Dor Torácica Flashcards

1
Q

Comente sobre fatores de risco, quadro clínico, classificação, diagnóstico e tratamento da Dissecação Aguda de Aorta

A

Fatores de risco l: HAS (principal), trauma, tabagismo, hipercolesterolemia
QC: Dor torácica intensa, súbita com irradiação para o dorso
Classificação: De Bakey I (Asc +Desc), II (Asc), III (Desc) / Stanford A (Asc), B (Des)
Diagnóstico: Estável = AngioTc/ AngioRM
Instável= ECOTE
Tratamento:Controlar FC, PA e avaliar se há tratamento cirúrgico
PAS:100-110, FC < 60
BB (propranolol, esmolol) IV +- Nitroprussiato de Sódio
Tipo A: sempre cirúrgico
Tipo B: operar apenas casos complicados

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2
Q

Cite as manifestações clínicas correspondentes a cada porção da aorta

A

Aorta ascendente: IAM, insuficiencia aortica, tamponamento cardíaco
Arco aortico: Subclavia-diferença de PA MSE e MSD / Carótida-síncope/AVEi
Arco descendente: hemotorax, isquemia mesenterica/renal

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3
Q

Cite causas de pericardite aguda, quadro clínico, diagnóstico e tratamento

A

Causas: Idiopatica (viral), piogenica (sepse com foco em pericárdio), imune, urêmica, pós-IAM
QC: Dor continua, tipo pleuritica, melhora genupeitoral (senta e flexiona o corpo) e abraçado, piora com decúbito dorsal, atrito pericárdico
Diagnóstico: Radiografia de tórax (coração em moringa), ECG (supra de ST difuso e côncavo, ECO = derrame pericárdico
Tratamento; se Idiopatico = AINE +- Colchicina (reduz recorrência). Se refratário = corticoide

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4
Q

Caracterize Costocondrite e informe seu tratamento

A

Processo inflamatório no tórax que piora à digito-pressão. Geralmente ocasionada por esforço (atividade física), trauma
*Síndrome de Tietze: paciente possui predisposição a inflamação local = Idiopatica
CD: Orientação e repouso, gelo local, AINE

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5
Q

Caracterize Costocondrite e informe seu tratamento

A

Processo inflamatório no tórax que piora à digito-pressão. Geralmente ocasionada por esforço (atividade física), trauma
*Síndrome de Tietze: paciente possui predisposição a inflamação local = Idiopatica
CD: Orientação e repouso, gelo local, AINE

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6
Q

Caracterize espasmo esofageano difuso: quadro clínico, diagnóstico, tratamento

A

QC: cólica esofagica + disfagia (entalol
Diagnóstico: esofagografia baritada=saca rolhas
Padrão-ouro= esofagomanometria
Tratamento : Nitrato ou BCC. Opções:a antidepressivo triciclico (modula dor), sildenafil, Botox
Refratários: esofagomiotomia longitudinal

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7
Q

Causas de Doença isquemica do miocárdio

A

Ateroesclerose, vasculites, embolia, anomalias congênitas

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8
Q

Qual é a apresentação da angina típica estável ? E da instável?

A

Estável:
1) Dor ou desconforto retroesternal (<15min),
2) Piora com esforço ou estresse,
3) Melhora com repouso ou nitrato
Instável:
1) Dor mais prolongada (>15min)
2) Instalação mais rápida da dor com piora nas últimas semanas (em crescendo)
3) Dor surge ao pequeno esforço ou repouso.
*Náuseas, vômitos, diaforese associados sugerem quadro agudo

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9
Q

Diferencie Angina estável da instavel

A

Angina estável= isquemia crônica

Angina instável= isquemia aguda

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10
Q

Qual é a abordagem para paciente com quadro de angina típica? Achados dos exames e exame padrão-ouro

A
  • ECG de repouso: onda T simétrica e pontiaguda, desnivelamento do segmento ST (supra ou infra)= ARP. Geralmente inespecifico
  • Fazer Teste Ergometrico (provocativo)
    Será + se infra > ou= 1mm (retificado ou descendente)
    *Se anormal (BRE) fazer Cintilografia miocardica ou ECO de esforço
    *Se não consegue fazer exercícios (DPOC ou ICC grave) : “stress farmacológico”
    1) Cintilografia com Dipiridamol
    2) ECO com Dobutamina
    *Vantagens da Cintilografia e do PET (repouso e esforço): localizamos melhor a lesão e avaliam viabilidade miocardica
    *Opção caso ainda haja dúvida com os demais exames (inconclusivos): fazer AngioTC ou AngioRM de coronárias-avaliam o vaso diretamente e identificam a lesão coronariana. Valor Preditivo negativo alto
    Padrão-ouro = Angiografia coronariana (CATE) - Avalia a anatomia das artérias coronárias para programação terapêutica intervencionista
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11
Q

Quais são os resultados de alto risco no TE?

A

Infra > 2mm; > 5min para recuperar o infra; déficit inotrópico (PAS cai), arritmia ventricular, distúrbios de condução (BAV), infra ST no começo do teste

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12
Q

Indicações do CATE e seus refinamentos (definir se é a artéria culpada)

A

Causa indefinida, angina limitante e refratária, TE ou Cintilografia de alto risco (isquemia mais grave, múltiplos deficits de perfusão)
Refinamentos: Angiografia quantitativa (grau de instrução), USG intravascular (tipo de placa- estável X instável), Reserva de fluxo coronariana (reserva da artéria pós obstrução)

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13
Q

Qual é a conduta (não-farmacológico e farmacológico) na isquemia crônica? E se refratário a terapia inicial?

A

-Não-farmacológico: MEV, controlar HAS, DM, perda ponderal, suspender tabagismo
-Terapia anti-isquemica (controle duplo- produto) : BB (+-Nitrato VO ou SL) e IECA (HAS, DM, IC, doença renal ou vascular)
-Terapia anti-trombotica (controlar instrução): AAS (ou Clopidogrel) e estatina
Se refratário: CAT + Cirurgia ou Angioplastia primária

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14
Q

Indicação de Cirurgia de RM

A

Lesão de tronco (bifurcação, + próximal) , de DA proximal, se trivascular, se DM, se disfunção importante de VE (FE <50%)

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15
Q

Qual é a conduta na SCA sem supra de ST?

A
  • ECG em 10min e MNM ( Troponina de alta sensibilidade = 0-1-3h. Demais= 0-3-60 SCA)
  • Terapia anti-isquemica: BB VO + IECA (+Nitrato SL ou IV)
  • Não usar BB se: sinais francos de IC de baixo débito (congesto), se BAV, se broncoepasmo, se alto risco de choque cardiogênico (instável)
  • Não usar Nitrato se hipotensão, IAM de VD, se uso de Sildenafil < 24h
  • Terapia anti-trombotica: AAS + Clopidogrel ou Ticagrelor (mais potente e de escolha) + Atorvastatina (+potente) + anticoagulante (enoxaparina) + Avaliar necessidade de intervenção coronariana e o tempo (CATE)
  • Morfina: apenas se dor refratária
  • Sat O2 < 92%- fazer O2
  • Nitrato: se dor e não altera mortalidade
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16
Q

Perfil do paciente que cursa com SCA silenciosa

A

Mulher, idosa, DM, nefropata, transplantado cardíaco

17
Q

Quais as possibilidades de intervenção coronariana após SCA sem supra?

A

Angiografia (CATE)

  • Imediata (< 2h): risco muito alto (grave)
  • Precoce (< 24h): risco alto (exame ou escore determinam a gravidade)
  • Retardada (< 72h): moderado (morbidades determinam o risco)
18
Q

Quais são as características encontradas nas categorias sa Estratificação de risco para intervenções com CATE?

A
  • Risco muito alto (CATE até 2h): SCA refratária (angina refratária), instabilidade hemodinamica (choque), arritmia grave (TV e risco de evoluir pra TV)
  • Risco alto (CATE até 24): troponina muito alta, ECG que se altera (inversão, infra ST), idade > 75 anos, Grace > 140
  • Risco moderado (CATE até 72h): DM, Insuficiencia renal ou IC, revascularização prévia
19
Q

Relação entre alteração no ECG, paredes acometidas do coração e artérias coronarianas

A

D1, AVL = lateral alta = CX
D2, D3, AVF= inferior/VD = ACD ou CX
V1-V6= infarto anterior extenso (Grave!) = TCE ou DA + CX ( + D1e AVL)
V1-V2= septal =DA
V3R-V4R= infarto VD + V7, V8, V9 (dorsal) = ACD
*V5 é V6= lateral baixa= CX

20
Q

Conduta se no ECG é detectado IAM na parede inferior (D2, D3 e AVF)

A

Analisar VD: V3R, V4R, V7, V8

*Pode acometer parede dorsal e anterior referentes a VD (ACD)

21
Q

Em resumo…

A

Parede anterior: lesão DA (V1-V4)
Parede lateral: lesão CX (Alta = V1- AVL e baixa= V5 e V6)
VD: lesão ACD (V1, V3R, V4R)
Paredes posterior e inferior (lesão ACD ou CX)

22
Q

Quais são as fases do IAM no ECG?

A

Hiperaguda: Supra ST ou T apiculada
Subaguda: Supra convexo, T invertida
Crônica: Onda Q patológica (ampla e espessa)= ZEI

23
Q

Qual é a conduta no IAM com supra de ST?

A
  • TerapiaTerapia anti-isquemica: BB VO + IECA (+Nitrato SL ou IV)
  • Terapia anti-trombotica: AAS + Ticagrelor + Atorvastatina (+potente) + anticoagulante (HNF)
  • Reperfusão imediata: sintomas < ou = 12h + supra ST ou BRE/BRD novo
  • Ideal = Angioplastia (IC-Intervenção coronariana precoce). Caso não seja viável= fibrinolitico (Tenecteplase)
24
Q

Qual é o tempo porta-balão? E porta-agulha?

A

Tempo porta-balão:

  • CAT no hospital= até 90min
  • CAT em outro hospital= até 120min
  • Se não consegue transferir e fazer o CAT em até 2h: fazer trombolitico em 30min (Tempo porta-agulha)
  • Tempo para abrir o vaso= até 12h do início dos sintomas
25
Q

Conduta após realização de trombolitico e critérios de avaliação

A
  • Avaliar Reperfusão miocardica
  • Critérios= melhora da dor e redução do supra de ST em 50%
  • Ideal = fazer CAT depois para comprovar que vaso foi aberto (CAT de resgate)
26
Q

Cite possíveis complicações após IAM e conduta

A
  • FV =principal causa de óbito no paciente pós IAM. CD: CDI (indicações: pós PCR em FV, TV sustentada, FE < 30%)
  • Choque cardiogênico após IAM de VD.CD: Reperfusão + volume. Evitar diurético, nitrato, morfina, BB
  • CIV (ruptura de septo ventricular) - sopro sistolico novo na borda esternal. CD: Cirurgia para correção
  • Pericardite: Aguda= precoce, contiguidade… AAS (dose elevada) / Dressler= tardia, mecanismo autoimune a partir da necrose. CD: Corticoides