Digestivo Flashcards
(121 cards)
Pólipos Intestinais
Adenomatosas:
Característica, classificação, quadro clínico, abordagem ?
Presença de displasia maior risco de malignização
Tipos: tubular o mais comum e de melhor prognóstico, pedunculado
Viloso - o de maior potencial de magnização, sésseis
Tubuloviloso- intermediário.
Clínica: a maioria sintomáticos.
Risco para malignização - tamanho maior que 2 cm, histologia vilosa, displasia de alto grau.
Abordagem através da colonoscopia e acompanhamento de 3 em 3 anos.
Pólipos intestinais
Síndrome hereditária polipose : tipos?
Polipose é denomatose familiar - poliposa familiar clássica, síndrome de Gardner, síndrome de turcot.
Polipose harmatomatosas familiares - polipose juvenil familiar síndrome de cowden, síndrome de peutz Jeghers
Pólipos intestinais
Polipose adenomatose familiar clássica:
Achados e condutas?
Achados: maior ou igual a 100 pólipos, hiperpigmentação hipertrófica da retina, 100% de risco de câncer colorretal.
Conduta: colectomia profilática; screaming familiar; pesquisa mutação do gene APC; retrossigmoendascopia anuais.
Pólipos intestinais
Adenomatoso familiares(PAF) - síndrome de Gardner:
Achados e condutas?
PAF mais osteomas , dentes supranumerários ,tumores de tecidos moles.
Conduta: colectomia profilática e retosigmoidoscopia anual.
Polipos intestinais
Adenomatose familiar (paf )
Síndrome de turco t:
Achados e condutas?
PAF + tumores do sistema nervoso central ( meduloblastoma, glioblastoma).
Conduta: colectomia profilática
Reta sigmoidoscopia anual
Câncer colorretal:
Características?
Mais frequente no Brasil, se desenvolve a parte de pólipos edematosas.
Fator de risco : genético ( PAF, síndrome de lynch) doença inflamatória intestinal, dieta e hábitos de vida, etc.
Fatores protetores: dieta rica em vegetais, fibras, vitamina C ,e , selênio; AINS; pede reposição hormonal.
Câncer colorretal
Clínica, diagnóstico, tratamento?
Clínica: assintomático; depois: cola direito (sangramento oculto ou visível), colo esquerdo/sigmoide ( obstrução intestinal), reto hematoquesia.
Diagnóstico: colonoscopia, retosigmoidoscopia, CPA.
Colam direito mais comum
Estadiamento: Tc de tórax, abdômen e pelve; CEA, US endoretal, estágio.
Tratamento: colo - cirurgia ( ressecção primária com margem de segurança mas ressecção de linfonodos regionais) + quimioterapia de juvante no estágio 2 e 3 ( 5 - FU + e mais leucovorin + oxaliplatina).
Reto: recepção abdominal baixa com anastomose colorretal ou colo anal( 5 cm ou mais de distância da margem anal), recepção abdomino perineal com colostomia definitiva ( menor de 5 cm da margem anal); rescisão local transanal ( após cirurgia para tumores polipoides menor que 4 cm).
pâncreas
Pancreatite aguda:
Causa clínica, diagnóstico?
Inflamação aguda.
Causas: litíase biliar e álcool
Clínica: dor abdominal intensa em andar superior do abdômen, acha irradiando para o dorso, com náuseas e vômitos. Sinal de Gray Turner, sinal de culem, sinal de Fox, pode haver que delícia leve
Laboratório: aumento da amilase e lipase ( mais específica); o aumento de TGP sugere pancreatite biliar
Diagnóstico: pelo menos dois dos seguintes: sintomas como dor de epigastro; amilase ele passa sério que aumentada 3 vezes mais do que o limite da normalidade; imagem radiológica compatível com diagnóstico ( TC com contraste).
Valor normal da amilase: é 60 anos 125; mais de 60 anos até 151.
Lipase - até 160, máximo 200.
TGo - 40; TGP - 56.
Pancreatite Aguda
Critério de Ranson:
Pancreatite biliar:
Na admissão hospitalar:
Idade maior que 70 anos; leucocitose maior que 18.000; glicose maior que 22 Mg/ dl; ldh maior que 400; AST maior que 250.
Dentro de 48 horas da admissão:
Queda do hematócrito marque 10 pontos; calça séria com menor que 8; déficit de base maior que 5; aumento da bum maior que 2; déficit de fluir destinado maior que 4; po2 não disponível.
Pâncreas
Pancreatite crônica:
Causa, clínica, diagnóstico e tratamento?
Causa: álcool, principal.
Clínica: do abdominal intensa em epigástrico, com irradiação para dorso, desencadeado acentuada pela alimentação.
Tríade clássica: esteatorreia + diabetes mellitus + calcificações.
Diagnóstico: TC de abdômen; CPRE; ressonância magnética.
Tratamento:
Clínico - analgesia, abstinência alcoólica, pequenas refeições com baixo teor de gordura, IBP, suplementos orais de enzimas pancreáticas com lipase, insulina.
Descompressão endoscópica - no caso de estenose ou cálculo.
Cirurgia- no caso de dor persistente e para excluir câncer de pâncreas
Pâncreas
Câncer de pâncreas:
Causas, sinais, diagnóstico?
Causa: tabagismo, idade avançada, sexo masculino, raça Negra, história familiar, pancreatite crônica.
Tipos: 80% adenocarcinoma duquetal (mais prevalente na cabeça do pâncreas).
Sinais: tumor de cabeça de pâncreas - perda de peso, dor abdominal e icterícia colestática.
Vesícula de couvoisier. Síndrome para neoplásica - síndrome de trousseau( o tromboflebite migratória)
Diagnóstico: TC de abdômen; CPRE ou ultrassom endoscópico.
Tumor hepático benigno
Hemangioma cavernoso hepático:
Conceito, clínica, diagnóstico e tratamento?
Conceito: o mais comum, mas no sexo feminino, não maligniza, idade média 45 anos.
Clínica: único e assintomático, maior que 5 cm gigante, geralmente assintomáticos.
Diagnóstico: composto de vasos sanguíneos ectasiados e renovelados, não deve biópiciar.
Tratamento: expectante, só deve ressecar se o tumor crescer, se for sintomático ou diagnóstico duvidoso.
Tumor hepático maligno
Carcinoma hepatocelular (hepato carcinoma):
Conceito, clínica , diagnóstico e rastreamento?
Conceito: mais comum quase exclusiva de cirrose, primária, terceira causa de morte no mundo, mas em homens 50 a 60 anos.
Clínica: tríade clássica- do enquadrando superior direito mais aumento do volume abdominal mas perda de peso.
Manifestações para neoplásica- febre, leucocitose e caquésia, eritrocitose, hipercalcemia, síndrome carcinoide, hipoglicemia, porfiria cutânea tardia, etc.
Diagnóstico e rastreio: ultrassom de abdômen mais alfa-fetoproteína a cada seis meses.
Doença litíasica
Tipos?
Colelitíase, colecistite aguda, colega coletíase, colangite aguda.
Doença litiasica
Colelitíase:
Causa, clínica e diagnóstica?
Causa: obesidade, história familiar , feminino, gravidez, idade maior que 40 anos, diabetes mellitus, rápida perda de peso.
Clínica: maioria assintomática, apenas sintomas dispepticos.
Típico - dor aguda continua no QSD ou epigástio, geralmente relacionada a dieta gordurosa, até 6 horas, pode irradiar para escápula ou ombro direito.
Diagnóstico: clínica mais ultrassom ( mostra cálculos móveis e paredes finas). Tbm fazer tc do abdômen, raio-x de abdômen ( mostra cálculo de bilirrubinato).
Doença litíase
Colecistite aguda:
Causa, clínica?
Causa: inflamação aguda da vesícula biliar, causada por cálculo impactado no ducto cístico.
Clínica: mulher de meia idade que já teve cólica anteriormente, dor continua dura mais de 6 horas, com sinais de inflamação( febre, leucocitose, PCR aumentado), com dor referida no ombro ( sinal de Kehr), dou referida para ponta da escápula direita ( sinal de boas); sinal de Murphy positivo (patognomônico).
Laboratório: leucocitose (até 15.000 leucócitos); PCR aumentado, amilase, fosfatose alcalino e TGO também aumentados.
Doença litíase
Coledocolitíase:
Diagnóstico, tratamento e complicações?
Diagnóstico: clínica, laboratório e exame de imagens ( US abdominal)
Tratamento:
Papilotomia endoscópica - cálculo residual.
Laparoscopia - feira durante uma colecistectomia.
Papilotomia transduodenal - quando as outras técnicas não ajudaram.
Derivação bílio digestiva - coledocoduodenostomia ou coledocojejunostomia em y de Roux - coledoco muito dilatado, múltiplos cálculos, dificuldade para cateterizar a ampola, etc.
Complicações: colangite bacteriana aguda, abscesso hepático, pancreatite aguda biliar, cirrose biliar secundária.
Doença litíase
Colangite aguda:
Causa, clínico?
Conceito: obstrução do fluxo biliar seguida por infecção aguda das vias biliares por bactérias piagínicas.
Causa: coledocoletíase, CPRE.
Doença não litíase
Colangite esclerosante primária:
Causa, clínica?
Causa: doença das vias biliares intra e Extra hepática com processo inflamatório fibrosante idiopático causando estenose progressiva de vários segmentos da árvore biliar. Mas como em homens 35 a 50 anos e associada a retocolite e ulcerativa.
Clínica: fadiga progressiva, dor em QSD, prurido e icterícia , deficiência de vitaminas.
Laboratório: elevação de fosfatase alcalina e Gama GT, bilirrubina se eleva com o tempo.
Doença inflamatória intestinal
Doença de crohn:
Características, clínicas?
Características: doença inflamatória intestinal história familiar, história de tabagismo, apendicectomia, uso de anticoncepcional, aines, pico de incidência entre 15 e 30 anos e 60 e 80 anos.
Clínica: atinge todo trato gastrointestinal, transmural, descontínuo, perianal, evolui para pedra de calçamento, úlceras aftoides, diarreia invasiva, granuloma não caseoso, poupando o reto, estenose ( cólica mais distensão pós-prandial), envolvimento do ileo terminal, manifestações articulares, ele tem uma nodoso, uveítes conjuntivite s e biliar.
Doença inflamatória intestinal
Retocolite ulcerativa:
Características e causa?
História familiar, fumo como fator protetor, apendicectomia como fator protetor, AINES como o fator de piora, pico de incidência 1530 anos e 60 e 80 anos.
Clínica: atinge reto e colo, de forma contínua e ascendente, limitado a mucosa, eritema, erosão e úlcera, diarreia invasiva sangue pus e muco, criptite na biópsia, pseudopólipos, melhora do seco para o reto, colangite esclerosante, piadema gangrenoso.
Doença intestinal
Colite pseudomembranosa:
Causa e clínicas?
Causa: uso indiscriminado de antibiótico ocorrendo o aumento do Clostridium difficile com produção de toxinas A e B e formando pseudomembranas.
Clínica: diarreia mais dor abdominal mais febre mais uso de antibióticos.
Doença intestinal
Diverticulite:
Causa, clínica, diagnóstico e tratamento?
Causa: perfuração do divertículo e inflamação.
Sinais: dor abdominal no QIE,.
Diagnóstico: clínica mais imagem ) TC de abdômen).
Tratamento:
Não complicada - ambulatorial ou internação, dieta zero ou dieta líquida sem resíduo, antibiótico oral ( ciprofloxacino + metonidazol por 7 a 10 dias) ou endovenoso.
Complicada: com paretonite, abscesso, fístula, obstrução.
Antibiótico mais hidratação venosa, drenagem percutânea, laparotomia de urgência ou cirurgia eletiva.
Cirurgia de urgência- cirurgia de Hartmann.
Doença intestinal
Apendicite aguda :
causa, sinais e diagnóstico?
Causa: obstrução do Lumen - acúmulo de secreção no interior do apêndice - hiperproliferação bacteriana - isquemia da parede.
Clínica:
típico - dor periumbilical que migra para fossa ilíaca direita, anorexia, náuseas /vômitos ,diarreia ou constipação, febre baixa. Sinal de blumberg( descompressão dolorosa no ponto de McBurney), sinal de rovsig( dor na fossa ilíaca direito ao comprimir à esquerda), sinal de lenander ( diferença de um grau das temperaturas axilar e retal), sinal de dunphy ( dor em fosse ilíaca direita com tosse).
Diagnóstico: clínica mais exame de imagem ( USG - espessamento da parede e lesão em alvo, apendiculite