Defeitos do Desenvolvimento da Região Oral e Maxilofacial Flashcards

(924 cards)

1
Q

Qual é a natureza da formação da face e da cavidade oral?

A

Complexa, envolvendo o desenvolvimento de múltiplos processos teciduais que devem se unir e fusionar de modo ordenado.

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2
Q

O que pode resultar de distúrbios no crescimento dos processos teciduais?

A

Formação de fendas orofaciais.

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3
Q

Quando inicia o desenvolvimento da porção central da face?

A

Por volta do final da quarta semana de desenvolvimento humano.

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4
Q

O que são os placoides nasais?

A

Estruturas olfativas que aparecem de cada lado da parte inferior do processo frontonasal.

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5
Q

O que resulta da proliferação de ectomesênquima em torno dos placoides nasais?

A

Formação dos processos nasal mediano e nasal lateral.

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6
Q

O que corresponde à depressão ou fossa nasal entre os processos nasais?

A

Narina primitiva.

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7
Q

Como se forma o lábio superior durante o desenvolvimento?

A

Por meio da união dos processos nasais medianos com os processos maxilares do primeiro arco branquial.

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8
Q

De onde derivam as partes laterais do lábio superior?

A

Dos processos maxilares.

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9
Q

Qual é a função dos processos nasais laterais?

A

Dar origem à asa do nariz.

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10
Q

Como é formado o palato primário?

A

Pela união dos processos nasais medianos para compor o segmento intermaxilar.

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11
Q

O que é o segmento intermaxilar?

A

Estrutura que dá origem à pré-maxila, abrigando os quatro incisivos superiores.

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12
Q

Preencha a lacuna: O palato primário é formado pela união dos processos nasais _______.

A

medianos.

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13
Q

Verdadeiro ou Falso: Os processos nasais laterais estão envolvidos na formação do lábio superior.

A

Falso.

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14
Q

O que constitui mais de 90% do palato duro e palato mole?

A

O palato secundário

O palato secundário é formado pelos processos maxilares do primeiro arco branquial.

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15
Q

Quando emergem as projeções bilaterais das porções medianas dos processos maxilares?

A

Durante a sexta semana

Essas projeções formam as cristas palatinas.

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16
Q

Qual a posição inicial das cristas palatinas em relação à língua em desenvolvimento?

A

Vertical

As cristas palatinas estão orientadas verticalmente de cada lado da língua.

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17
Q

O que acontece com a língua à medida que a mandíbula cresce?

A

Assume uma posição mais inferior

Isso permite que as cristas palatinas sofram rotação para uma posição horizontal.

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18
Q

Quando as porções anteriores das cristas palatinas iniciam a fusão?

A

Por volta da oitava semana

O crescimento suficiente permite a fusão entre as cristas.

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19
Q

Com o que as cristas palatinas se fundem durante o desenvolvimento?

A

Palato primário e septo nasal

A fusão das cristas palatinas inicia-se na porção anterior do palato.

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20
Q

Quando a fusão das cristas palatinas está completa?

A

Por volta da décima segunda semana de vida

Este é o período em que a fusão é finalizada.

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21
Q

Qual é o resultado da fusão defeituosa do processo nasal mediano com o processo maxilar?

A

Fenda labial (FL)

A fusão inadequada resulta nessa anomalia.

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22
Q

O que resulta da falha na fusão das cristas palatinas?

A

Fenda palatina (FP)

Assim como a FL, a FP também pode ocorrer em conjunto com a FL.

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23
Q

Qual a porcentagem de casos que são representados por FL + FP?

A

Aproximadamente 45%

Outros 30% são casos isolados de FP e 25% de FL.

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24
Q

O que se acredita sobre a FL isolada e a FL associada à FP?

A

São condições relacionadas etiologicamente

Podem ser consideradas um grupo: FL com ou sem FP (FL ± FP).

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25
A FP isolada representa uma entidade separada de qual grupo?
FL ± FP ## Footnote Isso indica que a FP isolada é distinta.
26
A causa da FL ± FP e da FP isolada está totalmente estabelecida?
Não ## Footnote A causa ainda não está totalmente compreendida.
27
Por que é importante diferenciar fendas isoladas de fendas associadas a síndromes específicas?
Para um diagnóstico e tratamento adequados ## Footnote Muitas fendas são anomalias isoladas.
28
Quantas síndromes do desenvolvimento já foram identificadas que podem estar associadas a FL ± FP ou FP isolada?
Mais de 400 ## Footnote Isso demonstra a complexidade das associações entre fendas e síndromes.
29
Qual a porcentagem de pacientes com FL ± FP que têm anomalias associadas?
Mais de 30% ## Footnote FL ± FP refere-se a fissura labial com ou sem fenda palatina.
30
Quais são os padrões hereditários das síndromes monogênicas associadas a fendas?
Autossômicas dominantes, autossômicas recessivas ou ligadas ao cromossoma X ## Footnote Essas síndromes podem incluir várias condições genéticas que afetam o desenvolvimento.
31
As fendas não sindrômicas seguem um padrão mendeliano de herança?
Não, parecem ser heterogêneas ## Footnote Isso indica que múltiplos fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos.
32
O que está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de fendas orofaciais?
Consumo materno de álcool e hábito de tabagismo materno ## Footnote O tabagismo materno dobra a chance de desenvolvimento de fendas.
33
Qual é o efeito do uso de anticonvulsivantes como a fenitoína no desenvolvimento de fendas?
Aumenta a chance de formação de fendas em cerca de 10 vezes ## Footnote Isso destaca a importância do cuidado médico durante a gravidez.
34
A suplementação com ácido fólico pode prevenir o desenvolvimento de fendas orofaciais?
Evidências ainda são contraditórias ## Footnote Vários estudos sugeriram que a suplementação pode ter um efeito preventivo.
35
Qual é a porcentagem de fendas orofaciais representadas pela FL ± FP e FP isolada?
A grande maioria ## Footnote Refere-se à prevalência dessas condições em comparação com outras fendas.
36
O que causa a fenda facial lateral?
Falta de fusão dos processos maxilar e mandibular ## Footnote Representa 0,3% de todas as fendas faciais.
37
Quais desordens estão associadas à fenda facial lateral?
* Disostose mandibulofacial * Espectro óculo-aurículo-vertebral * Disostose acrofacial de Nager * Sequência de ruptura amniótica ## Footnote Essas condições podem ocorrer em conjunto com a fenda facial lateral.
38
A fenda facial oblíqua está quase sempre associada a qual condição?
FP ## Footnote Muitas vezes, formas graves são incompatíveis com a vida.
39
Qual é a raridade da fenda facial oblíqua?
Representa apenas um em cada 1.300 casos de fendas faciais ## Footnote Isso a torna uma condição bastante incomum.
40
O que causa a fenda mediana do lábio superior?
Falha na fusão dos processos nasais medianos ## Footnote É uma anomalia extremamente rara.
41
A fenda mediana do lábio superior pode estar associada a quais síndromes?
* Síndrome orodigitofacial * Síndrome de Ellis-van Creveld ## Footnote Essas síndromes incluem uma variedade de anomalias congênitas.
42
As fendas medianas do lábio superior mais aparentes representam o quê?
Agenesia do palato primário associada à holoprosencefalia ## Footnote Isso implica em um desenvolvimento anômalo do palato durante a gestação.
43
Qual é a prevalência da formação de fendas labiais ± palatinas (FL ± FP) em indivíduos brancos?
Um a cada 700 a 1.000 nascimentos ## Footnote A FL ± FP é um dos defeitos congênitos mais frequentes em humanos.
44
A frequência da FL ± FP nas populações asiáticas é aproximadamente quantas vezes maior do que nos indivíduos brancos?
1,5 vezes maior ## Footnote Isso indica uma variação racial na prevalência das fendas.
45
Qual é a frequência da FL ± FP em indivíduos negros?
0,4 caso a cada 1.000 nascimentos ## Footnote Isso é significativamente inferior à prevalência em indivíduos brancos.
46
Qual é a frequência da FL ± FP entre os norte-americanos?
Cerca de 3,6 casos a cada 1.000 nascimentos ## Footnote Essa taxa é mais elevada em comparação com outras populações.
47
Os casos de FP isolada são mais comuns em quais grupos raciais?
Menos comuns que os de FL ± FP, com frequência de 0,4 caso por 1.000 nascimentos em indivíduos brancos e negros ## Footnote Isso demonstra a raridade dos casos de FP isolada.
48
A FL ± FP é mais comum em qual gênero?
Homens ## Footnote A relação homem-mulher para a FL isolada é de 1,5:1.
49
Qual é a relação homem-mulher para a FL + FP?
2:1 ## Footnote Isso indica uma maior predileção por homens em casos mais graves.
50
Os casos de FP isolada são mais comuns em qual gênero?
Mulheres ## Footnote A relação é inversa em comparação com a FL ± FP.
51
Fendas que envolvem o palato mole e duro são quantas vezes mais frequentes em mulheres?
Duas vezes mais frequentes ## Footnote A relação é quase igual para as fendas que acometem apenas o palato mole.
52
Qual porcentagem dos casos de FL são unilaterais?
80% ## Footnote Apenas 20% dos casos são bilaterais.
53
Cerca de que porcentagem das fendas labiais unilaterais ocorrem no lado esquerdo?
70% ## Footnote Essa assimetria é uma característica comum.
54
Qual é a frequência da associação da FL unilateral com a FP?
70% ## Footnote Essa frequência aumenta para 85% nos pacientes com FL bilateral.
55
O que caracteriza uma FL completa?
Estende-se através da narina ## Footnote Uma FL incompleta não envolve o nariz.
56
As fendas completas que envolvem o alvéolo geralmente ocorrem entre quais dentes?
Incisivo lateral e canino ## Footnote Dentes ausentes ou supranumerários podem ser observados na área da fenda.
57
O que pode ser observado em radiografias em casos de fendas labiais?
Defeito ósseo ## Footnote Isso pode ajudar no diagnóstico e avaliação da gravidade.
58
Qual é a menor expressão da fissura palatina (FP)?
Úvula fendida ou úvula bífida ## Footnote Essa condição é uma forma menos severa de FP.
59
Qual é a prevalência da úvula bífida em indivíduos brancos?
Um em cada 80 indivíduos ## Footnote Essa frequência é maior em comparação com a FP.
60
Qual é a frequência da úvula bífida em asiáticos e norte-americanos?
Um em cada 10 indivíduos ## Footnote Isso indica uma prevalência elevada nesses grupos.
61
A úvula bífida é menos comum em indivíduos negros, com que frequência?
Um caso a cada 250 pessoas ## Footnote Isso mostra uma variação racial na prevalência da condição.
62
O que é uma fenda palatina submucosa?
Um defeito na musculatura subjacente do palato mole, com superfície mucosa intacta ## Footnote Pode apresentar chanfradura no osso ao longo da região posterior marginal do palato duro
63
Como a fenda palatina submucosa é frequentemente identificada?
Através da inspeção com um instrumento rômbico ## Footnote Pode aparecer como uma área de coloração azulada
64
O que caracteriza a sequência de Pierre Robin?
Fenda palatina, micrognatia mandibular e glossoptose ## Footnote Glossoptose é a obstrução das vias aéreas causada pelo deslocamento da língua
65
A sequência de Pierre Robin pode ocorrer de que forma?
Como um fenômeno isolado ou associada a várias síndromes ## Footnote As síndromes mais associadas são a síndrome de Stickler e a síndrome velocardiofacial
66
Qual a principal causa do crescimento reduzido da mandíbula no útero na sequência de Pierre Robin?
Impedimento do deslocamento inferior da língua ## Footnote Isso resulta na falha da fusão das cristas palatinas
67
Quais são as consequências de uma mandíbula retraída na sequência de Pierre Robin?
Deslocamento posterior da língua, falta de suporte para a musculatura da língua, obstrução das vias aéreas ## Footnote Especialmente observada em posição supina ao nascimento, podendo causar asfixia
68
Qual é a forma típica de uma fenda palatina?
Forma de U, mais larga do que a fenda palatina isolada ## Footnote Isso pode causar vários problemas para o paciente
69
Quais problemas são comuns em pacientes com fenda palatina?
Dificuldades psicossociais, dificuldades na fala e na alimentação, maloclusão ## Footnote Maloclusão pode ser causada pelo colapso do arco maxilar
70
A maloclusão na fenda palatina pode ser atribuída a quais fatores?
Colapso do arco maxilar, ausência de dentes, dentes supranumerários ou ambos ## Footnote Isso pode afetar a estética e a função mastigatória
71
Qual é o objetivo do tratamento do paciente com uma fenda orofacial?
Envolver uma abordagem multidisciplinar.
72
Quais profissionais estão incluídos na equipe de tratamento para fendas orofaciais?
* Pediatra * Cirurgião buco-maxilofacial * Otorrinolaringologista * Cirurgião plástico * Odontopediatra * Ortodontista * Protesista * Fonoaudiólogo * Geneticista
73
Quando geralmente é realizado o fechamento primário do lábio em crianças com fenda orofacial?
Durante os primeiros meses de vida.
74
Qual procedimento é realizado após o fechamento primário do lábio?
Correção do palato.
75
Para que são utilizados aparelhos protéticos e ortopédicos antes do fechamento do palato?
Para moldar ou expandir os segmentos da maxila.
76
O que pode ser colocado na região defeituosa do osso alveolar na fase mais tardia da infância?
Enxertos ósseos autógenos.
77
Quais procedimentos podem ser usados posteriormente na infância para melhorar a função e a estética?
* Procedimentos ortognáticos * Enxertos de tecido mole
78
Qual tratamento pode ser útil em pacientes cuja cicatriz do palato limita o avanço durante a osteotomia?
Distração osteogênica da maxila.
79
Como são tratadas as dificuldades de respiração nas crianças portadoras da sequência de Pierre-Robin?
Com medidas conservadoras, como posicionamento lateral e prona.
80
O que deve ser garantido em crianças com obstrução aérea significativa?
Manutenção de via aérea nasofaríngea.
81
Qual pode ser um tratamento preferível em casos mais graves de obstrução aérea em crianças?
Distração osteogênica mandibular.
82
Qual é a importância do aconselhamento genético para pacientes com fenda orofacial?
É importante para o paciente e sua família.
83
Qual é o risco de desenvolvimento de fenda em um descendente de uma pessoa afetada, se nenhum parente de primeiro grau também for afetado?
3% a 5%.
84
Como o risco de fenda aumenta se outros parentes de primeiro grau são afetados?
Aumenta para 10% a 20%.
85
O risco pode ser maior para aqueles com fendas associadas a quais condições?
Síndromes, de acordo com um possível padrão hereditário.
86
O que são as fossetas da comissura labial?
Pequenas invaginações da mucosa que ocorrem no limite do vermelhão dos lábios, nos ângulos da boca.
87
Qual é a causa sugerida para a ocorrência das fossetas da comissura labial?
Falha na fusão normal do processo embrionário maxilar e do processo mandibular.
88
Qual é a prevalência das fossetas da comissura labial em adultos?
12% a 20% da população.
89
Qual é a prevalência das fossetas da comissura labial em crianças?
0,2% a 0,7% dos pacientes examinados.
90
As fossetas da comissura labial são consideradas alterações congênitas?
Sim, geralmente são consideradas alterações congênitas.
91
Qual é a frequência das fossetas da comissura labial entre os homens?
Mais frequentes em homens.
92
A história familiar pode sugerir que tipo de transmissão das fossetas da comissura labial?
Transmissão autossômica dominante.
93
As fossetas da comissura labial podem se desenvolver tardiamente na vida?
Sim, sugerido pelos percentuais de prevalência.
94
Prevalência das fossetas da comissura labial em adultos é _______.
[12% a 20%]
95
As fossetas da comissura labial ocorrem nos ângulos da boca. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
96
O que são as fossetas da comissura labial?
Fístulas cegas que podem ser unilaterais ou bilaterais e se estendem de 1 a 4 mm de profundidade. ## Footnote Geralmente identificadas durante o exame clínico de rotina.
97
Como os pacientes normalmente relatam a presença das fossetas da comissura labial?
Os pacientes relatam nunca ter notado a sua presença. ## Footnote Isso acontece na maioria das vezes.
98
Quais são as características das fossetas da comissura labial?
Podem ser unilaterais ou bilaterais e apresentam-se como fístulas cegas. ## Footnote A profundidade varia de 1 a 4 mm.
99
O que pode acontecer quando uma fosseta da comissura labial é pressionada?
Uma pequena quantidade de líquido pode ser eliminada da fosseta. ## Footnote Esse líquido é provavelmente saliva proveniente de glândulas salivares menores.
100
Qual a profundidade que as fossetas da comissura labial podem ter?
De 1 a 4 mm. ## Footnote Essa profundidade é uma característica das fístulas.
101
As fossetas da comissura labial estão associadas a fenda palatina?
Não, as fossetas da comissura labial não estão associadas à fenda palatina ou às fendas faciais.
102
Qual é a prevalência observada nas fossetas pré-auriculares em pacientes?
Parece existir uma prevalência bem maior de fossetas pré-auriculares (seios auriculares) nesses pacientes.
103
Qual o exame realizado raramente em pacientes com fossetas da comissura labial?
Biopsia ## Footnote O exame microscópico é mencionado como uma prática rara nesses casos.
104
O que o exame microscópico revela nas fossetas da comissura labial?
Uma invaginação estreita revestida por epitélio pavimentoso estratificado ## Footnote A estrutura do epitélio é importante para a identificação das características histológicas.
105
Que tipo de epitélio reveste a invaginação encontrada nas fossetas da comissura labial?
Epitélio pavimentoso estratificado ## Footnote Este tipo de epitélio é comum em várias estruturas do corpo, incluindo a mucosa oral.
106
O que pode drenar para a invaginação nas fossetas da comissura labial?
Ductos de glândulas salivares menores ## Footnote A drenagem de glândulas salivares pode ter implicações clínicas relevantes.
107
Qual é a característica das fossetas da comissura labial?
Quase sempre assintomáticas e inócuas
108
Há necessidade de tratamento para as fossetas da comissura labial?
Geralmente não há necessidade de tratamento
109
Em quais casos é necessária a remoção cirúrgica da fosseta?
Quando há secreções salivares excessivas ou infecção secundária
110
As fossetas da comissura labial são geralmente assintomáticas e inócuas. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
111
O que pode ocorrer em casos muito raros relacionado às fossetas da comissura labial?
Secreções salivares excessivas ou infecção secundária
112
O que são as fossetas labiais paramedianas?
Invaginações congênitas raras do lábio inferior
113
De onde se acredita que as fossetas labiais paramedianas se originam?
De sulcos laterais persistentes no arco mandibular embrionário
114
Quando os sulcos laterais normalmente desaparecem?
Por volta da sexta semana de vida embrionária
115
Como se apresentam tipicamente as fossetas labiais paramedianas?
Como fístulas bilaterais e simétricas em relação à linha média do vermelhão de lábio inferior
116
Qual é a variação clínica das fossetas labiais paramedianas?
Pode variar de depressões sutis a fossas proeminentes
117
Qual a profundidade que as fístulas cegas das fossetas labiais podem se estender?
Até 1,5 cm
118
Qual é o maior significado das fossetas labiais paramedianas?
Elas são herdadas como um traço autossômico dominante em combinação com a fenda labial e/ou a fenda palatina
119
O que é a síndrome de van der Woude?
A forma mais comum de fendas sindrômicas, representando 2% de todos os casos de fenda labial e palatina
120
Qual condição pode ocorrer em associação com a síndrome de van der Woude?
Hipodontia
121
Qual gene está associado à síndrome de van der Woude?
O gene que codifica o fator 6 de regulação do interferon (IRF6)
122
Onde foi mapeado o gene IRF6?
Na banda cromossômica 1q32-q41
123
Verdadeiro ou falso: Algumas pessoas portadoras do traço da síndrome de van der Woude podem não apresentar fendas.
Verdadeiro
124
Preencha a lacuna: A síndrome de van der Woude pode transmitir todas as características a seus _______.
herdeiros
125
O que são fossetas labiais paramedianas?
Componentes da síndrome do pterígio poplíteo ou da síndrome de Kabuki ## Footnote Fossetas labiais paramedianas são depressões na região labial que podem estar associadas a síndromes genéticas.
126
Quais são as características da síndrome do pterígio poplíteo?
União poplítea (pterígio), fenda labial e/ou fenda palatina, anormalidades genitais, bandas congênitas ## Footnote A síndrome do pterígio poplíteo está intimamente relacionada à síndrome de van der Woude.
127
Qual é a relação entre a síndrome do pterígio poplíteo e a síndrome de van der Woude?
Estão intimamente relacionadas ## Footnote Ambas síndromes compartilham características fenotípicas semelhantes.
128
O que caracteriza a síndrome de Kabuki?
Eversão das pálpebras inferiores laterais ## Footnote A eversão das pálpebras lembra a maquiagem do teatro japonês de Kabuki.
129
Quais são alguns dos achados comuns na síndrome de Kabuki?
* Retardo mental * Orelhas grandes * FL e/ou FP * Hipodontia * Frouxidão das articulações * Anormalidades esqueléticas ## Footnote FL refere-se a fenda labial e FP refere-se a fenda palatina.
130
O que revela o exame microscópico das fossetas labiais paramedianas?
Um trajeto revestido por epitélio pavimentoso estratificado ## Footnote O epitélio pavimentoso estratificado é um tipo de tecido epitelial que possui múltiplas camadas de células, proporcionando proteção.
131
Com o que as glândulas salivares menores podem se comunicar?
Com as fístulas ## Footnote Fístulas são aberturas anormais que conectam duas estruturas, podendo ocorrer em diversos contextos clínicos.
132
Que tipo de infiltrado é frequentemente observado no tecido conjuntivo circundante?
Infiltrado inflamatório crônico ## Footnote O infiltrado inflamatório crônico é caracterizado pela presença de células inflamatórias que persistem por um longo período, podendo indicar uma resposta inflamatória contínua.
133
Por que as fossetas labiais podem ser excisadas?
Por razões estéticas ## Footnote A excisão é realizada para melhorar a aparência estética do indivíduo.
134
Quais são os problemas mais significantes relacionados às fossetas labiais?
Anormalidades congênitas associadas ## Footnote Exemplos incluem fenda labial e/ou fenda palatina.
135
Qual o potencial associado às anormalidades congênitas das fossetas labiais?
Potencial de transmissão do traço para as gerações subsequentes ## Footnote Isso implica que as anormalidades podem ser hereditárias.
136
O que é o lábio duplo?
Uma anomalia oral rara caracterizada pelo crescimento exuberante de tecido na mucosa labial. ## Footnote O lábio duplo pode ser congênito ou adquirido.
137
Qual é a natureza mais comum do lábio duplo?
Congênita. ## Footnote Porém, pode ser adquirida tardiamente durante a vida.
138
Quando se acredita que os casos congênitos de lábio duplo se desenvolvem?
Durante o segundo ou terceiro mês da gestação. ## Footnote Isso é resultado da persistência do sulco entre a parte vilosa e a parte glabra do lábio.
139
Quais são as causas do lábio duplo adquirido?
Pode ser um componente da síndrome de Ascher ou causado por: * Traumatismo * Hábitos orais (como sugar o lábio) ## Footnote A síndrome de Ascher é uma condição que envolve o lábio duplo entre outros sintomas.
140
O que é lábio duplo?
Uma condição em que o lábio superior é afetado com maior frequência que o inferior, podendo ambos estarem envolvidos
141
Quando a condição de lábio duplo é percebida?
Quando o paciente sorri ou os lábios são tensionados
142
Quais são os componentes da síndrome de Ascher?
* Lábio duplo * Blefarocalásia * Aumento atóxico da tireoide
143
O que caracteriza a blefarocalásia?
Edema recorrente da pálpebra superior que leva à flacidez da pálpebra no canto externo do olho
144
Qual é a consequência da blefarocalásia na visão?
Pode interferir na visão
145
Como ocorrem o lábio duplo e a blefarocalásia?
De maneira abrupta e simultaneamente, mas podem se desenvolver de forma mais gradual
146
Qual é a prevalência do aumento atóxico da tireoide em pacientes com síndrome de Ascher?
O aumento atóxico da tireoide ocorre em cerca de 50% dos pacientes com síndrome de Ascher ## Footnote O aumento pode ser discreto.
147
Qual é a causa da síndrome de Ascher?
A causa da síndrome de Ascher é incerta ## Footnote A herança autossômica dominante foi sugerida em alguns casos.
148
A síndrome de Ascher tem uma herança sugerida. Qual é essa herança?
Herança autossômica dominante ## Footnote Essa herança foi sugerida em alguns casos.
149
True ou False: O aumento atóxico da tireoide é comum em todos os pacientes com síndrome de Ascher.
False ## Footnote O aumento atóxico da tireoide ocorre em cerca de 50% dos pacientes.
150
O aumento atóxico da tireoide é sempre evidente em pacientes com síndrome de Ascher?
Não, pode ser discreto ## Footnote A presença do aumento atóxico varia entre os pacientes.
151
O que é observado no exame microscópico do lábio duplo?
Estruturas normais e numerosas glândulas salivares menores ## Footnote O lábio duplo exibe características típicas sem anomalias notáveis.
152
Qual é a consequência da blefarocalásia da síndrome de Ascher?
Revela hiperplasia das glândulas lacrimais e prolapso do tecido adiposo palpebral ## Footnote A blefarocalásia é uma condição que afeta as pálpebras, levando a alterações estruturais.
153
Nos casos discretos de lábio duplo, qual é a necessidade de tratamento?
Pode não haver necessidade de tratamento. ## Footnote Refere-se a casos em que a condição não é severa.
154
O que pode ser realizado nos casos mais graves de lábio duplo?
A excisão cirúrgica simples do tecido em excesso. ## Footnote Este procedimento é realizado com finalidade estética.
155
O que são os grânulos de Fordyce?
Glândulas sebáceas que ocorrem na mucosa oral
156
Onde mais foram relatadas lesões semelhantes aos grânulos de Fordyce?
Na mucosa genital
157
Como as glândulas sebáceas são tipicamente consideradas?
Estruturas dérmicas anexas
158
Por que os grânulos de Fordyce são muitas vezes considerados 'ectópicos'?
Porque são encontrados na cavidade oral
159
Qual a porcentagem da população que apresenta os grânulos de Fordyce?
Mais de 80%
160
Os grânulos de Fordyce devem ser considerados uma variação anatômica normal?
Sim
161
Os grânulos de Fordyce são uma condição comum ou rara?
Comum
162
Verdadeiro ou falso: A presença de grânulos de Fordyce é uma anomalia patológica.
Falso
163
Os grânulos de Fordyce são encontrados em qual parte do corpo?
Mucosa oral
164
O que são os grânulos de Fordyce?
Múltiplas pápulas amareladas ou branco-amareladas
165
Onde são mais encontrados os grânulos de Fordyce?
Na mucosa jugal e na porção lateral do vermelhão do lábio superior
166
Em quais regiões podem ocasionalmente aparecer os grânulos de Fordyce?
Região retromolar e no pilar amigdaliano anterior
167
Os grânulos de Fordyce são mais comuns em adultos ou crianças?
Em adultos
168
Qual fator parece estimular o desenvolvimento dos grânulos de Fordyce?
Fatores hormonais, especialmente a puberdade
169
As lesões dos grânulos de Fordyce são tipicamente assintomáticas?
Sim
170
O que os pacientes podem sentir em relação aos grânulos de Fordyce?
Uma leve rugosidade na mucosa
171
Pode haver variações clínicas nos grânulos de Fordyce?
Sim, consideráveis
172
Os pacientes podem ter uma quantidade pequena ou grande de lesões de grânulos de Fordyce?
Ambas as opções; alguns têm poucos, outros centenas
173
O que são os grânulos de Fordyce?
Semelhantes às glândulas sebáceas normais encontradas na pele
174
Qual é a principal diferença entre os grânulos de Fordyce e as glândulas sebáceas normais?
Ausência de folículos pilosos
175
Onde podem ser observados os lóbulos acinares?
Logo abaixo da superfície epitelial
176
Os lóbulos acinares se comunicam com a superfície através de que estrutura?
Um ducto central
177
Qual é a forma das células sebáceas nos lóbulos acinares?
Poligonal
178
Onde está localizado o núcleo das células sebáceas?
Centralmente localizado
179
Como é o citoplasma das células sebáceas nos lóbulos acinares?
Abundante e espumoso
180
O que são os grânulos de Fordyce?
Uma variação anatômica normal e assintomática.
181
É necessário tratamento para os grânulos de Fordyce?
Não, nenhum tratamento é indicado.
182
Qual é o aspecto clínico dos grânulos de Fordyce?
É característico.
183
A biópsia é necessária para o diagnóstico dos grânulos de Fordyce?
Não, a biópsia não é necessária.
184
O que pode acontecer em alguns casos com os grânulos de Fordyce?
Podem tornar-se hiperplasiados ou formar pseudocistos preenchidos por queratina.
185
Os tumores que se desenvolvem a partir das glândulas de Fordyce são comuns?
Não, são muito raros.
186
O que é leucoedema?
Uma condição comum da mucosa oral de etiologia desconhecida
187
Qual é a prevalência do leucoedema em indivíduos negros?
70% a 90% dos adultos negros e 50% das crianças negras
188
Como a prevalência do leucoedema em indivíduos brancos se compara?
Consideravelmente inferior, variando de menos de 10% a mais de 90% em algumas publicações
189
Por que a variação na prevalência do leucoedema pode ocorrer?
Diferenças nos grupos populacionais, condições de exame e rigor do critério utilizado para o diagnóstico
190
Como o leucoedema se apresenta em indivíduos brancos?
De forma muito mais sutil e muitas vezes de difícil percepção
191
Qual é uma possível explicação para a diferença na predileção pela raça no leucoedema?
A presença de uma pigmentação na mucosa em indivíduos negros que torna a alteração edematosa mais visível
192
Como o leucoedema é considerado em termos de normalidade?
Representa mais uma variação da normalidade do que uma doença
193
Que achado semelhante ao leucoedema foi mencionado?
Mucosa edemaciada na vagina e na laringe
194
Qual é a relação entre leucoedema e tabagismo?
É mais comum e mais acentuado em tabagistas
195
O que acontece com o leucoedema quando o paciente abandona o hábito de fumar?
Torna-se menos pronunciado
196
O que caracteriza o leucoedema?
A aparência difusa, opalescente e branco-acinzentada leitosa da mucosa ## Footnote O leucoedema é uma condição que afeta a mucosa oral, apresentando uma coloração específica.
197
Como se apresenta a superfície do leucoedema?
Frequentemente pregueada, resultando em estrias esbranquiçadas ou rugosidades ## Footnote Essas características visuais são importantes para o diagnóstico clínico.
198
As lesões de leucoedema são destacáveis?
Não são destacáveis ## Footnote Isso significa que as lesões não podem ser removidas ou separadas da mucosa.
199
Qual a localização mais comum do leucoedema?
Mucosa jugal, podendo se estender até a mucosa labial ## Footnote A mucosa jugal é a parte interna das bochechas.
200
Em quais outras áreas o leucoedema pode raramente se envolver?
Assoalho bucal e tecidos palato-faringeanos ## Footnote O envolvimento dessas áreas é menos comum, mas pode ocorrer.
201
Como o leucoedema pode ser diagnosticado?
Clinicamente, pelo aspecto esbranquiçado que diminui ou desaparece quando a mucosa é evertida e distendida ## Footnote Este diagnóstico é importante para diferenciar o leucoedema de outras condições orais.
202
O que os espécimes de biópsia do leucoedema exibem?
Um aumento da espessura epitelial, com edema intracelular proeminente na camada espinhosa.
203
Como aparecem as células vacuoladas nos espécimes de leucoedema?
Aumentadas e possuem núcleo picnótico.
204
Qual é a característica da superfície epitelial em espécimes de leucoedema?
É paraqueratinizada.
205
Como são as cristas epiteliais em espécimes de leucoedema?
Amplas e alongadas.
206
As células vacuoladas nos espécimes de leucoedema possuem que tipo de núcleo?
Núcleo picnótico.
207
A espessura epitelial em leucoedema é _______.
[aumentada]
208
Os espécimes de leucoedema mostram edema intracelular proeminente na camada _______.
[espinhosa]
209
O que é leucoedema?
Uma condição benigna, e nenhum tratamento é necessário.
210
Qual é o aspecto clínico característico do leucoedema?
Lesão branco acinzentada opalescente na mucosa jugal.
211
Como o aspecto do leucoedema muda com o estiramento?
Desaparece após o estiramento.
212
Quais são as lesões brancas comuns que o leucoedema ajuda a distinguir?
* Leucoplasia * Candidíase * Líquen plano
213
O que deve ser feito durante o exame clínico da mucosa afetada?
A mucosa afetada sempre deve ser distendida.
214
Por que é importante distender a mucosa afetada durante o exame clínico?
Para excluir lesões subjacentes que podem estar encobertas pela alteração edematosa.
215
O que é microglossia?
Uma alteração do desenvolvimento caracterizada por uma língua anormalmente pequena.
216
Qual é a etiologia da microglossia?
Desconhecida.
217
O que pode ocorrer em casos raros de microglossia?
Praticamente a língua inteira pode estar ausente (aglossia).
218
A microglossia isolada pode ser diagnosticada facilmente?
Não, um grau pequeno de microglossia pode ser difícil de diagnosticar.
219
Com quais síndromes a microglossia é frequentemente associada?
Síndromes da hipogênese oro-mandibular-membros.
220
Quais anomalias dos membros estão associadas a essas síndromes?
* Hipodactilia (ausência de dedos) * Hipomelia (hipoplasia de parte ou de todo o membro)
221
Quais outras anormalidades podem ocorrer simultaneamente com a microglossia?
* Fenda palatina * Bandas intraorais * Transposição das vísceras
222
Com qual condição a microglossia está bastante associada?
Hipoplasia da mandíbula.
223
Os incisivos inferiores podem estar ausentes em pacientes com microglossia?
Sim.
224
Como varia o tratamento do paciente com microglossia?
Varia de acordo com a natureza e gravidade da condição.
225
Quais procedimentos podem melhorar a função oral em pacientes com microglossia?
Procedimentos cirúrgicos e ortodônticos.
226
Qual é um fato surpreendente sobre o desenvolvimento da fala em pacientes com microglossia?
Muitas vezes o desenvolvimento da fala é bom.
227
O desenvolvimento da fala em microglossia varia de acordo com o que?
Varia de acordo com o tamanho da língua.
228
O que é macroglossia?
Uma condição incomum caracterizada pelo aumento da língua.
229
Quais são algumas causas do aumento da língua?
As causas incluem: * Malformações congênitas * Doenças adquiridas
230
Quais são as causas mais frequentes da macroglossia?
As causas mais frequentes são: * Malformações vasculares * Hipertrofia muscular
231
A macroglossia é comum ou incomum?
Incomum.
232
As causas da macroglossia são discutidas em mais detalhes em que parte do texto?
Nos capítulos subsequentes.
233
O que é macroglossia?
Aumento anormal do tamanho da língua ## Footnote A macroglossia pode ocorrer em crianças e variar de leve a grave.
234
Quais são os sintomas iniciais da macroglossia em bebês?
Respiração ruidosa, incontinência salivar e dificuldade na alimentação ## Footnote Esses sintomas podem ocorrer devido ao aumento do tamanho da língua.
235
Quais complicações podem surgir devido ao aumento da língua?
Dislalia, endentações na margem lateral da língua, mordida aberta e prognatismo mandibular ## Footnote A pressão da língua contra a mandíbula e os dentes pode resultar nessas complicações.
236
O que pode ocorrer se a língua se projeta constantemente para fora da boca?
Ulcerações, infecções secundárias ou necrose ## Footnote Essa condição pode ser grave e requer atenção médica.
237
Qual é uma das síndromes associadas à macroglossia?
Síndrome de Beckwith-Wiedemann ## Footnote Essa síndrome é rara e inclui vários outros defeitos possíveis.
238
Quais são alguns defeitos associados à síndrome de Beckwith-Wiedemann?
* Onfalocele * Visceromegalia * Gigantismo * Hipoglicemia neonatal ## Footnote Esses defeitos podem ocorrer em pacientes com essa síndrome.
239
Quais tumores viscerais têm risco aumentado em pacientes com síndrome de Beckwith-Wiedemann?
* Tumor de Wilms * Carcinoma adrenal * Hepatoblastoma * Rabdomiossarcoma * Neuroblastoma ## Footnote Esses tumores podem se desenvolver durante a infância.
240
Quais características faciais podem estar presentes na síndrome de Beckwith-Wiedemann?
* Nevo vascular da fronte e pálpebras * Endentações lineares dos lóbulos das orelhas * Hipoplasia de maxila ## Footnote Essas características podem resultar em prognatismo mandibular relativo.
241
Qual a percentagem de casos de síndrome de Beckwith-Wiedemann que são esporádicos?
A maioria dos casos é esporádica, com 10% a 15% mostrando herança autossômica dominante ## Footnote A transmissão de 10% a 15% dos casos é preferencialmente materna.
242
Qual é a base genética da síndrome de Beckwith-Wiedemann?
Alterações dentro de dois domínios de genes reguladores do crescimento no cromossomo 11p15 ## Footnote A genética dessa síndrome é complexa.
243
Como a língua se apresenta em pacientes com hipotireoidismo e síndrome de Beckwith-Wiedemann?
Aumento difuso, liso e generalizado ## Footnote Essa condição é diferente da macroglossia em outras situações.
244
Como a língua se apresenta em pacientes com outras formas de macroglossia?
Múltiplos nódulos ## Footnote Exemplos incluem amiloidose e condições neoplásicas como neurofibromatose.
245
Dê exemplos de condições que podem causar macroglossia nodular.
* Amiloidose * Neurofibromatose * Neoplasia endócrina múltipla tipo 2B ## Footnote Essas condições podem levar a um aumento nodular da língua.
246
Qual a característica da superfície lingual em pacientes com linfangiomas?
A superfície lingual é caracteristicamente de aspecto granular e exibe múltiplas elevações semelhantes a vesículas que consistem em vasos linfáticos superficiais dilatados. ## Footnote Linfangiomas são tumores benignos formados por vasos linfáticos dilatados.
247
Como se apresenta a língua em pacientes com síndrome de Down?
O aumento da língua exibe uma superfície fissurada e papilar. ## Footnote A macroglossia é comum em pacientes com síndrome de Down.
248
Qual é a característica do aumento da língua em pacientes com hiperplasia hemifacial?
O aumento da língua é unilateral. ## Footnote Hiperplasia hemifacial é uma condição que envolve o crescimento anormal de um lado da face.
249
Pacientes com neurofibromatose podem apresentar que alteração na língua?
Aumento unilateral da língua. ## Footnote Neurofibromatose é uma condição genética que causa tumores nos nervos.
250
Como se apresenta a língua em pacientes edêntulos?
A língua apresenta-se muitas vezes elevada e tende a se espalhar lateralmente devido à perda dos dentes. ## Footnote A ausência de dentes pode afetar a forma e a função da língua.
251
A perda dos dentes pode trazer quais dificuldades para pacientes edêntulos?
Pode trazer dificuldades no uso de próteses. ## Footnote A adaptação a próteses dentárias pode ser desafiadora sem a estrutura adequada proporcionada pelos dentes.
252
Qual é a relação entre macroglossia e a síndrome de Down?
O aumento da língua pode não exibir alterações histológicas na síndrome de Down ## Footnote A macroglossia na síndrome de Down é um aspecto observado, mas não necessariamente associado a alterações específicas no tecido.
253
O que pode ser observado microscopicamente em casos de macroglossia devido a tumores?
Uma proliferação neoplásica de um tecido em particular pode ser observada, como: * vasos linfáticos * vasos sanguíneos * tecido nervoso ## Footnote Essas alterações refletem a natureza do tumor que causa a macroglossia.
254
Qual é a causa do aumento muscular na macroglossia?
O aumento muscular ocorre nos casos de hemi-hiperplasia e na síndrome de Beckwith-Wiedemann ## Footnote Essas condições estão associadas a um crescimento anormal de tecidos, incluindo a língua.
255
Nos distúrbios neuromusculares, como a miastenia grave, o que pode causar o aumento da língua?
O aumento da língua pode resultar de atrofia muscular com proeminente substituição adiposa ## Footnote Essa substituição adiposa pode ocorrer devido à perda de massa muscular.
256
Qual material anormal se deposita na língua de pacientes com amiloidose?
Um material proteináceo anormal ## Footnote A amiloidose é uma condição onde proteínas anormais se acumulam nos tecidos, causando disfunção.
257
O que determina o tratamento e prognóstico da macroglossia?
A causa e a gravidade da condição. ## Footnote A macroglossia pode ter diversas causas, como condições congênitas ou adquiridas.
258
Nos casos leves de macroglossia, qual tratamento pode não ser necessário?
Tratamento cirúrgico. ## Footnote Em casos leves, a condição pode ser monitorada sem intervenção cirúrgica.
259
Qual terapia pode ser útil quando a fala é afetada na macroglossia?
Fonoaudiologia. ## Footnote A fonoaudiologia ajuda a melhorar a articulação e a comunicação.
260
O que pode ser necessário em pacientes sintomáticos com macroglossia?
Redução da língua através da glossectomia. ## Footnote A glossectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção de parte da língua.
261
O que é anquiloglossia?
Alteração do desenvolvimento da língua, caracterizada pelo freio lingual curto
262
Qual a faixa de prevalência da anquiloglossia em recém-nascidos?
1,7% a 10,7%
263
Qual gênero é mais afetado pela anquiloglossia?
Masculino
264
A anquiloglossia é comum em adultos?
Não é incomum observar casos leves
265
Qual a estimativa de casos graves de anquiloglossia em adultos?
Dois a três casos a cada 10.000 indivíduos
266
A maioria dos casos de anquiloglossia é esporádica?
Sim
267
Pode haver influência genética na anquiloglossia?
Sim, em alguns casos
268
Complete a frase: A anquiloglossia é caracterizada pelo _______.
freio lingual curto
269
O que é anquiloglossia?
Uma condição em que a língua é fusionada ao assoalho bucal.
270
Quais são as manifestações clínicas da anquiloglossia?
Variedade de casos, desde leves até raros casos de anquiloglossia completa.
271
O que caracteriza um caso raro de anquiloglossia completa?
A língua é totalmente fusionada ao assoalho bucal.
272
Como pode ser observado o freio em alguns casos de anquiloglossia?
O freio se estende anteriormente e se insere no ápice lingual, podendo haver uma discreta fenda nessa região.
273
O que é anquiloglossia?
Uma condição em que o freio lingual é anormalmente curto
274
Como a anquiloglossia pode afetar a mordida aberta anterior?
A incapacidade da língua de se elevar até o palato impede o estabelecimento padrão de deglutição normal do adulto
275
Qual é a posição de alguns autores sobre a relação entre anquiloglossia e mordida aberta anterior?
Alguns autores questionam a teoria que relaciona anquiloglossia ao desenvolvimento da mordida aberta anterior
276
Qual problema periodontal pode ser desencadeado por uma inserção mucogengival alta do freio lingual?
Problemas periodontais
277
A anquiloglossia pode resultar em problemas de que tipo de comunicação?
Fonação
278
Qual é a compensação comum que a maioria das pessoas faz em relação à anquiloglossia?
Compensar as limitações dos movimentos da língua
279
O que foi observado em casos raros após a correção cirúrgica da anquiloglossia?
Melhora notável na fala
280
Como a popularidade do aleitamento materno está relacionada à anquiloglossia?
Alguns clínicos relacionaram a anquiloglossia com problemas na amamentação
281
Quais problemas de amamentação podem estar associados à anquiloglossia?
Dor no mamilo ou dificuldade do bebê de se acoplar ao seio
282
Verdadeiro ou Falso: A maioria das pessoas com anquiloglossia apresenta dificuldades significativas na fala.
Falso
283
Qual é a principal razão para não haver necessidade de tratamento em casos de anquiloglossia?
A maioria dos casos causa pouco ou nenhum problema clínico.
284
O que é uma frenotomia?
Um 'corte' ou apenas a liberação do freio.
285
Quando a frenotomia é realizada?
Em recém-nascidos com problemas específicos de amamentação.
286
Quais são os benefícios da frenotomia?
* Minimiza a dor no mamilo * Facilita a amamentação
287
O que é uma frenectomia?
Liberação do freio com reparo plástico.
288
Quando é recomendada a frenectomia?
Em crianças ou adultos com dificuldades funcionais ou periodontais.
289
Por que a cirurgia para anquiloglossia é frequentemente adiada até os quatro ou cinco anos de idade?
Para permitir o crescimento da língua e melhor avaliação do grau de limitação.
290
Como a língua dos recém-nascidos se apresenta ao nascimento?
Sempre curta.
291
O que acontece com a língua à medida que a criança cresce?
Torna-se mais alongada e fina na ponta.
292
Por que a extensão da anquiloglossia pode diminuir com o crescimento?
Porque a língua se alonga.
293
Qual é a probabilidade de correção espontânea da anquiloglossia?
Provavelmente, a condição é corrigida espontaneamente em muitos casos.
294
É comum encontrar anquiloglossia em adultos?
Não, é menos comum.
295
Quando começa a se desenvolver a tireoide durante a vida intrauterina?
Durante a terceira e quarta semanas de vida intrauterina. ## Footnote A tireoide se desenvolve através da proliferação epitelial no assoalho do cordão faringiano.
296
O que acontece por volta da sétima semana de vida embrionária em relação à tireoide?
O botão tireoidiano migra inferiormente para o pescoço. ## Footnote O botão tireoidiano se posiciona anteriormente à traqueia e à laringe.
297
O que se torna o local de onde o botão tireoidiano migrou?
O forame cego. ## Footnote O forame cego está localizado na junção dos dois terços anteriores e terço posterior da língua, na linha média.
298
O que pode ocorrer quando a glândula primitiva não migra normalmente?
Um tecido tireoidiano ectópico pode ser encontrado. ## Footnote Esse tecido ectópico pode estar entre o forame cego e a epiglote.
299
Qual a porcentagem de tireoides ectópicas que são encontradas entre o forame cego e a epiglote?
90%. ## Footnote Esta é uma estatística relevante sobre a localização de tecidos tireoidianos ectópicos.
300
Qual a porcentagem da população que pode ter pequenos remanescentes assintomáticos de tecido tireoidiano na porção posterior do dorso lingual?
Cerca de 10% ## Footnote Encontrados tanto em homens quanto em mulheres.
301
As tireoides linguais clinicamente evidentes são mais comuns em qual gênero?
Mulheres ## Footnote Quatro a sete vezes mais frequentes, provavelmente devido a influências hormonais.
302
Em que fases da vida os sintomas das tireoides linguais geralmente surgem?
Durante a puberdade, adolescência, gestação ou menopausa ## Footnote Influências hormonais podem estar relacionadas ao surgimento dos sintomas.
303
Qual a porcentagem de casos em que a glândula ectópica é o único tecido tireoidiano do paciente?
70% ## Footnote Refere-se a pacientes com tireoide lingual.
304
Quais são os sintomas clínicos mais comuns associados às tireoides linguais?
* Disfagia * Disfonia * Dispneia ## Footnote Esses sintomas podem ser resultantes da compressão das vias aéreas.
305
O que pode ocorrer com a aparência clínica das massas tireoidianas linguais?
É variável e não existem aspectos confiáveis para diferenciá-las de outras massas ## Footnote Muitas vezes, a massa é vascularizada.
306
Qual a porcentagem de pacientes com tireoide lingual que relataram hipotireoidismo?
Mais de 33% ## Footnote Refere-se a pacientes com tireoides linguais.
307
O aumento da tireoide lingual é considerado um fenômeno ________ da hipofunção da tireoide.
Secundário compensador ## Footnote Essa afirmação é feita por vários autores.
308
Qual a porcentagem de pacientes com hipotireoidismo infantil que possui algum tecido tireoidiano ectópico?
Cerca de 75% ## Footnote Refere-se a pacientes com hipotireoidismo infantil.
309
Qual é o método mais eficaz para o diagnóstico da tireoide?
Cintilografia da tireoide utilizando isótopos de iodo ou tecnécio-99 (99mTc) ## Footnote A cintilografia permite uma avaliação funcional da glândula tireoide.
310
Quais métodos de imagem podem ser úteis na avaliação do tamanho e da extensão da lesão na tireoide?
Tomografia computadorizada (TC), imagem por ressonância magnética (IRM) e ultrassonografia ## Footnote Esses métodos ajudam na visualização das características das lesões tireoidianas.
311
Por que a biópsia geralmente é evitada no diagnóstico de lesões tireoidianas?
Devido ao risco de hemorragia e porque a massa pode ser o único tecido tireoidiano funcional do paciente ## Footnote A biópsia pode comprometer a função tireoidiana se a massa for funcional.
312
Em quais casos a biópsia incisional pode ser necessária?
Para confirmar o diagnóstico ou excluir alterações neoplásicas malignas ## Footnote A biópsia incisional é uma abordagem mais invasiva, mas pode ser crucial para diagnósticos definitivos.
313
Qual é o tratamento necessário para a tireoide lingual assintomática?
Acompanhamento periódico.
314
Qual terapia pode reduzir o tamanho da lesão em pacientes sintomáticos com tireoide lingual?
Terapia supressiva com suplemento de hormônio tireoidiano.
315
Alguns autores aconselham a terapia hormonal em quais pacientes?
Pacientes assintomáticos.
316
Quais são as opções de tratamento quando a terapia hormonal não elimina os sintomas?
* Remoção cirúrgica * Ablação com iodo radioativo-131
317
O que pode ser feito após a excisão cirúrgica de uma massa tireoidiana?
Autotransplante para outra parte do corpo.
318
Qual é a taxa de transformação maligna em tireoides linguais?
Cerca de 1% dos casos identificados.
319
Em quem as tireoides linguais são mais comuns?
Mulheres.
320
Como a predileção de carcinomas da tireoide lingual em homens se compara com a de tireoides linguais?
Menos acentuada.
321
O que alguns autores recomendam para homens com mais de 30 anos em relação às tireoides linguais?
Excisão cirúrgica profilática.
322
O que é a língua fissurada?
Uma condição caracterizada pela presença de várias fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua.
323
Qual é a causa da língua fissurada?
A causa é incerta, mas a hereditariedade parece ter um papel significante.
324
A língua fissurada pode ter qual tipo de hereditariedade?
Pode ter caráter poligênico ou autossômico dominante com penetrância incompleta.
325
Que fatores podem contribuir para o desenvolvimento da língua fissurada?
Fatores ambientais e idade.
326
A língua fissurada é uma condição comum? (Sim/Não)
Sim
327
A língua fissurada é caracterizada pela presença de _______.
[várias fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua]
328
A hereditariedade na língua fissurada pode ser considerada _______.
[significante]
329
A condição da língua fissurada pode apresentar _______ penetrância.
[incompleta]
330
O que é a língua fissurada?
Uma condição em que os pacientes exibem múltiplos sulcos ou fissuras na superfície da língua, variando de 2 a 6 mm de profundidade.
331
Quais são as características clínicas da língua fissurada?
Variações consideráveis no aspecto clínico, com fissuras que podem cobrir completamente a superfície dorsal e dividir as papilas linguais em múltiplas 'ilhas'.
332
Como podem ser as fissuras na língua fissurada?
Podem ser localizadas na porção dorsolateral ou apresentar uma fissura central ampla com fissuras menores ramificando-se perpendicularmente.
333
A língua fissurada é geralmente assintomática?
Sim, em geral é assintomática, embora alguns pacientes possam relatar ardência ou dor discreta.
334
Qual a profundidade das fissuras na língua fissurada?
As fissuras variam de 2 a 6 mm de profundidade.
335
Os pacientes com língua fissurada podem ter queixas de dor?
Alguns pacientes se queixam de uma discreta ardência ou mesmo dor.
336
Quantas fissuras podem estar presentes na língua fissurada?
Numerosas fissuras podem estar presentes, cobrindo completamente a superfície dorsal.
337
Verdadeiro ou falso: A língua fissurada é uma condição comum e geralmente sem sintomas.
Verdadeiro.
338
Qual é a prevalência da língua fissurada na população?
Varia de 2% a 5% ## Footnote A condição pode ser encontrada em crianças e adultos, com prevalência aumentando com a idade.
339
Qual a porcentagem de adultos mais velhos que podem apresentar língua fissurada?
Aproximadamente 30% ## Footnote Estudos mostram que a gravidade da condição aumenta com a idade.
340
Existe uma predileção de gênero na língua fissurada?
Sim, predileção pelo gênero masculino ## Footnote Observações de várias pesquisas indicam essa tendência.
341
Qual a associação encontrada entre a língua fissurada e a língua geográfica?
Uma forte associação ## Footnote Vários pacientes apresentam ambas as condições.
342
O que foi sugerido sobre a base hereditária da língua geográfica?
Pode estar relacionada à língua fissurada ## Footnote Sugere-se que os mesmos genes podem estar envolvidos nas duas condições.
343
O que foi sugerido sobre a relação entre língua geográfica e língua fissurada?
A língua geográfica pode causar a língua fissurada ## Footnote Essa teoria é discutida em algumas pesquisas.
344
Qual síndrome pode incluir a língua fissurada como um componente?
Síndrome de Melkersson-Rosenthal ## Footnote A língua fissurada é um dos sintomas associados a essa síndrome.
345
O que revela o exame microscópico da língua fissurada?
Hiperplasia das projeções epiteliais e perda dos “pelos” de queratina na superfície das papilas filiformes. ## Footnote O exame microscópico é crucial para identificar alterações histológicas na língua fissurada.
346
Como variam as papilas na língua fissurada?
As papilas variam de tamanho e muitas vezes estão separadas por fendas profundas. ## Footnote A variação no tamanho das papilas pode indicar a severidade da condição.
347
Qual tipo de células pode ser observado migrando para o epitélio na língua fissurada?
Leucócitos polimorfonucleares. ## Footnote A presença de leucócitos indica uma resposta inflamatória no tecido epitelial.
348
O que são microabscessos nas camadas epiteliais superiores?
Formações que ocorrem devido à migração de leucócitos polimorfonucleares para o epitélio. ## Footnote Microabscessos são típicos em processos inflamatórios agudos.
349
Qual tipo de infiltrado está presente na lâmina própria da língua fissurada?
Um infiltrado inflamatório misto. ## Footnote O infiltrado misto pode incluir diferentes tipos de células inflamatórias, refletindo a complexidade da resposta imunológica.
350
O que é a língua fissurada?
Uma condição benigna
351
A língua fissurada requer tratamento específico?
Não, nenhum tratamento específico é indicado
352
Qual é a recomendação para pacientes com língua fissurada?
Orientação para escovar a língua
353
Por que é importante escovar a língua em casos de língua fissurada?
Para evitar que restos alimentares retidos atuem como fonte de irritação
354
O que caracteriza a língua pilosa?
Acúmulo acentuado de queratina nas papilas filiformes do dorso lingual, resultando em aparência semelhante a pelos.
355
Qual é a prevalência da língua pilosa em adultos?
Cerca de 0,5% dos adultos.
356
Quais são as possíveis causas da língua pilosa?
Aumento na produção de queratina ou decréscimo na descamação da queratina normal.
357
Quais fatores estão possivelmente associados à língua pilosa?
* Fumantes * Debilitação geral * Higiene oral deficiente * Drogas que induzam a hipossalivação * Histórico de radioterapia na região de cabeça e pescoço
358
A língua pilosa é comum em fumantes? (Sim/Não)
Sim
359
Complete a frase: A língua pilosa pode ocorrer devido a um _______ na produção de queratina.
aumento
360
Complete a frase: A língua pilosa pode ocorrer devido a um _______ na descamação da queratina normal.
decréscimo
361
Onde é mais comum a língua pilosa?
Na linha média anterior às papilas circunvaladas, espalhando-se para as bordas lateral e anterior.
362
Como geralmente são as papilas alongadas na língua pilosa?
Acastanhadas, amareladas ou enegrecidas.
363
O que causa a coloração das papilas na língua pilosa?
Colonização e crescimento de bactérias cromogênicas, pigmentos do tabaco e alimentos.
364
Qual pode ser a aparência do dorso lingual em casos mais severos de língua pilosa?
Uma aparência espessada.
365
Como podem ser elevadas as múltiplas papilas filiformes aumentadas?
Utilizando-se uma gaze ou um instrumental dental.
366
A condição de língua pilosa é geralmente sintomática ou assintomática?
Assintomática.
367
Quais sintomas alguns pacientes podem relatar em casos de língua pilosa?
Sensação de náusea ou de um gosto desagradável na boca.
368
Como é geralmente feito o diagnóstico da língua pilosa?
Através do aspecto clínico.
369
A biópsia é necessária na maioria dos casos de língua pilosa?
Não é necessária na maioria dos casos.
370
O que é língua saburrosa?
Acúmulo de células epiteliais descamadas e numerosas bactérias no dorso lingual
371
Quais são as características da língua saburrosa?
Células epiteliais descamadas e numerosas bactérias, sem projeções filiformes semelhantes a pelos
372
A língua saburrosa pode ser uma fonte de _______.
halitose
373
Por que a língua saburrosa é frequentemente confundida?
Com candidíase
374
Como a língua saburrosa é frequentemente tratada de forma inadequada?
Com antifúngicos
375
O que é a pigmentação negra transitória do dorso da língua?
Uma alteração que pode ocorrer em pacientes que utilizam salicilato de bismuto para alívio da má digestão.
376
Qual é a relação entre o bismuto e a pigmentação negra na língua?
O bismuto pode interagir com vestígios de enxofre na saliva e formar sulfeto de bismuto, que se acumula na superfície lingual.
377
O que acontece com a pigmentação negra após a suspensão do medicamento?
A pigmentação rapidamente se resolve.
378
Complete a frase: O bismuto no salicilato de bismuto pode formar _______ na superfície lingual.
sulfeto de bismuto.
379
A pigmentação negra do dorso da língua está associada ao uso de qual medicamento?
Salicilato de bismuto.
380
Verdadeiro ou Falso: A elevação das papilas filiformes ocorre na pigmentação negra transitória do dorso da língua.
Falso.
381
O que caracteriza a língua pilosa no exame histopatológico?
Alongamento pronunciado e hiperparaqueratose das papilas filiformes
382
O que é a língua pilosa ou saburrosa?
Uma condição benigna que não traz sequelas relevantes.
383
Qual é a preocupação principal associada à língua pilosa?
O comprometimento estético da língua, possivelmente associado à halitose.
384
Quais fatores predisponentes devem ser eliminados na língua pilosa?
* Tabaco * Antibióticos * Antissépticos bucais
385
Qual é a recomendação para a higiene oral na língua pilosa?
Uma excelente higiene oral deve ser efetuada.
386
Como pode ser realizada a descamação das papilas hiperqueratóticas?
Através da raspagem periódica ou limpeza com escova de dentes ou raspador de língua.
387
Quais agentes têm sido utilizados para a língua pilosa?
Agentes queratolíticos, como a podofilina.
388
Por que a utilização de podofilina não deve ser recomendada?
Por medidas de segurança.
389
Qual é a condição que pode ser confundida com a língua pilosa?
Leucoplasia pilosa.
390
Qual é a causa da leucoplasia pilosa?
Causada pelo vírus Epstein-Barr.
391
Com quais condições a leucoplasia pilosa está geralmente associada?
* Infecção pelo HIV * Outras condições imunossupressoras
392
A língua pilosa é uma condição benigna ou maligna?
Benigna.
393
A língua pilosa traz sequelas relevantes?
Não.
394
A língua pilosa pode estar associada à halitose? (verdadeiro ou falso)
Verdadeiro.
395
A raspagem da língua é uma medida recomendada para a língua pilosa? (verdadeiro ou falso)
Verdadeiro.
396
Preencha a lacuna: A língua pilosa é uma condição _______.
[benigna]
397
O que são varicosidades?
Veias anormalmente dilatadas e tortuosas
398
Qual é um fator etiológico importante para o desenvolvimento de varizes?
Idade
399
As varizes são raras em _______ mas comuns em adultos.
crianças
400
O desenvolvimento de varizes pode ser uma degeneração relacionada à _______.
idade
401
O que ocorre com o tônus do tecido conjuntivo que suporta os vasos na presença de varizes?
Perda
402
Pacientes com varizes nas pernas são mais propensos a ter varizes na _______.
língua
403
Alguns estudos relataram que não existe relação entre varizes orais e _______.
doenças cardiopulmonares
404
Um estudo recente mostrou uma prevalência aumentada de varizes sublinguais em pacientes com histórico de _______ ou _______.
doenças cardiovasculares, tabagismo
405
Qual é o tipo mais comum de varicosidade oral?
Variz sublingual
406
Em que porcentagem das pessoas com mais de 60 anos ocorre a variz sublingual?
Dois terços
407
Como se apresentam classicamente as varicosidades sublinguais?
Como vesículas papulares ou elevadas múltiplas, azul-purpúreas, na borda e ventre da língua
408
As lesões de varicosidades sublinguais são, na maioria das vezes, assintomáticas?
Sim
409
O que pode ocorrer em circunstâncias raras nas varicosidades sublinguais?
Trombose secundária
410
Onde ocorrem com menos frequência as varizes solitárias na boca?
Nos lábios e na mucosa jugal
411
Como geralmente são notadas as varicosidades solitárias?
Após sofrerem trombose
412
Como se apresenta clinicamente uma variz trombosada?
Nódulo azul-purpúreo, firme, indolor
413
A variz trombosada pode ser semelhante a um fragmento de _______ abaixo da superfície mucosa.
projétil de chumbo
414
O que revela o exame microscópico de uma variz?
Uma veia dilatada com parede fina de musculatura lisa e tecido elástico pouco desenvolvido.
415
O que pode conter a luz do vaso se houver trombose secundária?
Camadas concêntricas de plaquetas e hemácias (linhas de Zahn).
416
O que pode ocorrer com o coágulo após a trombose?
Organização com tecido de granulação e subsequente recanalização.
417
O que pode apresentar trombos mais antigos?
Calcificação distrófica, resultando na formação de flebólitos.
418
Complete a frase: Flebólitos são formados a partir de trombos mais antigos que apresentam _______.
calcificação distrófica.
419
Qual é a origem do termo 'flebolito'?
Phlebo = veia; litho = pedra.
420
As varicosidades sublinguais são geralmente _______
assintomáticas
421
Qual é a indicação de tratamento para varicosidades sublinguais?
Não há indicação de tratamento
422
Nas varicosidades solitárias dos lábios e da mucosa jugal, pode haver necessidade de _______
remoção cirúrgica
423
Por que pode ser necessária a remoção cirúrgica das varicosidades solitárias?
Para confirmação do diagnóstico ou por razões estéticas
424
O que é uma artéria de calibre persistente?
Uma alteração vascular comum onde um ramo arterial principal estende-se para a superfície da mucosa sem redução no seu diâmetro.
425
Em que grupo etário as artérias de calibre persistente são observadas com maior frequência?
Nos idosos.
426
Qual é a relação sugerida entre o desenvolvimento das artérias de calibre persistente e a idade?
Pode ser um fenômeno degenerativo relacionado à idade.
427
Qual é a causa sugerida para o desenvolvimento das artérias de calibre persistente?
Perda do tônus do tecido conjuntivo circunjacente de suporte.
428
As artérias de calibre persistente são semelhantes a quais outras condições vasculares?
Varizes orais.
429
As artérias de calibre persistente apresentam redução no diâmetro?
Não, elas não apresentam redução no diâmetro.
430
As artérias de calibre persistente são consideradas uma condição benigna ou maligna?
Benigna.
431
Onde ocorre quase que exclusivamente a artéria de calibre persistente?
Na mucosa labial
432
Quais lábios podem ser afetados pela artéria de calibre persistente?
Lábio superior e lábio inferior
433
Qual a média de idade dos pacientes com artéria de calibre persistente?
58 anos
434
Qual é a distribuição por gênero nos casos de artéria de calibre persistente?
Praticamente a mesma
435
Como se apresenta a lesão da artéria de calibre persistente?
Elevação linear, papular ou arqueada, de coloração pálida, normal ou azulada
436
O que acontece com a artéria ao esticar o lábio?
Torna-se imperceptível
437
Qual é o achado característico da artéria de calibre persistente?
Pulsação
438
A pulsação da artéria de calibre persistente é sentida em qual direção?
Verticalmente e na direção lateral
439
É possível sentir a pulsação de uma artéria de calibre persistente através da palpação digital com luvas?
Não é possível
440
Como a lesão é geralmente identificada?
A lesão é geralmente assintomática e identificada acidentalmente durante o exame clínico de rotina.
441
Quais sintomas raros um paciente pode notar?
Um nódulo pulsátil no lábio.
442
O que foi relatado em alguns casos associados à lesão?
Ulceração da mucosa de revestimento.
443
O que foi observado em casos escassos relacionados a carcinoma epidermoide do lábio?
Artéria de calibre persistente ao lado do carcinoma epidermoide.
444
A associação entre artéria de calibre persistente e carcinoma epidermoide do lábio é considerada?
Provavelmente uma coincidência.
445
Qual é a abordagem clínica se a verdadeira natureza da artéria de calibre persistente for reconhecida?
Nenhum tratamento é necessário.
446
Quando uma biópsia é frequentemente realizada?
Quando a lesão é confundida com mucocele ou outra lesão vascular, como variz ou hemangioma.
447
O que pode ocorrer se a lesão for removida cirurgicamente?
É comum ocorrer sangramento abundante.
448
O que são fístulas laterais do palato mole?
Alterações raras de patogênese incerta
449
Qual é a possível origem das fístulas laterais do palato mole?
Congênitas, possivelmente relacionadas com um defeito do desenvolvimento da segunda bolsa faringiana
450
Além da origem congênita, quais outros fatores podem causar fístulas laterais do palato mole?
Infecção ou cirurgia na região amigdaliana
451
As fístulas laterais do palato mole são comuns?
Não, são alterações raras
452
As fístulas laterais do palato mole têm uma patogênese bem definida?
Não, são de patogênese incerta
453
As fístulas laterais do palato mole são geralmente _______
bilaterais
454
As fístulas laterais do palato mole podem ocorrer em _______
apenas um lado
455
As fístulas laterais do palato mole são mais comuns no _______
pilar amigdaliano anterior
456
As fístulas laterais do palato mole também podem envolver o _______
pilar posterior
457
As perfurações em geral são _______
assintomáticas
458
O tamanho das fístulas laterais do palato mole pode variar de poucos milímetros até mais de _______
1 cm
459
Poucos casos de fístulas laterais do palato mole têm sido associados a outras _______
anomalias
460
Quais são algumas anomalias associadas às fístulas laterais do palato mole? Liste algumas.
* ausência ou hipoplasia das tonsilas palatinas * perda de audição * fístulas pré-auriculares
461
As lesões são _______.
inócuas
462
As lesões não requerem _______.
tratamento
463
O que é a hiperplasia do processo coronoide da mandíbula?
Uma alteração de desenvolvimento rara que pode resultar na limitação dos movimentos mandibulares.
464
Qual é a causa da hiperplasia coronoide?
Desconhecida, mas pode ter influência hormonal e hereditariedade.
465
A hiperplasia coronoide é mais comum em qual gênero?
Homens.
466
Quão mais comum é a hiperplasia coronoide em homens em comparação com mulheres?
3 a 5 vezes mais comum.
467
Em que fase da vida a maioria dos casos de hiperplasia coronoide é observada?
Na puberdade.
468
A hiperplasia coronoide pode ser unilateral ou bilateral?
Sim, mas casos bilaterais são quase cinco vezes mais comuns.
469
O aumento unilateral do processo coronoide pode ser causado por que tipo de tumor?
Osteoma ou osteocondroma.
470
O que deve ser distinguido de uma hiperplasia coronoide simples?
Tumores verdadeiros do processo coronoide.
471
Quais são os sintomas em um paciente com hiperplasia coronoide unilateral?
Limitação da abertura da boca e desvio da mandíbula para o lado afetado.
472
A hiperplasia coronoide causa dor ou anormalidades na oclusão?
Não.
473
O que as radiografias podem revelar em casos de hiperplasia coronoide?
Crescimento nodular e irregular da ponta do processo coronoide.
474
Como se caracteriza a hiperplasia coronoide bilateral radiograficamente?
Aumento regular de ambos os processos coronoides.
475
Qual exame é geralmente mais eficaz na demonstração da hiperplasia coronoide?
Tomografias computadorizadas.
476
Qual é o tratamento para a hiperplasia coronoide?
Remoção cirúrgica do(s) processo(s) alongado(s).
477
Quais procedimentos cirúrgicos são comumente realizados para tratar a hiperplasia coronoide?
Coronoidectomia ou coronoidotomia.
478
Qual é a importância da fisioterapia pós-operatória?
Restabelecimento da função normal.
479
O que pode ocorrer após a cirurgia da hiperplasia coronoide?
Fibrose e tendência de novo crescimento do processo coronoide.
480
A abertura da boca pode melhorar após a cirurgia?
Sim, mas os resultados a longo prazo podem ser desapontadores.
481
O que é a hiperplasia condilar?
Uma malformação rara da mandíbula, causada pelo crescimento excessivo de um dos côndilos.
482
Qual é a causa da hiperplasia condilar?
Desconhecida, mas alterações circulatórias locais, distúrbios endócrinos e trauma têm sido sugeridos como fatores etiológicos.
483
Como a hiperplasia condilar pode se manifestar?
Incluindo assimetria facial, prognatismo, mordida cruzada e mordida aberta.
484
Em que faixa etária a hiperplasia condilar é comumente identificada?
Em adolescentes e adultos jovens.
485
Qual é a proporção de mulheres e homens afetados pela hiperplasia condilar?
Aproximadamente 3:1, com predileção significativa pelo gênero feminino.
486
Quais são os aspectos radiográficos da hiperplasia condilar?
Variados, com alguns pacientes apresentando alongamento da cabeça do côndilo e outros alongamento do colo do côndilo.
487
Quais métodos de imagem são úteis na avaliação da hiperplasia condilar?
Tomografia computadorizada com emissão de fóton único e cintilografia usando 99mTc-MDP.
488
O que ocorre durante o crescimento ativo na hiperplasia condilar?
Proliferação da cartilagem condilar.
489
Como o côndilo se apresenta após o crescimento condilar cessar?
Com aspecto histológico normal.
490
A hiperplasia condilar é uma condição autolimitante? (Sim/Não)
Sim.
491
Qual o tratamento para a hiperplasia condilar baseado?
No grau de dificuldade funcional e comprometimento estético.
492
Quais procedimentos cirúrgicos podem ser realizados no tratamento da hiperplasia condilar?
Condilectomia unilateral, osteotomia mandibular unilateral ou bilateral.
493
Quando pode ser necessária uma osteotomia maxilar?
Em pacientes com crescimento maxilar compensatório.
494
Qual é a importância do tratamento ortodôntico na hiperplasia condilar?
É importante e deve ser realizado concomitantemente.
495
O que é hipoplasia condilar?
Crescimento deficiente do côndilo mandibular, podendo ser congênita ou adquirida.
496
Quais síndromes estão associadas à hipoplasia condilar congênita?
* Disostose mandibulofacial * Síndrome oculoauriculovertebral (síndrome de Goldenhar) * Microssomia hemifacial
497
Qual é a causa mais comum de hipoplasia condilar adquirida?
Trauma na região condilar durante a primeira e a segunda décadas de vida.
498
Quais são algumas outras causas de hipoplasia condilar adquirida?
* Infecções * Radioterapia * Artrite reumatoide ou degenerativa
499
Quais são as características clínicas da hipoplasia condilar?
Pode ser unilateral ou bilateral, resultando em mandíbula pequena e maloclusão do tipo Classe II.
500
O que ocorre com a linha média da mandíbula em casos de hipoplasia unilateral?
Desvia-se para o lado afetado ao abrir a boca, acentuando a deformidade.
501
Qual complicação pode ocorrer em casos relacionados a trauma?
Anquilose da articulação temporomandibular (ATM).
502
Como a hipoplasia condilar é observada radiograficamente?
A deformidade é facilmente observada em radiografias panorâmicas, com variação na gravidade.
503
Quais características podem ser observadas em casos leves de hipoplasia condilar?
* Processo condilar pequeno * Chanfradura sigmoide rasa * Cabeça do côndilo malformada * Chanfradura antegonial proeminente
504
Qual exame pode ser útil na avaliação dos côndilos?
Tomografia Computadorizada (TC).
505
Qual é o tratamento comum para hipoplasia condilar?
A cirurgia é frequentemente necessária, dependendo da causa e gravidade.
506
O que pode ser utilizado quando o côndilo está ausente?
Um enxerto costocondral (da costela) pode ser colocado para estabelecer um centro de crescimento ativo.
507
Além do enxerto, que outros procedimentos podem ser realizados?
* Osteotomias * Distração osteogênica para estimular a neoformação óssea
508
O que é o côndilo bífido?
Uma alteração de desenvolvimento rara caracterizada por um côndilo mandibular com duas cabeças. ## Footnote A maioria dos côndilos bífidos possui uma cabeça medial e uma lateral divididas por um sulco central.
509
Quais são as possíveis divisões das cabeças em côndilos bífidos?
As cabeças podem ser divididas em: * Medial e lateral * Anterior e posterior ## Footnote A divisão anterior e posterior é menos comum.
510
Qual é a causa do côndilo bífido?
Desconhecida. ## Footnote A etiologia pode incluir fatores traumáticos ou anomalias de desenvolvimento.
511
Como os côndilos bífidos anteroposteriores podem se originar?
Podem ter origem traumática, como uma fratura durante a infância. ## Footnote Esse tipo de trauma pode levar a alterações no desenvolvimento do côndilo.
512
Quais fatores podem resultar em côndilos divididos médio-lateralmente?
Podem resultar de: * Trauma * Inserção muscular anormal * Agentes teratogênicos * Persistência de um septo fibroso dentro da cartilagem condilar ## Footnote Esses fatores podem interferir no desenvolvimento normal do côndilo.
513
O côndilo bífido é unilateral ou bilateral?
Geralmente unilateral, mas ambos os lados podem ser afetados. ## Footnote A malformação é mais comum em um lado, mas pode ocorrer bilateralmente.
514
Qual é a característica clínica mais comum do côndilo bífido?
Na maioria das vezes é assintomático. ## Footnote Pode ser identificado em radiografias de rotina.
515
O que alguns pacientes podem sentir ao abrir a boca com côndilo bífido?
Um 'clique' ou 'estalo' da ATM. ## Footnote Esse sintoma pode indicar problemas relacionados à articulação temporomandibular.
516
Como as radiografias mostram o côndilo bífido?
Radiografias panorâmicas ou tomografias computadorizadas exibem o aspecto bilobular da cabeça do côndilo. ## Footnote Esse aspecto é característico da malformação.
517
Existem casos raros de côndilos bífidos com mais de duas cabeças?
Sim, há relatos muito raros de côndilos com três e quatro cabeças. ## Footnote Esses casos são extremamente incomuns e pouco documentados.
518
O côndilo bífido geralmente requer tratamento?
Na maioria das vezes, não requer tratamento. ## Footnote Quando há queixas na ATM, o tratamento temporomandibular pode ser necessário.
519
O que são exostoses?
Protuberâncias ósseas localizadas que surgem da cortical óssea
520
Quais os tipos mais conhecidos de exostoses orais?
Tórus palatino e tórus mandibular
521
Onde as exostoses vestibulares ocorrem?
Ao longo da face vestibular dos rebordos alveolares da maxila e/ou mandíbula
522
Qual a prevalência das exostoses vestibulares em adultos?
Entre 0,09% e 19%
523
As exostoses vestibulares são geralmente assintomáticas, exceto quando...
A fina mucosa de recobrimento se torna ulcerada por trauma
524
As exostoses palatinas também são conhecidas como?
Tubérculos palatinos
525
Qual a prevalência das exostoses palatinas?
Varia de 8% a 69%
526
Exostoses solitárias podem se desenvolver em resposta a...
Irritação local
527
O que pode estimular o periósteo a formar novo osso?
A colocação de enxertos gengivais livres ou enxertos cutâneos
528
O que é uma exostose subpôntica reacional?
Proliferação óssea subpôntica que se desenvolve a partir da crista óssea alveolar
529
Qual é a característica radiográfica das exostoses em casos raros?
Uma relativa radiopacidade nas radiografias dentárias
530
O que o exame histopatológico revela em exostoses?
Uma massa densa de osso cortical lamelar com medula óssea fibroadiposa
531
Quando a biópsia é necessária no diagnóstico de exostoses?
Quando existem dúvidas no diagnóstico
532
Quais as indicações para a remoção das exostoses?
* Exposição a traumatismo constante * Ulceração e dor * Acomodar uma prótese dentária * Adaptar um retalho durante cirurgia periodontal
533
A remoção cirúrgica da exostose subpôntica reacional é necessária quando...
Interfere na higienização oral ou está associada à doença periodontal
534
As exostoses que se formam de forma reacional ao dente podem...
Recorrer se o estresse causado pelo dente for mantido
535
Verdadeiro ou Falso: As exostoses são sempre sintomáticas.
Falso
536
O que é o tórus palatino?
Uma exostose comum que ocorre na linha média do palato duro.
537
Qual é a patogênese do tórus palatino?
Foi questionada se de origem genética ou influência de fatores ambientais, como o estresse mastigatório.
538
Como alguns autores sugerem que o tórus palatino é herdado?
Como um traço autossômico dominante.
539
O desenvolvimento do tórus palatino é considerado o que por alguns pesquisadores?
Multifatorial, incluindo influências genéticas e ambientais.
540
O que acontece se uma quantidade suficiente de fatores ambientais e hereditários está presente?
Um 'limiar' é ultrapassado e o tórus palatino se manifesta.
541
Como se apresenta o tórus palatino clinicamente?
Como uma massa dura de osso na linha média do palato duro.
542
Quais são os tipos morfológicos de tórus palatino?
* Tórus plano * Tórus alongado * Tórus nodular * Tórus lobular
543
Como é caracterizado o tórus plano?
Tem uma base ampla e uma superfície lisa, ligeiramente convexa.
544
Como se apresenta o tórus alongado?
Como uma crista na linha média ao longo da rafe palatina, podendo ter um sulco central.
545
O que caracteriza o tórus nodular?
Protuberâncias múltiplas, cada uma com sua base, que podem coalescer.
546
Como se caracteriza o tórus lobular?
É uma massa lobulada que origina-se de uma base única e pode ser séssil ou pediculado.
547
Qual o tamanho típico da maioria dos tórus palatinos?
Menos de 2 cm de diâmetro.
548
Os tórus palatinos são geralmente sintomáticos?
A maioria é assintomática.
549
Como o tórus palatino pode ser observado em radiografias?
Como uma radiopacidade em radiografias periapicais.
550
Qual é a prevalência do tórus palatino em estudos populacionais?
Varia de 9% a 60%.
551
Quais fatores podem influenciar a variação na prevalência do tórus palatino?
* Critério utilizado para o diagnóstico * Se a pesquisa foi realizada em pacientes vivos ou crânios de cadáveres
552
Qual a relação de prevalência do tórus palatino entre mulheres e homens?
2:1.
553
Quando ocorrem os picos de prevalência do tórus palatino?
Durante o início da vida adulta.
554
O que reforça a teoria de que os tórus são lesões dinâmicas?
O fato de alguns sofrerem reabsorção remodeladora em resposta ao decréscimo do estresse funcional.
555
Qual é a característica histopatológica do tórus?
Uma massa de osso cortical lamelar denso ## Footnote Às vezes, uma zona mais interna de osso trabecular é observada.
556
Como a maioria dos tórus palatinos é diagnosticada?
Clinicamente com base no seu aspecto clínico característico ## Footnote A biopsia é necessária em casos raros.
557
Quando a remoção cirúrgica do tórus palatino pode ser necessária?
Em pacientes edêntulos para acomodar a prótese ## Footnote Também pode ser indicada para tórus palatino com ulceração recorrente ou que interfira na função oral.
558
O tórus palatino apresenta tendência a que tipo de condição?
Desenvolvimento de osteonecrose induzida por medicamentos ## Footnote Importante ressaltar essa tendência para o tratamento e prognóstico.
559
O que é o tórus mandibular?
Uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da mandíbula
560
Quais são as possíveis causas do tórus mandibular?
Multifatorial, incluindo influências ambientais e genéticas
561
Onde o tórus mandibular se localiza?
Ao longo da superfície lingual da mandíbula acima da linha miloióidea, na região de pré-molares
562
Qual a porcentagem de casos que apresenta envolvimento bilateral do tórus mandibular?
Mais de 90%
563
Como os pacientes geralmente descobrem que têm tórus mandibular?
A menos que a mucosa de recobrimento se torne secundariamente ulcerada por trauma
564
O tórus mandibular pode se tornar tão grande que quase se encontra na linha média?
Sim, em raros casos
565
Como um tórus mandibular grande aparece em radiografias periapicais?
Como uma radiopacidade superposta às raízes dentárias
566
Qual a prevalência do tórus mandibular nos Estados Unidos?
Varia de 7% a 10%
567
O tórus mandibular é mais comum em qual grupo étnico?
Mais comum nos asiáticos e esquimós
568
Qual é a pequena predileção observada no tórus mandibular?
Gênero masculino
569
Quando ocorre o pico de prevalência do tórus mandibular?
No início da vida adulta
570
Com o que a prevalência do tórus mandibular tem sido correlacionada?
Bruxismo e número de dentes presentes
571
Qual é o aspecto histopatológico do tórus mandibular?
Uma densa massa lamelar de osso cortical
572
O que pode ser observado em alguns casos em relação ao osso trabecular?
Uma zona mais interna de osso trabecular associada à medula gordurosa
573
A maioria dos tórus mandibulares necessita de tratamento?
Não, a maioria é bem diagnosticada clinicamente
574
Quando a remoção cirúrgica do tórus mandibular pode ser necessária?
Para acomodar uma prótese total ou parcial
575
O tórus mandibular pode recorrer?
Sim, se os dentes permanecerem no local
576
O que é o processo estiloide?
Uma projeção óssea fina que se origina da superfície inferior do osso temporal, medial e anteriormente ao forame estilomastóideo.
577
Como o processo estiloide está conectado ao osso hioide?
Está conectado ao corno inferior do osso hioide pelo ligamento estilo-hióideo.
578
Quais artérias estão localizadas de cada lado do processo estiloide?
A artéria carótida externa e a carótida interna.
579
Qual é a porcentagem da população que pode apresentar alongamento do processo estiloide ou calcificação do complexo ligamentar estilo-hióideo?
Entre 18% a 84% da população.
580
Qual é a característica comum da calcificação do complexo ligamentar estilo-hióideo?
Geralmente é bilateral, mas pode afetar apenas um lado.
581
A maioria dos casos de calcificação do complexo ligamentar estilo-hióideo é _______.
assintomática.
582
Quais são os sintomas da síndrome de Eagle?
Dor facial vaga, disfagia, disfonia, otalgia, cefaleia, tontura, síncope e ataques isquêmicos transitórios.
583
Qual é a faixa etária mais afetada pela síndrome de Eagle?
Adultos, sendo mais comum em mulheres.
584
Quais manobras podem provocar dor na síndrome de Eagle?
Deglutição, virar a cabeça ou abrir a boca.
585
Como a síndrome de Eagle pode ser diagnosticada?
Por radiografia panorâmica ou radiografia lateral da mandíbula.
586
A síndrome de Eagle ocorre classicamente após _______.
amigdalectomia.
587
O que resulta do desenvolvimento de tecido cicatricial na área da mineralização do complexo ligamentar estilo-hióideo?
Dor cervicofaringiana na região dos nervos cranianos V, VII, IX e X.
588
Qual é uma forma da síndrome de Eagle que não está relacionada à amigdalectomia?
Síndrome da artéria carótida ou síndrome estiloide.
589
O que pode causar dor no pescoço na síndrome da artéria carótida?
O complexo mineralizado alongado atritando na artéria carótida interna ou externa.
590
O que é a síndrome de Eagle traumática?
Desenvolvimento de sintomas após fratura do ligamento estilo-hióideo mineralizado.
591
Qual é o tratamento para a síndrome de Eagle em casos leves?
Geralmente nenhum tratamento é necessário, exceto tranquilizar o paciente.
592
Quais são as opções de tratamento para casos mais graves da síndrome de Eagle?
Excisão cirúrgica parcial do processo estiloide alongado ou do ligamento estilo-hióideo mineralizado.
593
Qual é o prognóstico da síndrome de Eagle?
Geralmente bom.
594
Quem descreveu as lesões radiolúcidas assintomáticas em 1942?
Stafne
595
Onde estão localizadas as lesões radiolúcidas descritas por Stafne?
Próximo ao ângulo da mandíbula
596
O que representa a condição descrita por Stafne?
Concavidade focal do osso cortical na superfície lingual da mandíbula
597
O que a biópsia geralmente revela nas lesões de Stafne?
Tecido de glândula salivar histologicamente normal
598
Quais são alguns dos conteúdos que podem estar presentes em casos raros de defeitos de Stafne?
* Músculo * Tecido conjuntivo fibroso * Vasos sanguíneos * Gordura * Tecido linfoide
599
Em que regiões da mandíbula também foram observados defeitos semelhantes?
Região dos incisivos, caninos e pré-molares
600
Qual glândula foi mencionada como a causa de um defeito cortical no ramo da mandíbula?
Glândula parótida
601
Qual é a apresentação clínica clássica do defeito de Stafne?
Lesão radiolúcida assintomática abaixo do canal mandibular
602
Qual a porcentagem de casos de defeitos de Stafne que acometem homens?
80% a 90%
603
Qual é a faixa etária mais comum para o surgimento do defeito de Stafne?
Meia-idade e idosos
604
Os defeitos de Stafne permanecem geralmente estáveis em tamanho, o que justifica o nome _______.
cisto ósseo estático
605
Qual é a taxa de ocorrência dos defeitos de Stafne em radiografias panorâmicas?
0,08% a 0,48%
606
Qual método pode ser utilizado para confirmar o diagnóstico de defeito de Stafne quando houver dúvidas?
* Tomografia computadorizada (TC) * TC cone beam * Imagem por ressonância magnética (IRM) * Sialografia
607
Os defeitos de Stafne são considerados congênitos?
Falso
608
Como se apresenta clinicamente um defeito linguais anteriores associados à glândula sublingual?
Lesão radiolúcida bem definida superposta aos ápices dos dentes anteriores
609
Qual é a característica radiográfica do defeito de Stafne?
Lesão bem circunscrita com borda esclerótica
610
Em que casos raros os defeitos de Stafne podem aumentar de tamanho?
Em alguns poucos casos ao longo do tempo
611
O que indica o fato de que muitos casos de defeitos de Stafne são observados em pacientes mais velhos?
Sugere que a lesão geralmente 'se desenvolve' em uma idade mais avançada
612
O que é uma concavidade na superfície lingual da mandíbula?
Uma concavidade bem definida na superfície lingual da mandíbula
613
Qual exame pode demonstrar a presença de tecido de glândula salivar na área do defeito?
Sialografia
614
É necessária biópsia para o diagnóstico dos defeitos de Stafne?
Não é geralmente necessária devido ao aspecto radiográfico característico
615
O que geralmente se observa quando a biópsia é realizada em defeitos de Stafne?
Tecido de glândula submandibular normal
616
Quais outros tipos de tecido podem ser encontrados em alguns defeitos de Stafne?
* Músculo * Vasos sanguíneos * Gordura * Tecido conjuntivo * Tecido linfoide
617
Qual a possibilidade nos casos relatados de ausência de conteúdo em biópsias?
A glândula pode ter se deslocado no momento da biópsia
618
Qual é a necessidade de tratamento para os defeitos de Stafne?
Não há necessidade de tratamento
619
Qual é o prognóstico para os defeitos de Stafne?
Excelente
620
Que tipo de imagem pode confirmar a presença de um defeito na cortical lingual?
Imagens de TC
621
Por que a biópsia pode ser necessária em alguns casos relacionados ao defeito lingual anterior da glândula salivar?
Para exclusão de outras lesões
622
O que é um cisto?
Uma cavidade patológica revestida por epitélio, muitas vezes preenchida por líquido ou material semissólido.
623
Onde os cistos se desenvolvem?
Na região oral e maxilofacial.
624
Por que alguns cistos foram considerados cistos 'fissurais'?
Porque se acreditava que eles se originavam do epitélio aprisionado ao longo das linhas de fusão dos processos embrionários.
625
Como a patogênese de muitos cistos do desenvolvimento de cabeça e pescoço é descrita?
A patogênese exata dessas lesões é ainda incerta.
626
Os cistos tendem a aumentar de tamanho devido a qual fator?
Possivelmente em resposta a um discreto aumento da pressão hidrostática luminal.
627
Verdadeiro ou Falso: O conceito de origem fissural para muitos cistos tem sido amplamente aceito nos últimos anos.
Falso.
628
Complete a frase: Um cisto é uma cavidade patológica que é revestida por _______.
[epitélio]
629
O que são pequenos cistos do desenvolvimento no palato de recém-nascidos?
Cistos comuns no palato de crianças recém-nascidas que podem se originar de duas maneiras diferentes. ## Footnote Os cistos de inclusão podem ser resultado da fusão das cristas palatinas ou de remanescentes epiteliais de glândulas salivares menores.
630
Como os cistos de inclusão podem se formar durante o desenvolvimento embrionário?
Quando as cristas palatinas se encontram e se fusionam na linha média, pequenas ilhas epiteliais podem ficar aprisionadas. ## Footnote Isso ocorre ao longo da rafe palatina durante a formação do palato secundário.
631
Qual é a origem proposta das pérolas de Epstein?
Derivam de epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão na rafe palatina mediana. ## Footnote As pérolas de Epstein são um tipo específico de cisto palatino.
632
Onde estão localizados os nódulos de Bohn?
Estão espalhados pelo palato duro, frequentemente próximos à junção entre os palatos. ## Footnote São considerados derivados de glândulas salivares menores.
633
Por que os termos pérolas de Epstein e nódulos de Bohn têm sido confundidos?
Ambos têm sido utilizados para descrever cistos gengivais do recém-nascido com aparência semelhante. ## Footnote É importante distinguir entre esses cistos e os cistos gengivais do recém-nascido.
634
Qual é a prevalência dos cistos palatinos do recém-nascido?
Relatados em 55% a 85% dos neonatos. ## Footnote Isso indica que são bastante comuns entre recém-nascidos.
635
Qual é o tamanho típico dos cistos palatinos do recém-nascido?
Variam de 1 a 3 mm. ## Footnote Apresentam-se como pápulas brancas ou branco-amareladas.
636
Onde os cistos palatinos do recém-nascido geralmente aparecem?
Preferencialmente ao longo da linha média, na junção do palato duro com o mole. ## Footnote Podem ocorrer em grupos de dois a seis cistos ou isoladamente.
637
Quais são as características histopatológicas dos cistos palatinos do recém-nascido?
Cistos preenchidos por queratina, revestidos por epitélio pavimentoso estratificado. ## Footnote Alguns cistos podem exibir comunicação com a superfície mucosa.
638
Qual é o tratamento necessário para os cistos palatinos do recém-nascido?
Nenhum tratamento é necessário, pois são lesões inócuas. ## Footnote Eles sofrem regressão espontânea e raramente são observados após várias semanas de vida.
639
O que acontece com os cistos palatinos do recém-nascido com o tempo?
O epitélio se degenere ou o cisto se rompa para a superfície mucosa, eliminando seu conteúdo de queratina. ## Footnote Isso resulta na resolução dos cistos.
640
O que é o cisto nasolabial?
Um cisto do desenvolvimento raro que ocorre no lábio superior, lateral à linha média.
641
Qual é a patogênese do cisto nasolabial?
Desconhecida, com duas teorias principais.
642
Quais são as duas teorias sobre a origem do cisto nasolabial?
* Cisto fissural originado de remanescentes epiteliais * Desenvolvimento pela deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal
643
Como se apresenta clinicamente o cisto nasolabial?
Como um aumento de volume do lábio superior lateralmente à linha média, elevando a asa do nariz.
644
Quais são as consequências do aumento do cisto nasolabial?
* Elevação da mucosa do vestíbulo nasal * Apagamento do fundo de vestíbulo * Obstrução nasal * Interferência na utilização de uma prótese
645
A dor é comum no cisto nasolabial?
Rara, exceto quando a lesão está secundariamente infectada.
646
O que pode acontecer com o cisto nasolabial em casos raros?
Pode se romper espontaneamente e drenar para a cavidade oral ou nasal.
647
Qual é a faixa etária mais comum para o cisto nasolabial?
Pico de prevalência na quarta e quinta décadas de vida.
648
Qual é a relação de gênero na ocorrência do cisto nasolabial?
Predileção pelo gênero feminino, com relação mulheres-homens de 3:1.
649
Qual porcentagem dos casos de cisto nasolabial é bilateral?
Cerca de 10% dos casos.
650
Quais alterações radiográficas são observadas no cisto nasolabial?
Na maioria dos casos, não há alterações; em alguns, pode ocorrer reabsorção do osso subjacente.
651
Como é o revestimento histopatológico do cisto nasolabial?
Revestido por epitélio colunar pseudoestratificado, com células caliciformes e ciliadas.
652
Quais tipos de alterações epiteliais podem ser observadas no cisto nasolabial?
* Áreas de epitélio cúbico * Metaplasia escamosa * Alterações apócrinas
653
Qual é a composição da parede do cisto nasolabial?
Tecido conjuntivo fibroso com tecido muscular esquelético adjacente.
654
Qual é o tratamento de eleição para o cisto nasolabial?
Remoção cirúrgica total por acesso intraoral.
655
O que pode ser necessário durante a remoção cirúrgica do cisto nasolabial?
Retirar uma parte da mucosa nasal para garantir a remoção completa da lesão.
656
Qual é uma abordagem alternativa para o tratamento do cisto nasolabial?
Marsupialização endoscópica da lesão.
657
A recidiva do cisto nasolabial é comum?
Rara.
658
O que é o cisto globulomaxilar?
Um cisto que foi considerado fissural, originando-se de epitélio aprisionado durante a fusão da porção globular do processo nasal mediano com o processo maxilar. ## Footnote Este conceito tem sido questionado devido à fusão primária entre a porção globular e o processo maxilar.
659
Por que o conceito de cisto globulomaxilar é questionado?
Porque a porção globular do processo nasal mediano está primariamente unida ao processo maxilar, sem ocorrer fusão. ## Footnote Isso implica que não há aprisionamento epitelial durante o desenvolvimento embrionário dessa região.
660
Qual é a origem da maioria dos cistos na região globulomaxilar?
Odontogênica. ## Footnote Isso se aplica a cistos entre o incisivo lateral e o canino.
661
Como são revestidos a maioria dos cistos odontogênicos na região globulomaxilar?
Por epitélio pavimentoso estratificado com componente inflamatório. ## Footnote Esses são considerados cistos radiculares.
662
Quais características histopatológicas podem apresentar alguns cistos da região globulomaxilar?
Específicas de um queratocisto odontogênico ou de um cisto periodontal lateral. ## Footnote Referências às páginas 636 e 645 indicam detalhes adicionais sobre essas características.
663
Em quais raras ocasiões os cistos da região globulomaxilar podem ser revestidos?
Por epitélio colunar, pseudoestratificado, ciliado. ## Footnote Tais casos sustentam a crença na teoria de origem fissural.
664
Como o epitélio colunar nos cistos globulomaxilares pode ser explicado?
Pela grande proximidade com o revestimento do seio maxilar. ## Footnote A presença de epitélio respiratório também foi relatada em outros tipos de cistos.
665
Qual é a recomendação quando uma lesão radiolúcida é encontrada entre o incisivo lateral e o canino superior?
Considerar primeiro uma origem odontogênica da lesão. ## Footnote Isso é importante para o diagnóstico correto.
666
O termo cisto globulomaxilar deve ser utilizado?
Não deve mais ser utilizado. ## Footnote Isso se deve à probabilidade de que um cisto fissural nessa região não exista.
667
Qual é o cisto não odontogênico mais comum da cavidade oral?
Cisto do ducto nasopalatino ## Footnote O cisto do ducto nasopalatino ocorre em cerca de 1% da população.
668
De onde se acredita que o cisto do ducto nasopalatino se origina?
Remanescentes do ducto nasopalatino ## Footnote O ducto nasopalatino é uma estrutura embrionária que liga a cavidade nasal e oral.
669
Qual estrutura embrionária forma o palato primário?
Fusão dos processos nasais medianos ## Footnote O palato primário se forma na sétima semana de vida intrauterina.
670
Quando começa a formação do palato secundário?
Por volta da oitava semana de vida intrauterina ## Footnote O palato secundário se forma com o crescimento dos processos maxilares.
671
O que são os canais incisivos?
Trajetos persistentes entre o palato primário e o secundário ## Footnote Os canais incisivos contêm ductos nasopalatinos.
672
Onde os ductos nasopalatinos se localizam?
Dentro dos canais incisivos ## Footnote Normalmente, os ductos regridem nos humanos, mas podem deixar remanescentes.
673
O que os canais incisivos contêm além dos ductos nasopalatinos?
Nervo nasopalatino e ramos anastomosados da artéria palatina descendente e artéria esfenopalatina ## Footnote Esses canais se abrem no osso palatino através de um forame comum.
674
O que são os canais de Scarpa?
Pequenos forames levando os nervos nasopalatinos ## Footnote Encontrados dentro do forame incisivo em alguns casos.
675
Como os ductos nasopalatinos se comunicam em mamíferos?
Com o órgão de Jacobson vômer-nasais ## Footnote Este órgão atua como um órgão olfativo acessório.
676
O que acontece com o órgão de Jacobson em humanos?
Geralmente regride na vida intrauterina ## Footnote Tornando-se um órgão vestigial.
677
Quais são os possíveis fatores etiológicos mencionados para o cisto do ducto nasopalatino?
* Trauma * Infecção do ducto * Retenção de muco das glândulas salivares menores adjacentes ## Footnote A patogênese da lesão ainda é desconhecida.
678
O que pode representar o cisto do ducto nasopalatino?
Degeneração cística espontânea de remanescentes do ducto nasopalatino ## Footnote A origem exata do cisto ainda é debatida.
679
Qual é a faixa etária mais comum para o desenvolvimento do cisto do ducto nasopalatino?
Quarta e sexta década de vida.
680
Os cistos do ducto nasopalatino são mais frequentemente observados em qual gênero?
Masculino.
681
Quais são os sintomas mais comuns do cisto do ducto nasopalatino?
* Tumefação da região anterior do palato * Drenagem * Dor
682
Como muitas lesões de cisto do ducto nasopalatino são frequentemente identificadas?
Em radiografias de rotina.
683
Qual é a aparência radiográfica típica do cisto do ducto nasopalatino?
Lesão radiolúcida bem circunscrita na linha média da região anterior de maxila.
684
Qual é o diâmetro médio do cisto do ducto nasopalatino?
1,5 a 1,7 cm.
685
Qual é o limite máximo considerado para o tamanho de um forame incisivo normal?
6 mm.
686
O que caracteriza um cisto da papila incisiva?
Desenvolvimento nos tecidos moles da papila incisiva sem envolvimento ósseo.
687
Qual epitélio é mais comum no revestimento dos cistos do ducto nasopalatino?
Epitélio pavimentoso estratificado.
688
Qual porcentagem dos cistos do ducto nasopalatino apresenta epitélio pavimentoso estratificado?
75%.
689
Quais tipos de epitélio podem ser encontrados nos cistos do ducto nasopalatino? Liste pelo menos três.
* Epitélio pavimentoso estratificado * Epitélio colunar pseudoestratificado * Epitélio cúbico simples
690
As células caliciformes e cílios são frequentemente associados a qual tipo de epitélio nos cistos do ducto nasopalatino?
Epitélio colunar.
691
Verdadeiro ou Falso: O cisto do ducto nasopalatino é frequentemente assintomático.
Verdadeiro.
692
Qual é a aparência típica de um cisto do ducto nasopalatino em radiografias?
Redonda ou oval com borda esclerótica.
693
Qual é a possível forma de um cisto do ducto nasopalatino devido à resistência das raízes dos dentes adjacentes?
Formato de pêra invertida.
694
Qual é a variação no diâmetro radiográfico do cisto do ducto nasopalatino?
Menores que 6 mm a mais de 6 cm.
695
O que pode ocorrer em raros casos com cistos do ducto nasopalatino?
Desenvolvimento nos tecidos moles da papila incisiva.
696
O que é o cisto palatino mediano?
Um cisto fissural raro que se desenvolve do epitélio retido ao longo da linha de fusão embrionária das cristas palatinas laterais da maxila.
697
Qual é a dificuldade na diferenciação do cisto palatino mediano?
Pode ser difícil diferenciá-lo de um cisto do ducto nasopalatino.
698
O que a maioria dos 'cistos palatinos medianos' pode representar?
Cistos do ducto nasopalatino localizados posteriormente.
699
Qual é o trajeto dos ductos nasopalatinos?
Trajeto superior e posterior, do canal incisivo para a cavidade nasal.
700
Como um cisto do ducto nasopalatino pode ser confundido?
Com um cisto palatino mediano se originar de remanescentes posteriores desse ducto próximo à cavidade nasal.
701
Como se apresenta o cisto palatino mediano?
Como uma tumefação firme ou flutuante na linha média do palato duro, posterior à papila incisiva.
702
Qual é a faixa etária mais comum para a ocorrência do cisto palatino mediano?
Adultos jovens.
703
Qual é o tamanho médio do cisto palatino mediano?
2 x 2 cm, podendo ser maior.
704
O que as radiografias oclusais revelam sobre o cisto palatino mediano?
Uma lesão radiolúcida na linha média do palato duro.
705
Quais são os critérios diagnósticos sugeridos por Gingell et al. para o cisto palatino mediano?
* Aparência grosseiramente simétrica ao longo da linha média do palato duro * Localização posterior à papila incisiva * Formato circular ou ovoide na radiografia * Ausência de associação íntima com um dente não vital * Ausência de comunicação com o canal incisivo * Ausência de evidências microscópicas de feixes neurovasculares, cartilagem hialina ou glândulas salivares menores na parede cística
706
Qual é uma característica clínica de um cisto palatino mediano verdadeiro?
Deve apresentar clinicamente um aumento de volume no palato.
707
O que indica uma área radiolúcida na linha média sem evidência clínica de expansão?
Provavelmente um cisto do ducto nasopalatino.
708
Qual é o tipo de epitélio que reveste o cisto palatino mediano?
Epitélio pavimentoso estratificado.
709
Que tipo de inflamação pode estar presente na parede do cisto?
Inflamação crônica.
710
Como é tratado o cisto palatino mediano?
Pela remoção cirúrgica.
711
A recidiva do cisto palatino mediano é esperada?
Não é esperada.
712
O que é o cisto mandibular mediano?
Uma lesão controversa de existência questionável
713
Como se desenvolve o cisto mandibular mediano na teoria?
Representa um cisto fissural na linha média anterior da mandíbula, desenvolvido a partir de epitélio aprisionado durante a fusão das metades da mandíbula
714
Qual é a realidade sobre o desenvolvimento da mandíbula em relação ao cisto mandibular mediano?
A mandíbula se desenvolve como uma proliferação mesenquimal bilobulada única com um istmo central na linha média
715
O que acontece com o istmo central da mandíbula conforme ela cresce?
O istmo é eliminado
716
É possível ocorrer retenção epitelial na mandíbula? Por quê?
Não, porque não acontece fusão de processos limitados por epitélio
717
O que pode ocorrer em cistos odontogênicos que é relevante para o cisto mandibular mediano?
Metaplasia
718
Qual a origem da maioria dos cistos da linha média da mandíbula?
Odontogênica
719
Como seriam classificados vários casos suspeitos de cisto mandibular mediano atualmente?
Como exemplos do cisto odontogênico glandular
720
Onde é mais comum ocorrer o cisto odontogênico glandular?
Na região da linha média da mandíbula
721
Quais outros tipos de cistos poderiam ser classificados em casos suspeitos de cisto mandibular mediano?
Cistos radiculares, queratocistos odontogênicos ou cistos periodontais laterais
722
Deve-se continuar utilizando o termo cisto mandibular mediano? Por quê?
Não, porque provavelmente não há um cisto fissural nessa região
723
O que são os cistos foliculares da pele?
Lesões comuns que possuem queratina no seu interior e surgem de uma ou mais porções do folículo piloso.
724
Qual é o tipo mais frequente de cisto folicular?
Cisto epidermoide ou cisto infundibular.
725
Como os cistos epidermoides geralmente se desenvolvem?
Após uma inflamação localizada do folículo piloso.
726
O que representa a proliferação não neoplásica do epitélio infundibular?
Resultado do processo de cicatrização.
727
Qual termo é usado erroneamente como sinônimo do cisto epidermoide?
Cisto sebáceo.
728
Quais cistos são conhecidos como cisto triquilemal, cisto pilar ou cisto do istmo catagênico?
Cistos do couro cabeludo.
729
Por que o termo cisto sebáceo deve ser evitado?
Porque o cisto epidermoide e o cisto pilar são derivados do folículo piloso e não da glândula sebácea.
730
Em quais casos podem surgir cistos cutâneos preenchidos por queratina?
Após a implantação traumática de epitélio.
731
Por que é difícil diferenciar cistos cutâneos preenchidos por queratina de um cisto infundibular?
Devido à similaridade nas características das lesões.
732
É comum que cistos epidérmicos de inclusão se desenvolvam em qual local?
Na boca.
733
Como devem ser diferenciados os pequenos cistos de inclusão na boca?
Dos cistos epidermoides que ocorrem na linha média do assoalho bucal.
734
O que representam os cistos epidermoides na linha média do assoalho bucal?
A menor manifestação do espectro cisto epidermoide-cisto dermoide teratoma.
735
O que representam os cistos epidermoides em relação aos cistos foliculares cutâneos?
Representam aproximadamente 80% dos cistos foliculares cutâneos
736
Onde são mais comuns os cistos epidermoides?
Em áreas propensas ao desenvolvimento de acne na cabeça, pescoço e costas
737
Em que fase da vida os cistos epidermoides são raros?
Antes da puberdade
738
Com que síndrome os cistos epidermoides podem estar associados?
Síndrome de Gardner
739
Qual a tendência de localização dos cistos epidermoides em adultos jovens?
Tendem a apresentar cistos na face
740
Qual a tendência de localização dos cistos epidermoides em adultos mais velhos?
Maior propensão ao desenvolvimento de cistos nas costas
741
Quem é mais frequentemente afetado por cistos epidermoides?
Os homens
742
Como se apresentam os cistos epidermoides?
Como lesões nodulares subcutâneas, flutuantes
743
Os cistos epidermoides podem estar associados à inflamação?
Sim, podem estar associados ou não à inflamação
744
O que pode acontecer se uma lesão não inflamada se localiza em uma área de pele delgada?
Ela pode ser branca ou amarela
745
Preencha a lacuna: Os cistos epidermoides são mais comuns na _____ e costas.
cabeça
746
Qual a porcentagem de cistos triquilemais em relação aos cistos cutâneos?
10% a 15%
747
Onde os cistos triquilemais ocorrem com mais frequência?
No couro cabeludo
748
Os cistos triquilemais são mais comuns em qual gênero?
Mulheres
749
Como é a mobilidade da lesão dos cistos triquilemais?
Móvel e se destaca facilmente
750
O que são mílios?
Cistos preenchidos por queratina
751
Os mílios se assemelham a quais outros tipos de cistos?
Cistos epidermoides
752
Quais são as variedades de mílios descritas?
Milium congênito primário e milium secundário
753
O milium secundário pode ser causado por quais fatores?
Doenças bolhosas, trauma ou alguns medicamentos
754
De onde acredita-se que o milium primário surja?
Do colar sebáceo dos pelos
755
O milium secundário pode se desenvolver de quais estruturas?
* Ductos écrinos * Folículos pilosos * Epiderme de revestimento
756
Qual é a característica do exame microscópico do cisto epidermoide?
Revela uma cavidade revestida por epitélio pavimentoso estratificado lembrando a epiderme ## Footnote A luz é preenchida por ortoqueratina degenerada e pode haver ruptura do revestimento epitelial.
757
O que é observado na luz do cisto epidermoide?
Preenchida por ortoqueratina degenerada ## Footnote A camada granulosa é bem desenvolvida.
758
Quando o revestimento epitelial do cisto epidermoide está rompido, o que pode estar presente na parede do cisto?
Uma reação inflamatória granulomatosa proeminente ## Footnote Inclui células gigantes multinucleadas.
759
Como é o revestimento do cisto pilar em comparação ao cisto epidermoide?
Revestido por epitélio pavimentoso estratificado, mas a camada granulosa está muito diminuída ou ausente ## Footnote Os queratinócitos permanecem grandes nas camadas superiores do epitélio.
760
Qual é a característica da queratina na luz do cisto pilar?
Transição abrupta para a queratina densa e compacta ## Footnote Essa queratina preenche a luz do cisto.
761
Qual é o tratamento geralmente utilizado para o cisto epidermoide e o cisto pilar?
Excisão cirúrgica conservadora ## Footnote A recidiva é incomum.
762
A transformação maligna de cistos epidermoides e pilosos é comum?
Não, é extremamente rara ## Footnote Já foi relatada, mas ocorrem poucos casos.
763
Como pode ser removido um milium individual?
Com uma lâmina de bisturi e aplicação de pressão com uma cureta ou extrator de comedão ## Footnote Este é um método para lesões isoladas.
764
Quais são os tratamentos para lesões múltiplas de milium?
Eletrocautério ou aplicação de retinoides tópicos ## Footnote Essas opções são para múltiplas lesões.
765
O que é um cisto dermoide?
Uma malformação cística do desenvolvimento incomum, revestida por epitélio semelhante à epiderme e contendo estruturas anexas da derme.
766
O cisto dermoide é considerado uma forma cística de que tipo de tumor?
Teratoma benigno.
767
Quais são os três folhetos germinativos de um teratoma verdadeiro?
* Ectoderma * Mesoderma * Endoderma
768
De onde acredita-se que os teratomas se originem?
Células germinativas ou blastômeros totipotentes retidos.
769
Qual é a característica das malformações teratomatosas?
Apresentam um espectro de complexidade.
770
Onde são mais frequentes os teratomas complexos?
Nos ovários ou testículos.
771
Os teratomas complexos podem ser benignos ou malignos?
Sim.
772
O que podem produzir os teratomas ovarianos?
Dentes bem formados ou maxilares parcialmente formados.
773
Os teratomas complexos da cavidade oral são comuns?
Não, são raros e geralmente de natureza congênita.
774
Como os teratomas cervicais são descritos?
Relatados ocasionalmente.
775
O que descreve o termo cisto teratoide?
Uma forma cística de teratoma que contém uma variedade de derivados dos folhetos germinativos.
776
Quais são os derivados que podem estar presentes em um cisto teratoide?
* Anexos cutâneos (folículos pilosos, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas) * Elementos do tecido conjuntivo (músculo, vasos sanguíneos, osso) * Estruturas endodérmicas (revestimento gastrintestinal)
777
O que são cistos gastrintestinais orais heterotópicos?
Cistos orais revestidos completamente pelo epitélio gastrintestinal.
778
Os cistos gastrintestinais orais são considerados teratomatosos?
Sim, especialmente se encontrados em associação com cistos dermoides.
779
Os cistos dermoides têm uma estrutura mais simples que quais tipos de cistos?
Teratomas complexos ou cistos teratoides.
780
Os cistos epidermoides são confundidos com que tipo de lesão?
Cisto epidermoide da pele, que é uma lesão não teratomatosa.
781
Qual é o espectro formado pelos cistos teratoide, dermoide e epidermoide?
Um defeito de desenvolvimento embrionário.
782
Como são chamadas coletivamente as lesões que incluem cisto teratoide, cisto dermoide e cisto epidermoide?
Cistos disontogênicos.
783
Onde ocorrem com mais frequência os cistos dermoides?
Na linha média do assoalho da boca ## Footnote Podem estar deslocados lateralmente no assoalho bucal ou em outras localizações.
784
Qual é a consequência de um cisto dermoide que se desenvolve abaixo do músculo gênio-hióideo?
Tumefação sublingual que pode deslocar a língua superiormente ## Footnote Causa dificuldades na deglutição, fonação ou respiração.
785
Como os cistos dermoides que surgem acima do músculo gênio-hióideo se apresentam?
Tumefação submentoniana com aparência de 'queixo duplo' ## Footnote Essa característica é típica de cistos localizados nessa região.
786
Qual é a faixa de diâmetro dos cistos dermoides da cavidade oral?
De alguns poucos milímetros até 12 cm ## Footnote A variação de tamanho é significativa entre os casos.
787
Qual a faixa etária mais frequente para a ocorrência de cistos dermoides?
Crianças e adultos jovens ## Footnote 15% dos casos relatados são de origem congênita.
788
Como se apresenta geralmente a lesão de um cisto dermoide?
Como uma massa borrachoide ou pastosa ## Footnote Geralmente retém a marca dos dedos após pressão digital.
789
Qual é o risco associado a cistos dermoides?
Infecção secundária ## Footnote A lesão pode drenar para a cavidade oral ou para a pele.
790
Quais métodos podem ser úteis para delinear a extensão de um cisto dermoide?
IRM, TC ou radiografias com utilização de contraste ## Footnote Esses métodos de imagem ajudam no diagnóstico e planejamento do tratamento.
791
Como é o revestimento histopatológico dos cistos dermoides?
Epitélio pavimentoso estratificado ortoqueratinizado com camada granulosa proeminente ## Footnote É comum encontrar abundante queratina no interior da luz do cisto.
792
Que tipo de tecido compõe a parede cística dos cistos dermoides?
Tecido conjuntivo fibroso ## Footnote Contém anexos cutâneos como glândulas sebáceas, folículos pilosos ou glândulas sudoríparas.
793
Qual é o tratamento padrão para os cistos dermoides?
Remoção cirúrgica ## Footnote A abordagem varia dependendo da localização do cisto.
794
Como os cistos dermoides localizados abaixo do músculo gênio-hióideo podem ser removidos?
Por incisão intraoral ## Footnote Os localizados acima podem necessitar de um acesso extraoral.
795
Qual é a taxa de recidiva para cistos dermoides após tratamento?
Incomum ## Footnote A maioria dos casos não apresenta recidiva após a remoção.
796
É comum a transformação maligna de cistos dermoides em carcinoma epidermoide?
Não, é raro ## Footnote Casos de transformação maligna são pouco relatados.
797
Quando começa o desenvolvimento da glândula tireoide?
No final da terceira semana de vida embrionária
798
De onde se origina a glândula tireoide?
Células endodérmicas do assoalho ventral da faringe
799
Qual é o ponto que se torna o forame cego durante o desenvolvimento da tireoide?
Entre o tubérculo ímpar e a cópula da língua em desenvolvimento
800
Para onde migra o primórdio da tireoide?
Para o pescoço como um divertículo bilobulado
801
Qual a posição final da glândula tireoide?
Abaixo da cartilagem tireoide
802
Qual ducto se forma durante a migração da tireoide?
Ducto tireoglosso
803
Com o que o ducto tireoglosso é intimamente associado?
Osso hioide
804
O que acontece com o segmento caudal do ducto tireoglosso?
Forma o lobo piramidal da glândula tireoide
805
Qual porcentagem da população apresenta remanescentes do ducto tireoglosso?
Cerca de 7%
806
Os remanescentes epiteliais do ducto tireoglosso são geralmente ______.
Assintomáticos
807
Qual é a causa sugerida para a degeneração cística dos cistos do ducto tireoglosso?
Inflamação do tecido linfoide adjacente
808
Os cistos do ducto tireoglosso se desenvolvem tipicamente na linha média e podem ocorrer desde ______ até a chanfradura supraesternal.
Forame cego na língua
809
Qual é a localização mais comum dos cistos do ducto tireoglosso?
Abaixo do osso hioide (60% a 80% dos casos)
810
Os cistos intralinguais são ______.
Raros
811
Em que faixa etária os cistos do ducto tireoglosso são mais diagnosticados?
Nas duas primeiras décadas de vida
812
Qual é a apresentação clínica típica de um cisto do ducto tireoglosso?
Tumefação móvel, flutuante e indolor
813
As lesões na base da língua podem causar ______.
Obstrução laríngea
814
Qual é o tamanho comum da maioria dos cistos do ducto tireoglosso?
Menor do que 3 cm de diâmetro
815
Alguns cistos ocasionais podem alcançar até ______.
10 cm
816
O que acontece com o cisto do ducto tireoglosso durante a deglutição ou protrusão da língua?
Ele pode se mover verticalmente.
817
Em quantos casos é comum a presença de fístulas relacionadas a cistos do ducto tireoglosso?
Cerca de um terço dos casos.
818
O que geralmente causa o rompimento de um cisto infectado do ducto tireoglosso?
Cirurgia ou infecção.
819
Qual é o tipo de epitélio que reveste os cistos do ducto tireoglosso?
Epitélio pavimentoso estratificado ou colunar.
820
Que outros tipos de epitélio podem ser observados em cistos do ducto tireoglosso?
Epitélio cúbico ou epitélio do intestino delgado.
821
Qual técnica cirúrgica é considerada a melhor para tratar cistos do ducto tireoglosso?
Técnica de Sistrunk.
822
O que é removido durante a cirurgia de Sistrunk?
O cisto, o segmento medial do osso hioide e uma ampla porção do tecido muscular ao longo do trato tireoglosso.
823
Qual é a taxa de recidiva associada à técnica de Sistrunk?
Menor que 10%.
824
Qual é a taxa de recidiva esperada com uma cirurgia menos agressiva para cistos do ducto tireoglosso?
Índice de recidiva muito mais alto.
825
Qual é o tipo mais comum de carcinoma que pode se originar de um cisto do ducto tireoglosso?
Adenocarcinomas papilares da tireoide.
826
Qual é a frequência das metástases do carcinoma do ducto tireoglosso?
Raras.
827
Qual é o prognóstico para pacientes com tumores originados de cistos do ducto tireoglosso?
Bom.
828
O que é o cisto da fenda branquial?
Um cisto do desenvolvimento derivado dos remanescentes dos arcos branquiais
829
Quando se desenvolvem os arcos branquiais?
Durante a quarta semana de vida intrauterina
830
Qual é a origem das superfícies externas e internas dos arcos branquiais?
Ectoderma na superfície externa e endoderma na superfície interna
831
Qual é a função dos arcos branquiais em peixes e anfíbios?
Parte do aparelho respiratório
832
O que pode causar anomalias da fenda branquial?
Fechamento incompleto das fendas e bolsas faríngeas
833
Qual a porcentagem de cistos da fenda branquial que se originam do segundo arco branquial?
95%
834
Os cistos da fenda branquial ocorrem com mais frequência em qual região do corpo?
Região lateral superior do pescoço
835
Em qual faixa etária os cistos da fenda branquial são mais comuns?
Crianças e adultos jovens entre 10 e 40 anos
836
Como se apresenta clinicamente o cisto da fenda branquial?
Como uma massa mole, flutuante, variando de 1 a 10 cm de diâmetro
837
O que pode ocorrer em casos de infecção secundária de cistos da fenda branquial?
Dor ou sensibilidade
838
O que pode acontecer após um trauma ou infecção das vias aéreas superiores em relação aos cistos?
A lesão pode se tornar evidente
839
O que são as anomalias do primeiro arco branquial?
Compreendem cerca de 1% das malformações de fendas branquiais
840
Onde geralmente são encontradas as anomalias do primeiro arco branquial?
Próximas à glândula parótida
841
Como é o epitélio que reveste mais de 90% dos cistos da fenda branquial?
Epitélio pavimentoso estratificado que pode estar queratinizado
842
O que pode ser encontrado na parede do cisto da fenda branquial?
Tecido linfoide
843
Qual é o tratamento para o cisto da fenda branquial?
Remoção cirúrgica
844
Os cistos da fenda branquial frequentemente recidivam após o tratamento?
Não, quase nunca recidivam
845
O que é raro em cistos da fenda branquial?
Transformação maligna
846
Qual procedimento pode ser útil para exclusão de malignidade antes da cirurgia?
Punção aspirativa com agulha fina
847
O que é o cisto linfoepitelial oral?
Uma lesão rara da cavidade oral, desenvolvendo-se dentro do tecido linfoide oral
848
Como o cisto linfoepitelial oral se compara microscopicamente ao cisto da fenda branquial?
É semelhante, porém de tamanho muito menor
849
O que compõe o tecido linfoide normalmente encontrado na cavidade oral?
Principalmente o anel de Waldeyer, que inclui: * tonsilas linguais * tonsilas palatinas * adenoides faringianas
850
Onde podem ocorrer tonsilas orais acessórias e agregados linfoides?
No assoalho de boca, superfície ventral de língua e palato mole
851
Qual é a relação do tecido linfoide oral com o epitélio de revestimento da mucosa?
Apresenta invaginações para o tecido tonsilar, resultando em bolsas cegas ou criptas tonsilares
852
O que pode preencher as criptas tonsilares?
Restos de queratina
853
O que pode acontecer com as criptas tonsilares que leva à formação de um cisto?
Podem se tornar obstruídas ou estreitadas na superfície
854
De onde mais podem se desenvolver os cistos linfoepiteliais orais?
Do epitélio da mucosa de superfície ou do epitélio de glândula salivar retido no tecido linfoide durante a embriogênese
855
Quais ductos excretores têm sido sugeridos como uma possível origem dos cistos linfoepiteliais orais?
Ductos excretores da glândula sublingual ou de glândulas salivares menores
856
Como se apresenta o cisto linfoepitelial oral clinicamente?
Como uma massa submucosa pequena, geralmente menor que 1 cm de diâmetro
857
Quais são as características da mucosa de recobrimento do cisto linfoepitelial oral?
É macia e não ulcerada
858
Qual é a aparência típica da lesão do cisto linfoepitelial oral?
Branca ou amarela, frequentemente contendo queratina com aspecto caseoso ou cremoso
859
Qual é a sintomatologia comum do cisto linfoepitelial oral?
Em geral assintomático, mas pode haver tumefação ou drenagem ocasional
860
Qual é a faixa etária mais comum para o desenvolvimento dos cistos linfoepiteliais orais?
Adultos jovens
861
Quais são as localizações mais comuns para o cisto linfoepitelial oral?
Assoalho bucal, superfície ventral e borda posterior da língua, tonsila palatina e palato mole
862
Como se apresenta o exame microscópico do cisto linfoepitelial oral?
Cavidade cística revestida por epitélio pavimentoso estratificado sem projeções para o conjuntivo
863
Qual é a característica do epitélio que reveste o cisto linfoepitelial oral?
Classicamente paraqueratinizado com células epiteliais descamadas preenchendo a luz do cisto
864
O revestimento epitelial do cisto pode conter que tipo de células em raras ocasiões?
Células mucosas
865
Qual é o achado mais notável no exame histopatológico do cisto linfoepitelial oral?
Presença de tecido linfoide na parede cística
866
Como o tecido linfoide se apresenta em relação ao cisto linfoepitelial oral?
Circunda o cisto, podendo ocorrer em apenas uma parte da parede do cisto
867
O que pode ser encontrado nos cistos linfoepiteliais orais, mas nem sempre?
Centros germinativos
868
Como é tratado o cisto linfoepitelial oral?
Por excisão cirúrgica.
869
Qual é a taxa de recidiva do cisto linfoepitelial oral?
Geralmente não ocorre.
870
Por que a biópsia nem sempre é necessária no caso do cisto linfoepitelial oral?
Porque a lesão é tipicamente assintomática e inócua.
871
O diagnóstico do cisto linfoepitelial oral pode ser feito com base em qual aspecto?
Na clínica.
872
O cisto linfoepitelial oral é geralmente _______.
[assintomático e inócuo]
873
O que é a síndrome de Crouzon?
Uma condição caracterizada pela craniossinostose, ou fechamento prematuro de suturas cranianas. ## Footnote A síndrome é um grupo raro de síndromes com expressão variável.
874
Qual é a causa da síndrome de Crouzon?
Causada por mutações do gene receptor 2 do fator de crescimento fibroblástico (FGFR2) no cromossomo 10q26. ## Footnote Essas mutações podem ocorrer devido à idade avançada do pai.
875
Qual é a frequência da síndrome de Crouzon?
Acontece em aproximadamente 1 a cada 65.000 nascimentos. ## Footnote É uma condição de herança autossômica dominante.
876
Quais são algumas características cranianas da síndrome de Crouzon?
Braquicefalia, escafocefalia, trigonocefalia e crânio em forma de 'trevo'. ## Footnote O fechamento prematuro das suturas leva a essas malformações cranianas.
877
O que é a proptose ocular e como está relacionada à síndrome de Crouzon?
É o resultado de órbitas rasas, característica da síndrome de Crouzon. ## Footnote Pode levar a deficiência visual ou cegueira total.
878
Quais problemas auditivos podem ocorrer na síndrome de Crouzon?
Deficiência auditiva pode ocorrer em pacientes afetados. ## Footnote Além disso, alguns pacientes relatam cefaleia devido ao aumento da pressão intracraniana.
879
Quais são as características radiográficas da síndrome de Crouzon?
Mostram um aumento das marcas digitais, com aspecto de 'metal martelado'. ## Footnote Isso está relacionado ao fechamento das suturas cranianas.
880
Como é a maxila em pacientes com síndrome de Crouzon?
A maxila é pouco desenvolvida, resultando em hipoplasia do terço médio da face. ## Footnote Muitas vezes, os dentes superiores são apinhados e há maloclusão.
881
Qual é a raridade das fendas labial e palatina na síndrome de Crouzon?
São raras, mas o aumento palatino lateral pode causar uma pseudofenda na linha média de maxila. ## Footnote Essas características podem variar entre os pacientes.
882
Qual é o tratamento para a síndrome de Crouzon?
Os defeitos clínicos podem ser tratados cirurgicamente, com múltiplos procedimentos necessários. ## Footnote A craniectomia precoce é comum para aliviar a pressão intracraniana.
883
Quais são alguns procedimentos cirúrgicos realizados na síndrome de Crouzon?
Craniectomia, avanço fronto orbital e avanço do terço médio da face. ## Footnote Esses procedimentos visam corrigir os defeitos oculares e a hipoplasia de maxila.
884
O que caracteriza a síndrome de Apert?
Craniossinostose e mutações no gene FGFR2. ## Footnote Ocorre em cerca de 1 a cada 65.000 nascimentos.
885
Qual é a causa genética da síndrome de Apert?
Mutações no gene receptor 2 do fator de crescimento fibroblástico (FGFR2) no cromossomo 10q26. ## Footnote A maioria dos casos representa novas mutações esporádicas, frequentemente de origem paterna.
886
Como é a herança da síndrome de Apert?
Autossômica dominante. ## Footnote A maioria dos casos são novas mutações esporádicas.
887
Quais são as características clínicas da craniossinostose na síndrome de Apert?
Acrobraquicefalia e deformidade kleeblattschädel em casos graves. ## Footnote O osso occipital é achatado e a fronte é alta.
888
Quais são os achados oculares característicos da síndrome de Apert?
Proptose ocular, hipertelorismo e inclinação para baixo das fissuras palpebrais laterais. ## Footnote A perda da visão pode resultar de exposição crônica dos olhos e aumento da pressão intracraniana.
889
Quais complicações visuais podem ocorrer na síndrome de Apert?
Perda da visão devido a: * Exposição crônica dos olhos desprotegidos * Aumento na pressão intracraniana * Compressão dos nervos óticos.
890
Como se apresenta o terço médio da face na síndrome de Apert?
Acentuadamente retraído e hipoplásico, resultando em prognatismo mandibular relativo. ## Footnote Isso pode levar à dificuldade respiratória.
891
Quais são os problemas respiratórios comuns em crianças com síndrome de Apert?
Dificuldade respiratória e apneia durante o sono. ## Footnote A maioria se torna respirador bucal.
892
Quais são os defeitos nos membros associados à síndrome de Apert?
Sindactilia do segundo, terceiro e quarto dedos das mãos e dos pés. ## Footnote A sinostose das falanges adjacentes pode ser observada nas radiografias.
893
Qual é a altura média dos pacientes com síndrome de Apert em comparação à população geral?
Menor do que a população em geral.
894
Qual é a prevalência de retardo mental em pacientes com síndrome de Apert?
Comum em um grande número de pacientes.
895
Qual é a manifestação cutânea comum na síndrome de Apert?
Erupção semelhante à acne nos antebraços.
896
Como se apresenta a mandíbula em pacientes com síndrome de Apert?
Aspecto trapezoidal dos lábios devido à hipoplasia da maxila. ## Footnote A respiração bucal contribui para essa aparência.
897
Qual a porcentagem de pacientes com síndrome de Apert que apresenta fenda do palato mole ou úvula bífida?
Cerca de 30%.
898
Quais as consequências da hipoplasia da maxila na síndrome de Apert?
Forma em V do arco superior e apinhamento dentário. ## Footnote Também ocorre maloclusão tipo classe III.
899
O que pode ocorrer devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos na síndrome de Apert?
Tumefações ao longo da parte lateral do palato duro, podendo produzir uma pseudofenda do palato duro.
900
Qual é a associação entre o espessamento da gengiva e a erupção dentária na síndrome de Apert?
Espessamento da gengiva pode estar associado à erupção retardada dos dentes.
901
AO que é a disostose mandibulofacial?
Uma síndrome rara caracterizada por defeitos nas estruturas derivadas do primeiro e segundo arcos branquiais.
902
Qual é a hereditariedade da disostose mandibulofacial?
É uma condição hereditária autossômica dominante.
903
Qual é a frequência da disostose mandibulofacial?
Ocorre em aproximadamente 1 a cada 50.000 nascimentos.
904
Como é a expressividade da disostose mandibulofacial?
A condição tem expressividade variável, com gravidade maior nas gerações subsequentes.
905
Qual porcentagem dos casos de disostose mandibulofacial representa novas mutações?
Aproximadamente 60% dos casos.
906
O que está frequentemente associado às novas mutações da disostose mandibulofacial?
Idade avançada do pai.
907
Em qual cromossoma foi mapeado o gene para a disostose mandibulofacial?
Cromossoma 5q32 q33.1.
908
Quais são algumas características clínicas da disostose mandibulofacial?
Fácies característico, ossos zigomáticos hipoplásicos, face estreita, depressão das bochechas.
909
Qual é a frequência de colobomas na pálpebra inferior em pacientes com disostose mandibulofacial?
Acontece em 75% dos pacientes.
910
O que é observado em aproximadamente metade dos pacientes com coloboma?
Falta de cílios próximos ao coloboma.
911
Como as orelhas podem se apresentar em pacientes com disostose mandibulofacial?
Deformadas ou deslocadas, com orelhas rudimentares acessórias.
912
Quais problemas auditivos podem estar presentes na disostose mandibulofacial?
Perda de audição devido a defeitos ósseos ou ausência do conduto auditivo externo.
913
Como se caracteriza a mandíbula em pacientes com disostose mandibulofacial?
É hipoplásica, resultando em um queixo retraído.
914
O que as radiografias podem demonstrar em pacientes com disostose mandibulofacial?
Hipoplasia dos côndilos e dos processos coronoides, com chanfradura antegonial acentuada.
915
Qual é a posição da boca em pacientes com disostose mandibulofacial?
Voltada para baixo.
916
Qual porcentagem dos pacientes com disostose mandibulofacial apresenta fenda facial lateral?
Cerca de 15% dos pacientes.
917
A fenda palatina é observada em que proporção dos casos de disostose mandibulofacial?
Em aproximadamente um terço dos casos.
918
Como as glândulas parótidas podem se apresentar em pacientes com disostose mandibulofacial?
Podem estar hipoplásicas ou totalmente ausentes.
919
Quais dificuldades podem apresentar recém-nascidos com disostose mandibulofacial?
Dificuldades respiratórias e na alimentação.
920
Qual é um achado comum relacionado à nasofaringe em recém-nascidos com disostose mandibulofacial?
Atresia das coanas.
921
Qual é o tratamento para pacientes com formas leves de disostose mandibulofacial?
Não precisam de tratamento.
922
Como a aparência clínica pode ser melhorada em casos mais graves de disostose mandibulofacial?
Através de cirurgia plástica.
923
Quantos procedimentos cirúrgicos geralmente são indicados para reconstrução facial na disostose mandibulofacial?
Múltiplos procedimentos cirúrgicos.
924
Qual tratamento é necessário associado à cirurgia ortognática em casos de disostose mandibulofacial?
Tratamento ortodôntico.