DEEL BCT Flashcards

(185 cards)

1
Q

Qual a diferença entre linhas e redes?

A

Geralmente, as linhas
são circuitos radiais e as redes são circuitos malhados ou interligados

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2
Q

O que constitui as redes e linhas de distribuição?

A

Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e
equipamentos elétricos, aéreos ou subterrâneos, utilizados para a distribuição da energia elétrica, operando em baixa, média e/ou alta-tensão de distribuição

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3
Q

Onde se inicia a BT e a quem ela atende?

A

Deriva dos transformadores ligados às redes primárias (MT) e se destina ao suprimento
dos consumidores atendidos em tensão secundária e da iluminação pública

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4
Q

Qual o nível de tensão do sistema de distribuição de baixa tensão?

A

Tensões nominais iguais ou inferiores a 1KV

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5
Q

Qual a tensão nominal no sistema de distribuição MT?

A

Tensões superiores a 1KV e inferiores a 69KV

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6
Q

Quais os níveis de tensão primária e secundária?

A

Primária: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3kV;
Secundária: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da
concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV

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7
Q

Defina cabina de alvenaria.

A

Cabina confeccionada em alvenaria ou concreto contendo equipamentos instalados em local abrigado destinados a medição, proteção e/ou transformação de energia elétrica

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8
Q

“Subestação contendo equipamentos instalados ao tempo destinados a medição, proteção e/ou transformação de energia elétrica”

A

Subestação ao tempo

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9
Q

Quais os tipos de redes primárias?

A

Rede Compacta
Rede Isolada
Rede Aérea Convencional

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10
Q

“Esta modalidade de rede utiliza um cabo mensageiro de
aço 9,5 mm para sustentação do(s) cabo(s) fase(s) coberto(s) por meio de espaçadores poliméricos, instalados em intervalos regulares determinados nas normas de instalação básica.”

A

Rede de distribuição COMPACTA

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11
Q

Redes de Distribuição Isoladas de Média Tensão

A

Esta modalidade de rede utiliza três condutores isolados, blindados, e espinados em torno de um cabo mensageiro de aço 9,5 mm de sustentação.

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12
Q

“Caracterizam-se por utilizar cabos de alumínio nus sobre cruzetas de madeira, fibra, plástico e metálicos e isoladores de porcelana ou vidro.”

A

Redes de distribuição aéreas CONVENCIONAIS

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13
Q

Defina ramal de ligação.

A

Ponto de entrega de energia para o consumidor

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14
Q

Entrada do ramal

A

O ramal de ligação aéreo ou subterrâneo deve entrar, preferencialmente, pela parte frontal da edificação; entretanto, quando o acesso a esta ocorrer por duas ruas, considerar-se-á como frente aquela onde estiver situada a entrada principal. Caso o prédio esteja situado em esquina, será permitido entrar com o ramal por qualquer um dos lados

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15
Q

Qual o limite do ponto de entrega?

A

Nas localidades atendidas por rede de distribuição aérea, o ponto de entrega será no limite da propriedade do consumidor com a via pública ou a primeira estrutura dentro da propriedade. Em locais servidos por rede subterrânea, o ponto de entrega será sempre no limite da propriedade com a via pública

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16
Q

Quais os tipos de padrão de entrada para consumidores em tensão primária?

A

Subestação Externa com Transformador em Poste e Cabine de Medição em Tensão Secundária

Subestação Externa com Transformador em Pedestal e Cabine de Medição em Tensão Secundária

Subestação Abrigada de Medição em Tensão Secundária e Transformação

Subestação Abrigada de Proteção, Medição em Tensão Primária, com ou sem transformação

Subestação Abrigada Compartilhada

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17
Q

“Este padrão de entrada é aplicado em instalações com potência de transformação até 300kVA, nas situações onde não se deseja um poste particular para suporte do transformador ou a aplicação de transformador pedestal. Este padrão consiste em um transformador abrigado e instalado ao nível do solo, com medição em tensão secundária localizados numa mesma cabine de medição.”

A

Subestação Abrigada de Medição em Tensão Secundária e Transformação

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18
Q

Subestação Externa com Transformador em Poste e Cabine de Medição em Tensão
Secundária

A

O padrão de entrada é aplicado para instalações com potência de transformação até 300kVA.. Este padrão consiste em um transformador instalado em um poste de propriedade do consumidor e sistema de medição em tensão secundária instalado em uma cabine de medição.

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19
Q

Este padrão de entrada é aplicado em instalações com potência de transformação até 300kVA, nas situações onde não se deseja o transformador particular em poste. Este padrão consiste em um transformador pedestal instalado ao nível do solo, com
medição em tensão secundária em uma cabine de medição.

A

Subestação Externa com Transformador em Pedestal e Cabine de Medição em
Tensão Secundária

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20
Q

Subestação Abrigada de Proteção, Medição em Tensão Primária, com ou sem
Transformação

A

Este padrão de entrada é aplicado em instalações onde requer potência de transformação superior a 300kVA. Nestes casos deve ser instalado equipamento de proteção em tensão primária para o transformador. O padrão consiste em uma subestação abrigada contendo todos os equipamentos de proteção e medição. Por conveniência técnica, o transformador poderá ser instalado dentro desta
subestação, desde que observado todos os critérios técnicos e de segurança presentes nesta
norma e nas regulamentações vigentes.

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21
Q

Subestação Abrigada Compartilhada

A

Este padrão de entrada destina-se a receber o fornecimento de energia para atender mais de uma unidade consumidora, localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, com prévio acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento, devendo ser aditivado no caso de adesão de outras unidades consumidoras além daquelas
inicialmente pactuadas.

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22
Q

Este tipo de subestação consiste em um transformador ao tempo (transformador pedestal– ao nível do solo ou aéreo - instalado em poste) ao lado de uma cabine de medição secundária. É aplicável apenas para potência de transformação até 300kVA

A

Subestação tipo Externa

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23
Q

Subestação tipo abrigada

A

Este tipo de subestação consiste uma única construção de alvenaria contendo os equipamentos de medição, proteção e transformação (para os casos em que um ou mais transformadores forem instalados no local) ou apenas equipamentos de medição e proteção (para os casos em que o transformador for situado afastado do limite da propriedade com a via pública). Esta subestação é de uso exclusivo para o padrão de entrada de serviço de energia elétrica

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24
Q

Emendas de condutores

A

Em condutores de alumínio somente são admitidas emendas por meio de conectores por
compressão ou solda adequada. A conexão entre cobre e alumínio somente deve ser realizada por meio de conectores adequados a este fim

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25
Defina trabalho em alta tensão
Todas as atividades, de operação ou manutenção, que intervenham em equipamentos ou sistemas que possuam qualquer ponto com tensão superior a 1.000 V. Exemplo: Transformadores, PMT, SR, Auxílios Visuais, RADAR etc
26
Quais os trabalhos considerados de alta tensão energizados?
Os procedimentos de desenergização e energização de equipamentos em alta tensão, manobras de disjuntores de alta tensão e chaves seccionadoras efetuados fisicamente no local de instalação do equipamento são considerados trabalhos em alta tensão energizados.
27
Quais atividades não poderão ser realizadas individualmente?
A operação em alta tensão, em casas de força, subestações remotas, entradas de energia onde é necessário operar o sistema localmente, mesmo que os equipamentos estejam protegidos por painéis, são considerados trabalhos em instalação elétrica energizada e não poderá ser realizada individualmente.
28
Como funciona os procedimentos elétricos de alta tensão?
No âmbito do SISCEAB, exceto os procedimentos de desenergização e energização, nenhuma tarefa de manutenção poderá ser realizada em instalações elétricas em AT energizada
29
Escala de operação de casas de força -KF
As escalas de operação dos Regionais devem prever, obrigatoriamente, a presença de, no mínimo, um operador e um auxiliar, devidamente autorizados
30
Requisitos mínimos para os trabalhadores em alta tensão
Todos os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas em alta-tensão deverão realizar o Curso Complementar de Segurança em Serviços com Alta Tensão, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no anexo da ICA 66-29.
31
Do que trata a NSCA 66-2
A NSCA 66-2 (2017) Implantação/Substituição De Sistemas De Energia do SISCEAB tem por objetivo regular tecnicamente os procedimentos para a elaboração de novos projetos de implantação ou substituição dos sistemas de energia de organizações subordinadas ao DECEA, visando à padronização das instalações e a redução dos custos de logística.
32
Quais os três tipos de cargas?
Cargas críticas Cargas emergenciais Cargas convencionais
33
São as cargas para as quais não pode haver descontinuidade no fornecimento de energia elétrica, sendo, então, alimentadas ininterruptamente. São sempre alimentadas por fontes de suprimento de energia ininterrupta, podendo ser em corrente alternada, por meio de UPS, ou em corrente contínua, por unidades retificadoras; ou, ainda, fazendo uso dessas duas fontes simultaneamente
Cargas CRÍTICAS
34
Defina cargas emergenciais
São cargas de áreas técnica ou operacional com possibilidade de descontinuidade de até 15 s do fornecimento de energia elétrica. São alimentadas diretamente pela rede elétrica da concessionária de energia ou, na falta dessa, por fonte de geração própria (grupo motor-gerador).
35
São cargas que podem ter descontinuidade superior a 15 s no fornecimento de energia elétrica. Normalmente, são as cargas das áreas administrativas e de conforto. Também serão alimentadas por fonte reserva. Eventualmente, porém, cargas de organizações com missões exclusivamente administrativas serão alimentadas exclusivamente pela rede da concessionária de energia
Cargas convencionais
36
Especificações de projeto
Todos os dispositivos que possuem a mesma finalidade (por exemplo: proteção, controle e manobra), deverão ser fabricados pelo mesmo fabricante, de forma a assegurar a coordenação da proteção e interação/integração entre eles. Os disjuntores motorizados de transferência dos PTA, assim como os de entrada dos PBT, deverão ser extraíveis, em caixa aberta, com comando local e remoto, para abertura e fechamento
37
Qual o padrão de cor utilizado para cada fase
FASE A - AMARELO FASE B - BRANCO FASE C - CINZA
38
Qual o padrão de sinalização de disjuntores?
ABERTO - VERDE FECHADO - VERMELHO EXTRAÍDO - AMARELO
39
Sobre disjuntores que participam de sistemas automatizados
Todos os disjuntores de média tensão e de baixa tensão que participam do automatismo deverão possuir comando local de abrir e fechar. Em cada painel que participa do automatismo, deverá existir chave de controle de duas posições LOCAL e REMOTO
40
Qual a função do SIGE?
Tem por função realizar o controle e a supervisão de todos os equipamentos do sistema de energia. O SIGE será o responsável pelo intertravamento, sequenciamento e processamento dos equipamentos do sistema de energia
41
O que é e para que serve a UGE?
A Unidade de Gerenciamento de Energia (UGE), por intermédio de controlador microprocessado, será responsável pelo processamento dos equipamentos de campo (disjuntores, GMG, UPS, etc.). A aquisição dos status de funcionamento deverá ser feita por meio de interfaces remotas a serem instaladas em cada equipamento. A UGE deverá ser tratada como carga crítica e, em consequência, ser alimentada por UPS
42
Quais são os 3 principais tipos de estruturas?
N , M e B
43
O que interfere na escolha da estrutura MT?
Da variação que a rede toma; Da topografia da área, Da posição da estrutura na rede (no meio ou no fim de linha), Da bitola dos condutores.
44
Qual a nomenclatura das redes de média tensão MONOFÁSICAS?
U1, U2, U3 ou U4
45
Quais materiais podem ser usados no isoladores de redes?
Porcelana, Polimérico e Vidro
46
“A estrutura tipo __ é usada em tangente, podendo também ser empregada em ângulo. Em estruturas consecutivas, deve-se alternar a posição da cruzeta em relação ao poste”
N1
47
Qual o cabeamento utilizado nas redes N2?   
Condutores de alumínio 02 AWG e fio 6 de cobre
48
Onde são utilizadas as estruturas N3?
Fins de LINHA
49
Quando deve ser utilizado a estrutura N4 e quando utilizar a N3-N3?
Para ângulos inferiores a 60º utiliza-se o N4, já para angulações superiores a 60º utiliza-se N3-N3.
50
Relate acerca do emprego da estrutura N4
Essa estrutura é empregada, mesmo em tangente, quando há mudança de bitola ou quando há redução de tração nos condutores ou nos pontos de tracionamento dos cabos, aproximadamente de 600 em 600mm
51
Qual a diferença entre as estruturas N, M e B?
A diferença entre a estrutura N e as estruturas M e B é que, na estrutura N, é o centro da cruzeta que encosta no poste.
52
Quando deve-se utilizar estruturas M, N ou B?
As estruturas N são utilizadas em campo aberto ou em calçadas largas. A única diferença é que, na estrutura M ou meio beco, a cruzeta fica um pouco mais para o lado. Ela fica fora do seu centro. A estrutura M é utilizada em locais de calçadas estreitas, para evitar que os condutores fiquem próximos das casas. Nesses locais, é impossível o uso das estruturas N ou normal. Essa estrutura é utilizada quando as calçadas são muito estreitas, para afastar completamente os condutores das casas.
53
“A estrutura __ é usada em tangente, podendo também ser empregada em ângulo. Nesse caso, a instalação dos condutores deve ser feita lateralmente”
B1
54
Qual a variação de altura da instalação da cruzeta nas estruturas B?
B1 E B2 -  A 250mm do topo, fixadas na parte mais larga do poste B3 – A 200mm do topo, fixadas na parte mais estreita do poste
55
Quais são as estruturas de afastamento?
Estruturas M e B, porque os condutores ficam afastados das casas.
56
Qual a rede conectada aos pontos de conexão X no transformador?
Rede de baixa tensão
57
A que se refere o H nos transformadores?
Ao ponto de conexão da rede MT
58
Quais as vantagens da rede compacta em relação a rede aberta MT?
Redução dos custos operacionais: menor intervenção na rede, com redução dos custos de manutenção preventiva e corretiva; Segurança: aumenta a segurança do pessoal com a redução de acidentes; e Preservação da arborização: reduz substancialmente a poda de árvores devido à diminuição da área a ser podada e diminuição da frequência de podas.
59
Em que situações a rede compacta se torna economicamente mais viável?
como alternativa às redes isoladas; Em locais densamente arborizados; Em tronco de alimentadores; Em ramais com altas taxas de falha; Em condomínios fechados; Em ruas estreitas; Em redes com mais de um circuito por estrutura; e Em saídas de subestações.
60
Qual equipamento é capaz de detectar sobreaquecimento em emendas, conexões e etc?
TERMOVISOR
61
Como funciona o termovisor?
O termovisor é um dispositivo que captura a energia infravermelha (o calor) emitida pelo objeto enquadrado pela lentes e converte essa energia, que é concentrada pela lentes em um detector infravermelho, formado por milhares de sensores infravermelhos (pixels), em um sinal eletrônico. Esse sinal é processado de forma a mostrar a imagem térmica em um display ou monitor de vídeo ao mesmo tempo em que calcula a temperatura de cada pixel. A precisão de uma câmera infravermelha depende de vários componentes, como lentes, filtros, detector, circuitos de leitura e tratamento de sinal e programas de linearização e compensação.
62
O que define o projeto de malha de terra?
O número de hastes  necessárias; a configuração da distribuição das hastes; a profundidade do aterramento; a resistência do aterramento.
63
Quais isoladores podem ser utilizados na linha de TRANSMISSÃO?
Os isoladores empregados nas linhas de transmissão podem ser do tipo vidro ou porcelana, os quais embora tenham características elétricas e mecânicas semelhantes, possuem uma diferença bastante acentuada no que diz respeito aos impactos.
64
Qual a diferença entre os isoladores de VIDRO e PORCELANA nas linhas de transmissão?
A resiliência dos isoladores de porcelana é fraca, enquanto que para os de vidro é considerada boa.
65
Quais problemas podem ocorrer nos isoladores?
O problema se agrava quando o sistema abrange áreas sujeitas à poluição industrial e/ou áreas sujeitas à poluição salina. Existem também casos de queima ou quebra em isoladores devido a descargas atmosféricas, porém tal falha depende da intensidade destas. Em alguns desses casos, quando ocorre uma falha no isolador, esta pode provocar a queda do cabo condutor ou para-raios, representando riscos pessoais e materiais.
66
Quais fatores podem afetar os efeitos da poluição nos isoladores?
Substância depositada sobre os isoladores, qualitativa e quantitativamente; Posição das cadeias de isoladores (vertical, horizontal ou em “V”); Torre (tipo, distância da cadeia à torre); Natureza geológica do solo; e Tipo de isolador (contorno, distância de escoamento).
67
Quando devem ser utilizados isoladores POLIMÉRICOS?
É utilizado em redes de distribuição de energia elétrica com cabos nus ou cobertos, classe de tensão 15Kv. É fabricado em polietileno de alta densidade na cor cinza, e foi desenvolvido exclusivamente para se obterem excelentes características mecânicas e se atender aos requisitos de resistência aos raios ultravioleta, ao trilhamento elétrico e às intempéries exigidos neste tipo de rede.
68
“O Isolador é uma peça produzida pelo processo de injeção em polietileno de alta densidade, na cor cinza e com resistência ao trilhamento elétrico. Foi projetado com um mecanismo especial, que segura o cabo usando um par de mandíbulas que calibra a pressão de aperto através de um sistema mecânico”.
ISOLADOR POLIMÉRICO COM GARRAS
69
Quais os métodos utilizados para detectar isoladores comprometidos?
Inspeção periódica terrestre ou aérea; Análise do desempenho da LT (linha de transmissão) com relação aos desligamentos sem causa definida; Ensaios em cadeias, para verificação do grau de poluição; Limpeza manual (não apresenta resultado satisfatório em longo prazo); utilização de graxa de silicone ou borracha de silicone (melhor resultado porém muito caro); Aumento do número de isoladores (problemas de distâncias fase - terra); Substituição dos isoladores-padrão por isoladores antipoluição (desempenho 40% Superior ao padrão); e Lavagem de isoladores com a linha energizada.
70
Quais os parâmetros básicos para a escolha de cabos condutores para linhas de TRANSMISSÃO?
Capacidade de corrente; Gradiente superficial (EFEITO PELICULAR) No critério sobre capacidade de corrente são analisadas a seção reta do condutor, para minimizar as perdas ativas, e a capacidade de transportar corrente sob condições de sobrecarga. E sob o ponto de vista do gradiente superficial são considerados, entre outros, os níveis de corona visual, perdas corona e radiointerferência.
71
Quando aplicamos uma corrente constante a um condutor elétrico, esta irá se distribuir uniformemente por todo o diâmetro do condutor. Agora, se a fonte fornecer uma tensão senoidal, de uma dada frequência f, teremos uma maior densidade de corrente na região superficial do condutor. Isso ocorre, pois a corrente circulando no condutor, com um sentido J, gera um campo magnético B por indução. Este, por sua vez, cria um campo elétrico E. Dada a orientação do campo elétrico, ele irá reduzir a intensidade da corrente no centro do condutor e aumentar na superfície, causando o Skin Effect. A QUE SE REFERE O TEXTO?
EFEITO PELICULAR
72
RADIOATIVO
Quanto maior a frequência da onda, maior será a concentração da corrente na superfície. Além disto, a resistência elétrica do condutor, suas dimensões e forma geométrica também influenciam a distribuição da corrente. Conforme já foi exposto, o isolamento separa o condutor (alta tensão) da blindagem (zero-volt). Teremos, portanto, um gradiente de tensão com valor máximo na superfície do condutor e mínimo no exterior do isolante.
73
“Tem como finalidade o encabeçamento de condutores no primário de redes de distribuição e em eletrificação rural quando se utilizam dois isoladores de pino em estruturas de cruzetas duplas para distribuir o esforço de ancoragem dos condutores de maneira uniforme nos dois isoladores.”
Alça dupla pré-formada de distribuição – DGD
74
Qual a utilização da alça pré formada para cabo de aço – GDE?
Destina-se à ancoragem de cabos de aço galvanizados e cabos de aço revestidos de alumínio, respectivamente, sujeitos a esforços de tração sem torção. Dependendo do caso, deve ser usada juntamente com sapatilha ou manilha sapatilha.
75
Quais os tipos de alça que caem na prova?
Alça pré-formada de distribuição – DGD Alça pré-formada para cabo de aço – DGE Alça pré-formada condutora - LS
76
“Para cabos condutores de alumínio, tem por finalidade a interligação elétrica e mecânica de condutores nos cruzamentos aéreos ou derivações. Após aplicada, proporciona um agarramento equivalente a 25% da tensão de ruptura do condutor ao qual se destina e permite 100% da condutibilidade elétrica do condutor nesse ponto. Tanto condutores novos quanto usados devem ser completamente escovados e revestidos com inibidor de qualidade no trecho em que a derivação será aplicada. É constituída por fios em liga de alumínio com um revestimento interno de material abrasivo condutor.”
Derivação “T” pré-formada – TC
77
“Destina-se ao seccionamento elétrico de arame farpado ou arame liso, nas cercas que correm paralelamente ou são transpostas pelas Linhas de Transmissão ou Distribuição de Energia Elétrica. Sua função é evitar que a energização acidental da cerca possa oferecer riscos de vida a pessoas ou animais. É constituído por um isolador e duas alças pré–formadas. As alças do seccionador pré-formado para cerca são fabricadas em arame de aço galvanizado com características próprias para aplicação sobre diversos tipos de arame comumente usados em cercas.”
Seccionador pré-formado para cerca – SCM
78
Laço de roldana pré-formado – SPL
Destina-se à fixação do condutor de alumínio em isolador de roldana. É fabricado em fio de aço revestido de alumínio e, após a formação, recebe, na parte interna, um material abrasivo para melhorar o agarramento sobre o cabo. Para uso em condutor nu, o laço de roldana pré-formado é fornecido com coxim de elastômero, que deve ser aplicado sobre o condutor a fim de evitar o contato direto deste com a roldana, ficando assim o condutor e o isolador totalmente protegidos de danos causados por abrasão.
79
“Destina-se à fixação do cabo condutor ao “pescoço” do isolador de pino. É fabricado a partir de fios de aço galvanizados ou fios de aço revestidos de alumínio e após a formação, recebe, na parte interna, um material abrasivo para melhorar o agarramento sobre o cabo. Para uso em condutor nu, o laço lateral pré-formado é fornecido com coxim de elastômero, que deve ser aplicado sobre o condutor a fim de evitar o contato direto deste com o isolador.”
Laço pré-formado – STC/F/K
80
Laço de distribuição pré-formado – UTC/F/K
Destina-se à amarração do condutor de alumínio no topo do isolador de pino. Protege o condutor contra a fadiga causada pela vibração do cabo devido ao vento ou desequilíbrio de cargas mecânicas. É fabricado a partir de fios de aço galvanizados ou fios de aço revestidos de alumínio e, após a formação, recebe, na parte interna, um material abrasivo para melhorar o agarramento sobre o cabo. É fornecido com um coxim de elastômero que deve ser aplicado sobre o condutor de alumínio com a finalidade de evitar o contato direto deste com o isolador e a parte central do próprio laço. Com a aplicação do coxim, o condutor e o isolador ficarão protegidos contra danos causados por abrasão.
81
Quais fatores podem influenciar no mal desempenho dos CONECTORES?
Os conectores das subestações e das linhas estão constantemente expostos a diversas influências que podem levá-los a um mau desempenho e, como consequências, acarretar danos às instalações e interrupções do sistema. Dessas influências, as principais são: Ambientais: umidade, contaminação, etc. Elétricas: aquecimento, corona; e Mecânicas: esforços devido a curtos-circuitos, vibrações
82
Quais os tipos de óleo isolante mineral?
Parafínico (tipo B): são aqueles que apresentam predominância de carbonos saturados, em cadeias abertas, podendo ser essas cadeias ramificadas ou lineares. Naftênico (tipo A): apresentam predominância de carbonos saturados de cadeia fechada, chamados de ciclos alcanos.
83
Quais processos podem ser utilizados para o tratamento do óleo isolante?
RECONDICIONAMENTO E REGENERAÇÃO
84
Como é realizado o recondicionamento do óleo isolante?
Objetiva recuperar a rigidez dielétrica e o teor de água dissolvida no óleo do transformador. Em geral, nos transformadores de potência, esse processo é feito no campo, ou seja, na própria instalação. Em geral, utiliza-se filtragem a frio, a quente, centrifugação ou termo-vácuo.
85
Como se dá a regeneração do óleo isolante?
Objetiva recuperar a tensão interfacial, neutralizar a acidez e diminuir as perdas dielétricas, e, como consequência, diminuir a cor. Para grandes quantidades de óleo, torna-se mais econômico o tratamento em plantas regeneradoras, porém, pode também ser feita na própria instalação. Atualmente é possível adquirir no mercado, máquinas purificadoras com o propósito de recondicionar e/ou regenerar o óleo isolante. Normalmente, na regeneração, submetemos o óleo ao contato com bauxita e posteriormente o submetemos à filtragem. Como a bauxita tem um tempo finito de utilização, torna-se inevitável seu descarte e ela é agressiva ao meio ambiente.
86
O que é cromatografia?
É uma tecnologia de análise do óleo isolante com o propósito de diagnosticar falhas internas no transformador. Essa técnica se baseia na separação, em laboratório, de gases característicos que vão se formando e se solubilizando no óleo isolante, dependendo do tipo de falha.
87
Quais os tipos de papel kraft utilizados em transformadores de potência?
COMUM e ESTABILIZADO
88
Quando usar cada tipo de papel kraft?
Quando a especificação exigir transformador com 55 °C de elevação média de temperatura, o papel comum atende a esse requisito. Quando na especificação a exigência for para 65 °C de elevação média de temperatura, o papel a ser utilizado será o termoestabilizado. Na aparência eles diferem na cor e suas estruturas químicas são diferentes.
89
Quais fatores causam a deterioração do papel para isolamento dos condutores na bobina?
Hidrólise; Oxidação; Pirólise
90
“A ponte de oxigênio entre os anéis é afetada pela água, causando a ruptura de cadeias”.
Hidrólise
91
“O oxigênio ataca o átomo de carbono da celulose para formar aldeídos e ácidos, além de monóxidos e dióxidos de carbono”.
Oxidação
92
Descreva a pirólise
Calor excessivo resulta em envelhecimento do papel, são liberados os gases, principalmente vapor de água, hidrogênio, monóxidos e dióxidos de carbono.
93
Discorra sobre o funcionamento básico de um transformador.
Transformador é um equipamento de operação estática que, por meio de indução eletromagnética, transfere energia de um circuito, chamado primário, para um ou mais circuitos denominados, respectivamente, secundário e terciário, sendo, no entanto, mantida a mesma frequência porém com tensões e correntes diferentes.
94
Qual a importância do óleo nos transformadores?
Como os enrolamentos da parte ativa se aquecem muito, é necessário que haja um sistema de refrigeração. Por esse motivo, a parte ativa é envolvida em óleo, que, além de contribuir para a isolação, permite a troca de calor com o ambiente. Essa troca ocorre quando o óleo circula nos radiadores, pois ao se aquecer, o óleo ocupa a parte superior do tanque, entrando na tubulação que leva ao radiador.
95
O que tem no tanque do transformador?
O tanque é um compartimento onde se encontra a parte ativa (enrolamentos) e é preenchido com um comum fluido dielétrico, geralmente óleo mineral.
96
Qual a função dos espaçadores em um transformador?
Os espaçamentos entre as camadas de condutores permitem a circulação do fluido para que este possa retirar o calor gerado pelo enrolamento. A função dos espaçadores, então, é manter esse caminho de circulação e assegurar a rigidez mecânica do conjunto do enrolamento. Os espaçadores são feitos de cartão prensado ou de madeira seca.
97
Qual material constitui o núcleo do transformador?
O núcleo é constituído de aço-silício, que é um material que combina grande permeabilidade magnética e resistência mecânica.
98
Qual a função da estrutura de sustentação?
O mesmo núcleo encontra-se preso pela estrutura de sustentação, a fim de evitar qualquer movimentação devido a esforços eletromecânicos provocados pelas interações dos campos magnéticos internos no núcleo.
99
Por que os sistemas de transmissão, distribuição e geração de energia elétrica são trifásicos?
O volume de material condutor na transmissão em sistemas trifásicos é menor para a mesma quantidade de energia transmitida quando comparado com sistemas monofásicos ou outros sistemas polifásicos. A capacidade dos geradores aumenta em função do número de fases. A potência em sistemas monofásicos é pulsante com o dobro da frequência da rede, ao passo que a potência em sistemas trifásicos é constante. Portanto, possibilitando um funcionamento mais suave dos motores. Para o funcionamento dos motores elétricos é necessário termos campos magnéticos girantes, o qual não é possível ser gerado em sistemas monofásicos. Transformadores monofásicos possuem em geral pequena capacidade de potência aparente (chamada capacidade de transformação). Quando se necessita de maiores potências utilizam-se transformadores trifásicos
100
Quais as formas de construção de um transformador trifásico?
Banco trifásico Núcleo trifásico
101
Método de construção banco trifásico.
Composto por 3 transformadores monofásicos: A conexão em banco trifásico facilita a manutenção e substituição dos transformadores, porém com maior custo de investimento
102
Núcleo trifásico
Composto por um único núcleo – mononuclear: Esta forma de ligação resulta em transformadores menores e mais baratos devido à necessidade de menos material ferromagnético, porém com menor flexibilidade de manutenção.
103
Quais as possibilidades de ligação dos enrolamentos do transformador?
Y/Y; Y/ ∆; ∆/∆ ; ∆/Y
104
Quais as vantagens da ligação Y-Y para transformadores?
Pode ser construído como autotransformador Como a tensão sobre o enrolamento é 57,7% da tensão de linha, o número de espiras necessário é menor. Fornece dois níveis de tensão, fase-neutro e fase-fase
105
Quais as aplicações da conexão Y-∆ e ∆−Y?
A conexão ∆-Y é mais empregada como transformador elevador em subestações de geração A conexão ∆−Y é mais empregada como transformador abaixador em subestações industriais O neutro do lado de alta-tensão pode ser aterrado. O lado em ∆ funciona como um filtro para correntes harmônicas
106
Vantagem da conexão ∆-∆.
Transformadores trifásicos em banco podem operar em conexão Delta aberto (V), com um dos transformadores monofásicos em manutenção, podendo fornecer 58% da capacidade nominal do banco.
107
Quais situações devem ser observadas durante a operação dos transformadores?
Operação em vazio; Operação em carga Operação em curto-circuito
108
Qual a necessidade de se instalar transformadores elevadores após a geração?
A energia elétrica produzida tem níveis de tensões considerados baixos para a transmissão a grandes distâncias de maneira econômicas, portanto a saída do gerador é acoplada a transformadores elevadores, que elevam a tensão de transmissão, que pode ser de 245 até 800KV.
109
"Utilizados para gerar, transmitir e distribuir energia em subestações e concessionárias, possuem potência de 5 até 300MVA, quando operam em alta tensão de 138kV até cerca de 800kV"
Transformador de FORÇA
110
Transformadores para interconexão de sistemas
Interligam sistemas de transmissão com diferentes níveis de tensão de tal forma que a potência (tanto ativa quanto reativa) possa ser intercambiada entre os sistemas.
111
Qual a utilização dos transformadores de DISTRIBUIÇÃO?
São utilizados para rebaixar a tensão para ser entregue aos clientes finais das empresas de distribuição de energia. São normalmente instalados em postes ou em câmaras subterrâneas. Possuem potência de 30 a 300 kVA, em tensão de 13,8kV até cerca de 69 kV. Já o transformador de baixa tensão tem 380/220 ou 220/127 V
112
Essenciais na realização das funções de medição e de proteção nos sistemas elétricos de potência, podem medir, com segurança, os elevados valores de tensão e de corrente utilizados na produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e, assim, fornecer as informações necessárias para faturamentos de demanda, consumo de energia e também para a atuação com precisão dos sistemas de proteção, garantindo um funcionamento mais seguro dos equipamentos, subestações e linhas de transmissão a que estão associados
Transformadores de instrumentos
113
Quais os tipos de transformadores de instrumento?
Transformadores de corrente Transformadores de potência
114
É um instrumento cujo enrolamento primário é ligado em série a um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de correntes de instrumentos elétricos de medição e proteção ou controle. São classificados de acordo com a sua construção mecânica
Transformadores de corrente
115
quais os tipos de transformadores de corrente?
Tipo primário enrolado; Tipo barra; Tipo janela; Tipo bucha; Tipo núcleo dividido.
116
Descreva o TC tipo primário enrolado
Enrolamento primário constituído de uma ou mais espiras, envolve mecanicamente o núcleo do transformador
117
"Primário é constituído por uma barra, montada permanentemente através do núcleo do transformador"
Tc tipo barra
118
"Não possui primário próprio e é constituído de uma abertura através do núcleo, por onde passa o condutor do circuito primário
TC tipo janela
119
Transformador de corrente tipo bucha
Tipo especial de TC tipo janela, é construído e projetado para ser instalado sobre uma bucha de um equipamento elétrico, fazendo parte integrante do fornecimento deste;
120
Tipo núcleo dividido
Este tipo possui o enrolamento secundário completamente isolado e permanentemente montado no núcleo, mas não possui enrolamento primário. Parte do núcleo é separável ou articulada para permitir o enlaçamento do condutor primário
121
É um transformador para instrumento cujo enrolamento primário é ligado em derivação a um circuito elétrico e cujo enrolamento secundário se destina a alimentar bobinas de potencial de instrumentos elétricos de medição e proteção ou controle
Transformador de potencial
122
Quais os grupos de transformadores de potencial do tipo indutivo?
Grupo 1 - são aqueles projetados para ligação entre fases. São basicamente os do tipo utilizados nos sistemas de até 34,5 kV; Grupo 2 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistema diretamente aterrados; Grupo 3 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas onde não se garante a eficácia do aterramento
123
"Basicamente se utilizam de dois conjuntos de capacitores que servem para fornecer um divisor de tensão"
Transformador de potencial tipo capacitivo
124
Qual a importância do banco de reatores para as linhas de transmissão/distribuição?
São indutâncias com núcleo magnético muito similar aos transformadores de potência. São utilizados para compensar a potência capacitiva gerada por linhas longas (>200 km), realizando-se desta maneira uma regulação da tensão, pois, o contrário, em ausência de uma compensação indutiva, alcançaria valores muito elevados de tensão no extremo da carga.
125
"As finalidades básicas desse dispositivo são de impedir que o abalo gerado pelas sobretensões se propague pela linha e equipamento do sistema, permitindo a rápida dissipação das mesmas. Além disso, outros modelos mais simplificados garantem a proteção de estruturas de prédios comerciais e residenciais, além das pessoas que vivam ou transitem em seus interiores"
PARA-RAIOS
126
Quais as duas finalidades básicas do para-raio?
Proteger sistemas elétricos complexos e a proteger estrutura de edifícios.
127
Defina arco elétrico
O é um fenômeno que ocorre quando se separam dois terminais de um circuito que conduz determinada corrente de carga, de sobrecarga ou de defeito. Pode ser definido também como um canal condutor, formado num meio fortemente ionizado, provocando um intenso brilho e elevando, consideravelmente, a temperatura do meio em que se desenvolve.
128
Quais meios utilizados para extinguir um arco elétrico?
Para a extinção de um arco elétrico qualquer, é necessário que se provoque o seu alongamento por meios artificiais, reduza-se a sua temperatura e se substitua o meio ionizado entre os contatos por um meio isolante eficiente que pode ser o ar, o óleo ou o gás, o que permite, assim, classificar o tipo do meio extintor, consequentemente, as características construtivas dos disjuntores.
129
Quais os mecanismos de operação?
Mecanismo de operação com fechamento e abertura a molas; Mecanismo de operação com fechamento a ar comprimido e abertura a molas; Mecanismo de operação com fechamento a bobina solenoide e abertura a molas.
130
Como se dá a extinção do arco elétrico em disjuntores a seco?
A extinção do arco elétrico durante a abertura rápida dos contatos é, em geral, obtida através de lâminas radiadoras montadas em câmaras de extinção. Esse sistema provoca o resfriamento do arco elétrico e sua consequente extinção que, por intermédio das referidas lâminas, seccionam o percurso do mesmo em pequenos segmentos.
131
IMPORTANTE
Nas câmaras de extinção dos disjuntores de correntes mais elevadas, são intercaladas placas de fibra de vidro aglomeradas em resina, para resistir a arcos mais densos. Essas placas produzem turbulência na exaustão dos gases acima das placas de aço, evitando assim, eventual descarga para terra, fora da câmara de extinção.
132
Qual evolução atrelada aos Disjuntores a grande volume de óleo?
No passado, consistia apenas de um recipiente metálico com os contatos simplesmente imersos no óleo sem nenhuma câmara de extinção. Hoje os disjuntores GVO possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco
133
Qual a capacidade de óleo para disjuntores de MT e AT?
MT - 50 a 100 litros (3 fases imersas em um único recipiente) AT - acima de 2000 litros (o encapsulamento é monofásico).
134
Esses disjuntores representam o desenvolvimento natural dos antigos disjuntores GVO, na medida em que se procura projetar uma câmara de extinção com fluxo forçado de óleo sobre o arco aumentando-se a eficiência do processo de interrupção da corrente e diminuindo-se drasticamente o volume de óleo no disjuntor. Quando utilizado em Média Tensão, contém em média, de 2 a 5 litros de óleo isolante por pólo. Para Alta Tensão, contém em média, de 50 a 100 litros de óleo isolante por polo.
Disjuntor a pequeno volume de óleo - PVO
135
Como funciona o disjuntor a sopro magnético?
Nesse tipo de disjuntor, os contatos se abrem no ar, induzindo o arco voltaico para dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção, devido a um aumento na resistência do arco e, conseqüentemente, na sua tensão. Esse aumento na resistência do arco é conseguido com: ✗ Aumento no comprimento do arco; ✗ Fragmentação do arco em vários arcos menores, em série, nas várias fendas da câmara de extinção; ✗ Resfriamento do arco em contato com as múltiplas paredes da câmara. As forças que induzem o arco para dentro das fendas da câmara são produzidas pelo campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas (daí o nome de sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático auxiliar produzido pelo mecanismo de acionamento
136
Determine os 2 tipos de Disjuntor a gás hexafluoreto de enxofre
Disjuntor a dupla pressão Disjuntor a pressão única
137
Como se dá o funcionamento de disjuntores a vácuo?
Nestes disjuntores utilizam-se câmaras de extinção a vácuo, pelo fato do vácuo oferecer alta rigidez dielétrica (cerca de 200 kV/cm). No entanto essa rigidez cresce muito pouco com a distância, e isso limita a tensão que pode ser aplicada entre os contatos
137
Quais as funções das chaves seccionadoras?
Manobrar circuitos, permitindo a transferência de carga entre barramentos de uma subestação; Isolar um equipamento qualquer da subestação, tais como transformadores, disjuntores, etc, para execução de serviços de manutenção ou outra utilidade; Propiciar o by-pass de equipamentos, notadamente dos disjuntores da subestação
137
Manutenção corretiva
É todo serviço efetuado em disjuntores, com a finalidade de corrigir as causas e efeitos motivados por ocorrências constatadas que acarretem, ou possam acarretar, sua indisponibilidade em condições quase sempre não programadas. A manutenção corretiva pode ser de emergência ou programada.
138
Quais são os itens básicos a serem observados durante a manutenção preventiva nos disjuntores?
✗ Limpeza geral do equipamento; ✗ Substituição do óleo isolante; ✗ Lubrificação dos pontos de articulação; Reaperto de conexões elétricas; ✗ Ajuste e limpeza dos contatos principais, corta-arcos e pinças, com ênfase na verificação da qualidade das pastilhas; ✗ Lubrificação e regulagem do mecanismo de acionamento, com ênfase na inspeção das molas de abertura e fechamento; ✗ Inspeção e testes do circuito de acionamento (bobinas e motor de carregamento de mola); ✗ Inspeção e testes do circuito de sinalização (contatos auxiliares); ✗ Lubrificação e regulagem do mecanismo de inserção/extração; ✗ Inspeção e ajustes dos limites de inserção/extração; e ✗ Realização dos ensaios elétricos
139
Defina chave fusível
É O DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO QUE, PELA FUSÃO DE UMA PARTE ESPECIALMENTE PROJETADA E DIMENSIONADA (ELO FUSÍVEL), ABRE O CIRCUITO NO QUAL SE ACHA INSERIDO E INTERROMPE A CORRENTE, QUANDO ESTA EXCEDE UM VALOR ESPECIFICADO DURANTE UM TEMPO ESPECIFICADO.
140
Qual o princípio de funcionamento das chaves fusível?
Se baseia na extinção do arco elétrico formado dentro do cartucho ou canela, devido a abertura do circuito após a fusão do elo-fusível. O arco irá queimar o tubinho e/ou paredes do cartucho, produzindo gases desionizantes (CO2 , nitrogênio, etc), que irão extingui-lo
141
Quais os tipos de elos-fusíveis?
H – elos-fusíveis de alto surto, com alta temporização para correntes elevadas - correntes nominais padronizadas: 1A, 2A, 3A e 5A; K – elos-fusíveis rápidos:- Grupo A (valores preferenciais): corrente nominais padronizadas: 6A, 10A, 15A, 25A, 40A, 65A, 100A, 140A e 200A. - Grupo B (valores não-preferenciais): 8A, 12A, 20A, 30A, 50A e 80A; T - elos-fusíveis lentos:- Grupos A e B: correntes nominais idênticas as dos tipos K, porem com valores de rapidez maiores do que esses. Os elos-fusíveis K e T , geralmente admitem correntes 50% acima da nominal (corrente admissível). Por exemplo, o elo de 10K admite uma corrente de 15A . Isto é, permite uma sobrecarga
142
Religador
É um dispositivo interruptor autocontrolado com capacidade para: ✗ Detectar condições de sobrecorrente; ✗ Interromper o circuito se a sobrecorrente persiste por um tempo pré-especificado, segundo a curva t x I; ✗ Automaticamente religar para re-energizar a linha; e ✗ Bloquear depois de completada a sequência de operação para o qual foi programado.
143
Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.
SUBESTAÇÕES
144
Quais os tipos de SE, quanto à função?
SE de manobra SE de transformação - elevadoras ou abaixadoras SE de distribuição SE de regulação de tensão SE conversoras
145
Diminuem a tensão para o nível de distribuição primária (13,8kV – 34,5kV). 􀂱 Podem pertencer à concessionária ou a grandes consumidores.
SE de distribuição
146
"Através do emprego de equipamentos de compensação tais como reatores, capacitores, compensadores estáticos, etc. objetivam manter os níveis de tensão dentro dos padrões esperados pelas normas.
SE de regulação de tensão
147
Classifique as SE's quanto ao nível de tensão
SE de média tensão de 1 a 69KV SE de alta tensão de 69 A 230KV SE de extra alta tensão acima de 230KV
148
Classifique as subestações quanto ao tipo de instalação
SE desabrigadas SE abrigadas SE blindadas
149
Classifique as subestações quanto a forma de operação
SE com operador SE's semiautomáticas SE's automatizadas
150
Quais critérios determinantes para a escolha do local ideal para instalação de SE?
Localização ideal: centro de carga; Facilidade de acesso para linhas de subtransmissão (entradas) e linhas de distribuição (saídas) existentes e futuras; Espaço para expansão; Regras de uso e ocupação do solo; e Minimização do número de consumidores afetados por descontinuidade de serviço; etc
151
Quais as principais funções da ONS?
Controle de geração Controle de tensão Controle do nível dos reservatórios Controle de cheias Controle dos intercâmbios e da frequência Coordenação das intervenções no sitema Recomposição após pertubações.
152
Quais os níveis de tensão de distribuição?
BT - menor que 1KV MT - maior que 1KV e menor que 69KV AT - maior que 69kv e menor que 230KV
153
Quais as cargas no sistema de distribuição?
Carga da unidade consumidora Carga do transformador Carga de uma rede primária ou linha de distribuição Carga de uma subestação
154
Determine os grupos tarifários das unidades consumidoras
No Brasil, as unidades consumidoras são classificadas em dois grupos tarifários: Grupo A, que tem tarifa binômia e Grupo B, que tem tarifa monômia. O agrupamento é definido, principalmente, em função do nível de tensão em que são atendidos e também, como consequência, em função da demanda (kW)
155
Conceitue ENERGIA ELÉTRICA
É o uso da potência ativa durante qualquer intervalo de tempo. Sua unidade usual é o quilowatt-hora (kWh). Uma outra definição é “energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia” ou ainda, conforme visto anteriormente, “é aquilo que permite uma mudança na configuração de um sistema, em oposição a uma força que resiste à esta mudança”.
156
"É a energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em Quilovolt Ampère-Reativo-hora (kVArh)."
Energia elétrica reativa
157
"É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado."
DEMANDA
158
Como podemos calcular a demanda?
Dividindo a energia absorvida pela carga pelo intervalo de tempo que a energia é absorvida
159
Curiosidade
Os medidores instalados no Brasil operam com intervalo de tempo Δt = 15 minutos
160
"É a demanda de maior valor verificado durante um certo período (diário, mensal, anual)."
Demanda máxima
161
Demanda média
É a relação entre a quantidade de energia elétrica (kWh) consumida durante certo período de tempo e o número de horas desse período.
162
"É a maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). Considerando um ciclo de faturamento de 30 dias, tem-se 720 horas e 2880 intervalos de 15 min."
Demanda medida
163
"É a demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada, durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW)"
Demanda contratada
164
"É o valor da demanda de potência ativa, identificada de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW)."
Demanda faturável
165
O que é o fator de carga?
O fator de carga (FC) é a razão entre a demanda média (DMED) e a demanda máxima (DMAX) da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo (Δt) especificado
166
"É a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétrica ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado."
Fator de potência
167
Defina fator de carga
O fator de carga pode ser expresso pela relação entre o consumo real de energia e o consumo que haveria se a carga solicitasse, durante todo o tempo, de uma potência constante e igual à demanda máxima. Deve-se procurar trabalhar com um fator de carga o mais próximo possível da unidade.
168
O que é horário de ponta e horário fora de ponta?
O horário de ponta (P) é o período definido pela distribuidora e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de Carnaval, Sexta feira da Paixão, “Corpus Christi”, e oito dias de feriados. O horário fora de ponta (F) é o período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta
169
Quais meses constituem o período seco e quais constituem o período úmido?
O período Seco (S) corresponde ao período de 07 (sete) ciclos de faturamento consecutivos, iniciando-se em maio e finalizando-se em novembro de cada ano; é geralmente o período com pouca chuva. O período Úmido (U) corresponde ao período de 05 (cinco) ciclos de faturamento consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte; é geralmente o período com mais chuva.
170
Tarifa convencional
Essa modalidade é caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e demanda de potência, independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.
171
"Essa modalidade se caracteriza pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com os postos horários, horas de utilização do dia, e os períodos do ano"
Tarifa HOROSSAZONAL
172
Como a tarifa horossazonal pode ser subdividida?
a. Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia; b. Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência; c. Horário de ponta (P); d. Horário fora de ponta (F); e. Período úmido (U); f. Período seco (S)
173
Como pode ser realizado a correção do fator de potência?
Instalação de banco de capacitores estáticos ou automáticos; Através de motores síncronos; Aumento do consumo de energia ativa.
174
Quais os riscos de origem elétrica?
Choque elétrico Campo elétrico Campo eletromagnético
175
Conceitue APR
Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos que tem como objetivo antecipar a previsão da ocorrência danosa para as pessoas, processos, equipamentos e meio ambiente. É elaborada através do estudo, questionamento, levantamento, detalhamento, criatividade, análise crítica e autocrítica, com conseqüente estabelecimento de precauções técnicas necessárias para a execução das tarefas (etapas de cada operação), de forma que o trabalhador tenha sempre o controle das circunstâncias, por maiores que forem os riscos. A análise preliminar de risco (APR) é uma visão técnica antecipada do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.
176
"Todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros"
Equipamento de proteção coletiva - EPC
177
"É todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho."
Equipamento de proteção individual - EPI
178
Tipos, contato e cor da tarja de luvas isolantes de borracha
CLASSE 00 - 500V - BEGE CLASSE 0 - 1000V - VERMELHA CLASSE I - 7,5KV - BRANCA CLASSE II - 17KV - AMARELA CLASSE III - 26,5KV - VERDE CLASSE IV - 36KV - LARANJA
179
Onde e como realizar o aterramento temporário?
Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho.
180
O que pode causar a energização acidental?
✗ Erros na manobra; ✗ Fechamento de chave seccionadora; ✗ Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; ✗ Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; ✗ Fontes de alimentação de terceiros (geradores); ✗ Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformador; ✗ Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão; ✗ Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha; ✗ Descargas atmosféricas.
181
Quais componentes constituem o kit padrão para aterramento temporário?
✗ Vara ou bastão de manobra em material isolante, com cabeçotes de manobra; ✗ Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os condutores e a terra; ✗ Trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra; ✗ Grampos – para conexão aos condutores e ao ponto de terra; ✗ Cabos de aterramento de cobre, extraflexível e isolado; ✗ Haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
182
Qual o material da vara de manobra?
São constituídas em fibra de vidro reforçadas com resina epóxi, com alta resistência mecânica e elétrica, e protegida internamente com núcleo de poliuretano.
183
Caracterize LOADBUSTER
As chaves fusíveis não devem ser operadas em carga, devido à inexistência de um sistema de extinção de arco. No entanto, com a utilização da ferramenta de abertura em carga (loadbuster) pode-se operar a chave fusível, pois o loadbuster é um dispositivo usado em manobras cujo circuito (rede) se encontra energizado, para seccionamento de chaves fusíveis, chaves de faca, chave fusível repetidora, enfim, sua função é extinguir o arco-elétrico. O loadbuster é usado em conjunto com o bastão de manobra, ou seja, acoplado em sua extremidade.