Diagnóstico de Gravidez e Data Provável do Parto Flashcards

(86 cards)

1
Q

O que são blastômeros?

A

São as células geradas durante o processo de clivagem

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2
Q

Definição de mórula

A

Esfera sólida com 16 ou mais blastômeros

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Q

Definição de blastocisto

A

Formado pelo desenvolvimento de uma cavidade repleta de líquido na mórula

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4
Q

Embrião: conceito

A

Concepto durante a fase de desenvolvimento, antes da 10ª semana (Até 9 semanas e 6 dias)

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5
Q

Onde normalmente ocorre a nidação ?

A

Parede superior e face posterior da cavidade uterina (endométrio mais vascularizado)

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6
Q

Janela de Implantação

A

Sexto ao décimo dia após a ovulação

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7
Q

Feto

A

Concepto da 10ª semana até o nascimento

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8
Q

Como ocorre a fecundação

A
  1. Penetração de espermatoziodes na corona radiata: pelo movimento da cauda e hialuronidase
  2. Penetração dos sptz na zona pelúcida: se ligam a zona pelúcida, induz reação acrossômica (liberação das enzimas, como acrosina, esterases, neuramidase). Hidrólise das proteínas e movimentos flagelares aumentados.
  3. Fusão das membranas do oocito e sptz: ocorrem alterações na zona pelúcida que impedem a entrada de outros sptz (poliespermia)
  4. Término da segunda parte da meiose do oocito secundário: estava em metáfase II e completa a meiose, origina o oocito maduro (pró-nucleo feminino) e o corpusculo polar (sofre extrusão)
  5. Formação do pró-nucleo masculino: núcleo masc aumenta de tamanho e a cauda do sptz degenera (já dentro do oocito)
  6. Fusão dos pró-nucleos: migram para o centro do oocito e fundem (singamia)

A fecundação se completa em aproximadamente 24 horas

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9
Q

O que ocorre com o oocito caso não haja fecundação?

A

Chega ao útero, se degenera e é fagocitado

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10
Q

Segmentação

A
  • Se inicia aproximadamente 30 hrs após a fecundação, as células formadas são chamadas de blastomeros
  • Ocorre aumento do número de células mas não da massa total (embrião ainda está recoberto pela zona pelúcida)

Após a fertilização:

D3: 16 ou mais blastômeros (mórula), nesse estágio ocorre a entrada na cavidade uterina

D4: cavidade se forma na mórula (blastula ou blastocisto)

D4-5: livre na cavidade uterina

D5: zona pelúcida degenera

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11
Q

Estágio de Blastulação

A

No D4 após fertilização, forma-se a cavidade na mórula que se converte em blastocisto

Blastocisto é constituído por:

  • Embrioblasto: células internas agrupadas em um dos polos (dão origem ao embrião, vesícula amniótica, vesícula vitelina e alantoide)
  • Cavidade blastocística ou blastocele
  • Trofoblasto: células externas, dão origem a placenta (porção ovular), é a superficie de trocas do embrião

O blastocisto vai se expandindo até que ocorra a eclosão da zona pelúcida (hatching), no D5, para que ocorra a nidação.

Após o hatching o blastocisto flutua na cavidade uterina por aproximadamente 2 dias

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12
Q

Nidação (Implatação Embrionária)

A
  • Requer uma receptividade endometrial adequada, decidualização (proliferação e diferenciação do estroma endometrial). Ocorrem então diversas modificações por complexas interações moleculares, mediadas por moléculas parácrinas (PGs, calcitonina, fator de crescimento unido a heparina, lactoferrina, IL-1, …) induzidas pela endocrinologia materna e a presença de blastocisto.

- Fase de aposição: o blastocisto que está flutuando pela cavidade uterina busca seu local de implantação, onde o trofoblasto vai se aderir com o polo que contém o embrioblasto (geralmente terço superior e face posterior)

- Fase de adesão: contato direto do trofoblasto com epitélio endometrial. As moléculas de adesão (integrinas, …) conferem uma receptividade endometrial. As integrinas são reguladas por hormonios e apresentam pico máximo na janela de implantação. Ao término dessa fase, o embrião etá superficialmente aderido e se nutre de tecidos maternos destruídos.

- Fase de ruptura da barreira epitelial (epitélio e membrana basal), indispensável para chegar ao estroma

- Fase de invasão: processo preteolítico e imunológico autolimitado. Decompões a matriz extracelular (colagenases, metaloproteinases, serinproteinases). Penetra no estroma, invade vasos endo-miometriais e substitui em parte as células endometriais

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13
Q

Assim que se implanta, o trofoblasto se prolifera rapidamente, e se divide em duas camadas:

A

- Citotrofoblasto: invasão placentária, ancorar a placenta a decídua e miométrio

- Sinciciotrofoblasto: epitélio especializado que recobre as vilosidades placentárias, transporte de gases, nutrientes, metabólitos e produção de hormônios (Estrog, progrest, glicocorticoides, lactogenio placentario, hCG)

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14
Q

Quando começa a gravidez?

A

Nidação

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15
Q

Aproximadamente ________ após a fertilização, o trofoblasto implantado no endométrio começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas no plasma ou na urina.

A

Aproximadamente uma semana após a fertilização, o trofoblasto implantado no endométrio começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas no plasma ou na urina.

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16
Q

Aproximadamente uma semana após a fertilização, o _________________ começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas no plasma ou na urina.

A

Aproximadamente uma semana após a fertilização, o trofoblasto implantado no endométrio começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas no plasma ou na urina.

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17
Q

Aproximadamente uma semana após a fertilização, o trofoblasto implantado no endométrio começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas ______________ .

A

Aproximadamente uma semana após a fertilização, o trofoblasto implantado no endométrio começa a produzir hCG em quantidades crescentes que podem ser encontradas no plasma ou na urina.

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18
Q

Qual a base do diagnóstico laboratorial da gravidez?

A

Dosagem da fração B de hCG

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19
Q

B-hCG: quando pode ser detectado? Pico? Valores de Referência?

A
  • Detectável entre 8 a 11 dias após a concepção
  • Pico entre 60 e 90 dias de gravidez
  • Menores que 5mUI/ml são negativos; maiores que 25mUI/ml são positivos (maioria dos testes tem sensibilidade de 25 ou 30).

Falsos positivos podem ocorrer entre 2 e 25 mUI/ml

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20
Q

B-hCG: função

A

Previne a involução do corpo lúteo, que é responsável pela produção de progesterona nas primeiras 6 - 7 semanas

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21
Q

hCG: doubling time e meia vida

A

Cresce exponencialmente após o inicio da gravidez.

Doubling Time: 2 a 3 dias

Meia-vida: 24 hrs

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22
Q

hCG: pico

A

Divergente

  • 8 a 10 semanas
  • 12 a 14 semanas
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23
Q

Métodos para identificação de hCG

A
  • Imunológicos
  • Radioimunológicos (RIA)
  • Enzima imunoensaio (ELISA)

* Testes biológicos foram abandonados

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24
Q

Testes Imunológicos para Detecção de hCG

A
  • Feitos apartir de antcps de animais ao hCG
  • Qualitativos, não quantitativos
  • Somente com 10 a 14 dias de atraso menstrual (exceto hemaglutinação passiva reversa)

Prova de Inibição de Aglutinação do látex (urina, rápido, menor sensibilidade, pode ser duvidoso)

s: 1500 a 3500 UI/L

Prova de Inibição da Hemaglutinação (teste de lâmina, mais sensível, menos duvidoso, maioria dos testes caseiros, mais de 10 a 14 dias de atraso ´[boa sensibilidade 97-99%]

s: 750 a 1000 UI/L

Hemaglutinação Passiva Reversa (maior sensibilidade, apenas com 1 a 3 dias de atraso menstrual)

s: 75 UI/L

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25
Testes Radioimunológicos (RIA) para detecção de bHCG
Possibilita o diagnóstico precoce com 10 a 18 dias da concepção, sensibilidade alta (de 5mUI/ml), resultados em aproximadamente 4 hrs
26
Teste ELISA (imunoensaio;imunoenzimático)
- Semelhante ao RIA - Alta sensibilidade
27
Gravidez Bioquímica
Gravidez incipiente que foi interrompida, antes de detextar sinais clínicos e ultrassonográficos. Conduta: seguimento laboratorial até negativação do hCG HD: gravidez tópica inicial, gestação ectópica
28
Valores aumentados e diminuídos de bHCG
Acima de 1000 UI/ml asseguram presença de gravidez em 95% dos casos Elevações acentuadas: gestação múltipla e neoplasia trofoblástica gestacional Elevação inferior ao esperado (ou diminuição): gravidez anormal, como ectópica ou abortamento
29
Fatores que podem alterar os testes imunológicos da gravidez Falsos-positivos (7) Falsos-negativos (3)
Falso-positivos - psicotrópicos (fenotiazidas, ADP, anticonvulsivantes, hipnóticos) - anticoncepcionais orais (se surtos de escape de LH) - hipotireoidismo (subunidade a do TSH) - fator reumatóide - anticorpos heterólogos - proteínas ligantes e aumento do LH hipofisário - neoplasias produtoras de hCG Falsos Negativos - Urina de baixa densidade - Duas primeiras semanas de atraso menstrual - Ocasionalmente no 2T (limite inferior dos níveis de bHCG são mais baixos)
30
Quando fazer o DG clínico da gestação
Se o atraso é superior a 12 semanas, o DG pode ser realizado pelo exame clínico, podendo ser desnecessário o exame laboratorial.
31
Sintomas iniciais de gravidez
- Náuseas - Vômitos - Sialorreia - Aumento da sensibilidade álgica mamária - polaciúria - Nictúria - Distensão abdominal - Constipação intestinal - Tonteiras - Sonolência - Fadiga - Desejos alimentares - Perversão do apetite (PICA) - Labilidade emocional - Dor hipogástrica tipo cólica - Aversão a odores - Pirose - Alteração das acuidades auditiva e visual
32
Sintomas iniciais de gravidez: náuseas
- Aparece entre a 6 e a 14 semana de gestação - Tipicamente de manhã, acompanhado ou não de vômito, e tende a melhorar conforme as horas avançam - Causa divergente: adaptação materna ao hCG; hCG aumenta estrogênio (que sabidamente causa esse sintoma) - Mais potente: gestação múltipla, insegurança materna (gravidez não planejada), hipertireoidismo e outros - Se acompanhados de febre, vertigem, diarreia, cefaleia, distenção abd: considerar outra causa - Aparecimento de náuseas e vômitos após 12 semans de gestação: avaliar A hiperêmese gravídica é o espectro clpinico mais grave deste sintoma
33
Sintomas iniciais: aumento da sensibilidade álgica materna
- Muitas referem aumento do volume das mamas, com incremento de sensibilidade álgica - Causa controversa: congestão; hCG nas glândulas mamárias
34
Sintomas Iniciais: Frequencia urinária
- Polaciúria e Nictúria são queixas frequentes - Parece realcionada ao aumento na produção total de urina - Ocorre geralmente em torno da sexta semana - Compressão vesical pelo útero (crescimento e anteversão) - Com a evolução da gestação o útero cresce para a cavidade abd e este sintoma desaparece no 2T - Nas últimas semanas ocorre novo aumento da frequência urinária devido a pressão do polo cefálico na bexiga Suspeitar de cistite: disúria, hematúria, piúria
35
Sintomas iniciais: distensão abd e constipação intestinal
- Aumento de progesterona (reduz motilidade intestinal) - Constipação pode piorar com uso de vitaminas e complementos que contém ferro
36
Sintomas iniciais: tonteiras
- Comuns a gestação normal - Queda na RVP - Geralmente em posição supina, e melhora em decúbito lateral esquerdo Preocupante se ocorre associado a arrtimias ou convulsões
37
SIntomas iniciais: sonolência e fadiga
- Comum na gestação inicial - Bem menos proeminente no 2T
38
Sintomas Tardios da gravidez
Não são empregados no DG de gravidez - Dispneia - Lombalgia
39
Sintomas tardios: dispneia
- Suave, gradual, sem associação com outros sintomas pulmonares (tosse, esforço) - Efeitos da progesterona no centro respiratório do SNC - Percepção da pct a hiperventilação da gravidez (aumento de volume corrente e diminuição de PaCO2, alcalose respiratória compensada) \* Embolia pulmonar: falta de ar de forma aguda, associada a taquicardia, dor torácica, hemoptise, sinais de trombose venosa
40
Sinais tardios: lombalgia
- Tipicamente após 1T, pode ocorrer na gestação inicial - Modificação no centro de gravidade e efeitos de hormônios da gravidez - Embebição gravídica: modificação do sistema articular, como relaxamento dos ligamentos
41
Hiperêmese Gravídica O que é?
Síndrome com persistência de náuseas e vômitos, que aparecem antes da 20ª semana + perda de peso (\>5%), desidratação, distúrbio eletrolítico, cetose e cetonúria (na ausencia de causas medicas especificas) Aparece comumente entre a 6 e 14ª semana
42
Hiperêmese Gravídica EPD
0.5 a 2 % das gestantes (principalemente primagestas jovens, gestação múltipla, doença trofoblástica gestacional, enxaqueca, história prévia de hiperêmese gravídica)
43
Hiperêmese Gravídica ETLG
- Fatores endócrinos: pico de secreção de hCG; aumento de estrogênio - Fatores Orgânicos: redução de motilidade gástrica, relaxamento do esfíncter esofagiano, infecção por H. pylori - Fatores Psicossomáticos: rejeição da gravidez, perda de liberadade, rejeição ao pai, autopunição, imaturidade
44
Hiperêmese Gravídica Apresentação clínica (formas médias)
- Vômitos simples após ingesta por duas a quatro semanas, com depleção de água e eletrólitos, sem importante alteração nutricional - Perda ponderal discreta, cerca de 5% - Sinais de desidratação discretos - Pulso se mantem abaixo de 100 bpm - Sem sinais sistêmicos
45
Hiperêmese Gravídica Apresentação clinica (formas graves)
- Vômito persistente que obriga a jejum forçado. Pct não ingere e ainda vômita - Perda ponderal intensa, maior que 5% ( 6a 8 %) - Desidratação: face e olhos encovados, língua saburrosa, áspera, quebradiça, com enrugamentos longitudinais, mucosas secas e pegajosas, pele sem turgor e inelástica - Pulso fino e rápido, acima de 100 bpm; extremidades frias; quadro de choque - Sinais sistêmicos: oligúria (hipovolemia, pode evoluir para IRA); hiponatremia grave (letargia, convulsão, parada respiratória); carências vitamínicas (poineutrite, fraqueza muscular); psicose (encefalopatia de Wernicke)
46
Hiperêmese Gravídica DG
- Anamnese e exame clínico (desidratação e desnutrição) - Laboratorial inespecífico, avalia complicações - USG: viabilidade da gestaçaõ, númeor de fetos, descarta doença trof gestacional
47
Hiperêmese Gravídica Principais exames e resultados
- Hemograma: Ht elevado, anemia megaloblástica - Transaminases, amilase, lipase, Bb: elevadas - Ureia, creatinina: elevadas - Glicose: diminuida - Proteínas: diminuida - Tiamina: baixa - Hormonios tireoidianos: T3 e T4 altos (TSH diminuido) - Eletrólitos: cloro, sodio, potassio diminuidos - Urina: densidade alta, cetonúria - USG: DG diferencial - Oftalmoscopia: lesão de retina - TC: lesão neurológica
48
Hiperêmese Gravídica DD
- Gastroenterites, apendicite, pancreatite, hepatite, esteatose hepática, obstrução intestinal, lítiase biliar, hérnia de hiato, nefrolitíase, doença vestibular, enxaqueca, distúrbios psicossomáticos, intox, neuropatias, tumores, hipertireoidismo, cetoacidose diabética, Addison, doença trofob gestacional, torção de anexos
49
Hiperêmese Gravídica TTO Hospitalar
- Controle de peso e diurese - Jejum 24 a 48 hrs - Após estabilizar, evoluir progressivamente a dieta (líquido para sólidos) - Hidratação parenteral (Ringer ou salina: 2000-4000 ml/24hrs) - Evitar medicações a base de ferro - Reposição venosa prolongada: repor B6, C, K, tiamina MEDICAMENTOS (persistencia dos sintomas após cuidados gerais) - Antieméticos: metoclopramida é a mais usada - Ondansetrona: se falha de outros medicamentos - Anti-histamínicos (efeito sedativo): dimenidrinato + piridoxina. se não houver resposta: prometazina - Vitamina B6: piridoxina - Sedativos (para casos refratários): diazepam, clorpromazina - Corticoides (casos refratários): associação com antieméticos, metilprednisolona NUTRIÇÃO PARENTERAL (casos excepcionais, se NPT por mais de 48hrs, repor vitC e complexo B)
50
Hiperêmese Gravídica Complicações
- Encefalopatia de Wernicke: espoliação de tiamina (B1), diminuição do nível de consciencia e memória, oftalmoplegia, nistagmo, ataxia, frequentemente neuropatia periférica. (Comum após hidratação venosa com solução glicosada sem reposição de tiamina) - Síndrome de Korsakoff: evolução da encefalopatia inicial para uma fase crônica. Alterações de comportamento, perda de memória (amnesia retrógrada) e do aprendizado (amnesia anterógrada), as amnesias tendem a ser irreversíveis - Síndrome de Mallory-Weiss: laceração da junção esofagogástrica por vômito incoercíveis, hematêmese - Rotura do esôfago com pneumomediastino
51
Sinal de Hartman
Sangramento escasso e discreto pode ocorrer após a nidação, devido a erosão endometrial Muitas vezes confundido com menstruação verdadeira Qualquer sangramento de vulto na gravidez impõe nescessidade de avaliação
52
Alterações cutâneas
- Estrias - Cloasma gravídico (hiperpigmentação da face) - Linha nigra (concentração de melanina na linha alba) - Sinal de Halban (aumento da lanugem que aparece nos limites do couro cabeludo)
53
Alterações Mamárias
Mais marcantes em primigestas - 5ª semana: congestão das mamas, doloridas - 8ª semana: aréolas primárias tornan-se mais pigmentadas e surgem projeções secundárias, entre 12 a 15 (glândulas mamárias ascessórias e glândulas sebáceas hipertrofiadas) - Tubérculos de Montgomery - 16ª semana: extração de colostro é possível; aumento da vascularização venosa (rede de Haller) - 20ª semana: aumento na pigmentação dos mamilos, limites imprecisos (sinal de Hunter)
54
Aumento do volume uterino
- O aumento anteroposterir começa nas primeiras semanas, pouco depois, se torna um o corpo uterino se torna globoso - 12ª semana: palpável logo acima da sínfise púbica - 16ª semana: meio do caminho entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical - 20ª semana: cicatriz umbilical - 40ª semana: apêndice xifóide
55
Sinal de Hegar
Em torno de 6 a 8 semanas o útero se torna elático e amolecido, principalmente na região ístimica, o que permite a flexão do corpo sobre o colo quando é relaizado toque bimanual (sensação semelhante a esparação do corpo e colo)
56
Sinal de Osiander
Percepção de pulso na artéria vaginal ao toque vaginal (achado típico do útero em crescimento rápido)
57
Sinal de Hozapfel
Devido a congestão o peritônio fica rugoso, facilitando preensão uterina
58
Sinal de Piskacek
Assimetria uterina a palpação Devido a implantação embrionária, o crescimento uterino é assimétrico, que resulta em abaulamento e amolecimento do sítio de implantação
59
Sinal de Nobile-Budin
Percepção pelo toque bimanual do preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero gravídico, resulta de uma modificação do formato uterino (transforma de piriforme para globoso e ocupa fundo de saco)
60
Regra de Goodel
Amolecimento do colo uterino ao toque vaginal Consistencia labial
61
Sinais Ligados as Alterações da Tonalidade da Mucosa vulvar e vaginal
- Sinal de Jacquemier (ou Chadwick): coloração violácea da mucosa vulvar, vestíbulo e meato urinário - SInal de Kluge: tonalidade violácea da mucosa vaginal (congestão)
62
Alterações do muco cervical
O aumento da produção de progesterona reduz a concentração de sódio nas secreções cervicais (nescessário para manter padrão arboriforme quando cristalizado por desidratação) O muco cervical de uma gestante não exibe a imagem microscópica semelhante a folhas de samambaia
63
Ausculta dos BCF
Pinard: em torno de 19 a 20 semanas Sonar Doppler: a partir de 10 a 12 semanas BCF: 110 - 160 bpm Local da ausculta varia de acordo com posição do feto Pinard: 20; Sonar: 10
64
Percepção de partes e movimentos fetais
A partir de 18 a 20 semanas, é possível identificação de segmentos fetais pela palpação, e a percepção de movimentos fetais ( com a evolução da gravidez esses movimentos se tornam visíveis) \* Só constitui sinal de certeza quando observado pelo examinador (relato não conta)
65
Sinal de Puzos
- Rechaço fetal intrauterino - A partir da 14ª semana Deslocamento e retorno do feto a posição original no toque vaginal
66
Sinais de presunção
Sinais sistemicos e tudo o que é percebido pela mãe, os sinais mamários são de presunção - Atraso menstrual: 4semanas - Náuseas: 4/5 semanas - Congestão e Mastalgia: 5 semanas - Polaciúria: 6 semanas - Tubérculos de Montgomery: 8 semanas - Rede de Haller: 16 semanas - Percepção materna de movimento fetal: 16-20 semans - Sinal de Hunter: 20 semanas
67
Sinais de probabilidade
Modificações uterinas, vaginais e vulvares \* O hCG \> 1000 mUI/ml é sinal de probabilidade e não certeza - 6 a 8 semanas: Sinal de Hegar, Piskacek, Nobile-Budin, Alterações cervicais, alterações na vulva e vagina - 12 semanas: aumento do volume uterino
68
Sinais de Certeza
- 10 a 12 semanas: ausculta dos BCF com sonar - 14 semanas: Sinal de Puzos - 18 a 20 semanas: ausculta BCF com pinard; percepção dos movimentos fetais; palpação de partes fetais
69
Quais vias para se realizar o USG obstétrico?
Transabdominal Transvaginal (melhor)
70
A avaliação da IG pelo USG é mais precisa entre a ______ semana de gravidez, quando se utiliza o comprimentro cabeça-nádega como parâmetro
A avaliação da IG pelo USG é mais precisa entre a 6ª e a 12ª semana de gravidez, quando se utiliza o comprimentro cabeça-nádega como parâmetro
71
A avaliação da IG pelo USG é mais precisa entre a 6ª e a 12ª semana de gravidez, quando se utiliza o ______________ como parâmetro
A avaliação da IG pelo USG é mais precisa entre a 6ª e a 12ª semana de gravidez, quando se utiliza o comprimentro cabeça-nádega como parâmetro
72
IG pela USG a partir da 14ª semana
A aprtir da 14ª semana, a acurácia diminui progressivamente. Principais medidas: Diâmetro Biparietal (DBP) e Comprimento do Fêmur (CF)
73
A via transvaginal permite a identificação de saco gestacional com ...
quatro semanas de gravidez !
74
A via transvaginal da USG visualiza a vesícula vitelina com ...
cinco semanas de gestação
75
Com quantas semanas é observado eco embrionário e os batimentos cardioembrionários ?
entre 6 e 7 semanas
76
Os movimentos do embrião ao USG são observados a partir da...
oitava semana
77
IG x Estruturas embrionarias visualizadas por USG-TV
4 semanas: saco gestacional 5 semanas: vesícula vitelínica 6 semanas a 7 semanas: eco embrionário e batimentos cardioembrionários 8 semanas: movimentos do embrião 11 a 12 semanas: cabeça fetal 12 semanas: placenta
78
Nível de bHCG (mUI/ml) e USG-TV
1000: saco gestacional 7200: vesícula vitelina 10800: embriao com batimentos cardíacos Se B-hCG acima de 1000 mUI/ml e saco gestacional não for localizado, oque fazer? Procurar posição ectópica (utiliza-se aqui ponto de corte de 1500 - 2000)
79
Se B-hCG acima de 1000 mUI/ml e saco gestacional não for localizado, oque fazer?
Procupar saco gestacional em outro local (ectópico)
80
Quanto tempo de atraso tem o USG-ABD em comparação ao USG- TV para identificar as estruturas?
1 semana
81
Em qual período se avalia a translucencia nucal para rasterio de aneuploidias?
11- 14 semans
82
Antes de 14 semanas, qual a via preferncial para avaliar translucencia nucal ao USG?
Depende muito do biotipo e posição do feto - USG-TV tem imagem melhor - USG-ABD tem maior mobilidade para formar a imagem nescessária - Obesas, múltiplas cirurgias abd, imagem ruim ao USG-ABD: preferir USG-TV
83
A partir de quantas semanas a USG-ABD é superior a USG-TV?
A aprtir de 14 semanas (2T) O feto fica mais distante do transdutor TV
84
Qual o parâmetro convencionado para o cálculo da IG? o que representa?
DUM A IG é o período de tempo transcorrido entre o primeiro dia da última menstruação e a data atual
85
Em cerca de 20% dos casos a discordancia entre a IG pela DUM e pela avaliação USG, o que fazer nesses casos?
- Se a idade calculada pela DUM estiver dentro do intervalo de confiança da estimativa USG, ela é aceita [1 semana no 1T; 2 semans no 2T; 3 smenas no 3T] - Se não estiver nesse intervalo, a IG é definida pela USG
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Regra de Nägele (data provável do parto)
Soma de 9 meses e 7 dias à DUM