Doenças Das Vias Biliares Flashcards

1
Q

A árvore biliar extra-hepática é composta por (4)

A
  • vesícula biliar
  • ducto cístico
  • ducto hepático comum
  • ducto colédoco
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2
Q

Cite as porções da vesícula biliar (4)

A
  • fundo
  • corpo
  • infundibulo
  • colo
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3
Q

Fisiologia: a secreção ductular da bile é estimulada pela…(3)

A
  • secretina
  • CCK
  • gastrina
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4
Q

Bile é formada principalmente por (7)

A
  • sais biliares
  • eletrólitos
  • lecitina
  • colesterol
  • eletrólitos
  • bilirrubinas
  • proteínas
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5
Q

Tipos de cálculos biliares (2)

A
  • colesterol (amarelos)
  • pigmentares (castanhos e pretos)
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6
Q

Qual tipo de cálculo mais comum?

A

Amarelo (75% dos casos)

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7
Q

Pré-requisito para formação de cálculos de colesterol

A

Excesso de colesterol em relação à capacidade carreadora

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8
Q

Constituição dos cálculos pigmentares (2)

A
  • sais de cálcio
  • bilirrubina
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9
Q

Cálculos pretos se associam classicamente a…

A

Hemólise crônica

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10
Q

Quais cálculos são radiotransparentes?

A

Amarelos

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11
Q

Quais cálculos são radiopacos?

A

Preto e castanho

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12
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares amarelos (8)

A

DICA: AMARELOS

  • Avançada (idade)
  • Mulher
  • Antibiótico (ceftriaxone)
  • Reposição estrogênica
  • Emagrecimento rápido
  • Lipofacton (clorofibrato)
  • Obesidade
  • Secção ileal (ressecção)
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13
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares castanhos

A

Estenose de vias biliares + colonização bacteriana

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14
Q

Colelitíase: fatores de risco (8)

A
  • predisposição genética
  • dismotilidade vesicular
  • estrogênio e progesterona
  • idade > 60 anos
  • obesidade
  • infecções (ex: E.Coli)
  • cirrose
  • anemia hemolitica
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15
Q

Colelitíase: lama biliar (definição)

A

mistura de mucina, bilirrubinato de cálcio e cristais de colesterol, considerada um precursor da litíase (nem todo portador evolui com cálculos)

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16
Q

Colelitíase: achados na radiografia simples

A
  • cálculos vesiculares radiopacos
  • vesícula em porcelana (parede da vesícula edemaciada ou calcificada)
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17
Q
A

Vesícula em porcelana

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18
Q

Colelitíase: diagnóstico padrão-ouro

A

USG abdominal

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19
Q

Melhor método para confirmação do diagnóstico de colecistite aguda:

A

Cintilografia biliar

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20
Q

O que é a CPRE?

A

Passagem de um cateter através da ampola de Vater, com injeção de contraste, permitindo a visualização fluoroscópica e documentação radiológica das vias biliares e ducto pancreático principal

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21
Q

Complicação mais comum da CPRE

A

Pancreatite aguda

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22
Q

Contraindicação CPRE

A

Colangite

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23
Q

Colelitíase: quadro clínico

A
  • dor aguda contínua (principal sintoma) em HCD/epigástrio
  • dor pode irradiar para escápula
  • ausência de icterícia (via biliar principal pérvia)
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24
Q

Colelitíase: a maioria dos pacientes são assintomáticos. V ou F?

A

Verdadeiro

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25
Q

Colelitíase: principais complicações

A
  • colecistite aguda
  • coledocolitíase
  • pancreatite aguda
  • colangite aguda
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26
Q

Colelitíase: complicações que se relacionam com fístula (2)

A
  • íleo biliar
  • síndrome de bouveret (mais rara)
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27
Q

Colelitíase: tratamento farmacológico

A
  • AINE
  • Opioides (dor excruciante ou refratária aos AINE
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28
Q

Colelitíase: tratamento definitivo

A

Colecistectomia (

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29
Q

Colelitíase: indicações colecistectomia (2)

A
  • Colelitíase sintomática
  • história de complicação prévia da doença calculosa independente do estado sintomático atual
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30
Q

Colelitíase: indicação colecistectomia profilática

A
  • episódios recorrentes de dor + pelo menos duas vezes houve documentação de lama biliar
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31
Q

Colelitíase: indicações de colecistectomia em pacientes assintomáticos (6)

A
  • cálculos >3 cm
  • pólipos de vesícula biliar
  • vesícula em porcelana
  • anomalia congênita da vesícula biliar
  • microesferocitose com litíase
  • pacientes que serão submetidos a bariátrica
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32
Q

Colelitíase: o paciente deve ser abordado em caráter de urgência pela técnica aberta. V ou F?

A

FALSO. Devemos controlar o episódio agudo e operar o paciente de forma ELETIVA pela LAPAROSCOPIA.

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33
Q

Colelitíase: complicação cirúrgica mais comum da colecistectomia

A

Lesão das vias biliares extra-hepáticas

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34
Q

Colelitíase: conduta em pacientes que se recusam a operar?

A

Ursodesoxicolato (dissolve pequenos cálculos)

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35
Q

Colelitíase: terapia de dissolução é ineficaz para que tipo de cálculo?

A

Pigmentado

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36
Q

Colecistite aguda: definição

A

Processo de inflamação da vesícula (decorre de obstrução do ducto cístico)

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37
Q

Colecistite aguda: epidemiologia

A
  • mulheres
  • pacientes até 50 anos
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38
Q

Colecistite aguda: a obstrução do ducto cístico por cálculo sempre resultará em colecistite. V ou F?

A

FALSO.

39
Q

Colecistite aguda: patogênese

A

irritação da parede da vesícula pelos cálculos provoque a liberação de uma enzima, a fosfolipase A2. A fosfolipase medeia a conversão da lecitina presente na bile em lisolecitina, um potente irritante químico que iniciará a reação inflamatória na parede vesicular

40
Q

Colecistite aguda: condições fundamentais (2)

A
  • obstrução do ducto cístico por cálculo impactado OU por edema da mucosa gerado por estes cálculos
41
Q

Colecistite aguda: bactéria mais frequentemente encontrada

A

E. Coli

42
Q

Colecistite aguda: infecção pode ser responsável por sequelas, quais (4)?

A
  • empiema
  • perfuração
  • abscesso pericolecítico
  • fistula bilioentérica
43
Q

Colecistite aguda: manifestações clínicas (5)

A
  • dor abdominal >6 horas, podendo iniciar em epigástrio e migrando para QSD.
  • irradiação para região infraescapular
  • anorexia, náuseas e vômitos
  • febre baixa a moderada
  • ausência de icterícia
44
Q

Colecistite aguda: diferencie os vômitos da pancreatite

A

Na pancreatite, os episódios de vômito são mais graves

45
Q

Colecistite aguda: exame físico (2)

A
  • Murphy positivo
  • pode haver massa palpável
46
Q

Colecistite aguda: laboratório (5)

A

Inespecífico:

  • leucocitose
  • bilirrubina normais ou levemente aumentadas
  • aumento PCR
  • Aumento discreto de FA e TGO
  • Aumento da amilase sérica
47
Q

Colecistite aguda: primeiro exame de imagem a ser solicitado

A

USG abdominal

48
Q

Colecistite aguda: achados que sugerem colescitite aguda à USG (5)

A
  • Demonstração de cálculos no colo da vesícula;
  • Espessamento da parede da vesícula;
  • Líquido perivesicular;
  • Aumento da interface entre o fígado e a vesícula;
  • Aumento significativo do diâmetro transverso do fundo da vesícula.
49
Q

Colecistite aguda: exame mais acurado para confirmar a suspeita é a USG abdominal. V ou F?

A

FALSO. O exame mais acurado é a cintilografia das vias biliares

50
Q

Colecistite aguda: diagnóstico diferencial (3)

A
  • apendicite aguda
  • pancreatite
  • úlcera péptica perfurada
51
Q

Colecistite aguda: critérios de Tokyo

A
  • Sinais locais de inflamação (A): Murphy positivo, Massa/dor/sensibilidade no QSD
  • Sinais sistêmico de inflamação (B) : febre, elevação PCR, leucocitose
  • achados de imagem (C)
52
Q

Colecistite aguda: diagnóstico definitivo pelos critérios de Tokyo

A

Um item do A+ um item do B+ C

53
Q

Colecistite aguda: medidas de suporte clínico (5)

A
  • internação
  • hidratação venosa
  • analgesia
  • dieta zero
  • ATB parenteral
54
Q

Colecistite aguda: esquema de ATB e duração

A
  • Betalactâmicos + inibidores da betalactamase : amoxicilina + clavulanato, ampicilina/sulbactam

OU

  • cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona)

OU

  • quinolona (cipro, levo…) + metronidazol
  • duração: em torno de 7-10 dias
55
Q

Colecistite aguda: tratamento definitivo

A
  • colecistectomia (preferencialmente laparoscópica): estabilizar quadro agudo e operar dentro de 72h
56
Q

Colecistite aguda: contraindicações absolutas e relativas à laparoscopia (4)

A
  • absolutas:
  • coagulopatia não controlada
  • cirrose hepática terminal
  • relativas:
  • DPOC
  • ICFER
57
Q

Colecistite aguda alitiásica (6)

A
  • infrequente
  • homens
  • fatores de risco : jejum prolongado + nutrição parenteral, sarcoidose, LES
  • febre e leucocitose em paciente grave falam a favor
  • quadro clínico semelhante à colecistite
  • tto cirúrgico
58
Q

Colecistite aguda: quando pensar em íleo biliar?

A

Tríade de rigler: obstrução intestinal + pneumobilia + cálculos radiopacos

59
Q

Colecistite enfisematosa: quando pensar?

A

Evolução rápida + gás na parede da vesícula (patognomônico)

60
Q

Colecistite enfisematosa: agentes etiológicos (2)?

A
  • Clorstridium perfringens
  • E.Coli
61
Q

Colecistite enfisematosa: epidemiologia (3)

A
  • idosos
  • homens
  • diabéticos
62
Q

Síndrome de Mirizzi: definição

A

Obstrução do ducto hepático comum por compressão de cálculo grande em infundíbulo ou ducto cístico

63
Q

Síndrome de Mirizzi: tratamento

A

Cirúrgico

64
Q

Coledocolitíase: definição

A

Presença de cálculos no colédoco

65
Q

Coledocolitíase: tipos (2)

A
  • primária: formação de cálculo no colédoco (10%)
  • secundária: cálculo formado na vesícula que migrou (90%)
66
Q

Coledocolitíase: principal tipo de cálculo primário

A

Pigmentar (castanho)

67
Q

Coledocolitíase: clínica (4)

A
  • dor no QSD e/ou epigástrio
  • icterícia flutuante
  • colúria
  • acolia fecal
68
Q

Coledocolitíase: diferencie a icterícia da coledocolitiase e de neoplasia das vias biliares

A
  • coledocolitiase: icterícia flutuante
  • neoplasia: icterícia persistente
69
Q

Coledocolitíase: laboratório (2)

A
  • Hiperbilirrubinemia (predomínio de direta)
  • aumento de FA e GGT (principalmente FA)
70
Q

Coledocolitíase: principais complicações (4)

A
  • colangite bacteriana aguda
  • abscesso hepático piogênico
  • pancreatite aguda biliar
  • cirrose biliar secundária
71
Q

Coledocolitíase: primeiro exame a ser solicitado

A

USG abdominal

72
Q

Coledocolitíase: exame padrão-ouro

A

CPRE

73
Q

Coledocolitíase: icterícia flutuante é a que varia com a mobilização do cálculo no interior do colédoco. V ou F?

A

Verdadeiro

74
Q

Coledocolitíase: deve ser tratada apenas se sintomática. V ou F?

A

FALSO. Deve sempre ser tratada, pelo risco de complicações potencialmente graves

75
Q

Coledocolitíase: conduta se descoberta ANTES da colecistectomia?

A
  • CPRE: papilotomia endoscópica
  • programar colecistectomia eletiva
76
Q

Coledocolitíase: conduta se descoberta DURANTE a colecistectomia ?

A

Exploração do colédoco por via laparoscópica ou programar papilotomia endoscópica eletiva no pós-operatório

77
Q

Coledocolitíase: suspeita de coledocolitiase em um paciente submetido à colecistectomia. Qual a conduta?

A

Colangiografia transoperatória durante colecistectomia

78
Q

Coledocolitíase: conduta em portadores de cálculos residuais (defina também quem são os portadores de cálculos residuais)

A
  • definição: pacientes que apresentam cálculos no colédoco menos de dois anos após colecistectomia
  • conduta: retirada dos cálculos por papilotomia endoscópica
79
Q

Coledocolitíase: suspeita, diagnóstico e conduta da estenose cicatricial

A
  • suspeita: pacientes que evoluem com icterícia progressiva meses após manipulação cirúrgica de vias biliares
  • diagnóstic: CPRE
  • Conduta: stent de via biliar
80
Q

Coledocolitíase: conduta se refratário às abordagens endoscópicas

A

Cirurgia

81
Q

Colangite aguda: definição

A

Obstrução (cálculo ou tumor) + infecção da via biliar

82
Q

Colangite aguda: tríade de Charcot

A
  • Febre com calafrios
  • Icterícia
  • Dor abdominal
83
Q

Colangite aguda: condições para o desenvolvimento de colangite

A
  • presença de bactérias no trato biliar
  • obstrução biliar parcial ou completa
84
Q

Colangite aguda: causa mais comum

A

Coledocolitiase

85
Q

Colangite aguda: pêntade de Reynolds

A

Tríade de charcot + depressão do SNC + hipotensão

86
Q

Colangite aguda: o que a pêntade de Reynolds possivelmente pode representar?

A

Colangite supurativa

87
Q

Colangite aguda: sintoma mais frequente ?

A

Febre

88
Q

Colangite aguda: laboratório

A
  • leucocitose + hiperbilirrubinemia (às custas de BD): + de 90% dos casos
  • aumento de TGO, TGP, FA, GGT
  • hemocultura positiva: E.Coli, Klebsiella, enterococcus faecalis, B. Fragilis (ordem de frequência)
89
Q

Colangite aguda: principal diagnóstico diferencial

A

Colecistite

90
Q

Colangite aguda: tratamento quando não-grave? (2)

A

Antibiótico + drenagem biliar eletiva

91
Q

Colangite aguda: tratamento quando grave (pêntade de Reynolds ou colangite supurativa) ?

A
  • Drenagem biliar de urgência + antibiótico
92
Q

Colangite aguda: como fazer a drenagem biliar se obstrução BAIXA?

A
  • CPRE: papilotomia + extração do cálculo + inserção de stent se estenose
93
Q

Colangite aguda: se obstrução alta, como fazer a drenagem biliar?

A

Drenagem transhepática percutânea