Diabetes mellitus Flashcards

(168 cards)

1
Q

A insulina é um hormônio _______ (catabólico/anabólico), sendo _______ (estável/instável) no plasma.

A

Anabólico; instável.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

V ou F?

A insulina é um hormônio anabólico, sendo instável no plasma. Por isso, é recomendada a dosagem do Peptídeo C como marcador indireto da sua presença.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

No DM do tipo __ (1/2) há hipoinsulinismo absoluto e peptídeo C indetectável (< 0,1 ng/dL).

A

1.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

DM 1

HLAs associados?

A

DR3 e DR4.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O DM _ (1/2) é mais provável em magros antes dos 30 anos, enquanto o DM _ (1/2) predomina em obesos acima dos 45 anos.

A

1; 2.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

V ou F?

O DM 1 abre o quadro de forma extremamente sintomática e não se associa a outras doenças autoimunes tais como vitiligo, hashimoto e doença celíaca.

A

Falso

O DM1 abre o quadro de forma extremamente sintomática e se associa a outras doenças autoimunes tais como vitiligo, hashimoto e doença celíaca.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

V ou F?

O DM 2, assim como a HAS, é uma doença assintomática que pode abrir o quadro com complicações irreversíveis, justificando o seu rastreamento.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

DM 1 subtipo “A” tem causa ____________ (autoimune/não autoimune) e predomina em ___________ (caucasianos/afrodescendentes).

A

Autoimune; caucasianos.

“A de Autoimune”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

DM 1 subtipo “B” tem causa ___________ (autoimune/não autoimune), com predomínio em ___________ (caucasianos/afrodescendentes e asiáticos).

A

Não autoimune; afrodescendentes e asiáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

LADA

Late onset Autoimmune Diabetes in Adults

A

Destruição lenta e tardia das ilhotas pancreáticas. Considerar quando um quadro semelhante ao DM 1 se apresentar em adultos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

MODY

Maturity Onset Diabetes of the Young

A

Disfunção das células β- pancreáticas. Etiologia monogênica. Considerar quando um quadro semelhante ao DM 2 se apresentar em jovens, sejam magros ou obesos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Pode-se quantificar a resistência à insulina pelo…

A

HOMA-IR.

quanto mais alto, maior a resistência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

V ou F?

O componente genético é mais proeminente no DM 2, com concordância entre gêmeos monozigóticos de 80-90%, enquanto no DM 1 oscila em torno de 50%.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A sintomatologia do DM 1 tem início _______ (abrupto/insidioso) e o quadro geralmente é _______ (oligossintomático/polissintomático).

A

Abrupto; polissintomático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A sintomatologia do DM 2 tem início _______ (abrupto/insidioso) e o quadro geralmente é _______ (oligossintomático/polissintomático).

A

Insidioso; oligossintomático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Classe farmacológica tradicionalmente associada ao DM secundário?

A

Antipsicóticos (típicos ou atípicos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Diabetes Mellitus

Critérios diagnósticos? (4)

A

Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL;
Glicemia 2h pós-TOTG 75 ≥ 200 mg/dL;
HbA1C ≥ 6,5%;
Glicemia aleatória ≥ 200 + sintomas de hiperglicemia.
(1, 2 ou 3: o mesmo teste em duas amostras ou 2 testes diferentes na mesma amostra de sangue)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

DM 2

Conduta se exames laboratoriais discordantes?

A

Repetir o exame alterado.

caso permaneça alterado: diagnóstico confirmado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

V ou F?

Para o diagnóstico de DM 1 pode-se utilizar o mesmo teste coletado em momentos diferentes ou testes diferentes coletados no mesmo momento.

A

Falso

Para o diagnóstico de DM 2 pode-se utilizar o mesmo teste coletado em momentos diferentes ou testes diferentes coletados no mesmo momento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Pré-DM

Critérios diagnósticos? (3)

A

Glicemia de jejum: 100-125 mg/gL;
Glicemia 2h pós-TOTG 75: 140-199 mg/dL (“intolerância à glicose”);
HbA1C: 5,7-6,4%.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Pré-DM

Quando indicar metformina? (3)

A

DIA

Diabetes gestacional prévio;
IMC > 35 kg/m²;
Age (Idade) < 60 anos.
(diferente da pré-HAS, na qual não se indica tratamento farmacológico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

V ou F?

Para darmos o diagnóstico de DM, devemos repetir os testes em duas ocasiões, sendo necessário que seja o mesmo teste.

A

Falso

Para darmos o diagnóstico de DM, devemos repetir os testes em duas ocasiões, sendo desnecessário que seja o mesmo teste (ex.: glicemia de jejum + TOTG).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

V ou F?

No DM a glicemia capilar é utilizada somente para acompanhamento. Para diagnóstico obrigatoriamente deve-se dosar em sangue periférico.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O rastreamento é indicado para o DM do tipo _ (1/2), devendo ser feito a cada _ (3/5) anos.

A

2; 3.

(o método para rastreamento é controverso. Alguns autores admitem somente glicemia de jejum, outros incluem TOTG e HbA1C)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
DM 2 Indicações de rastreamento?
≥ 45 anos OU IMC ≥ 25 com fatores de risco. (fatores de risco: história familar de 1º grau, DCV, HAS, SOP, dislipidemia, sedentarismo, acantose nigricans ou história pessoal de diabetes gestacional)
26
V ou F? Deve-se solicitar a glicemia de jejum em toda consulta para maiores que 45 anos.
Falso Deve-se solicitar a glicemia de jejum a cada 3 anos para maiores que 45 anos.
27
DM 1 Principal forma de tratamento?
Insulina.
28
V ou F? A pramlintide é uma alterenativa terapêutica para o DM 1, inibindo o glucagon e retardando o esvaziamento gástrico.
Verdadeiro.
29
DM 1 Dose inicial da insulina?
0,5 a 1 U/kg/dia.
30
V ou F? Com os fármacos disponíveis no SUS, se divide, de forma inicial, a dose diária de insulina em: 50% NPH e 50% Regular.
Verdadeiro.
31
DM 1 Esquemas insulinoterápicos? (3)
Convencional (2 aplicações); Intensivo (múltiplas aplicações); Bomba de infusão contínua (padrão-ouro).
32
DM 1 Esquema convencional (2 aplicações)?
2 doses de NPH + Regular: 2/3 da dose pela manhã: 2/3 NPH + 1/3 Regular; 1/3 da dose antes do jantar: 1/2 NPH e 1/2 Regular.
33
DM 1 Esquema intensivo?
2 aplicações de NPH (antes do café e ao deitar) + 3 aplicações de Regular antes das principais refeições (café, almoço e jantar). (esquema com os fármacos disponíveis no SUS)
34
V ou F? No esquema convencional do DM 1, a NPH pode ser substituída pela Glargina (dose única), que possui menor incidência de hipoglicemia, pois não faz pico.
Falso No esquema intensivo do DM 1, a NPH pode ser substituída pela Glargina (dose única), que possui menor incidência de hipoglicemia, pois não faz pico.
35
DM 1 Alvo do tratamento pela glicemia capilar pré-prandial?
80 a 130 mg/dL. | antes do café, almoço ou jantar
36
DM 1 Alvo do tratamento pela glicemia capilar pós-prandial?
< 180 mg/dL. | aferição 2 horas após a refeição
37
DM 1 Alvo do tratamento pela HbA1C?
< 7%. | principal parâmetro / idosos ou debilitados aceita-se < 8%
38
Bomba de infusão contínua de insulina
Equipamento que faz a liberação de insulina basal e bolus determinados pelo paciente, normalmente com Lispro. Considerada padrão-ouro para tratamento do DM 1.
39
Pâncreas artificial
Dispositivo composto pela bomba de infusão contínua de insulina e glicosímetro. É feita a regulação da dose de insulina de acordo com a glicose intersticial.
40
Hiperglicemia matinal Causas?
Efeito Somogyi OU Fenômeno do Alvorecer.
41
V ou F? Na hiperglicemia matinal deve-se aumentar a dose da NPH administrada à noite.
Falso Na hiperglicemia matinal não se deve aumentar a dose da NPH administrada à noite, sob risco de piorar um eventual efeito Somogyi.
42
Efeito Somogyi
Pico de NPH ocorre na madrugada (3-4h) → hipoglicemia aumenta os hormônios contrainsulínicos → hiperglicemia matinal de rebote.
43
Efeito Somogyi Conduta? (3)
Reduzir NPH da noite; Postergar NPH para antes de dormir; Realizar pequeno lanche antes de dormir.
44
Fenômeno do alvorecer
Hiperglicemia matinal por pico de hormônios contrainsulínicos (GH, cortisol e adrenalina).
45
Fenômeno do alvorecer Conduta?
Postergar NPH para antes de dormir.
46
Efeito Somogyi x Fenômeno do Alvorecer Como diferenciar?
Aferir glicemia às 3h da madrugada (se baixa: Somogyi).
47
Opção terapêutica em pacientes com DM 1 de difícil controle glicêmico e múltiplas aplicações diárias de insulina?
Transplante de pâncreas.
48
Insulinas Ação ultrarrápida?
"as que têm 'S' no nome" LiSpro; ASparte; GluliSina.
49
Insulinas Ação rápida?
Regular (Rápida).
50
Insulinas Ação intermediária?
NPH e Lenta.
51
Insulinas Ação prolongada? (3)
Detemir; Glargina; Degludeca.
52
Qual o início de ação, pico e duração das insulinas ultrarrápidas (lispro, asparte, glulisina)?
Início de ação: 5-15 min; Pico: 30min-1h; Duração: 3-5h.
53
Qual o início de ação, pico e duração da insulina rápida (regular)?
Início de ação: 30min-1h; Pico: 2-3h; Duração: 5-8h.
54
Qual o início de ação, pico e duração da insulina intermediária (NPH e lenta)?
Início de ação: 2-4h; Pico: 4-10h; Duração: 10-18h.
55
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Glargina?
Início de ação: 2-4h; Sem pico; Duração: 20-24h.
56
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Detemir?
Início de ação: 1-3h; Pico: 6-8h; Duração: 18-22h.
57
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Degludeca?
Início de ação: 21-41min; Sem pico; Duração: 42h.
58
DM Meta glicêmica para internados sem doença crítica?
Pré-prandial < 140 mg/dl; | Aleatória < 180 mg/dl.
59
DM Meta glicêmica para internados com doença crítica?
Glicemia entre 140-180 mg/dl.
60
DM 2 Passos do tratamento? (4)
``` Metformina; Associar 2o antidiabético oral; Insulina NPH noturna "bedtime"; Insulinoterapia plena. (sempre com mudanças de estilo de vida associadas. Step up a cada 3 a 6 meses) ```
61
DM 2 Quando associar o 2o antidiabético?
Paciente mantém HbA1C alta mesmo após 3 meses de MEV + metformina.
62
DM 2 2o antidiabético na aterosclerose (ex.: IAM, DAOP)?
Análogos de GLP-1. "doença ateroscleroTIDA"
63
DM 2 2o antidiabético na nefro ou cardiopatia?
Inibidor SGLT2.
64
DM 2 2o antidiabético na obesidade ou hipoglicemias recorrentes? (3)
Análogo de GLP-1; Inibidor SGLT2; Gliptina.
65
DM 2 2o antidiabético, quando o custo do medicamento é o principal limitante?
Sulfonilureia ou pioglitazona. | eficácia inferior aos demais, mas preço mais acessível
66
No DM 2, ao se iniciar a NPH basal, qual fármaco deve ser suspenso?
Sulfonilureia, para ↓risco de hipoglicemia. "SUspender a SUlfonilureia"
67
No DM 2, quando devemos iniciar o tratamento diretamente com insulinoterapia? (6)
``` Sintomáticos; Glicemia > 300; HbA1C ≥ 10%; Gravidez; DRC ou insuficiência hepática; Estresse (ex.: cirurgia ou infecções). ```
68
Antidiabéticos orais que ↓resistência insulínica?
Metformina e glitazonas. "Menos Glicose: Metformina e Glitazonas"
69
A metformina aumenta o efeito da insulina no _______ (músculo/fígado), e as glitazonas no _______ (músculo/fígado).
Fígado; músculo. "Metformina, como a Margherita, age no fígado" "Pioglitazona age no músculo: 'mioglitazona'"
70
Metformina Contraindicações? (4)
"Insuficiências": Insuficiência renal (especialmente se clearance de creatinina ≤ 30); IC descompensada; Hepatopatias; Antes de exame contrastado.
71
Metformina Efeitos adversos? (3)
ABS Acidose lática; B12 (↓absorção); "Stômago" (intolerância gástrica).
72
Glitazonas Sinônimo?
Tiazolidinedionas.
73
Glitazonas Principal contraindicação?
Insuficiência cardíaca. | causam retenção hidrossalina
74
As ___________ (glinidas/glitazonas) causam desmineralização óssea, aumentando o risco de fraturas.
GlitaZonas.
75
Antidiabéticos orais que ↑secreção de insulina? SecretaGogos:
Sulfonilureias (↑secreção basal); | Glinidas (↑secreção pós-prandial).
76
Sulfonilureias Quais são? (5)
``` GLIbenclamida; GLIpizida; GLIburida; GLIcazida; GLImepirida. ```
77
Sulfonilureia com maior segurança cardiovascular?
Gliclazida. "gliClazida: Coração"
78
Os secretagogos causam _______ (ganho/perda) ponderal, ___ (com/sem) risco de hipoglicemia.
Ganho; com.
79
Glinidas Quais são?
Repaglinida e nateglinida.
80
Antidiabéticos orais que reduzem, especificamente, a glicemia pós-prandial? (2) 5
Acarbose e glinidas.
81
Acarbose Classe da droga? Efeito adverso?
Inibidor da alfa-glucosidase. | Flatulência.
82
Classe de fármacos que aumenta a liberação de insulina e inibe o glucagon?
Incretinomiméticos.
83
V ou F? As incretinas são responsáveis pela "comunicação" entre o trato gastrointestinal e o pâncreas, sendo estimuladas pela enzima DPP-4.
Falso As incretinas são responsáveis pela "comunicação" entre o trato gastrointestinal e o pâncreas, sendo destruídas pela enzima DPP-4.
84
Incretinomiméticos Quais são?
TINAS e TIDA TINAS: linagliptina e vildagliptina (inibidores da DPP-4); TIDA: exenatida e liraglutida (análogos da GLP-1).
85
Ao inibir a DPP-4, aumenta-se os níveis de...
incretinas. | inibidores da DPP-4: TINA → ↑IncreTINA
86
Análogos de GLP-1 Quais são?
Exenatida e liraglutida.
87
Análogos de GLP-1 Efeitos adversos? Contraindicação absoluta?
Risco de pancreatite aguda e CA de tireoide. | Contraindicados em usuários de insulina
88
Os ___________ (inibidores da DPP-4/análogos de GLP-1), estão associados a perda ponderal e benefício cardiovascular.
Análogos de GLP-1.
89
Os inibidores da DPP-4 têm efeito neutro no peso, ___ (com/sem) risco de hipoglicemia.
Sem.
90
Antidiabéticos orais que diminuem a reabsorção tubular de glicose?
Inibidores da SGLT2: Dapagliflozin; Canagliflozin; Empagliflozin. "gliflozin age no rim"
91
Inibidores da SGLT2 Efeitos adversos? (4)
ITU; Depleção volêmica; ↑Calciúria; ↑LDL.
92
Antidiabéticos orais que reduzem o peso? (3)
Tô MaGroZim TIDA (análogos de GLP-1); Metformina; GlifoZins (inibidores SGLT-2).
93
Antidiabéticos orais que reduzem a glicemia pós-prandial? (2)
Abaixa Glicemia Acarbose; Glinidas.
94
Antidiabéticos orais que se associam com melhores desfechos cardiovasculares?
Análogo de GLP-1 e inibidor de SGLT2.
95
A pramlintida _ (↑/↓) o peso, ___ (com/sem) risco de hipoglicemia, estando _____ (proibida/autorizada) a sua associação com insulina.
↓; sem; autorizada.
96
Diabetes Mellitus Complicações micro e macrovasculares?
Macro: doença coronariana e AVE. Micro: retinopatia, nefropatia e neuropatia.
97
No DM, as complicações ______ (macro/micro)vasculares são as mais fortemente associadas à hiperglicemia. As ______ (macro/micro)vasculares normalmente estão acompanhadas de fatores como HAS, tabagismo e dislipidemia.
Micro; macro.
98
No DM, as complicações macrovasculares são causas de ______ (morte/sequela), enquanto as microvasculares de ______ (morte/sequela).
Morte; sequela.
99
Diabetes Mellitus Complicações agudas? (3)
Cetoacidose diabética (CAD); Estado hiperosmolar hiperglicêmico (EEH); Hipoglicemia (decorrente do tratamento).
100
Quando iniciar o rastreamento de complicações microvasculares para DM 1? E para DM 2?
DM 1: após 5 anos do diagnóstico. | DM 2: no momento do diagnóstico.
101
Periodicidade do rastreamento de complicações microvasculares?
Anual.
102
DM Exame para rastreamento da retinopatia?
Fundoscopia.
103
Retinopatia Diabética Não-Proliferativa (RDNP) Achados à fundoscopia? (5)
``` Microaneurismas; Exsudato duro; -> RDNP inicial -------------------------------------------- Hemorragias em chama de vela; Exsudato algodonoso; Veias em rosário. -> RDNP avançada ```
104
Retinopatia Diabética Não-Proliferativa (RDNP) Conduta?
Intensificar controle glicêmico.
105
A Retinopatia Diabética Não-Proliferativa (RDNP) tende a ______ (piorar/melhorar) em gestantes, demandando seguimento oftamológico a cada ______ (trimestre/semestre).
Piorar; trimestre.
106
Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP) Achado à fundoscopia?
Neovascularização.
107
Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP) Conduta?
Fotocoagulação à laser + Bevacizumab (anti-VEGF).
108
Nefropatia diabética Como realizar o rastreamento?
Albuminúria (spot urinário, amostra matinal ou urina de 24h) e TFG (taxa de filtração glomerular).
109
Nefropatia diabética Alteração mais precoce?
Microalbuminúria. | TFG inicialmente mantida pelo hiperfluxo compensatório
110
Nefropatia diabética Lesão mais comum?
Glomeruloesclerose difusa.
111
Nefropatia diabética Lesão mais específica?
Glomeruloesclerose nodular. | Kimmelstiel-Wilson
112
Microalbuminúria Definição? Conduta? Relação albumina/creatinina = 30-300 mg/g. Introduzir IECA ou BRA II, mesmo na ausência de HAS.
Relação albumina/creatinina = 30-300 mg/g. | Introduzir IECA ou BRA II, mesmo na ausência de HAS.
113
V ou F? Na nefropatia diabética com macroalbuminúria o paciente normalmente se torna hipertenso, justificando a associação de outro anti-hipertensivo ao IECA ou BRA II.
Verdadeiro.
114
A neuropatia do DM é ___________ (simétrica/assimétrica), ________ (proximal/distal), com perda inicial da sensibilidade ________ (térmica/dolorosa/vibratória).
Simétrica; distal; vibratória.
115
Neuropatia diabética Formas clínicas?
Polineuropatia simétrica distal (mais comum - botas e luvas); Mononeuropatia; Disautonomia.
116
Neuropatia diabética Tríade clássica?
Parestesia em "bota" ou "luva"; Alteração sensitiva → sintomas motores; Pé diabético.
117
Neuropatia diabética Tratamento? (3)
Controle glicêmico mais restrito; Anticonvulsivantes; Antidepressivos.
118
V ou F?
A mononeuropatia diabética mais comum é a síndrome do túnel do carpo, podendo também acometer os III e VI pares cranianos. Verdadeiro.
119
Disautonomia diabética Clínica? (7)
``` Taquicardia fixa; Hipotensão postural; Gastroparesia; Diarreia ou constipação; Incontinência fecal; Bexiga neurogênica; Disfunção erétil. ```
120
Disautonomia diabética Rastreamento?
FC em repouso (alterado se > 100 bpm) OU Aferir PA em decúbito e ortostase (alterado se queda na PAS ≥ 20 mmHg).
121
Disautonomia diabética Tratamento cardiovascular?
Meias compressivas + fludrocortisona.
122
Disautonomia diabética Tratamento gastrointestinal? (3)
Metoclopramida; Bromoprida; Domperidona.
123
Principal causa de amputação não-traumática de MMII?
Pé diabético.
124
Pé diabético Rastreio?
Palpar pulsos; Teste do monofilamento; Sintomáticos ou > 50 anos: ITB (se < 0,9, está alterado).
125
Pé diabético Tratamento? (4)
Úlceras não-infectadas: curativo + compressa úmida; Úlceras infectadas: ATB para gram +/- e anaeróbios: AmoxiClav; Clinda + Cipro. Debridamento; Revascularização e amputação.
126
Amiotrofia diabética Evolução clínica?
``` Dor em uma coxa; Fraqueza proximal; Atrofia muscular proximal; Acometimento contralateral. (autolimitada em 1-2 anos) ```
127
V ou F? A principal causa de coma no DM é a hiperglicemia.
Falso A principal causa de coma no DM é a hipoglicemia.
128
Hipoglicemia Principais desencadeantes? (5)
``` Dieta (↓); Exercício (↑); Dose de insulina (↑). Betabloqueadores; Álcool. ```
129
Hipoglicemia Tríade de Whipple? (3)
Glicemia < 54 (alerta se <70); Sintomas adrenérgicos (tremor, sudorese, taquicardia, hipertensão) e neuroglicopênicos (dificuldade de concentrar, ataxia, incoordenação, torpor, coma ou convulsão) Reversão com normalização da glicemia.
130
Hipoglicemia grave Tratamento hospitalar?
Glicose hipertônica IV.
131
Hipoglicemia grave Tratamento extra-hospitalar?
Glucagon SC. | o paciente deve andar com a seringa e avisar aos amigos
132
Hipoglicemia grave Tratamento em alcoólatras ou desnutridos?
Repor tiamina IV, antes da glicose.
133
Hipoglicemia oligossintomática Tratamento?
Consumo imediato de alimento doce pelo paciente.
134
V ou F? A insulina atua no feedback negativo na produção de corpos cetônicos pelo fígado.
Verdadeiro.
135
Cetoacidose Diabética Fisiopatologia? (4)
Hipoinsulinismo absoluto (DM 1 ou DM 2 avançado); ↑Lipólise por hormônios contrainsulínicos; ↑Corpos cetônicos; Acidose metabólica com AG aumentado.
136
Cetoacidose Diabética Clínica? (6)
Dor abdominal, náuseas e vômitos; Respiração de Kussmaul; Hálito cetônico; ↓Consciência; Poliúria, polidipsia, ↓peso e desidratação (nos dias antecedentes); Hipovolemia (comum a oligúria no momento da chegada ao hospital).
137
Cetoacidose Diabética Laboratório? (6)
``` Hiponatremia com hiperosmolaridade; Hipercalemia e hiperfosfatemia transitória (pela acidose, hipoinsulinemia e hiperosmolaridade); Leucocitose; ↑Creatinina; ↑Amilase salivar; ↑TG. ```
138
Cetoacidose Diabética Diagnóstico? (3)
Ceto Acidose Diabética Cetonemia ou cetonúria (3+/4+). Acidose metabólica (pH < 7,3 e HCO3 < 15); Diabética (↑glicose: > 250 mg/dL).
139
V ou F? A CAD é um diagnóstico diferencial de abdome agudo, sendo a dor causada possivelmente pela desidratação e atrito entre os folhetos peritoneais.
Verdadeiro.
140
Para cada 100 mg/dl de aumento da glicose acima de 100 mg/dl, a natremia cai...
1,6 mmol/L.
141
Cetoacidose Diabética Ânion avaliado no dipstick?
Acetoacetato.
142
Cetoacidose Diabética Ânion não avaliado no teste com nitroprussiato?
Beta-hidroxibutirato.
143
V ou F? Caso a primeira medida no tratamento da CAD seja a hidratação, o influxo de glicose para o meio intracelular pode exacerbar a desidratação, causando choque.
Falso Caso a primeira medida no tratamento da CAD seja a insulinoterapia, o influxo de glicose para o meio intracelular pode exacerbar a desidratação, causando choque.
144
Cetoacidose Diabética Tratamento? (4)
VIP BIC Volume; Insulina; Potássio; Bicarbonato se pH < 6,9.
145
Cetoacidose Diabética Primeira medida no tratamento?
1.000 a 1.500 ml de SF 0.9% na primeira hora.
146
Cetoacidose Diabética Após hidratação inicial, como escolher o cristaloide a ser administrado?
Hiponatremia: SF 0,9%; | Normo/hipernatremia: NaCl 0,45%.
147
Cetoacidose Diabética Quando e como repor bicarbonato?
Se pH < 6,9 → repor 100 mEq e avaliar resposta.
148
Cetoacidose Diabética Qual insulina usar? Posologia?
Regular. | 0,1 U/kg (bolus) e 0,1 U/kg/h (contínua).
149
Na cetoacidose diabética deseja-se reduzir a glicemia em uma taxa de...
50-70 mg/dL/h.
150
Conduta se a glicemia estiver diminuindo aquém do esperado (< 50 mg/dL/h) apesar da insulinoterapia na CAD?
Dobrar a dose de infusão da insulina.
151
Conduta se a glicemia estiver diminuindo além do esperado (> 75 mg/dL/h) com a insulinoterapia na CAD?
Reduzir pela metade a dose de infusão da insulina.
152
V ou F? No tratamento da CAD, quando a glicemia atingir 200 mg/dL, deve-se iniciar SG 5% e suspender a insulina venosa.
Falso No tratamento da CAD, quando a glicemia atingir 200 mg/dL deve-se iniciar SG 5% sem suspender a insulina venosa.
153
Na CAD, quanto tempo deve-se aguardar para desligar a insulina venosa após a primeira dose de insulina subcutânea?
1 a 2 horas.
154
Na CAD, se K+ > 5,2 mEq/L deve-se adiar a reposição de _______ (potássio/insulina) , e caso K+ < 3,3 mEq/L deve-se postergar a adminstração de _______ (potássio/insulina).
Potássio, insulina.
155
Cetoacidose Diabética Posologia da reposição de potássio?
20-30 mEq/L.
156
Cetoacidose Diabética Quando considerar o paciente compensado? (3)
HCO3 ≥ 15; pH > 7,3; AG ≤ 12. (pelo menos 2 critérios / cetonúria não entra)
157
Cetoacidose Diabética (CAD) Principais complicações? (4)
TEMPo TVP; Edema cerebral (queda rápida da osmolaridade, comum em crianças); Mucormicose (micose rinocerebral destrutiva); Potássio baixo (hipOcalemia).
158
Cetoacidose Diabética Particularidades no tratamento de crianças na 1ª hora?
20 ml/kg em bolus de SF 0,9 ou RL; | Já iniciar insulina 0,05-0,1 U/kg/h.
159
Cetoacidose Diabética Particularidades no tratamento de crianças na 2ª hora? (3)
NaCl 0,45% + infusão continua de insulina; Se K+ < 3, fazer 0,5-1 mEq/kg; Se glicemia < 250, fazer SG 5%.
160
O estado hiperglicêmico hiperosmolar é característico do paciente com ___ (DM 1/DM 2), ___ (com/sem) movimentação limitada.
DM 2; com.
161
Estado hiperglicêmico hiperosmolar Fisiopatologia? (3)
↓Insulina; Hiperglicemia em pacientes sem acesso a água; Hiperosmolaridade. (insulina reduzida mas presente, por isso não há acidose)
162
Estado hiperglicêmico hiperosmolar Por que não evolui para CAD?
Pela presença de insulina. | em níveis baixos, mas presente
163
A natremia estará ________ (normal/aumentada) no estado hiperglicêmico hiperosmolar e ________ (normal/aumentada) na CAD.
Aumentada; normal. | EHH: 145-155; CAD: 130-140
164
V ou F? No Estado hiperglicêmico hiperosmolar a glicemia estará mais aumentada que na CAD, normalmente > 600 mg/dL, e com osmolaridade sérica > 320 mOsm/l.
Verdadeiro. | uma "intoxicação pela glicose"
165
Estado hiperglicêmico hiperosmolar pH e HCO3?
pH ≥ 7,3 e HCO3 > 18 mmol/L. | diferentemente da CAD, não há acidose
166
Estado hiperglicêmico hiperosmolar Clínica?
Desidratação e ↓consciência. | classicamente em idosos acamados
167
V ou F? O tratamento do estado hiperglicêmico hiperosmolar é idêntico ao da CAD, devendo-se atentar para o maior risco de desidratação e hiponatremia.
Falso O tratamento do estado hiperglicêmico hiperosmolar é idêntico ao da CAD, devendo-se atentar para o maior risco de desidratação e hipernatremia.
168
Estado hiperglicêmico hiperosmolar Quando reiniciar dieta e insulina SC?
Osmolaridade < 310 mOsm/L. | paciente compensado