DM Gestação + Complicacoes Cronicas Flashcards

(70 cards)

1
Q

Quais os critérios para DMG?

A

Glicemia de jejum 92-125
TOTG (>24 semanas): 1h > 180 ou 2h 153 - 199

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2
Q

Quais os alvos de Hb1Ac e como monitorar durante a gestação em uma mulher com DM prévio?

A

Antes: ideal gestar com Hb1Ac <6%
Acompanhamento: avaliar mensal até Hb1Ac <6% e, depois, a cada 2 a 3 meses

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3
Q

Para quem está indicada e como fazer automonitoramento da glicose na gestação?

A

Em mulheres com DMG em tratamento não farmacológico: em jejum e uma hora após as refeições
Em mulheres com DMG com insulina ou DM prévio: antes e 1h após as principais refeições. Se DM prévio, também ao deitar e esporadicamente entre 2 e 4h da manha

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4
Q

Quando iniciar tratamento farmacológico em mulher com DMG em dieta?

A

Quando houver 2 ou mais escapes da glicemia após 7 a 14 dias de dieta

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5
Q

Quando deve ser iniciada insulina em uma gestante de forma independente do controle glicêmico?

A

Quando houver CA >/= p75 em USG de 29 a 33 semanas

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6
Q

Quais as insulinas categorias A e B na gestação?

A

A - asparte e gast asparte, detemir e degludeca
B - regular, lispro, NPH e lispromix

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7
Q

Quando associar metformina no tratamento de uma gestante?

A

Quando doses de insulina >2U/kg/d sem controle adequado ou ganho de peso excessivo materno ou fetal

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8
Q

Qual indicação de AAS no DM na gestação?

A

Em mulheres com DM1 ou DM2 prévio, iniciar AAS 75 a 100mg entre 12 e 28 semanas (preferencialmente antes de 16 semanas) e manter até o parto

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9
Q

O que a SBD recomenda a respeito do uso de análogos de insulina na gestação?

A

A SBD recomenda uso de análogos de ação rápida (lispro e asparte) em gestantes com DM1. Orienta que deve ser considerado manter análogos longos em gestantes que já faziam uso prévio

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10
Q

Como deve ser realizado o diagnostico de albuminuria?

A

Presença de albuminuria >30mg/g em 2 de 3 amostrar coletadas no intervalo de 2 a 3 meses

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11
Q

Quando realizar iSGLT2 em paciente com doença renal diabética?

A
  • é recomendado em pacientes com DM2, TFG 30-90 e albuminuria ou TFG 30-60. Iniciar em conjunto com a metformina
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12
Q

Qual papel dos aGLP1 na DRD?

A

Eles reduzem albuminuria
Podem ser usados como 3a droga caso não seja atingido controle glicêmico com iSGLT2 + metformina

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13
Q

Quais as 4 opções de início de tratamento para pacientes com DRD grave?

A
  1. inibidor de DPP4
  2. análogo de GLP1
  3. Insulina basal
  4. Insulina basal + análogo de GLP1
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14
Q

Quais antidiabeticos podem ser usados com TFG <30?

A

Alogliptina 6,25mg
Sitagliptina 25mg
Vildagliptina 50mg 1x ao dia
Saxagliptina 2,5mg 1x ao dia
Linagliptina 5mg
Evogliptina (nao se <15)
Insulina
Liraglutida, dulaglutida e semaglutida

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15
Q

Quais sulfonilureias podem ser consideradas para pacientes com TFG 15-30?

A

Glipizida e Gliclazida

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16
Q

Quais a TFG abaixo da qual não há experiencia de uso de análogos de GLP1? E de inibidores de SGLT2? E pioglitazona?

A

AGLP1: 15
ISGLT2: 30
Pioglitazona: 15

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17
Q

Quais as recomendações glicemicas em dias de dialise?

A

Glicemia pré diálise e pós dialise de 126 a 200mg
Reduzir pelo menos 25% do bolus da refeição anterior
Não aplicar insulina durante a dialise

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18
Q

Qual alvo de PA para pacientes com DM e DRD ou risco aumento de AVE?

A

130 x 80

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19
Q

Qual droga é recomendada para proteção renal em paciente com DM2 em uso de IECA ou BRA? Qual sua classe? Quais suas contraindicações?

A

Finerenona - antagonista de receptor mineralocorticoide não esteroide
CI: TFG < 25 e K > 4,8

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20
Q

Quanto tempo de DM2 classifica paciente como alto risco ou muito alto risco?

A

10 anos e 20 anos

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21
Q

Qual tipo de DRC classifica o paciente como alto risco ou muito alto risco?

A

Alto risco: TFG >45 + ALBu 30-300 ou TFG 30-45 sem albuminuria
Muito alto: TFG <45 + ALBu 30-300 ou TFG < 30 ou ALBu > 300

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22
Q

Quando a retinopatia classifica o paciente como alto ou muito alto risco?

A

Leve = alto
Moderada, grave ou proliferativa = muito alto

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23
Q

Qual alvo de colesterol LDL para pacientes com alto risco?

A

70

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24
Q

Qual alvo de colesterol LDL para pacientes com risco intermediário?

A

100

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25
Qual alvo de colesterol LDL para pacientes com muito alto risco?
50
26
Quando está indicada estatina de alta potencia e quais são as opções?
Em pacientes com alto risco (sugerido) e muito alto risco (recomendado). Atorvastatina 40-80mg ou Rosuvastatina 20-40mg
27
Qual a expectativa de redução % de LDL com: a) uma estatina de moderada intensidade? B) uma de alta intensidade com ezetimiba? C) inibidor de PCSK9 sozinho?
Moderada intensidade: 30-50% Alta + EZE: 65% PCSK9: 60%
28
Quando preferir usar o colesterol nao HDL como alvo ao invés do LDL?
Quando Tg > 200
29
Qual droga deve ser iniciada em pacientes com alto ou muito alto risco usando estatina em doses máximas e mantendo triglicerideos elevados?
Icosapenta etil
30
Quais os 6 critérios para suspeitar de hipercolesterolemia familiar?
1. homem com DAC <55 e mulheres <60 anos 2. Parentes com DCV prematura 3. Parentes com xantomas tendinosos 4. Parentes de 1o grau com diagnostico de HD 5. Adultos com LDL > 190 6. Crianças com LDL > 150
31
Qual a forma mais comum de neuropatia diabética?
Neuropatia periferica diabética - lesão simétrica distal e progressiva das fibras sensitivo-motoras e autonômicas
32
Quais os subtipos de polineuropatias diabeticas sensitivo motoras?
Fibras finas, fibras grossas e fibras mistas
33
Quais as polineuropatias atípicas do DM?
Caquexia diabética e Polineuropatia induzida pelo tratamento
34
Qual a classificação da amiotrofia dentro das neuropatias diabéticas?
Neuropatia focal - radiculoneuropatia
35
Qual o instrumento mais sensível para teste de fibras grossas na NPD?
DPN - Check
36
Qual ferramenta é recomendada para testar NPD? Quais são os critérios utilizados?
Escore de comprometimento neuropático (NDS) Sensibilidade vibratória, térmica, dor superficial e reflexo aquileu
37
Quaias as drogas de primeira linha para tratamento de NPD?
Tricíclicos, duais e gabapentina (1200mg)
38
Quais as contraindicações para iniciar triciclicos?
IAM, BAV de 2o ou 3o grau, glaucoma, disautonomia e distúrbio bipolar
39
Qual droga pode ser usada no tratamento restaurador da NPD?
Ácido alfalipoico
40
Quais são as sensibilidades mediadas por: A) Fibras finas B) Fibras grossas
A. Térmica, dolorosa e função sudomotora B. Sensibilidade vibratória
41
Quais iSLGT2 são indicados para tratamento inicial associado a MTF na ICFEP? E na ICFER?
ICFEP: empagliflozina ICFER: dapa, empa ou canagliflozina
42
Quais medicações são contraindicadas para tratamento de DM em pacientes com IC?
Pioglitazona e saxagliptina
43
Quais ferramentas podem ser utilizadas no exame anual dos pés?
Monofilamento Semmens Weinstein 10g, diapasão ou biotesiometro ou Ipswich touch test
44
Com que frequência deve-se realizar o rastreamento de fatores de risco?
Anualmente em pacientes de risco muito baixo A cada 6-12 meses em risco baixo A cada 3-6 meses em risco moderado Mensalmente a cada 3 meses se risco alto
45
Qual o critério para risco moderado de pé diabético
Perda de sensibilidade protetora + doença arterial periférica ou deformidade
46
Como é definido clinicamente que uma úlcera diabética está infectada?
Presença de 2 ou mais dos seguintes - Edema ou area de enduração local - Eritema > 0,5cm no entorno - Dor ou sensibilidade - Aumento de temperatura - Secreção purulenta
47
Quando uma infecção no pé diabético é considerada moderada ou grave?
Moderada: quando existe eritema >2cm da margem da ferida, envolvimento de tendão, músculo, articulação ou osso Grave: presença de dois dos seguintes: febre (ou Tax <36), FC > 90, FREE > 20, pCO2 <32, leucocitose >12000, desvio >10% ou leucopenia <4000
48
Quais características radiográficas de osteomielite?
Perda de córtex ósseo, perda focal de padrão trabecular ou radioluminescencia da medula, reação periosteoal, esclerose óssea, densidade anormal do tecido mole subcutâneo, sequestro ósseo radio denso, invólucro e cloacal
49
Quais exames subsidiários devem ser utilizados para avaliação de osteomielite em uma ulcera ativa?
Combinação de dois testes, incluindo toque ósseo, VHS e/ou PCR e/ou procalcitonina, raio X do pé
50
Quais os patógenos mais comuns da ulcera do pé diabético?
Cocos gram positivos aeróbicos, principalmente Staphylococcus aureus, seguido de Streptococcus e Staphylococcus coagualase negativos
51
Qual o tratamento empírico de ulcera no pé diabético leve? E se for moderada?
Penicilina resistente a penicilinase ou cefalosporina de 1a geração. Se moderada, incluir inibidor de beta Lacta as e ou fazer cefalosporina de 2a ou 3a geração.
52
Qual o tratamento empírico de ulcera no pé diabético em pacientes com alergia ou intolerância a beta lactamicos?
Clindamicina, fluoroquinolona (levo ou moxi), macrolideo ou doxiciclina
53
Qual o tratamento empírico de úlcera leve no pé diabético em paciente com uso recente de ATB? E se for moderada a grave?
Leve: beta lactamico + inibidor de betalactamase, SMT-TMP ou fluoroquinolona (moxi ou levo). Moderada a grave: beta lactamico + inibidor de betalactamase, cefalosporina de 2a e 3a geração ou ertapenem
54
Qual o tratamento empírico de ulcera leve no pé diabético em pacientes com alto risco de MRSA? E se for moderada a grave?
Linezolida, SMT+TMP, doxiciclina ou macrolídeo Se for moderada a grave, pode fazer linezolina, daptomicina, ácido fusidico, SMT + TMP (com ou sem rifampicina) e doxiciclina
55
Qual ATB de escolha na presença de úlcera diabetica macerada ou clima quente/umido?
Inibidor de betalactamase S-S pen + ceftazidina ou + ciprofloxacino Carbapenemicos gruo 2
56
Quais germes devem ser cobertos empiricamente para paciente com úlcera diabetica moderada a grave, com perna isquemica ou necrose ou formação de gas? Quais ATB devem ser feitos?
Cocos gram positivos, bacilos gram negativos e anaeróbicos Inibidores de beta-lactamase grupo 1 ou 2 Carbapenemicos grupo 1 (ertapenem) ou 2 (imipenem e meropenem) Cefalosporina de 2a ou 3a geração + clindamicina ou metronidazol
57
Qual tempo de tratamento de uma úlcera apenas com infecções de partes moles? E se houver osteomielite?
1-2 semanas, podendo ser prolongada para 3-4 6 semanas
58
Qual medida deve ser tomada durante uma resseccao óssea por osteomielite que auxilia na determinação de extensão do acometimento?
Coleta de tecido ósseo adjacente ao osso retirado. Se for identificado patógeno ou osteomielite, ampliar o tempo de ATB +6 semanas
59
Quais as indicações de hospitalização para manejo de pé diabético?
- Início/agravamento abrupto/rapidamente progressivo - Infecção moderada a grave ou características complicadoras - Instabilidade metabólica/hemodinamica - Necessidade de terapia IV, cirurgia e/ou curativos complexos ou testes diagnósticos indisponíveis ambulatorialmente - Isquemia do pé: corpo estranho, úlcera por punção, abscesso profundo, IA ou IV, linfedema, imunossupressão ou IRA - Falha no tratamento ambulatorial
60
Qual alvo de PA para pacientes com DM, HAS e DAC?
PAs 120-130 e PAd 70-80
61
Qual alvo de PA para pacientes com DM sem DAC e HAS estagio I e II? E III?
PA < 130 x 80 PA < 140 x 90
62
Quando deve-se iniciar tratamento de HAS e qual deve ser o alvo de PA em um idoso diabetico com > 80 anos saudável? E se ele for frágil?
Saudável: iniciar se > 140 x 90, com alvo de 130-139 x 70-79 Frágil: iniciar se > 160 x 90, com alvo de 140-149 x 70-79
63
Quais os achados retinianos de uma retinopatia diabetica A) Leve B) Moderada C) Grave D) Muito grave E) Proliferativa
A) Leve: microaneurismas B) Moderada: microaneurismas e outras alterações que não caracterizam como grave C) Grave: hemorragias nos 4 quadrantes, dilatações venosas em 2 ou mais quadrantes, alterações vasculares intrarretinianas em pelo menos 1 D) Muito grave: 2 das 3 alterações anterior E) Proliferativa: neovascularização no disco óptico ou retina, hemorragia vítrea
64
Qual idade corte para inicio de rastreio de nefropatia e retinopatia no DM1?
A partir dos 11 anos
65
Quais cuidados devem ser tomados em relação a retinopatia em gestantes diabéticas?
Orientar em relação aos riscos de RD Realizar exame de retina a cada trimestre e no primeiro ano pós parto
66
Quais pacientes devem ser encaminhados para fotocoagulacao com laser?
Pacientes com RDP e RDNP grave
67
Quando está indicada a vitrectomia?
Pacientes com RDP com hemorragia vítrea sem resolução espontânea e que impeça fotocoagulação ou quando há descolamento de retina atingindo região macular ou nervo óptico
68
Quando deve ser usado anti VEGF na RD?
Em RDP para reduzir complicações oftalmológicas intra e pós operatórias
69
Quais medidas de proteção CV devem ser orientadas a pacientes com RD?
Otimização da PA Tratamento da dislipidemia AAS
70
Quando deve ser feito tratamento farmacológico para edema macular? Qual a droga?
Quando envolver o centro da macula, com redução da acuidade visual Anti VEGF