Doenças Das Vias Biliares Flashcards

(93 cards)

1
Q

A árvore biliar extra-hepática é composta por (4)

A
  • vesícula biliar
  • ducto cístico
  • ducto hepático comum
  • ducto colédoco
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2
Q

Cite as porções da vesícula biliar (4)

A
  • fundo
  • corpo
  • infundibulo
  • colo
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3
Q

Fisiologia: a secreção ductular da bile é estimulada pela…(3)

A
  • secretina
  • CCK
  • gastrina
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4
Q

Bile é formada principalmente por (7)

A
  • sais biliares
  • eletrólitos
  • lecitina
  • colesterol
  • eletrólitos
  • bilirrubinas
  • proteínas
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5
Q

Tipos de cálculos biliares (2)

A
  • colesterol (amarelos)
  • pigmentares (castanhos e pretos)
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6
Q

Qual tipo de cálculo mais comum?

A

Amarelo (75% dos casos)

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7
Q

Pré-requisito para formação de cálculos de colesterol

A

Excesso de colesterol em relação à capacidade carreadora

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8
Q

Constituição dos cálculos pigmentares (2)

A
  • sais de cálcio
  • bilirrubina
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9
Q

Cálculos pretos se associam classicamente a…

A

Hemólise crônica

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10
Q

Quais cálculos são radiotransparentes?

A

Amarelos

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11
Q

Quais cálculos são radiopacos?

A

Preto e castanho

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12
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares amarelos (8)

A

DICA: AMARELOS

  • Avançada (idade)
  • Mulher
  • Antibiótico (ceftriaxone)
  • Reposição estrogênica
  • Emagrecimento rápido
  • Lipofacton (clorofibrato)
  • Obesidade
  • Secção ileal (ressecção)
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13
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares castanhos

A

Estenose de vias biliares + colonização bacteriana

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14
Q

Colelitíase: fatores de risco (8)

A
  • predisposição genética
  • dismotilidade vesicular
  • estrogênio e progesterona
  • idade > 60 anos
  • obesidade
  • infecções (ex: E.Coli)
  • cirrose
  • anemia hemolitica
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15
Q

Colelitíase: lama biliar (definição)

A

mistura de mucina, bilirrubinato de cálcio e cristais de colesterol, considerada um precursor da litíase (nem todo portador evolui com cálculos)

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16
Q

Colelitíase: achados na radiografia simples

A
  • cálculos vesiculares radiopacos
  • vesícula em porcelana (parede da vesícula edemaciada ou calcificada)
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17
Q
A

Vesícula em porcelana

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18
Q

Colelitíase: diagnóstico padrão-ouro

A

USG abdominal

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19
Q

Melhor método para confirmação do diagnóstico de colecistite aguda:

A

Cintilografia biliar

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20
Q

O que é a CPRE?

A

Passagem de um cateter através da ampola de Vater, com injeção de contraste, permitindo a visualização fluoroscópica e documentação radiológica das vias biliares e ducto pancreático principal

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21
Q

Complicação mais comum da CPRE

A

Pancreatite aguda

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22
Q

Contraindicação CPRE

A

Colangite

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23
Q

Colelitíase: quadro clínico

A
  • dor aguda contínua (principal sintoma) em HCD/epigástrio
  • dor pode irradiar para escápula
  • ausência de icterícia (via biliar principal pérvia)
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24
Q

Colelitíase: a maioria dos pacientes são assintomáticos. V ou F?

A

Verdadeiro

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25
Colelitíase: principais complicações
- colecistite aguda - coledocolitíase - pancreatite aguda - colangite aguda
26
Colelitíase: complicações que se relacionam com fístula (2)
- íleo biliar - síndrome de bouveret (mais rara)
27
Colelitíase: tratamento farmacológico
- AINE - Opioides (dor excruciante ou refratária aos AINE
28
Colelitíase: tratamento definitivo
Colecistectomia (
29
Colelitíase: indicações colecistectomia (2)
- Colelitíase sintomática - história de complicação prévia da doença calculosa independente do estado sintomático atual
30
Colelitíase: indicação colecistectomia profilática
- episódios recorrentes de dor + pelo menos duas vezes houve documentação de lama biliar
31
Colelitíase: indicações de colecistectomia em pacientes assintomáticos (6)
- cálculos >3 cm - pólipos de vesícula biliar - vesícula em porcelana - anomalia congênita da vesícula biliar - microesferocitose com litíase - pacientes que serão submetidos a bariátrica
32
Colelitíase: o paciente deve ser abordado em caráter de urgência pela técnica aberta. V ou F?
FALSO. Devemos controlar o episódio agudo e operar o paciente de forma ELETIVA pela LAPAROSCOPIA.
33
Colelitíase: complicação cirúrgica mais comum da colecistectomia
Lesão das vias biliares extra-hepáticas
34
Colelitíase: conduta em pacientes que se recusam a operar?
Ursodesoxicolato (dissolve pequenos cálculos)
35
Colelitíase: terapia de dissolução é ineficaz para que tipo de cálculo?
Pigmentado
36
Colecistite aguda: definição
Processo de inflamação da vesícula (decorre de obstrução do ducto cístico)
37
Colecistite aguda: epidemiologia
- mulheres - pacientes até 50 anos
38
Colecistite aguda: a obstrução do ducto cístico por cálculo sempre resultará em colecistite. V ou F?
FALSO.
39
Colecistite aguda: patogênese
irritação da parede da vesícula pelos cálculos provoque a liberação de uma enzima, a fosfolipase A2. A fosfolipase medeia a conversão da lecitina presente na bile em lisolecitina, um potente irritante químico que iniciará a reação inflamatória na parede vesicular
40
Colecistite aguda: condições fundamentais (2)
- obstrução do ducto cístico por cálculo impactado OU por edema da mucosa gerado por estes cálculos
41
Colecistite aguda: bactéria mais frequentemente encontrada
E. Coli
42
Colecistite aguda: infecção pode ser responsável por sequelas, quais (4)?
- empiema - perfuração - abscesso pericolecítico - fistula bilioentérica
43
Colecistite aguda: manifestações clínicas (5)
- dor abdominal >6 horas, podendo iniciar em epigástrio e migrando para QSD. - irradiação para região infraescapular - anorexia, náuseas e vômitos - febre baixa a moderada - ausência de icterícia
44
Colecistite aguda: diferencie os vômitos da pancreatite
Na pancreatite, os episódios de vômito são mais graves
45
Colecistite aguda: exame físico (2)
- Murphy positivo - pode haver massa palpável
46
Colecistite aguda: laboratório (5)
Inespecífico: - leucocitose - bilirrubina normais ou levemente aumentadas - aumento PCR - Aumento discreto de FA e TGO - Aumento da amilase sérica
47
Colecistite aguda: primeiro exame de imagem a ser solicitado
USG abdominal
48
Colecistite aguda: achados que sugerem colescitite aguda à USG (5)
- Demonstração de cálculos no colo da vesícula; - Espessamento da parede da vesícula; - Líquido perivesicular; - Aumento da interface entre o fígado e a vesícula; - Aumento significativo do diâmetro transverso do fundo da vesícula.
49
Colecistite aguda: exame mais acurado para confirmar a suspeita é a USG abdominal. V ou F?
FALSO. O exame mais acurado é a cintilografia das vias biliares
50
Colecistite aguda: diagnóstico diferencial (3)
- apendicite aguda - pancreatite - úlcera péptica perfurada
51
Colecistite aguda: critérios de Tokyo
- Sinais locais de inflamação (A): Murphy positivo, Massa/dor/sensibilidade no QSD - Sinais sistêmico de inflamação (B) : febre, elevação PCR, leucocitose - achados de imagem (C)
52
Colecistite aguda: diagnóstico definitivo pelos critérios de Tokyo
Um item do A+ um item do B+ C
53
Colecistite aguda: medidas de suporte clínico (5)
- internação - hidratação venosa - analgesia - dieta zero - ATB parenteral
54
Colecistite aguda: esquema de ATB e duração
- Betalactâmicos + inibidores da betalactamase : amoxicilina + clavulanato, ampicilina/sulbactam OU - cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona) OU - quinolona (cipro, levo…) + metronidazol - duração: em torno de 7-10 dias
55
Colecistite aguda: tratamento definitivo
- colecistectomia (preferencialmente laparoscópica): estabilizar quadro agudo e operar dentro de 72h
56
Colecistite aguda: contraindicações absolutas e relativas à laparoscopia (4)
* absolutas: - coagulopatia não controlada - cirrose hepática terminal * relativas: - DPOC - ICFER
57
Colecistite aguda alitiásica (6)
- infrequente - homens - fatores de risco : jejum prolongado + nutrição parenteral, sarcoidose, LES - febre e leucocitose em paciente grave falam a favor - quadro clínico semelhante à colecistite - tto cirúrgico
58
Colecistite aguda: quando pensar em íleo biliar?
Tríade de rigler: obstrução intestinal + pneumobilia + cálculos radiopacos
59
Colecistite enfisematosa: quando pensar?
Evolução rápida + gás na parede da vesícula (patognomônico)
60
Colecistite enfisematosa: agentes etiológicos (2)?
- Clorstridium perfringens - E.Coli
61
Colecistite enfisematosa: epidemiologia (3)
- idosos - homens - diabéticos
62
Síndrome de Mirizzi: definição
Obstrução do ducto hepático comum por compressão de cálculo grande em infundíbulo ou ducto cístico
63
Síndrome de Mirizzi: tratamento
Cirúrgico
64
Coledocolitíase: definição
Presença de cálculos no colédoco
65
Coledocolitíase: tipos (2)
- primária: formação de cálculo no colédoco (10%) - secundária: cálculo formado na vesícula que migrou (90%)
66
Coledocolitíase: principal tipo de cálculo primário
Pigmentar (castanho)
67
Coledocolitíase: clínica (4)
- dor no QSD e/ou epigástrio - icterícia flutuante - colúria - acolia fecal
68
Coledocolitíase: diferencie a icterícia da coledocolitiase e de neoplasia das vias biliares
- coledocolitiase: icterícia flutuante - neoplasia: icterícia persistente
69
Coledocolitíase: laboratório (2)
- Hiperbilirrubinemia (predomínio de direta) - aumento de FA e GGT (principalmente FA)
70
Coledocolitíase: principais complicações (4)
- colangite bacteriana aguda - abscesso hepático piogênico - pancreatite aguda biliar - cirrose biliar secundária
71
Coledocolitíase: primeiro exame a ser solicitado
USG abdominal
72
Coledocolitíase: exame padrão-ouro
CPRE
73
Coledocolitíase: icterícia flutuante é a que varia com a mobilização do cálculo no interior do colédoco. V ou F?
Verdadeiro
74
Coledocolitíase: deve ser tratada apenas se sintomática. V ou F?
FALSO. Deve sempre ser tratada, pelo risco de complicações potencialmente graves
75
Coledocolitíase: conduta se descoberta ANTES da colecistectomia?
- CPRE: papilotomia endoscópica - programar colecistectomia eletiva
76
Coledocolitíase: conduta se descoberta DURANTE a colecistectomia ?
Exploração do colédoco por via laparoscópica ou programar papilotomia endoscópica eletiva no pós-operatório
77
Coledocolitíase: suspeita de coledocolitiase em um paciente submetido à colecistectomia. Qual a conduta?
Colangiografia transoperatória durante colecistectomia
78
Coledocolitíase: conduta em portadores de cálculos residuais (defina também quem são os portadores de cálculos residuais)
- definição: pacientes que apresentam cálculos no colédoco menos de dois anos após colecistectomia - conduta: retirada dos cálculos por papilotomia endoscópica
79
Coledocolitíase: suspeita, diagnóstico e conduta da estenose cicatricial
- suspeita: pacientes que evoluem com icterícia progressiva meses após manipulação cirúrgica de vias biliares - diagnóstic: CPRE - Conduta: stent de via biliar
80
Coledocolitíase: conduta se refratário às abordagens endoscópicas
Cirurgia
81
Colangite aguda: definição
Obstrução (cálculo ou tumor) + infecção da via biliar
82
Colangite aguda: tríade de Charcot
- Febre com calafrios - Icterícia - Dor abdominal
83
Colangite aguda: condições para o desenvolvimento de colangite
- presença de bactérias no trato biliar - obstrução biliar parcial ou completa
84
Colangite aguda: causa mais comum
Coledocolitiase
85
Colangite aguda: pêntade de Reynolds
Tríade de charcot + depressão do SNC + hipotensão
86
Colangite aguda: o que a pêntade de Reynolds possivelmente pode representar?
Colangite supurativa
87
Colangite aguda: sintoma mais frequente ?
Febre
88
Colangite aguda: laboratório
- leucocitose + hiperbilirrubinemia (às custas de BD): + de 90% dos casos - aumento de TGO, TGP, FA, GGT - hemocultura positiva: E.Coli, Klebsiella, enterococcus faecalis, B. Fragilis (ordem de frequência)
89
Colangite aguda: principal diagnóstico diferencial
Colecistite
90
Colangite aguda: tratamento quando não-grave? (2)
Antibiótico + drenagem biliar eletiva
91
Colangite aguda: tratamento quando grave (pêntade de Reynolds ou colangite supurativa) ?
- Drenagem biliar de urgência + antibiótico
92
Colangite aguda: como fazer a drenagem biliar se obstrução BAIXA?
- CPRE: papilotomia + extração do cálculo + inserção de stent se estenose
93
Colangite aguda: se obstrução alta, como fazer a drenagem biliar?
Drenagem transhepática percutânea