DRC Flashcards

(50 cards)

1
Q

Quais sao os principais fatores de inciacao da DRC, ou seja aqueles que causam injuria renal

A

DM, hipertensão arterial, lúpus, infecções urinarias recorrentes, nefrotoxicidade e obstrução urinária

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2
Q

Quais sao os fatores que aceleram a perda da função renal

A

Modificáveis: hipertensão descontrolada, hiperglicemia, proteinúria, tabagismo, obesidade, uso excessivo de sal e proteína

Não modificáveis: idade avançada, sexo masculino, predisposição genética

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3
Q

Qual é a definição de DRC

A

A DRC é caracterizada por alterações na estrutura ou função dos rins que persistem por pelo m,e os 3 meses e tem impacto na saúde

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4
Q

Quais sao os problemas estruturais e ou funcionais nos rins

A

Alterações na excreção de proteínas
Albuminuria >/= 30 mg/dia

Alterações no sedimento urinário - hematuria

Alterações tubulares ou eletrolíticas

Alterações histológicas - biópsia

Alterações estruturais detectadas por imagem - Doença renal policística, agenesia renal

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5
Q

Como fica a redução da função renal na DRC (TFG)

A

Se a TFG estiver abaixo de 60 já indica DRC

Em idosos pode ser abaixo de 45

Calculou é feito a partir da creatinina no sangue, sexo e idade usando a fórmula CKD-EPI

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6
Q

O que se tem a dizer sobre a creatinina e cristalina C como exames da função renal

A

Creatinina - exame mais barato e acessível mas tem limitações

Critatina C - melhor para quem consome creatina, idosos e pessoa amputadas, pois nao sofre influência da massa muscular

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7
Q

Quais sao os exames complementares importantes

A

Urina - exame de sedimento, relação albumina/creatinina

Exames de sangue - teste sorológico

Ultrassonografia

Biópsia renal - se necessário

Teste genético

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8
Q

Estadiamento da DRC por meio da CGA

A

Causa da doenca

G - GRF (taxa de filtração glomerular) - mede o funcionamento dos rins e é dividida em 5 estágios (G1 a G5)

A - albuminuria - A1 a A3

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9
Q

Quais sao as categorias do GRF

A

G1 - normal ou alto >/= 90

G2 - diminuição ligeira 60-89

G3a - diminuição moderada 45-59

G3b - diminuição pouco severa 30-44

G4 - diminuição grave - 15-29

G5 - falência renal <15

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10
Q

Quais sao as categorias dos níveis de albuminuria

A

A1 - normal para aumetno ligeiro <30mg/g

A2 - aumento moderado 30-300 mg/g

A3 - aumetno grave >300mg/g

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11
Q

Como é o fluxograma KDIGO de triagem e estadiametno da DRC

1) quem deve ser avaliado
2) quais exames para avaliar os rins
3) avaliar os resultados
4) o que fazer depois

A

1) quem deve ser avaliado para DRC
Identificar aldutos com risco: diabetes, hipertensão, histórico familiar, uso de medicações que afetam os rins

2) fazer exames para avaliar os rins
TFG
RAC
Outros marcadores de dano renal

3)avaliar os resuyllados do exame
TFG < 60
Albumina na urina >= 30mg/g

4) confirmado o diagnóstico repetir depois de 3 meses
Se os valores de TFG e albuminuria continuaria altos o paciente tem DRC
Pode se avaliar a cristalina C
Se deve identificar a causa e iniciar o tratamento

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12
Q

Quais sao os sinais de progressão da DRC (4)

A

Incialmente:
Hipertensão: aparece cedo e piora com o tempo
Albuminuria: indica que os nefrons estão sobrecarregado
Queda da filtração renal
Uremia

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13
Q

Como o rim se adapta a DRC

A

Os nefrons remanescentes aumetno de tamanho (hipertrofia compensatoria)

Com o tempo essa adaptação falha e mais nefrons morrem

A reserva funcional do rim se esgota levando à insuficiência renal

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14
Q

Quais sao os genes associados a DRC

A

APOL 1: associado a perda mais rápida das celuals renais e principalmente em negros de origem africana

PKD1 e PKD2: relacionado à doenca renal policística

COL4A3, COL4A4 e COL4A5: ligados a doenças que afetam a estrutura dos rins como a síndrome de Alport

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15
Q

O que é a kidney failure risk equation (KFRE), ela é aplicável para quem e o que ela auxilia

A

Feramenta para avaliar o risco de insuficiência renal

Aplicável para pacientes DRC estagio G3 a G5

Auxilia no planejamento do cuidado

Prediz o risco de progressão

Orienta os próximos passos

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16
Q

Como é a avaliação da KFRE segundo o TFG

A

Segundo a TFG

Acima de 60 - função renal relativamente preservada

Entre 30 e 60 - necessidade da acompanhamento

Abaixo de 30 - risco aumentando da progressão da doenca

Abaixo de 20 - é necessário pensar em terapia de substituição como diálise ou transplante

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17
Q

Como o risco da falência renal é avaliado

A

KF >= 3,5% em 5 anos - monitromento comc nefrologista

KF >= 10% em 2 anos - necessidade da equipe multidisplinar

KF>= a 40% em 2 anos - essencial planejar acesso vascular para diálise (fistula) ou considerar transplante

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18
Q

Como é a abordagem terapêutica para a DRC

A

Retardar a progressão
Tratar as complicações
Pereparar para a terapia de substituição renal

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19
Q

O tratamento da DRC deve focar em que alem dos rins

A

Pressão alta
Anemia
Colesterol alto
Distúrbios ósseos e minerais CKD-MBD
Alterações no potássio
Acidose metabólica
Dificuldade na fertilidade e complicações na gravidez

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20
Q

Quais alterações no estilo de vida devem ser feitos

A

Evitar o tabaco
Atividade física e peso corporal - pelo menos 150 minutos por semana
Dieta

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21
Q

Como deve ser a ingestão de proteínas na dieta de um paciente com dRC

A

Ingestão recomendado é de 0,8 g de proteína/kg/dia para adultos com DRC estagio G3-5

Não consumir mais de 1,3g de proteína/kg/dia

Priorizar proteínas de origem vegetal

Nao restringir proteínas em pacientes com sarcopenia, caquexia e com alto risco de desnutrição

22
Q

Qual é o problema do excesso da proteína

A

Ela dilata a arteríola aferente o que sobrecarrega ainda mais o glomérulo

23
Q

Como deve ser a ingestão de sal na dieta

A

Menos de 2g de sódio/dia ou menos de 5 g de sal de cozinha

24
Q

Qual a pressão recomendada para adultos com DRC

A

Abaixo de 120 mmHg se o paciente tolerar

25
Quando usar IECA ou BRA
Pacientes com DRC e albuminuria severa (A3) sem diabetes Paciente com DRC e albuminuria moderada (A2) mas sem diabetes Pacientes com DRC e albuminuria moderada e severa (A2 ou A3) com diabetes
26
Pq nao se pode combinar IECA + BRA ou IECA/BRA + inidores diretos da renina
Aumenta o risco de efeitos colaterais graves como infarto
27
Mesmo em paciente com DRC sem proteinúria pode se usar IECA ou BRA
Se houver indicação para controle da pressão ou IC pode se considerar o uso
28
Como iniciar IECA/BRA com segurança
Usar sempre a maior dose tolerada Monitorar exames como pressão arterial, creatinina sérica e TFGe e potasssio no sangue Monitorar dentro de 2 a 4 semanas
29
Quais sao os possíveis resultados vistos na monitorização após o início de IECA ou BRA
Situação 1: normocalemia e TFGe reduzida em menos de 30% Aumentar a doe-se do EICA ou BRA ou manter a dose máxima tolerada Situação 2: hipercalemia (potássio alto) Revisar medicamento Reduzir o consumo de potássio na dieta Considerar medidas para reduzir o potássio como uso de diuréticos, uso de bicarbonato de sódio, uso de ligantes de potássio Se medidas nao funcionarem interromper Situação 3: queda da TFGe maior ou igual a 30% Investigar causas de lesão rneal aguda Corrigir possível desidratação Revisar medicamentos concomitantes Avaliar a presença de estenose da artéria renal Sem melhoras suspender ou reduzir IECA ou BRa
30
Como a ISGLT2 atua protegendo o rim
Bloqueia a reabsorção de glicose e sódio Aumento do sódio no tubulo distal Ativação do feedback tubuloglomerular - o TD percebe esse aumetno de sódio e entende que o rim está filtrando rápido demais que ativa esse feedback que reduz a entrada de sangue nos glomérulos Vasoconstrição da arteríola aferente Proteção dos rins - pressão reduzida o ritm trabalha de forma mais equilibrada
31
Quando usar os inibidores de SgLT2
Diabetes tipo 2 + doenca renal crônica se o TFGe for maior ou igual a 20ml/min Doença renal crônica + albuminuria alta >= 200mg/g IC mesmo sem albuminuria
32
Qual é o medicamento ns-MRA em pacientes com diabetes tipo 2 e DRC
Finerenona, um antagonista de aldosterona sem efeito esteroidal, reduz a inflamação e a fibrose renal protegendo os rins e o coração
33
Quais sao as indicações da finerenona
Dm2 TFGe > 25ml/min Albuminuria persistente > 30mg/g, mesmo já em dose máxima tolerada de IECA/BRA Normocalemicos
34
Como sao as doe-se de finerenona
K+ menor ou igual a 4,8 mmol/l inicia finerenona Se TFGe >= 60ml/min: 20 mg Se TFGe < 60 ml.min: 10 mg Repetir K+ em 1 mes - otimizar dose 10 para 20 K+ 4,9 - 5,5 mmol/l - manter dose e montitorar K + a cada 4 meses K+ > 5,5mmol - reduzir ou suspender
35
Quando se indica análogos de GLP-1
DRC + DM2 que nao tenham atingido alvo de controle glicêmico com ISGLT2 e metformina em doses máximas toleradas
36
Como deve ser feito o controle glicêmico em pacintnes com DM2 e DRC
1) mudanças no estilo de vida 2) terapia de primeira linha (medicamentos iniciais) Metformina ISGLT2 GLP1 RA
37
Quando se pode usar Metformina
Como uma taxa de filtração maior que 45ml/min Reduzir a dose se a TGFe estiver enter 30 e 45 Interromper em pacientes com TFGe menor que 30 Não usar com pacientes em diálise Risco de acidose lática
38
Como tratar a acidose metabólica
Medidas dietéticas e ou farmacológicas com uso de reposição de bicarbonato especialmente quando o bicarbonato sérico estribem abiaco de 16 mmol/l
39
Pq ocorre acidose metabólica
Na DRC ocorre pq os rins perdem a capacidade de eliminar os íons de hidrogênio H+ e manter os níveis adequados de bicarbonato
40
Quando se indica Estatina
Indicado para pacientes com DRC que ainda nao fazem dialise tem TFG de 60 e mais de 50 anos Proteger o coração e reduzir o colesterol
41
Quando usar AAS
Usado somente s se houver doenca cardiaca isquemica
42
Pq um paciente com DRC pode ter anemia
Ocorre devido a produção insuficiente de eritropoietina, hormônio que estimula a formação de glóbulos vermelhos Mais comum com DRC estagio 3-4
43
Um paciente com DRC pode ter também anemia por deficiência de ferro que pode correr por
Exames frequentes (flebotomias) - perda gradual de ferro em exames Inflamações crônicas e agudas - a inflamação reduz a disponibilidade de ferro no sangue, Ação da hepcidina - hormônio regulador de ferro produzido pelo fígado
44
A doenças mineral óssea é um a complicação comum da DRC ,ela não acelera a DRC mas piora o que
A qualidade de vida, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e pode causar problemas ósseos sérios
45
Em uma DRC os rins produzem menos calcitriol que leva
A redução na absorção de calcio e fósforo no intestino E esse calcio que nao é absorvido o suficiente pode levar a ossos fracos e a um desequilíbrio no metabolismo de fósforo
46
Qual a relação entre TFG, fósforo e paratireoide
1) a queda da TFG significa que os rins não conseguem eliminar fósforo 2) o corpo perceve esse aumetno e ativa PTH que diminui o fósforo no sangue e aumenta o calcio no sangue 3) com o tempo ocorre a hiperplasia da paratireoide - esse crescimento leva ao hiperparatireoidismo secundário que causa ainda mais fraqueza óssea e depósitos de calcio nos vasos
47
Como é a preparação para a terapia renal substitutiva
Exige uma preparação física e emocional para o início da TRS O encaminhamento tardio esta associado ao aumetno da morbimortalidade Abordagem clínica multidisciplinar O nefrologista deve descurtir as opções
48
Quais são as consequencias do encaminhamento tardio para TRS
Desconhecimento da dialise peritoneal e do transplante prevemptivo Maior mortalidade Menos da metade dos paicentes chegam à diaslie com acesso vascular definitivo Uso maior de recurso Falta de educação pré dialitica
49
Urgência dialtica - indicações de diálise de emergência AIEOU
Ácidodose metabólica refratária pH < 7,1-7,15 quando outras tentativas de correção falham Eletrólitos (hipercalemia grave e refrataria) Potássio sérico > 6-6,5 mEq/L nao responsivo ao tratamento clinico Intoxicação exógena Overdose de drogas dialisáveis - lítio e metano Overload - hipervolemia Sobrecarga de líquido - edema pulmonar e insuficiência respiratória Uremia Complicações da uremia como encefalopatia, pericardite ou sangramentos
50