanças entre o registro fóssil de seres terrestres em sítios hoje separados por um oceano.

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16
Q

Argumento Paleontológico

A

Fala das semelhanças entre o registro fóssil de seres terrestres em sítios hoje separados por um oceano.

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17
Q

Argumento Paleoclimático

A

Chama atenção à existência de vestígios de glaciares e carvões em zonas hoje de latitudes incompatíveis de um ponto de vista climático, como carvões na gronelândia, atualmente uma zona fria e vestígios de glaciares na zona equatorial, zona quente.

18
Q

Expansão do fundo dos oceânos

A

Diz que nos riftes forma-se novo fundo oceânico, que se expande em direções opostas a partir do mesmo e que esta formação de nova rocha nos riftes é compensada pela destruição da rocha antiga nas fossas oceânicas.
É comprovado pelo paleomagnetismo.

19
Q

Rifte interoceânico, tipos de riftes

A

Fratura ao longo da dorsal médio oceânica. Divide o oceano em 2 placas oceânicas.
É aqui que ocorre formação de nova rocha no oceano. Estas rochas são de origem basáltica.
Quanto mais nos afastamos dele, mais velha, fria e densa é a rocha da placa oceânica.
2 rochas equidistantes ao rifte terão a mesma idade e apresentarão a mesma polaridade.
Os riftes podem ser intercontinentais ou interoceânicos.

20
Q

Dorsal/Crista médio oceânica

A

Cadeia montanhosa submersa, caracterizada por limites conservativos.

21
Q

Planície Abissal

A

Zona horizontal profunda do fundo oceânico. Tem origem em fortes processos de meteorização e erosão.

22
Q

Talude continental

A

Zona continental com declive de ~10º desde a plataforma continental até à planície abissal.

23
Q

Plataforma continental

A

Zona continental submersa com declive suave.

24
Q

Fossa oceânica

A

Depressões profundas e alongadas nos fundos oceânicos. Associadas às zonas de subducção.

25
Polaridade nas rochas
As rochas possuem minerais magnetizáveis, que, quando cristalizam, orientam-se, como a agulha de uma bússola, de acordo com a orientação magnética existente no momento de solidificação. Isto acontece nas rochas basálticas nos fundos oceânicos.
26
Registo paleomagnético das rochas
O registo paleomagnético das rochas caracteriza-se pela existência de bandas de polaridade normal a alternar com polaridade inversa, sendo simétricos relativamente ao rifte. O paleomagntismo permitiu concluir que ocorre expansão dos fundos oceânicos nos riftes.
27
Tectónica de placas
Considera que a litosfera fragmenta-se em dezenas de placas, as placas litosféricas ou tectónicas, que se movem em relação umas às outras sobre a astenosfera.
28
Tipos de limites entre placas
Divergentes, convergentes e conservativos
29
Correntes de convecção
As correntes de convecção são as grandes responsáveis pela dinâmica do relevo da Terra. São os movimentos dos fluidos internos que se realizam no manto, abaixo da crosta terrestre. É provocada por diferenças de temperatura e de densidade entre as placas litosféricas e o manto/astenosfera
30
Placa oceânica vs Placa continental
A crusta oceânica é mais densa que a crusta continental e a diferença de densidade é determinante dos fenómenos que ocorrem na sua colisão. Quando uma placa oceânica colide com uma placa continental, a placa oceânica, como é mais densa (e mais velha e mais fria), mergulha por baixo da placa continental, embora a placa continental seja mais espessa. Adicionalmente, a placa oceânica é basáltica, rica em SiMa, mais pobre em sílica que a continental (formada por magmas básicos, com percentagens de ≅ 50% de SiO2), enquanto a continetal é riolítica, rica em SiAl (formada por magmas ácidos, com percentagens >65% de SiO2)
31
Limites convergentes
Colisão de placas litósfericas; Forças compressivas; Espessamento crustal; Limite destrutivo, há destruição de rocha antiga; As placas convergem; Pode ser entre placas continentais, oceânicas, or 1 oceânica e 1 continental.
32
Convergência entre placas oceânicas
Subducção da mais antiga (mais fria e mais densa) Formação de uma fossa oceânica no contacto entre elas Intensa atividade sismica e vulcânica na que não subducta, resultando na form. de um arco insular.
33
Exemplos de sítios situados na convergência de placas oceânicas
Indonésia e ilhas Aleutas
34
Convergência entre placas continentais
Colisão de continentes; Não ocorre subducção, pois têm densidade ≅; Ocorre espessamento crustal; Intensa atividade sismica em ambas as placas. Não há atividade vulcânica; Ocorre orogenia (formação de uma cadeias montanhosas).
35
Exemplos de sítios situados na convergência de placas continentais
Himalaias e Alpes
36
Convergência entre uma placa continental e uma oceânica
Subducção da placa oceânica (mais antiga, fria e densa) Formação de uma fossa oceânica no contacto entre elas e, eventualmente, orogenia. Intensa atividade sismica e vulcânica na continental (na que não subducta).
37
Exemplo de um sítio situados na convergência entre uma placa continental e uma oceânica
Andes
38
Limites divergentes
Riftes (intercontinentais ou oceânicos); Levam à fragmentação de continentes; Forças distensivas, que levam ao estiramento crustal; Limites construtivos Formação de nova litosfera/rocha/crusta; Placas divergem.
39
Limites transformantes
Conservativos, não há criação nem destruição de placas tectónicas, apenas o seu deslizamento Comuns nas dorsais oceânicas, nas falhas, perpendiculares ao rifte O atrito entre placas origina intensa atividade sismica.
40
Exemplos de limites transformantes
Falha de Sto.André
41
Fluxo Geotérmico
O fluxo geotérmico representa a troca e oscilação de temperaturas no interior da Terra AKA a variação de temperatura do interior da Terra