Doenças exantemáticas Flashcards

(113 cards)

1
Q

Qual a definição de doença exantemática?

A

doenças infeciosas sistêmicas cuja principal manifestação é na pele.

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Q

Qual exemplo de uma doença que apresenta exantema, mas não é classificada como DE?

A

mononucleose; porcentagem baixa.
classificada como doença linfoproliferativa.

  • dengue; classificada como febre hemorrágica.
  • doença de Kawasaki;
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3
Q

Quais características, geralmente, comuns entre elas?

A
  • sintomas gerais
  • enantema
  • exantema
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4
Q

Quais mecanismos de agressão a pele?

A
  • invasão e multiplicação direta na pele (varicela zóster e herpes simples);
  • ação de toxinas (escarlatina, infecções estafilocócicas);
  • ação imunoalérgica com expressão na pele (virose exantemáticas);
  • dano vascular, podendo causar obstrução e necrose na pele (meningoccocemia e febre purpúrica).
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5
Q

Quais as doenças clássicas?

A

sarampo, varicela, rubéola, exantema súbito, escarlatina, eritema infeccioso.

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6
Q

Quais tipos de lesões geralmente aparecem?

A

máculas, pápulas, nódulos, vesículas, bolhas, pústulas, placas.
PODENDO SER
purpúricas, pequiadas, equimóticas, morbilifomres, escarlatiniformes.

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7
Q

Qual etiologia do sarampo?

A

Família: Paramixovírus;
Gênero: morbilivírus.
- vírus de RNA.

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8
Q

Qual faixa etária mais acometida no sarampo?

A

antes da vacina: escolares e pré-escolares;

atualmente: jovens adultos.

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9
Q

Qual o mecanismo de transmissão do sarampo?

A

via aérea, gotículas de saliva

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10
Q

Qual o tempo de incubação do sarampo?

A

8-12 dias.

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11
Q

Qual o tempo de contágio do sarampo?

A

2d antes do início dos pródromos até 4d após aparecimento de exantema.

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12
Q

Qual o quadro clínico do sarampo?

A

início com mal-estar-> enantema -> por volta do 3d de enantema, pico de febre (dia de pior clínica) -> surge exantema (retroauricular com desenvolvimento craniocaudal).

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13
Q

Qual principal aspecto do quadro clínico do sarampo a ser considerado?

A

grave queda do estado geral

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14
Q

Quais principais características do pródromo do sarampo?

A
  • 3/4d
  • febre elevada: 3/4 d de exantema
  • tosse seca e intensa
  • coriza, de hialina a purulenta
  • cefaleia
  • mal-estar
  • prostração intensa
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15
Q

O que dever ser feito em relação dos contactantes no sarampo?

A
  • isolamento respiratório até 4 dias após o início do exantema.
  • aplicar vacina contra sarampo até 72h após contágio
  • aplicação de imunoglobulina até 6 dias.
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16
Q

Qual o tipo de exantema características do sarampo?

A

maculopapular eritematoso, difuso e morbiliforme (por estar relacionado ao morbilivirus); disseminação craniocaudal, progredindo para descamação fina ou furfurácea.

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17
Q

O que são manchas de koplik?

A

enantema com orofaringe hiperemiadas -> região oposta aos dentes molares aparecem manchas brancas -> halo hiperemiado e pequenos.
DESAPARECEM gradualmente a partir do pico febril.

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18
Q

Quais características do enantema do sarampo?

A

hiperemia em região de palato mole e manchas de koplik.

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19
Q

Quais são as complicações do sarampo?

A
  • otite média aguda (infecção oportunista bacteriana)
  • laringite
  • traqueobronquiolite
  • pneumonite intersticial
  • ceratoconjuntivite
  • miocardite
  • adenite mesentérica
  • panencefalite esclerosante subaguda.
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20
Q

Como é feito o diagnóstico de sarampo?

A

CLÍNICO

  • laboratório: sorologia IgG e IgM (para confirmação)
  • notificação compulsória.
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21
Q

Como é feita a prevenção no sarampo?

A
  • vacina de vírus vivo e atenuado aplicada no 12 mês de vida e dose de reforço com 4/5 anos de idade.
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22
Q

Qual agente etiológico da rubéola?

A

gênero: togavírus
família: rubivírus
- vírus de RNA

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23
Q

Faixa etária que a rubéola acomete?

A

antes da vacina: pré-escolares e escolares

depois da vacina: adulto jovem que não é vacina.

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24
Q

Qual é o período de incubação da rubéola?

A

14- 21d

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25
Qual o periodo de transmissão da rubéola?
2/3d antes dos pródromos até 5d após exantema
26
Qual o modo de transmissão de rubéola?
gotículas de saliva | vertical
27
Quais medidas em relação aos contactantes na rubéola?
isolamento respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7d após exantema. Crianças congênitas transmitem até 1a.
28
Qual o quadro clínico geral da rubéola?
adenopatia região cervical e retroauricular (relevantes) febre e dor corporal enantema exantema com adenomegalia * não há queda do estado geral como no sarampo
29
Quais características do enantema?
lesões petequiais no palato mole - SINAL DE FORSCHEIMER
30
Quais características do exantema?
início em face-> pescoço e tronco (atingindo membros em 24h). - MACULOPAPULAR RÓSEO, pode convalecer no tronco e tem curta duração de 3 ou menos dias.
31
Qual a preferência de medicamentos sintomáticos?
analgésicos, antitérmicos: DIPIRONA E PARACETAMOL. *não usar AINE: ibuprofeno.
32
Quais complicações esperadas na rubéola?
púrpura trombocitopênica, encefalite, artralgia. | - eventos hemorrágicos (?)
33
Como é o diagnóstico da rubéola?
CLÍNICO - pode fazer IgG e IgM. - notificação compulsória
34
Como prevenir rubéola?
vacina de vírus atenuado aos 12 meses de idade.
35
Quais são as vacinas da tríplice e tetra?
sarampo rubeola caxumba - 12 meses | adc varicela- 15 meses
36
Qual agente etiológico da varicela?
vírus varicela- zóster | hérpes vírus tipo 3.
37
Qual a faixa etária que acomete a varicela?
principalmente escolares.
38
Qual o período de incubação da varicela?
7-21 dias. (1-3 sem)
39
Qual o período de transmissão da varicela?
10 d antes do surgimento da lesão até que todas estejam no formato de crostas.
40
Qual o mecanismo de transmissão da varicela?
aerossol, contágio direto e pela transmissão vertical
41
Quais os cuidados com os contactantes na varicela?
isolamento respiratório e de contato - vacina anti-varicela (contato até 120 horas- imunocompetentes >12 meses, sem contraindicações a vacina) ou imunoglobulina vesig (todo pct pós contato até 36h- crianças e adultos imunodeprimidos, gestantes susceptíveis, mães que tiveram varicela no período periparto, neonatos prematuro com mais de 28 sem que a mãe não tem história de contato com varicela, prematuros <28 sem se a mãe teve ou não contato com varicela na vida.)
42
Qual o quadro clínico geral do pct com varicela?
febre baixa mal-estar exantema e enantema em todas as mucosas prurido
43
Quais características do enantema na varicela?
polimorfismo regional, pode acometer couro cabeludo, mucosas orais, conduto auditivo e genitais. crostas: 5-7d e depois caem, mácula branca.
44
Quais características do exantema na varicela?
polimorfismo regional: | máculas eritematosas -> pápulas, vesículas-> pústulas-> crostas
45
Quais complicações relacionadas a varicela?
``` - Infecções bacterianas secundárias (principalmente) - strepto/ stafilo (piodermites/ erisipela/ celulite). - pneumonia encefalite - manifestações hemorrágicas - varicela na gravidez - síndrome de Reye ```
46
Qual característica da pneumonia que pode ser complicação na varicela?
- pneumonite intersticial, uma das principais causas de óbito na varicela.
47
Qual característica da encefalite que pode ser complicação na varicela?
- pode anteceder ou proceder o exantema, mais comum 3-8d após exantema. - pode ocasionar: ataxia, sonolência, coma e hemiplegia.
48
O que é a síndrome de Reye?
degeneração aguda do fígado + encefalopatia hipertensiva grave devido uso de AAS.
49
Como é o diagnóstico de varicela?
CLÍNICO | - pode associar sorologia (teste de Tsang) -> células gigantes multinucleadas.
50
Quem são os pacientes que vão usar aciclovir no tratamento da varicela?
``` imunodeprimidos pneumopatias/ dermatopatias complicações fazem uso de salicilatos de forma contínua adolescentes e adultos ```
51
Como é o tratamento para varicela?
sintomáticos e aciclovir em alguns casos.
52
Como é a prevenção na varicela?
vacina antivaricela de vírus vivo ou atenuado | - No SUS: quadrúpula viral aos 15 meses + reforço varicela isolada aos 4 anos.
53
Quais as classificações da varicela?
branda hérpes zóster progressiva
54
Qual agente etiológico da escarlatina?
cepas lisogênicas de streptococcus pyogenes ou beta hemolítico do grupo A
55
Qual a faixa etária da escarlatina?
pré- escolar e escolar
56
Como é o diagnóstico de escarlatina?
CLÍNICO - pode usar sorologias: ASLO e anti-DNAse beta * ASLO inespecífico: doença strepto prévia - cultura de orofaringe
57
Como é o tratamento da escarlatina?
1) penicilina benzatina | 2) eritromicina
58
Qual o tempo de incubação da escalatina?
2-5 d
59
Qual o tempo de transmissão da escarlatina?
início dos sintomas: até 24 h após início do tratamento com atb.
60
Como é a transmissão da escarlatina?
gotículas de saliva
61
Qual o quadro clínico geral de escarlatina?
faringotonsilite, hiperemia conjutival, tosse, cefaleia, febre + exantema generalizado.
62
Quais características do exantema na escarlatina?
micropapular difusas com distribuição centrífuga, com início no tronco -> membros e extremidades. Desaparece com vitropressão, aspecto de lixa. Polpa palma das mãoes e planta dos pés.
63
Quais as características do enantema na escarlatina?
hiperemia em orofaringe + placas de pus em tonsilas e camada espessa sob a língua antes da formação da língua em framboesa.
64
Quais os sinais geralmente presentes na escarlatina?
sinal de filatov sinal de pastia lingua em fambroesa
65
Qual principal diagnóstico diferencial da escarlatina?
Doença de Kawasaki
66
No que consiste o sinal de filatov, na escarlatina?
palidez perioral e ausência de hiperemia em palma das mãos
67
No que consiste o sinal de pastia, na escarlatina?
faixas escuras, bordôs com petéquias e equimoses nas dobras das articulações
68
No que consiste a língua em framboesa, na escarlatina?
hipertrofia das papilas linguais com fundo eritematoso.
69
Quais complicações da escarlatina?
Infecções oportunistas | Formação de imunocomplexos: GNDA e febre reumática.
70
Como se dá a transmissão do eritema infeccioso?
via aérea, por gotículas, hematogêica, transplacentária (mais grave 2 semestre)
71
Qual a faixa etária do eritema infeccioso?
escolares e pré-escolares.
72
Qual o tempo de incubação do eritema infeccioso?
7- 14d
73
Qual o tempo de contágio do eritema infeccioso?
desconhecido, evolução lenta, 4-5 sem.
74
Quais as considerações relacionadas aos contactantes no eritema infeccioso?
observação, sem necessidade de isolamento.
75
Qual o quadro clínico geral do eritema infeccioso?
* não há pródromo - Evolução afebril + artralgias e artrites. - não há grave queda do estado geral
76
Como evolui o exantema no eritema infecioso?
1 etapa: sinal da bofetada (3-5d após sintomas iniciais) 2 etapa: exantema maculopapular difuso com aspecto rendilhado. - desaparece com 7d e após fator estressante 3 etapa: exantema maculopapular difuso
77
Quais as complicações no eritema infeccioso?
anemia profunda e aplasia de medula.
78
Como se dá o diagnóstico do eritema infeccioso?
CLÍNICO | pode fazer sorologia para parvovírus humano b19 ou PCR
79
Há modo de prevenção para o parvovírus?
Não.
80
No que consiste a síndrome de luvas e meias no eritema infeccioso?
apresentação incomum com lesões purpúricas simétricas e eritematosas indolores nas mãos e pés, as vezes, bochecha, cotovelo, joelho e nádega. Autolimitado (1-2 sem)
81
Qual o tratamento do eritema infeccioso?
SINTOMÁTICO - aplasia: transfusão de hemoderivados. - artropatia: anti-inflamatórios.
82
Qual agente etiológico do exantema súbito?
herpesvírus humano 6 e 7
83
Como se dá a transmissão do exantema súbito?
gotículas.
84
Qual o tempo de incubação do exantema súbito?
5- 15d
85
Qual o tempo de contágio do exantema súbito?
durante a fase de viremia, principalmente período febril.
86
O que deve ser considerado para os contactantes no exantema súbito?
observação sem necessidade de isolamento.
87
Qual o quadro clínico geral do exantema súbito?
``` febre alta (>39,5) e contínua, linfonodomegalia cervical + enantema -> após 2/3 dias, febre cai em lise ->exantema -> regride sem descamação. * sempre bom estado geral. ```
88
Qual a faixa etária do exantema súbito?
6m- 6a (grande maioria <2 a)
89
Como é o enantema no exantema súbito?
hiperemia de orofaringe, ter lesões ulceradas em palato e placa de pus em tonsilas.
90
Como é o exantema no exantema súbito?
só aparece depois da febre (3-4d), lesões maculopapulares rosadas, iniciam no tronco-> cabeça e extremidades (dura 2d/3d- nao descama)
91
Como é o diagnóstico do exantema súbito?
CLÍNICO | - pode fazer sorologia e/ou dosar presença do vírus no sangue periférico.
92
Qual o tratamento para o exantema súbito?
SINTOMÁTICO
93
Existe algum tipo de prevenção para o exantema súbito?
NÃO.
94
Quais complicações do exantema súbito?
convulsão febril, encefalite.
95
Qual etiologia da DMPB?
``` 23 coxsackie 6 coxsackie 31 echo 4 enterovírus RNA vírus. ```
96
Como é a transmissão da DMPB?
via fecal-oral.
97
Qual o tempo de incubação da DMPB?
3-6 d.
98
Qual o tempo de contágio da DMPB?
variável
99
O que deve ser feitos com contactantes na DMPB?
observação com preucações entéricas durantes hospitalização.
100
Qual o quadro clínico da DMPB?
Pródromo: febre baixa, irritabilidade, anorexia, lesões vesiculares na boca -> úlceras. Lesões nas extremidades: papulovesiculares (dedos, dorso, palma das mãos, planta dos pés).
101
Como é o diagnóstico da DMPB?
isolamento do vírus nas fezes, elevação de anticorpos em soro - duas titulações com espaço de 3/4 semanas entre elas.
102
Como é a prevenção da DMPB?
cuidados higiênicos.
103
Qual etiologia e epidemiologia do exantema laterotorácico unilateral?
- não determinada | - meninas 10m-10a
104
Qual o quadro clínico do exantema latertorácico unilateral?
unilateral, região axilar, superior do tronco e proximal do braço ->MMII ou geral. - Poupa palma das mãos e plantas dos pés e mucosas. - Dura 4-6 sem, resolução espontânea.
105
Qual o agente etiológico do herpes simples?
vírus HSV-1 do grupo herpes.
106
Qual a transmissão da herpes simples?
contato direto com secreção oral infectada.
107
Qual o tempo de incubação da herpes simples?
2d-2 sem
108
Qual o tempo de contágio da herpes simples?
primo-infecção oral herpética: uma a várias semanas após o surgimento das lesões infecções recorrentes: 3-4 dias
109
O que deve ser considerado para contactantes na herpes simples?
precaução de contato com as lesões.
110
Qual o quadro clínico da herpes simples?
primo-infecção: gengivoestomatite herpética. | quadro febril- 2-3d -> lesões orais, vesiculares, dolorosas.
111
Qual o diagnóstico da herpes simples?
sorologia IgM
112
Qual o tratamento da herpes simples?
aciclovir
113
Qual o modo de prevenção da herpes simples?
cuidados higiênicos