Dutra (1946-51) Flashcards
(14 cards)
Contexto interno e externo
- Governo anti-comunista
- Aliança especial com os EUA
- Construção ideológica da Guerra Fria
- Guerra Fria (1947)
Pontos importantes (URSS, PCB, TIAR, Taiwan)
- 1947: Rompimento das relações com a URSS
- 1947: O PCB é colocado na ilegalidade
- 1947: Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR)
- 1949: Apoio brasileiro a Taiwan na ONU
Temas econômicos e comerciais (manobra brasileira)
- Apesar do alinhamento ideológico aos EUA, mantêm certa manobra em temas econômicos e comerciais
- Conferência de Havana (1947)
• O BRA defende a assistência dos desenvolvidos aos subdesenvolvidos - Conferência de Bogotá, 1948, criação da OEA
• O BRA defende um “Plano Marshall” para a América Latina.
A frustração do alinhamento
- Gerson Moura: alinhamento sem recompensa
- O foco dos EUA é Europa e Ásia
- O poder de barganha do BRA diminui
- Os EUA vê a América Latina como uma região dominada
- Os pedidos de ajuda econômica são negados pelos EUA.
- Missão Abbink (1948)
• Criação da comissão técnica mista Brasil-EUA
• Também frusta o BRA - 1950: acertos para a criação da Comissão Mista para o desenvolvimento econômico
• Mais prática que a outra, porém só começa a atuar no Governo Vargas. - Raul Fernandes: entrega ao embaixador Herschel Johnson o “memorando da frustração”
Gerson Moura (Fichamento) INTRODUÇÃO
Governo de Eurico Gaspar Dutra:
- período de redemocratização pós Estado Novo (1937-45).
- A PEB é conhecida como uma continuação da PEB de Vargas no seu 1 governo.
- Alinhamento aos EUA
- Anticomunismo e laços especiais com o “mundo ocidental”.
- Vantagens esperadas:
• manutenção da sua superioridade militar a América Latina.
• Participação nas conversações de paz do pós guerra e na construção de uma nova ordem.
Gerson Moura/ O BRASIL NOS FOROS INTERNACIONAIS
- O BRA seguia o voto dos EUA, com exceção em relação ao conflito dos EUA com a Argentina.
- Retribuição: os EUA apoiaram a indicação do Brasil para uma cadeira não-permanente no Conselho de Segurança.
- O Itamaraty passou a insistir participar nas Conferências de paz da ONU.
G.M/ O BRASIL NOS FOROS INTERNACIONAIS/ as Conferências de paz (a conferência de Paris)
- A conferência de paz de Paris, 1946
• O Brasil participa ao lado de 20 países que lutaram contra a Alemanha nazista
• João Neves da Fontoura (MRE) representa o Brasil
• Sentido da participação:
1: contribuiu para o congelamento do status quo italiano
2: projetava de alguma forma o Brasil no plano internacional.
G.M/ O BRASIL NOS FOROS INTERNACIONAIS/ as Conferências de paz/ Aranha na ONU
- Osvaldo Aranha presidente do Conselho de Segurança e presidente da Primeira e segunda assembleia Geral da ONU = criação do Estado de Israel
- Delegação brasileira na ONU x Secretaria do Estado
- Osvaldo Aranha tinha percebido que não haveria uma guerra entre EUA e URSS
- Atenção dos EUA para Europa e Ásia
- Aranha aconselhava mais cautela por parte do Brasil. Solidariedade não é servidão aos EUA.
G.M/ O BRASIL NO CONTINENTE
- Conferência de Chapultepec/ México, 1945 = Assistência Recíproca e Solidária Americana: defesa mútua contra agressões interna e externa. No momento da sua criação, o inimigo ainda era os países do EIXO.
- Rooselvet era contrário à criação de indústrias de bens de capital na América Latina, com exceção daquelas que não ameaçassem as exportações norte americanas.
- O governo Truman não modificou as linhas de política econômica de Roosevelt para a AL.
G.M/ O BRASIL NO CONTINENTE / as conferências do Rio e Bogotá
- Conferência Interamericana do RJ de 1947: criação do TIAR.
• participação oculta da URSS - Conferência de Bogotá, 1948: criação da OEA
• A delegação brasileira se prontificou a atuar como intermediária entre EUA e demais países da região
• O Brasil aceita a declaração anticomunista incorporada à carta da OEA.
G.M/ O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS
- A falsa imagem de “aliado especial” alimentada pelos dirigentes brasileiros. devido à sua participação na guerra.
G.M/ O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS/ As relações militares
- Criou-se um Estado-Maior das Forças Armadas, reorganizou-se o Ministério da Guerra e criou-se a Escola Superior de Guerra, tudo dentro dos padrões norte-americanos.
G.M/ O BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS/ As relações econômicas
- Os norte-americanos preocupavam-se principalmente com o petróleo e outras matérias-primas estratégicas.
- Formulação da nova Constituição. Debates sobre o petróleo.
- A questão das concessões do subsolo ficaram em aberto.
- Reação nacional contra a presença do capital estrangeiro.
- Recuo de Dutra em suas intenções de permitir a participação das grandes companhias estrangeiras nesse negócio.
G.M/ A ALIANÇA DE TIO SAM PARA A AMÉRICA LATINA (TIAR)
- Apresentado como um instrumento de defesa do hemisfério e de segurança coletiva, contra a “agressão ou ameaça externa”.
- TIAR x OTAN
- o TIAR não funcionária na prática, enquanto que a OTAN era muito mais importante.
- TIAR: menos defesa hemisférica e mais a consolidação da liderança dos EUA sobre o continente.
- Origens do tratado: Conferência de Chapultec em 1945.
- Conferência do Rio em 1947 (nesse meio tempo se formou a rivalidade EUA x URSS