Doenças do Estômago Flashcards

(106 cards)

1
Q

Quais as 5 regiões do estômago?

A
Cárdia 
Fundo
Corpo
Antro 
Piloro
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2
Q

Quais as principais células encontradas no fundo gástrico? O que produzem essas células?

A

Células parietais produtoras de ácido, H+

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3
Q

Quais as principais células encontradas no antro gástrico? O que produzem essas células?

A
  • Células G produtoras de Gastrina

* Células D produtoras de Somatostatina

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4
Q

Qual a principal função da gastrina?

A

Estimular a produção de H+ pelas células parietais do fundo gástrico

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Q

Qual a principal função da somatostatina?

A

Inibir a produção de gastrina pelas células D do antro gástrico

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6
Q

Quais as 3 vias de estímulo à produção de ácido pelas células parietais?

A
  • Via da Gastrina produzida pelas células G
  • Via do Nervo vago através da ação da acetilcolina
  • Via da Histamina produzida pelas células enterocromafins
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7
Q

Quais os elementos que compõem a barreira de proteção da mucosa gástrica, protegendo a parede contra a ação dos ácidos?

A
  • Muco espesso pH= 7 produzido pelo epitélio
  • HCO3-
  • Alto turn-ouver celular
  • Alto fluxo sanguíneo
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8
Q

Qual o principal estímulo à manutenção e produção da barreira de mucosa gástrica?

A

Prostaglandinas

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9
Q

Qual a fisiopatologia da Doença Ulcerosa Péptica (DUP)?

A

É quando ocorre um desbalanço entre fatores de proteção (barreira mucosa gástrica) e fatores de agressão (ácido) à mucosa gástrica ou duodenal, havendo predomínio dos fatores de agressão, e então formação de lesões ulcerosas.

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10
Q

Quais os principais agentes facilitadores para a ocorrência de DUP?

A

➡️ Helicobacter pylori

➡️ AINES

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11
Q

Quais os mecanismos de ação propostos para formação de DUP causada pela Helicobacter pylori?

A

➡️ Infecção do antro gástrico pela bactéria que tem tropismo pelas células D, havendo inibição da produção de somatostatina e consequentemente aumento da produção de Gastrina e HIPERCLORIDRIA

➡️ Infecção disseminada do estômago pela bactéria que causa disfunção das células parietais (HIPOCLORIDRIA) e também disfunção epitelial havendo prejuízo a formação da barreira gástrica. Devido ao dano á barreira, o ambiente de hipocloridria já agride causando úlcera peptica.

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12
Q

Qual o mecanismo de ação proposto para formação de DUP causada pelos AINES?

A

Os AINES inibem a COX 1 e 2. A COX 1 produz prostaglandinas. Portanto, como há inibição do principal fator estimulante da produção e manutenção da barreira de mucosa gástrica, ocorre predomino do fator agressivo, o acido.

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13
Q

Qual o quadro clínico do paciente com DUP?

A
  • Dispepsia: saciedade precoce, azia, plenitude pós-prandial
  • Dor epigástrica
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14
Q

Qual a característica peculiar da dor epigastrica que pressupõe uma úlcera gástrica?

A

Dor logo após comer

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15
Q

Qual a característica peculiar da dor epigastrica que pressupõe uma úlcera duodenal?

A

Dor 2-3 horas após comer ou dor que acorda o paciente a noite (paciente que comeu e foi dormir)

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16
Q

Quando indicar EDA diante de suspeita clínica de DUP?

A

Paciente com > 45 anos OU com algum sinal de alarme 🚨: emagrecimento, icterícia, anemia, massa abdominal, sangramento de TGI.

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17
Q

Diante de suspeita para DUP, se for necessária a realização de EDA e este exame indicar uma úlcera GÁSTRICA, obrigatoriamente deve ser feito:

A

BIÓPSIA

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18
Q

Quando se faz necessária a investigação para H. pylori?

A

Sempre que houver DISPEPSIA

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19
Q

Como se faz a pesquisa para H. pylori? Quais as possíveis alternativas?

A

➡️ Se paciente for submetido a EDA: faça teste rápido da urease na biópsia

➡️ Se paciente não for submetido a EDA: faça teste da ureia respiratória (principal) ou sorologia para H. pylori ou teste do antígeno fecal

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20
Q

Quais as 4 principais indicações para erradicar H. pylori?

A
  • Presença de Úlcera péptica
  • Paciente com Linfoma MALT
  • Paciente com Dispepsia
  • Paciente com fator de risco para neoplasia: lesões pré neoplásicas, gastrectomizados, história de câncer em parentes de 1º grau.
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21
Q

Como se faz o tratamento para DUP diante de prova negativa para H. pylori?

A

4-8 semanas com IBP diário

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22
Q

Como se faz o tratamento para DUP diante de prova positiva para H. pylori?

A

4-8 semanas com IBP diário

+

Terapia de erradicação para H. pylori

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23
Q

Qual a terapia usada para erradicação do H. pylori?

A
Azitromicina 1g de 12/12 h
\+
Claritromicina 500 mg 12/12 h
\+
Omeprazol 20 mg 12/12 h 

Por 14 dias

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24
Q

Qual a principal razão para erradicar o H. pylori em pacientes com úlcera peptica?

A

Reduzir a recorrência

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25
Quando fazer e quais os exames usados para controle de cura de H. pylori?
Fazer 4 semanas após término da terapia de erradicação: - Se paciente for fazer EDA novamente: teste da urease na biópsia - Se paciente não for fazer EDA: teste da ureia respiratória. Sorologia NÃO pode ser usada para controle de cura
26
O controle de cura de uma úlcera gástrica visualizada pela EDA sempre deve ser feita com:
Nova EDA e teste de urease na biópsia repetido
27
Quais as indicações clássicas para tratamento cirúrgico para DUP?
* Refratariedade ao tratamento clínico | * Complicações como perfuração, sangramento não controlável
28
Quais os tipos de úlceras que se formam no ambiente de HIPERCLORIDRIA de acordo com a classificação de Johnson?
Úlcera Duodenal e Úlcera Gástrica tipo II e III
29
Quais os tipos de úlceras que se formam no ambiente de HIPOCLORIDRIA de acordo com a classificação de Johnson?
Úlceras gástricas tipo I e IV Macete 😎: “As úlceras localizadas na PEQUENA curvatura estão associada a PEQUENA produção de ácido - hipocloridria”
30
Qual a localização da úlcera gástrica tipo I?
Na pequena curvatura baixa
31
Qual a localização da úlcera gástrica tipo IV?
Na pequena curvatura alta
32
Qual a localização da úlcera gástrica tipo II?
No corpo gástrico (associada a úlcera duodenal)
33
Qual a localização da úlcera gástrica tipo III?
Região pré-pilórica
34
Qual a úlcera gástrica mais comum de todas? Ela se forma no contexto de hiper ou hipocloridria?
Úlcera gástrica tipo I (pequena curvatura baixa): hipocloridria
35
Opções cirúrgicas para diminuir a produção de ácido no estômago?
Vagotomia e Antrectomia
36
Quais as duas funções básicas do nervo vago a nível de estômago?
- Estimular a produção de ácido H+ | - Controle do esfíncter do piloro e consequentemente o esvaziamento gástrico
37
Quais as técnicas cirúrgicas recomendadas para tratamento de úlcera péptica que se forma diante de hipercloridria?
Vagotomia associada ou não a Antrectomia (caso feita, há necessidade de reconstrução do trânsito instestinal)
38
Quais as técnicas de vagotomia utilizadas para o tratamento de úlceras pépticas?
➡️ Vagotomia troncular + Piloroplastia ➡️ Vagotomia troncular + Antrectomia + Reconstrução do trânsito Ou ➡️ Vagotomia superseletiva (gástrica proximal)
39
Quais as técnicas cirúrgicas utilizadas para reconstrução do trânsito intestinal após antrectomia?
➡️ BILLROTH I ou Gastroduodenosromia ➡️ BILLROTH II ou Gastrojejunostomia com alça aferente ➡️ Reconstrução em Y de Roux
40
Qual a abordagem cirúrgica diante de uma úlcera gástrica tipo I?
Tipo I: úlcera na pequena curvatura baixa (Hipocloridria) ➡️ Antrectomia + BILLROTH I (Gastroduodenostomia)
41
Qual a abordagem cirúrgica diante de uma úlcera gástrica tipo II?
Tipo II: úlcera no corpo gástrico (hipercloridria) ➡️ Vagotomia troncular + Antrectomia + BILLROTH II (Gastrojejunostomia)
42
Qual a abordagem cirúrgica diante de uma úlcera gástrica tipo III?
Tipo II: úlcera na região pré-pilórica (hipercloridria) ➡️ Vagotomia troncular + Antrectomia + BILLROTH II (Gastrojejunostomia)
43
Qual a abordagem cirúrgica diante de uma úlcera gástrica tipo IV?
Tipo IV: úlcera na pequena curvatura alta (hipocloridria) ➡️ Gastrectomia subtotal + Y de Roux
44
Quais as complicações das cirurgias, ou chamadas Síndromes Pós-Gastrectomias?
➡️ Síndrome de Dumping ➡️ Gastrite alcalina ➡️ Síndrome da alça aferente
45
Qual a fisiopatologia da Síndrome de Dumping?
É a rápida passagem do alimento para o intestino devido a ausência do piloro pós gastrectomia
46
O que é Síndrome de Dumping precoce? Quais os sintomas?
Resulta de distensão intestinal por esvaziamento rápido do estômago com sintomas de distensão abdominal (dor, náusea, vômitos) e sintomas vasomotores (taquicardia, rubor). Ocorrem geralmente 15-30 min após a alimentação.
47
O que é Síndrome de Dumping tardio? Quais os sintomas?
Sintomas de HIPOGLICEMIA (tontura, confusão mental, palpitações, tremor, sudorese) 1-3h após alimentação devido a elevada produção de insulina pelo pâncreas decorrente da grande quantidade de alimento que chegou rapidamente ao intestino.
48
Qual o tratamento para Síndrome de Dumping?
Medidas dietéticas: • Diminuir ingestão de carboidratos • Fracionar a dieta • Deitar após as refeições para diminuir a ação da gravidade no esvaziamento gástrico
49
Quais as técnicas cirúrgicas de gastrectomia mais associadas à complicação com Dumping?
BILLROTH I e II
50
O que é a Gastrite Alcalina?
Refluxo de conteúdo biliopancreático para o estômago devido a ausência do piloro causando gastrite.
51
Quais as técnicas cirúrgicas de gastrectomia mais associadas à complicação com Gastrite alcalina?
BILLROTH I, e principalmente BILLROTH II
52
Qual a clínica da Gastrite alcalina?
Clínica de gastrite: dor CONTÍNUA em epigástrico que NÃO ALIVIAM COM VÔMITOS
53
O que é a Síndrome da Alça aferente?
É uma obstrução sem causa aparente da alça intestinal havendo acúmulo de conteúdo pancreático na porção retrógrada à obstrução.
54
Qual a clínica da Síndrome da alça aferente?
Dor que PIORA COM ALIMENTAÇÃO (estímulo à secreção de conteúdo pancreático) e que ALIVIA APÓS VÔMITO BILIOSO EM JATO. Ocorre vômito jato quando a obstrução é desfeita, havendo eliminação do conteúdo biliopancreatico e melhora da dor.
55
Qual a técnica cirúrgica de gastrectomia mais associadas à complicação com Síndrome da alça aferente?
BILLROTH II
56
Qual o tratamento tanto para Gastrite alcalina quanto para Síndrome da alça aferente?
Reconstrução em Y de Roux
57
Câncer gástrico é sinônimo de:
Adenocarcinoma gástrico
58
Quais os 8 principais fatores de risco para Adenocarcinoma gástrico?
* Dieta rica em defumados e condimentos, e pobre em frutas e vegetais. * H. pylori: gastrite crônica atrófica * Anemia perniciosa * História familiar positiva * Tabagismo 🚬 * Gastrectomias * Grupo sanguíneo 🅰️ * Pólipos adenomatosos
59
Classificação microscópica histológica de Adenocarcinoma gástrico:
LAUREN
60
Classificação macroscópica de Adenocarcinoma gástrico:
BORRMANN
61
Quais os dois tipos histológicos de adenocarcinoma gástrico quanto a classificação de LAUREN?
Difuso e Intestinal
62
Qual o tipo histológico de LAUREN mais comum no Brasil?
Intestinal
63
Qual achado ao microscópico de um adenocarcinoma tipo intestinal?
Estruturas glandulares semelhantes aquelas encontradas no intestino
64
O adenocarcinoma do tipo intestinal é mais comum no sexo:
Masculino (2:1)
65
Média de idade dos pacientes com adenocarcinoma do tipo intestinal:
55-60 anos
66
Adenocarcinoma do tipo intestinal: muito ou pouco diferenciado?
Muito diferenciado 🙂
67
Local mais comumente encontrado o adenocarcinoma do tipo intestinal:
Estômago DISTAL
68
Principal via de disseminação do adenocarcinoma do tipo intestinal:
Hematogênica
69
Prognóstico do adenocarcinoma do tipo intestinal comparado ao difuso:
Melhor prognóstico por ser mais diferenciado
70
Qual achado ao microscópico de um adenocarcinoma tipo difuso?
Células em anéis de SINETE
71
Adenocarcinoma do tipo difuso: muito ou pouco diferenciado?
Pouco diferenciado 😖
72
Média de idade dos pacientes com adenocarcinoma do tipo difuso:
Mais jovens (40 anos)
73
O adenocarcinoma do tipo difuso é mais comum no sexo:
Acometimento igual entre os sexos
74
Local mais comumente encontrado o adenocarcinoma do tipo difuso:
Estômago PROXIMAL Macete 😎 “O DIfuso não é DIstal”
75
Principal via de disseminação do adenocarcinoma do tipo difuso:
Linfática e por contiguidade
76
Peculiaridade do adenocarcinoma do tipo difuso:
Relação com pacientes de grupo sanguíneo 🅰️
77
A classificação macroscópica de BORRMANN é feito através de:
EDA
78
O que significa BORRMANN Tipo I?
I = lesão polipoide
79
O que significa BORRMANN Tipo II?
II = lesão ulcerada com bordas nítidas
80
O que significa BORRMANN Tipo III?
III = lesão ulcerada com bordas não nítidas, infiltradas
81
O que significa BORRMANN Tipo IV?
IV = lesão infiltrante, “linite plástica”
82
O que significa BORRMANN Tipo V?
V = lesão inespecífica
83
Clínica da imensa maioria dos pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico?
Assintomáticos
84
Quando sintomático, o paciente portador de adenocarcinoma gástrico refere:
Dispepsia com sinais de alarme 🚨
85
Quais os 3 sinais clínicos de doença avançada (metástase) de adenocarcinoma gástrico?
* Massa abdominal palpável * Ascite neoplásica * Linfonodomegalias à distância
86
Qual a localização dos linfonodos (epônimos) acometidos por metástases de adenocarcinoma gástrico?
* Supraclavicular Esquerdo ou Linfonodo de VIRCHOW * Umbilical ou Lindonodos IRMÃ MARIA JOSÉ * Axilar Esquerdo ou Linfonodo de IRISH
87
Além dos linfomas à distância, quais outros locais de metástases de adenocarcinoma gástrico?
* Tumor metastático na ampola reta - prateleira de BLUMER (fazer toque retal) * Tumor metastático no ovário - tumor de KRUKEMBERG * Omental-cake = emaranhado (bolo) de implantes no peritônio
88
Como faz o diagnóstico de adenocarcinoma gástrico?
EDA + biópsia com análise histopatológica
89
Exame de imagem usado para rastreio de adenocarcinoma gástrico:
Serigrafia baritada
90
Quais os exames utilizados para fazer o estadiamento TNM de adenocarcinoma gástrico?
* TC de abdômen, pelve e tórax * USG Endoscópica ou Ecoendoscopia * Videolaparoscopia
91
Exame Padrão-ouro para avaliar o T do TNM do estadiamento do adenocarcinoma gástrico?
USG Endoscópica
92
O que a Ecoendoscopia avalia se tratando de estadiamento de adenocarcinoma gástrico?
* Padrão ouro para avaliar o T; | * Estimativa do N no pré-operatório.
93
O que a TC avalia se tratando de estadiamento de adenocarcinoma gástrico?
Avalia metástases à distância
94
O que a Videolaparoscopia avalia se tratando de estadiamento de adenocarcinoma gástrico?
* Avalia a presença de metástases peritoneais - M; * Avalia implantes metastáticos que a TC não foi capaz de avaliar dando maior segurança antes de ressecar o tumor - M; * Avalia presença de ascite - M; * Avalia a ressecabilidade
95
Como se faz a avaliação de fato do N do TNM de adenocarcinoma gástrico?
Se faz somente no pós-operatório contando os linfonodos ressecados (no mínimo resseca-se 16 linfonodos)
96
Como se faz o tratamento para Adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal?
Gastrectomia com margem de segurança de 6 cm (tanto pra cima quanto pra baixo) + Linfadenectomia a D2
97
Como se faz o tratamento para Adenocarcinoma gástrico do tipo difuso?
Gastrectomia com margem de segurança de 8 cm (tanto pra cima quanto pra baixo) + Linfadenectomia à D2
98
Qual a técnica cirúrgica de ressecção do câncer gástrico de localização mais distal?
Gastrectomia Subtotal + Reconstrução por BILLROTH II ou Y de Roux
99
Qual a técnica cirúrgica de ressecção do câncer gástrico de localização mais proximal?
Gastrectomia Total + Reconstrução por Y de Roux (Esofagojejunostomia)
100
O que significa realizar uma ressecção R0?
Quando a ressecção é feita com margens livres, tanto macro quanto microscopicamente (o ideal)
101
O que significa realizar uma ressecção R1?
Quando a ressecção é feita com margens livres macroscopicamente. Porém na análise microscópica das margens ainda tem invasão.
102
O que significa realizar uma ressecção R2?
Quando a ressecção é feita e há ainda invasão tanto macro quanto microscopicamente das margens (o pior dos casos)
103
O que é câncer gástrico precoce?
É o câncer que invade mucosa E/OU submucosa COM OU SEM linfonodos acometimentos.
104
Tratamento do câncer gástrico precoce para maioria dos casos?
Gastrectomia com margem de segurança + Linfadenectomia a D2
105
O câncer gástrico precoce também pode ser tratamento por:
Endoscopia
106
Quais os 4 requisitos obrigatórios para se realizar tratamento endoscópico para câncer gástrico precoce?
* Limitado apenas a mucosa * Não ulcerado * Sem acometimento linfovascular * Tamanho < 2 cm