Doenças das vias biliares Flashcards

(83 cards)

1
Q

O que é síndrome colestática?

A

Obstrução do trato biliar

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2
Q

Se paciente ictérico com bilirrubina direta aumenta devemos pensar em que?

A

Lesão hepatocelular e síndrome colestática

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3
Q

Se Bb direta aumentada e predomínio de transaminases devemos pensar em?

A

Lesão hepatocelular

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4
Q

Se Bb direta aumentada e predomínio das enzimas canaliculares (FA e GamaGT)?

A

Síndrome Colestática

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5
Q

Quais principais etiologias da SD colestática?

A

Doença calculosa biliar, neoplasia maligna e doença autoimune da via biliar

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6
Q

Quais ductos formam o hepático comum?

A

Hepático direito e hepático esquerdo

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7
Q

Qual o hormônio responsável pela contração da vesícula e saída da bile?

A

Colecistoquinina

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8
Q

Como se chama o ducto que liga a vesícula a via biliar principal do doente?

A

Ducto cístico

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9
Q

A união do ducto cístico e do hepático comum é chamado de?

A

Ducto colédoco

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10
Q

Qual a região do duodeno que recebe a bile do colédoco?

A

Papila Duodenal (ampola de Vater)

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11
Q

Onde desagua ducto pancreático principal?

A

Colédoco

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12
Q

Qual o primeiro exame de imagem a ser pedido na suspeita de colestase e qual o objetivo?

A

USG de abdome. Localizar a obstrução.

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13
Q

Quais são os tipos de cálculos biliares?

A

Amarelo, preto e castanho

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14
Q

Qual o cálculo mais comum? E qual a composição? Qual a origem? É radiopaca? Quais são os fatores de risco?

A

Amarelo (80% dos cálculos). Colesterol. Vesícula biliar. É radiotransparente, pois não é calcificado. Sexo feminino, obesidade, doença ileal (Crohn, ressecção).

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15
Q

Qual o cálculo mais raro? Qual a origem? É radiopaca? Quais são os fatores de risco?

A

O cálculo castanho. Bilirrubinato de cálcio. Vesícula biliar. É radiopaco. Hemólise, cirrose, doença ileal.

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16
Q

qual a origem do cálculo castanho? Quais são os fatores de risco?

A

Na via biliar. Colonização bacteriana por obstrução (cisto, tumor) ou parasita (Clonorchis sinensis)

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17
Q

Quando o cálculo se deposita na vesícula e se apresentar <6h e >6h como se chama?

A

Colelitíase e Colecistite aguda

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18
Q

Quais doenças ocorrem quando o cálculo se deposita no colédoco e se apresentar em curto espaço de tempo e longo tempo?

A

Coledocolitíase e colangite aguda

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19
Q

A obstrução do colédoco que obstrui a saída das secreções pancreáticas pode levar a?

A

Pancreatite

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20
Q

Qual o quadro clínico da colelitíase?

A

80% é assintomática. 20% sentem dor em HID após libação alimentar, dura <6h, não tem icterícia (precisa obstruir a via biliar).

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21
Q

Como é feito o diagnóstico da colelitíase?

A

USG de abdome

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22
Q

Quais os achados de um cálculo na vesícula biliar no USG

A

Imagem hiperecogênico + sombra acústica posterior

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23
Q

Qual o tratamento da colelitíase em paciente sintomático? E em assintomático?

A

Colecistectomia laparoscópica. Não opera

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24
Q

Quando opera uma colelitíase assintomática

A

Vesícula em porcelana, associação com pólipo, cálculo > 2,5-3c, anemia hemolítica

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25
O que é colecistite aguda?
Inflamação por obstrução duradoura da vesícula
26
Colecistite aguda faz ictérica?
Não
27
Quais são as manifestações de colecistite aguda?
Dor >6h e sinal de Murphy +
28
Qual o laboratório da colecistite aguda?
leucocitose + aumento do PCR
29
Qual o achado na colecistite na USG de abdome?
Espessamento parietal da vesícula, liquido perivesicular...
30
Qual o tratamento da colecistite aguda?
Antibioticoterapia (E.coli, Klebsiella, Enterobacter, Enterococo), Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72h)
31
Nos casos graves de colecistite aguda, qual o tratamento?
Colecistostomia percutânea
32
Quais são as complicações da colecistite aguda?
Empiema, gangrena > perfuração, colecistite enfisematosa (homem diabético) – Clostridium
33
A coledocolitíase causa ictérica?
Sim, porque obstrui a via biliar
34
A icterícia flutuante ocorre em qual síndrome colestática?
Coledocolitíase
35
A vesícula biliar é palpável na coledocolitíase?
Não, pois a obstrução é flutuante/intermitente
36
Qual o exame para iniciar o diagnóstico de coledocolitíase?
USG de abdome
37
Quais os melhores exames para diagnosticar coledocolitíase?
Colangiorresonância, USG endoscópica e CPRE (trata, mas tem maior grau de invasão)
38
Quando existe a probabilidade alta de coledocolitíase? Qual exame fazer?
USG com cálculo no colédoco, colangite aguda (ictérica +febre), bilirrubina total > 4 + colédoco dilatado. CPRE
39
Quando existe a probabilidade moderada de coledocolitíase? Qual exame fazer?
Idade > 55 anos, colédoco dilatado, bioquímica hepática alterada. ColangioRM, USG endoscópico, Colangiografia intraoperatória
40
Quando existe a probabilidade baixa de coledocolitíase? Qual exame fazer?
Nenhum preditor. Não investiga via biliar
41
Qual o tratamento da coledocolitíase?
Idealmente CPRE , esfincterotomia, dilatação papilar com balão, terapia intraductal. Obs.: realizar colecistectomia
42
O que é colangite aguda?
É a obstrução prolongada da via biliar que leva a infecção
43
Quais são as manifestações da colangite não grave - tríade de Charcot?
Febre + ictérica (colestática) + dor abdominal
44
Quais as manifestações da colangite grave – pêntade de Reynolds?
Febre + icterícia + dor abdominal + hipotensão + redução do sensório
45
Qual exame de diagnóstico da colangite biliar?
USG, ColangioRM, CPRE: detectar a etiologia ou a dilatação biliar
46
Qual o tratamento da colangite aguda?
Antibiótico e drenagem/descompressão biliar – Obstrução baixa – CPRE//Obstrução alta – Drenagem transhepatica percutânea
47
Quais são os tumores periampulares?
Câncer de cabeça de pâncreas, ampola de Vater e duodeno e colangiocarcinoma
48
Qual o quadro clínico dos tumores periampulares?
Icterícia colestática progressiva + vesícula de courvoisier (indolor e palpável) + emagrecimento
49
Qual o tumor periampular mais comum?
Câncer de cabeça de pâncreas
50
Qual exame é padrão-ouro do tumor periampular?
TC de abdome
51
Qual o tratamento curativo do tumor periampular? É raro curar?
Whipple (duodenopancreatectomia). Sim
52
Qual o marcador tumoral do câncer de cabeça de pâncreas?
CA 19.9
53
Qual o principal tipo histológico do CA de cabeça de pâncreas?
Adenocarcinoma ductal
54
O que justifica a icterícia intermitente do CA da ampola de Vater associada a melena?
A necrose esporádica da ampola associada
55
Qual a colangiocarcinoma mais comum?
Tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar)
56
Qual a manifestação clínica do carcinoma perihilar?
Ictérica colestática progressiva e emagrecimento
57
Qual a diferença do colangiocarcinoma periampular do perihilar?
Como a obstrução do perihilar é em cima da via biliar, a vesícula não é preenchida de bile e fica murcha.
58
Qual o achado na USG de abdome do colangiocarcinoma perihilar?
Vesícula murcha e dilatação de via biliar intra-hepática
59
Quais exames confirmam a colangiocarcinoma perihilar?
ColangioRM e/ou TC
60
Defina a classificação de Bismuth
Permite localizar o colangiocarcinoma perihilar. Tipo I:hepático comum, tipo II: junção dos hepatócitos, Tipo IIIa: hepático direito, Tipo IIIb: hepático esquerdo, Tipo IV: ambos os hepáticos
61
Qual a complicação mais agravante nos TU perihilar e periampular?
Colangite biliar
62
Qual a fisiopatologia da hepatite alcoólica?
Ocorre quando um bebedor crônico tem libação alcoólica produzindo grande quantidade de acetaldeído o que faz as enzimas hepáticas (ADH, P450 e ADLH) não conseguirem metabolizar esse excesso e levando assim a agressão hepática.
63
Quais as manifestações da hepatite alcoólica?
Febre, ictérica, dor
64
Como se apresenta o laboratório da hepatite alcoólica?
TGO > TGP, transaminases até 400 U/L, leucocitose – reação leucemoide
65
Qual o tratamento da hepatite alcoólica grave?
Corticoide (28 dias) – Prednisolona 40mg/dia. Alternativa: Pentoxifilina.
66
O que escore de Maddrey define? E a partir de qual valor é considerado grave?
A gravidade da hepatite alcoólica. Maddrey > ou = 32
67
Quando ocorre a síndrome de Mirizzi?
Quando existe um cálculo impactado no ducto cístico que por efeito de massa comprimi o ducto hepático.
68
Qual a diferença da colecistite para síndrome de Mirizzi?
Na síndrome existe icterícia
69
Qual o tratamento da síndrome de Mirizzi?
Colecistectomia (pode ser aberta)
70
Como é classificada a síndrome de Mirizzi (classificação de csendes)?
Tipo I – apenas obstrução; tipo II,III e IV – obstrução e fístula (<1/3, 1/3 a 2/3, completa)
71
Como é feito o tratamento a partir da classificação de Csendes?
Tipo I – colecistectomia; tipo II,III e IV – colecistectomia + colescitoplastia
72
Quais são as doenças autoimunes da via biliar?
Colangite biliar primária (CBP) e Colangite Esclerosante Primária (CEP)
73
Como se apresenta a doença autoimune da via biliar?
Ictérica colestática e prurido
74
Qual o desfecho da doença autoimune da via biliar?
Cirrose (sal biliar)
75
Qual o local de lesão da colangite biliar primaria?
Ductos do espaço porta
76
Qual o local de lesão da colangite esclerosante primária?
Grandes vias biliares
77
Qual o perfil do paciente com Colangite Biliar Primária?
Sexo feminino, Artrite reumatoide, Sjögren, Hashimoto
78
Qual o perfil do paciente com Colangite Esclerosante Primaria?
Sexo masculino, retocolite ulcerativa
79
Qual anticorpo presente da CBP e CEP respectivamente?
Antimitocôndria e p-ANCA
80
Qual o tratamento da doença autoimune da via biliar?
Retardar a evolução com ácido ursodesoxicólico na CBP e nos casos avançados é feito o transplante hepático.
81
Qual achado na CPRE da CEP?
Vias biliares extra-hepáticas em “conta de rosário”
82
O que são os critérios de Tóquio de 2018 e como é a classificação?
Determina a gravidade da coleciste aguda. Os critérios de Tóquio 2018 classificam os pacientes em três graus levando em conta exame clínico, sinais de inflamação sistêmica e alterações inflamatórias no exame de imagem. Tóquio III (grave) - colecistite aguda + sinais de disfunção orgânica ; Tóquio II (moderada) – colecistite + leucocitose > 18.000 céls/ml e/ou massa palpável e dolorosa no quadrante superior direito do abdome e/ou duração das queixas > 72h e/ou marcada inflamação local (colecistite gangrenosa, abcesso pericolescístico, abcesso hepático, peritonite biliar, colecistite enfisematosa); Tóquio I (leve) – colecistite sem critérios para Tóquio II ou III.
83
A partir dos critérios do Tóquio 2018 como é feito o tratamento para colecistite aguda?
``` Grau I (leve): 1ª linha cirurgia laparoscópica precoce; se aumento do risco cirúrgico (asa > 3 ou =): ATB e suporte (cirurgia depois); Grau II (moderada): ATB e suporte, cirurgia laparoscópica precoce, se aumento do risco cirúrgico (asa > ou = 3): atb e suporte (cirurgia depois), atb e suporte não controlaram inflamação: colecistostomia. Grau III (grave): atb e suporte; melhora clínica após admissão e ausência de preditores negativos (BT> ou=2, disfunção neurológica ou respiratória): cirurgia laparoscópica precoce; sem melhora clínica, com preditores negativos ou aumento do risco cirúrgico (asa > ou = 3): colecistostomia ```