Doenças Perinatais e da Prematuridade Flashcards

(46 cards)

1
Q

Valor para hipoglicemia neonatal

A

Glicemia menor que 40-45 mg/dl

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Q

Fisiopatologia da hipoglicemia neonatal

A

Interrupção abrupta da glicose transplacentária
Maior taxa de utilização de glicose
Reserva de glicogênio por apenas 4 horas

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3
Q

Baixa reserva de glicogênio

A

RN prematuro
RCIU
RN PIG
Baixo peso

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4
Q

Hiperinsulinismo

A
RN GIG (macrossômico)
Filho de mãe DMG
Síndrome Beckwith-Wiedemann
Eritroblastose fetal
Uso materno de medicamentos (tocolíticos, clorpropamida)
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Q

Causas mistas de hipoglicemia neonatal

A
Asfixia neonatal
Sepse neonatal
Policitemia
Erros inatos do metabolismo
Exsanguineotransfusão
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6
Q

Triagem da hipoglicemia neonatal

A

SE FATORES DE RISCO:
Dextro 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas (para baixa reserva de glicogênio e causas mistas)
Dextro 1, 3, 6, 12 e 24 horas (para hiperinsulinismo)
SEM FATORES DE RISCO+CLÍNICA:
Dextro se apatia, tremores, apneia/taquipneia, sucção débil

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7
Q

Manejo do hipoglicêmico sintomático

A

Push soro glicosado 10%: 2 ml/kg
Infusão contínua: VIG 8 mg/kg/min
Dextro 30-60 minutos
Amamentação

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8
Q

Manejo do hipoglicêmico assintomático

A

0-4 horas:
Amamentar na primeira hora
Dextro após 30 minutos - se < 25 mg/dl, push SG 10%
4-24 horas:
Amamentar a cada 2-3 horas
Dextro pré-mamada < 35 mg/dl: amamentar
Dextro após 1 hora < 35 mg/dl: push SG 10%

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9
Q

Principal causa de hipoglicemia persistente

A

Hipoglicemia hiperinsulinêmica

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10
Q

Medicações para hipoglicemia persistente

A

Glucagon
Diazóxido
Octreotide

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11
Q

Causa da doença hemorrágica do RN

A

Deficiência transitória de vitamina K

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12
Q

Fisiopatologia da doença hemorrágica do RN

A

Baixa passagem transplacentária
Baixos níveis no leite materno
Baixa produção endógena (flora intestinal não formada)

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13
Q

Deficiência de vitamina K afeta quais fatores de coagulação?

A

Fatores II, VII, IX e X

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14
Q

Qual a profilaxia da doença hemorrágica do RN?

A

Profilaxia UNIVERSAL
Vitamina K 1mg IM DU
Nos primeiros 2 dias de vida

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15
Q

Fatores de risco para doença hemorrágica do RN

A

Uso materno de anticonvulsivantes
Uso de ATB de amplo espectro RN
Síndromes disabsortivas
Principal: não aplicação da vitamina K no RN

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16
Q

Clínica da doença hemorrágica do RN

A

Sangramento de TGI, coto umbilical e/ou pós-punção

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17
Q

Tempo e principal fator de risco da doença hemorrágica PRECOCE

A

< 24 horas de vida

Uso materno de medicamentos

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18
Q

Tempo e principal fator de risco da doença hemorrágica CLÁSSICA

A

2º-7º dia de vida

Ausência de profilaxia com vitamina K

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19
Q

Tempo e principal fator de risco da doença hemorrágica TARDIA

A

3-8 semanas

Comorbidades: nutrição parenteral prolongada plena, síndromes disabsortivas ou hepatopatias

20
Q

Achados laboratoriais da doença hemorrágica RN

A

Aumento TTPa
Aumento tempo de protrombina
Aumento fatores inativos de protrombina
Plaquetas e fibrinogênio normais

21
Q

Tratamento da doença hemorrágica RN

A

Vitamina K IM DU
DH tardia: suplementação com vitamina K VO
Profilaxia DH precoce: vitamina K IM pré-parto (mãe) + profilaxia universal do RN

22
Q

Qual a principal emergência do TGI no período neonatal?

A

Enterocolite Necrosante

23
Q

Fatores de risco para enterocolite necrosante

A
Prematuridade
Muito baixo peso
RCIU
Eventos hipóxicos
Policitemia
PCA e cardiopatia congênita
EXT e transfusão
Uso de fórmulas lácteas
24
Q

Quadro clínico da enterocolite necrosante

A

< 2 semanas de vida: sinais e sintomas inespecíficos

TGI: distensão abdominal, eritema de parede abdominal, resíduo gástrico e fezes com sangue

25
Principal exame e achado diagnóstico da enterocolite necrosante
RX de abdome | Pneumatose intestinal
26
ATB usados na enterocolite necrosante
Vancomicina Amicacina Metronidazol
27
Achados e tto estágio I de Bell
``` Suspeita ECN IA: inespecífico ou discreto/RX normal ou com distensão IB: fezes com sangue Tto: Dieta zero com sonda gástrica aberta ATB por 3 dias ```
28
Achados e tto estágio IIA de Bell
``` ECN definida Dor abdominal e redução de RHA RX com obstrução/pneumatose Tto: Dieta zero com sonda gástrica aberta ATB por 7-10 dias ```
29
Achados e tto estágio IIB de Bell
``` ECN definida Eritema, massa em QID RX pneumoporta ou ascite Tto: Dieta zero com sonda gástrica aberta ATB por 14 dias ```
30
Achados e tto estágio IIIA de Bell
``` ECN avançada Hipotensão, insuficiência respiratória Distensão e peritonite RX ascite Tto: Dieta zero Suporte Paracentese ```
31
Achados e tto estágio IIIB de Bell
Perfuração intestinal RX pneumoperitônio Tto cirúrgico
32
Indicações de cirurgia na enterocolite necrosante
Perfuração intestinal Paracentese positiva Falha tto clínico LAPAROTOMIA
33
Prevenção da enterocolite necrosante
Corticoide antenatal materno | Nutrição enteral mínima com leite materno
34
Fisiopatologia da asfixia perinatal
Diminuição da oferta de O2 ao feto | Diminuição do fluxo placentário
35
Causas de diminuição do fluxo placentário
``` Hipotensão materna Hipertonia uterina Descolamento prematuro de placenta Nó verdadeiro de cordão DHEG ```
36
Quadro clínico da asfixia perinatal
``` Ao nascimento: depressão perinatal (manobras de reanimação) Convulsões Depressão miocárdica Necrose tubular aguda Enterocolite necrosante CIVD ```
37
Diagnóstico de asfixia perinatal
APGAR 0-3 no 5º minuto de vida Gasometria arterial de cordão com pH < 7 ou BE < -16 Alteração neurológica Disfunção de múltiplos órgãos
38
Tratamento e profilaxia das repercussões sistêmicas da asfixia perinatal
Hipotermia terapêutica nas primeiras 6 horas de vida, com diminuição da temperatura central até 33-34ºC por 24-72 horas e com posterior aumento progressivo da temperatura (0,5ºC por hora até 36,5ºC)
39
Principal complicação da asfixia perinatal
Encefalopatia hipóxico-isquêmica Causa atraso no DNPM (hipotonia e hiperreflexia) Pode evoluir com encefalopatia crônica não progressiva
40
Causa da displasia do desenvolvimento do quadril
Instabilidade do quadril por displasia acetabular e/ou frouxidão acetabular
41
Fatores de risco para displasia do desenvolvimento do quadril
Sexo feminino Oligodrâmnio Apresentação pélvica História familiar positiva
42
Exame físico da displasia do desenvolvimento do quadril
Manobra de Ortolani: redução da luxação Manobra de Barlow: luxação do quadril Até 3-6 meses, depois disso pode ser normal mesmo com displasia
43
Achados tardios da displasia do desenvolvimento do quadril
Dor à movimentação Limitação de abdução do quadril Pregas glúteas assimétricas
44
Exame de escolha para avaliar displasia do desenvolvimento do quadril
USG de quadril (articulação coxofemoral) | Repetir após 3-4 semanas
45
Tratamento da displasia do desenvolvimento do quadril
Suspensório de Pavlik Mantém abdução, rotação externa e flexão Mantido por 2-3 meses
46
Indicações para USG de quadril
``` Manobra de Ortolani positiva Ocorrência familiar de DDQ RN apresentação pélvica Pé calcâneo valgo Torcicolo congênito Exame tardio, mas com suspeita clínica prévia ```