ECG Flashcards

(65 cards)

1
Q

Derivações bipolares

A

DI, DII e DIII

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Q

Derivações unipolares

A

aVR, aVL e aVF

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3
Q

Ângulos das derivações frontais

A
aVL (-30 a 150): + para -
D1 (0 a 180): + para -
aVR (30 a -150): - para +
DII (60 a -120): + para -
aVF (90 a -90): + para -
DIII (120 a -60): + para -
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4
Q

Defina o eixo em um ECG em que o QRS é positivo em DI e aVL e negativo em aVR, DII, DIII e aVF

A
  1. Positivo em DI e negativo em aVF indica eixo no quadrante superior direito (0 a -90)
  2. aVR e DII são as derivações que não cruzam o quadrante
  3. O ângulo que faz 90o com o aVR é o - 60o e o que faz com DII é -30o
  4. Negativo em aVR indica que o eixo do QRS está se afastando desta derivação (eixo entre 0 e -60)
  5. Negativo em DIII indica que o eixo de QRS está se afastando desta derivação (eixo entre -30 e -90)
  6. A intersecção seria entre -30 e -60
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5
Q

Derivações horizontais ou precordiais

A

V1, V2, V3, V4,V5 e V6. V3R, V4R, V7 e V8

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6
Q

Quais derivações visualizam parede Inferior

A

DII, DIII e aVF

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7
Q

Quais derivações visualizam parede Letaral alta

A

DI e aVL

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8
Q

Quais derivações visualizam parede septal

A

V1 e V2

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9
Q

Quais derivações visualizam parede anterior

A

V3 e V4

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10
Q

Quais derivações visualizam parede lateral

A

V5 e V6

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11
Q

Quais derivações visualizam parede posterior

A

V7 e V8

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12
Q

Quais derivações visualizam parede Ventrículo direito

A

V3R e V4R

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13
Q

Transformação mm – voltagem e tempo

A

Eixo vertical representa voltagem = 10 mm = 10 quadradinho = 1mV
Eixo horizontal representa tempo = 1mm = 1 quadradinho = 40 ms

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14
Q

Propriedades da onda P

A

Representa a despolarização atrial. A primeira metade representa a despolarização do átrio direito e a segunda metade, o átrio esquerdo. É melhor visualizada em DII (o vetor de despolarização atrial ocorre da direita para esquerda (DI) e de cima para baixo (aVF) – resultante DII)

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15
Q

Por que podemos usar as derivações V1 e VII para avaliar a onda P?

A

Essas derivações conseguem avaliar o comportamento de ambos os átrios de forma separada. A despolarização do átrio direito aponta para V1 e V2. A despolarização do átrio esquerdo foge de V1 e V2. O resultado é uma onda P bifásica.

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16
Q

Qual a duração e amplitude normais da onda P?

A

Duração: não mais que 120 ms (2,5 a 3 mm)

Amplitude: até 0,25mV ou 2,5 mm em DII e até 0,15 mV ou 1,5 mm em V1

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17
Q

O que representa o segmento PR e o intervalo PR

A

Segmento PR: o atraso de condução do nodo AV

Intervalo PR: tempo de condução do estímulo do nó sinusal aos ventrículos

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18
Q

Propriedades do intervalo PR normal

A

Duração de 120 a 200 ms (3 a 5 mm)

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19
Q

O que representa o complexo QRS e a definição de cada segmento dessa onda?

A

QRS representa a despolarização ventricular
Q: primeira onda negativa. Duração não pode ser mais que 40ms e não deve representar mais de 1/3 da onda R (exceto em DIII e aVR(
R: primeira onda positiva
S: onda negativa após R
R’: 2a onda positiva
S’:2a onda negativa que sucede a R

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20
Q

Como o QRS se comporta nas derivações precordiais?

A

Se torna progressivamente mais positivo de V1 em direção a V6 – Os eletrodos vão ficando mais próximos do ventrículo esquerdo

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21
Q

Qual a duração e amplitude normais do complexo QRS?

A

Duração: não mais que 120 ms (3 mm)

Amplitude: não pode ser menor que 0,5 mV nas derivações frontais ou menor que 0,8 mV nas precordiais

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22
Q

Características do segmento ST

A

Começa no momento em que o QRS termina (ponto J). O fator mair importante a ser observado no segmento ST é o desnivelamento, percebidos sempre avaliando o ponto J em relação ao início do QRS. O ST convexo em mais de uma derivação também é sinal de alguma patologia.

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23
Q

O que representa a onda T?

A

Representa a repolarização atrial.
Onda assimétrica de ascensão lenta e queda rápida
Sua área deve ser igual a todos os componentes do QRS

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24
Q

Características da onda U

A

Pode estar presente em 40% das pessoas.
Não ultrapassa 25% da amplitude da onda T
Está associada a repolarização do sistema His-Purkinje. Hipocalemia pode cursar com aumento.

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25
Quais são os critérios para definir ritmo sinusal?
1. Onda P precede todos os QRS 2. Onda P positiva em DI, DII e aVF e negativa em aVR 3. Intervalo PR constante e menor que 200 ms
26
Determinar a frequência cardíaca com ECG
1. 1500/número de quadradinhos entre RR 2. Contar o número de ondas R em um intervalo de 3 segundos (15 quadradões) e multiplicar por 20 3. Onda R = Início – 300 -150 – 100 – 75 – 60
27
Como determinar se o sujeito é brevilíneo ou longilíneo com o ECG?
``` Brevilíneo = coração horizontalizado = QRS (DI>DII) Longilíneo = coração verticalizado = QRS (DII>DI) ```
28
Quais os critérios associados a repolarização precoce?
Achados em V3, V4 e V5: Supra desnivelamento do ST até 4 mm com formato côncavo Onda T apiculada e simétrica Entalhe no final da onda R *muito associada bradicardia sinusal
29
Sinais eletrocardiográficos de sobrecarga de átrio direito
1. Aumento da amplitude da onda P (>2,5 mm em DII e >1,5 mm em V1) 2. Onda P pontiaguda em DII, DIII e aVF 3. Onda P com eixo >60o
30
Sinais eletrocardiográficos de sobrecarga de átrio esquerdo
1. Aumento da duração da onda P > 120 ms 2. Onda P bífida (dois picos separados por mais de 30 ms) 3. Índice de Morris: parte negativa da onda P em V1 com área > 1 mm (1mm x 1mm)
31
Quais os critérios comumente utilizados para identificar sobrecarga de ventrículo esquerdo?
Sokolow-Lyon | Índice de Cornell
32
Qual fórmula define o índice de Sokolow-Lyon?
S (V1) + R (V5 ou V6) > 35 mm * Sokolow = S é a primeira letra (V1) * Sokolow = 7 letras, Lyon = 4 letras. Números entre 4 e 7 = 5 e 6 (V5 ou V6)
33
Qual fórmula define o índice de Cornell?
Homens: R (aVL) + S (V3) > 28 mm Mulheres: R (aVL) + S (V3) > 20 mm * coRneLL = R de avL * Cornell parece corno = rs e o R é a terceira letra = S (V3)
34
Como se manifesta eletrocardiograficamente a sobrecarga de ventrículo direito?
``` R (V1) > S (V1) R (V6) < S (V6) Desvio do eixo do QRS para direita (entre 120 e 180) R (V1 ou V2) > 7mm S (V5 ou V6) > 7 mm ```
35
Na presença de BRD, podemos laudar o BRE?
Não. A presença de BRD impede o diagnóstico de BRE
36
Qual sorologia que deve ser solicitada em caso de BRD?
Chagas
37
Padrão eletrocardiográfico de BRD
Padrão orelha de coelho do QRS em V1: rsR Padrão “W” em V6: qRS QRS > 120 ms *O “r” representa a despolarização do ventrículo esquerdo, que ocorre mais rápido que o o do ventrículo direito (representado por “R”)
38
Padrão eletrocardiográfico de BRE
V1: padrão rS ou QS V6: padrão R puro (sem onda Q e sem onda S) – Padrão em torre QRS >= 120 ms
39
Podemos laudar isquemia em caso de BRE?
Não. Todo BRE atrapalha a repolarização ventricular (segmento ST e onda T)
40
Como o Bloqueio divisional do ramo ântero-superior esquerdo (HBAE) se manifesta?
Desvio de eixo para a esquerda maior que -30o. | A SBC considera o ponto de corte abaixo de -45o.
41
O que devemos excluir antes de diagnosticar o HBAE?
1. BRE – pode causar desvio de eixo para a esquerda 2. Sobrecarga de VE 3. Infarto – Zona eletricamente inativa de parede inferior
42
Como os bloqueios átrio-ventriculares podem ser classificados?
``` BAVs Benignos (boa resposta a atropina e pouco sintomáticos) – BAV 1o grau e 2o grau Mobitz 1 BAVs Malignos (baixa resposta a atropina e muito sintomáticos) – BAV 2o grau Mobitz 2 e 3o grau ```
43
Manifestações eletrocardiográficas do BAV 1º grau
Atraso da condução Intervalo PR > 200 ms Toda onda P é seguida de um QRS
44
Manifestações eletrocardiográficas do BAV 2º grau Mobitz 1
Nem toda onda P gera um QRS = Número de QRS > Número de ondas P Mobitz 1: alargamento progressivo do intervalo PR até a ocorrência do bloqueio da onda P. Não pode existir duas ondas P bloqueadas consecutivamente.
45
Manifestações eletrocardiográficas do BAV 2º grau Mobitz 2
Nem toda onda P gera um QRS = Número de QRS > Número de ondas P Mobitz 2: não há alargamento progressivo do intervalo PR antes do bloqueio da onda P.
46
Manifestações eletrocardiográficas do BAV 3º grau ou BAVT
Condução ventricular totalmente dissociada de condução atrial. O intervalo entre as ondas P são é sempre o mesmo. O intervalo entre os QRS é sempre o mesmo. Não há associação entre a onda P e o complexo QRS
47
Sentido da despolarização e repolarização miocárdica
Despolarização: Endocárdio – Epicárdio Repolarização: Epicárdio – Endocárdio O vetor final é sempre na mesma direção
48
Sentido da nutrição de O2 no miocárdio
Epicárdio - endocárdio
49
Que etapa do estímulo do miocárdio a isquemia afeta?
A repolarização. A despolarização não é afetada. As alterações eletrocardiográficas da isquemia são visualizadas na onda T
50
Manifestações eletrocardiográficas da isquemia subendocárdica
O endocárdio vai se recuperar mais lentamente e, por isso, a onda T será mais exuberante (mais altas, pontiagudas e simétricas) Onda T nas derivações precordiais >10 mm Onda T nas derivações verticais > 5 mm
51
Manifestações eletrocardiográficas da isquemia subepicárdica e transmural
Inversão do sentido da repolarização. Onda T invertida, simétrica, profunda e pontiaguda
52
Segmento eletrocardiográfico em que a Injúria do miocárdio se manifesta
No segmento ST através do desnivelamento
53
Manifestações eletrocardiográficas da injúria subendocáridica
Infra desnivelamento do segmento ST ≥ 1mm
54
Manifestações eletrocardiográficas da injúria subepicárdica e transmural
Supra desnivelamento do segmento ST ≥ 1mm
55
Como diferenciar uma repolarização precoce de uma injúria subepicárdica?
Repolarização precoce: supra de ST côncavo (Sorriso) | Injúria subepicárdica: supra de ST convexo
56
V ou F | Injúria subendocárdica só pode ser laudada se não houver supra de ST em outra parede
Verdadeiro. | O supra de ST pode aparecer em outras derivações como infra de ST – Fenômeno de imagem em espelho
57
Manifestações eletrocardiográficas de zona eletricamente inativa
1. Onda “r” muito pequena ou ausente (Padrão QS) 2. Q patológico Largura de Q ≥ 1mm Altura ≥ 3mm e/ou maior que 1⁄4 do QRS todo *Presença de onda Q em V1, V2 e V3 sempre será patológico. Não precisa medir
58
Derivações alteradas em IAM de parede septal
V1 e V2
59
Derivações alteradas em IAM de parede anterior
V3, V4
60
Derivações alteradas em IAM de parede anterolateral
V4, V5, V6,
61
Derivações alteradas em IAM de parede lateral alto
DI, aVL
62
Derivações alteradas em IAM de parede anterior extenso (antero septal lateral)
V1 a V6
63
Derivações alteradas em IAM de parede inferior
DII, DIII, aVF
64
Derivações alteradas em IAM de parede dorsal
V7, V8 (imagem em espelho de V1 a V4)
65
Derivações alteradas em IAM de parede ventrículo direito
V1, V3R, V4R