ECG (Cecil 4) Flashcards

1
Q

Ordem de parâmetros a avaliar no ECG

A
AHI AHI
(Rate, rhythm, intervals, axis, hipertrofia, isquemia)
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2
Q

Como avaliar a FC num ECG ?

A

Regular - 300,150,100,75,60,50 (quadrados grandes)

Irregular (ver a tira) - n°QRS x 6

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3
Q

Avaliação do ritmo

A

PQRS (ondas P, QRS estreitos, Regular (intervalo entre QRSs), P solteiras/casadas)

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4
Q

Intervalo PR

A

0,12-0,20 s

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5
Q

A partir de que duração de QRS se considera bloqueio de ramo ?

A

> ou = a 0,12s

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6
Q

Verificação rápida da normalidade do intervalo QT

A

Normal se a onda T acabar antes de meio do intervalo entre dois QRSs (RR)

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7
Q

Qual o intervalo de valores de normalidade do eixo ?

A

-30° a 90°

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8
Q

Para ver se o eixo está normal ou desviado que derivações devem ser pesquisadas ?

A

DI, aVF e DII

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9
Q

Desvio esquerdo e desvio direito

A

Desvio esquerdo: -30 a -90

Desvio direito: 90 a -90

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10
Q

V/F

O supra-ST é sempre patológico

A

Falso (pode ser o padrão de repolarizacao precoce - supra ST e entalhe no ponto J)

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11
Q

Alterações no ECG por isquemia

A

Ondas Q patológicas (necrose, cicatriz, tardia); Supra/Infra ST (corrente de lesão, precoce); inversão T (+ precoce, inespecifica); perda de amplitude das ondas R (deve aumentar sempre de V1-V6); alterações em espelho

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12
Q

V/F

No momento mais tardio após o enfarte ainda se pode manter o Supra ST

A

Verdadeiro (mas só se houver aneurisma ventricular)

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13
Q

1os sinais de enfarte no ECG

A

T hiperaguda e Supra ST

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14
Q

Onda de Pardy

A

Junção Supra ST-T (2o achado)

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15
Q

Em que derivação a onda P é invertida e em qual é bifásica ?

A

Invertida: aVR
Bifasica: V1

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16
Q

Qual a principal derivação a pesquisar para ver alterações de hipertrofia/dilatação auricular ?

A

DII

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17
Q

Alterações de hipertrofia da auricula esquerda no ECG

A

P em dorso de camelo (DII)
Aumento do componente negativo da P bifasica em V1
(P>0,12)

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18
Q

Sinal principal de hipertrofia da auricula direita no ECG

A

P de amplitude elevada (>2,5) e em pico

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19
Q

Critérios de Sokolow-Lyon de HVE

A

S em V1/V2 + R em V5/V6 > ou = a 35 mm

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20
Q

Outros critérios de HVE

A

Desvio esquerdo do eixo; aVL >12; DI>15; S empastada em V5-V6 (depressao ST)

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21
Q

Principal sinal de HVD no ECG

A

Aumento da onda R nas derivações V1-V3 (possível desvio direito do eixo); depressao ST V1-V3; R dominante em V1

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22
Q

Trajetos e ramos de condução no interior do ventrículo

A

Ramo direito e esquerdo. O ramo esquerdo divide-se em fascículo anterior e posterior

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23
Q

V/F

Os bloqueios fasciculares aumentam a duração do QRS

A

Falso (o QRS mantém se com duração normal)

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24
Q

Que tipo de bloqueio constitui um achado comum no ECg, por vezes associado a BCRD ?

A

Bloqueio fascicular anterior

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25
Q

Com que patologia podem ser confundidos os bloqueios fasciculares ?

A

Enfarte do miocárdio

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26
Q

O que faz em primeiro lugar suspeitar de Bloqueio completo de ramo ?

A

QRS largo (>0,12s)

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27
Q

Para que derivações se deve olhar para verificar bloqueio completo de ramo ?

A

V1, V6 e DI

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28
Q

Achados de BCRD

A

rSR’ em V1 e S empastada em V6 e DI

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29
Q

Sinais de BCRE

A

Q em V1 (muito negativa) e R entalhadas e largas em DI e V6

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30
Q

V/F

O BRCE é sempre patológico

A

Verdadeiro

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31
Q

V/F

O bloqueio de ramo direito pode ser observado em indivíduos saudáveis

A

Verdadeiro

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32
Q

Que situação está associada a um BCRD intermitente ?

A

Aumento da FC

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33
Q

Sinal + comum de bloqueio fascicular anterior e posterior

A

BAnterior - desvio esquerdo

BPosterior - desvio direito

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34
Q

A que corresponde um bloqueio bifascicular

A

BCRD + bloqueio fascicular (desvio de eixo)

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35
Q

V/F

A estenose mitral é uma causa de HVE

A

Falso (é causa de HVD)

36
Q

Causa mais comum de BCRE

A

Cardiopatia isquémica

37
Q

Outras causas de BCRE

A

HTA, MCDilatada

38
Q

Causas patológicas de BCRD

A

Cardiopatia isquemica; SBrugada; EMitral; HVD e HTPulm

39
Q

Causa mais comum de HVE

A

HTA

40
Q

Que fase do ciclo cardíaco celular é mais afetada pelo enfarte ?

A

Repolarizacao

41
Q

V/F

A inversão de onda T é um achado específico de isquemia miocardica

A

Falso (inespecifico)

42
Q

Que situação pode causar elevação transitória do segmento ST reversível ?

A

Angina de Prinzmetal

43
Q

Tipo de elevação ST na pericardite aguda

A

Elevação difusa do segmento ST (côncavo na subida)

44
Q

Duração mínima de onda Q patológica

A

0,04s

45
Q

V/F

Todos os enfartes originam Q patológicas a longo prazo

A

Falso (nem todos; exemplo: se revascularizacao precoce)

46
Q

Situações clínicas que podem originar Q patológicas sem enfarte

A

Amiloidose; pre-excitação ventrcular; sarcoidose; MCH; miocardite

47
Q

Efeito da hipocaliemia e hipocalcemia no QT

A

Prolongamento do QT

48
Q

Que alteração (não do QT) causa a hipocaliemia ?

A

Ondas U proeminentes

49
Q

Efeito da hipercalcemia no QT

A

Encurta o intervalo QT

50
Q

Efeito da digoxina no ECG

A

Depressao ST difusa

51
Q

O enfarte inferior resulta da obstrução de que artéria ?

A

ACDireita

52
Q

Quais as derivações afetadas no enfarte inferior

A

II, III, aVF

53
Q

Enfarte septal (derivações e artéria)

A

V1, V2 e ACEsquerda

54
Q

Enfarte posterior (derivações e artérias)

A

R proeminente em V1 (+ associado a enfarte inferior e lateral); ACDireita ou circunflexa

55
Q

Enfarte lateral (derivações e artéria)

A

aVL, DI, V5/V6. Artéria circunflexa

56
Q

Enfarte lateral alto (derivações e artéria)

A

aVL e DI (artéria circunflexa)

57
Q

Enfarte anteroseptal (derivações e artéria)

A

V1 a V4 (ACEsquerda)

58
Q

Enfarte anterior extenso

A

V1 a V6 + aVL e DI (componente lateral); ACEsquerda

59
Q

Enfarte no VDir

A

V1 (V4R); associação a enfarte inferior comum; ACDireita

60
Q

Causa de aumento da onda U

A

Hipocaliémia

61
Q

V/F

É possível num dado momento um doente apresentar BRDir + BREsq

A

Falso (estaria em assistolia)

62
Q

Como se avalia um bloqueio trifascicular ?

A

Sempre BCRDir + 2 ECGs do mesmo doente
- 1 com hemibloqueio anterior
- 1 com hemibloqueio posterior
(2 ECGs em momentos diferentes)

63
Q

Como se avalia um bloqueio alternante ?

A

2 ECGs do mesmo doente em momentos diferentes:

  • 1 com BCREsq
  • 1 com BCRDir
64
Q

V/F

O hemibloqueio anterior é mais raro que o posterior

A

Falso (o posterior é mais raro)

65
Q

Como se vê no ECG uma diminuição da contractilidade cardíaca geral (por exemplo na IC grave ) ?

A

Diminuição da voltagem (amplitude) dos QRSs nas derivações clássicas (I,II,III e aV)

66
Q

O que corresponde a um batimento de escape e quais os tipos e situações em que ocorrem ?

A

Batimento sem origem no sistema normal do nódulo SA que se segue a um período de falência do sistema condutor. Não é precedido por onda P (pode haver P retrógrada) e apresenta um alargamento progressivo do QRS quanto mais distal for. 2 tipos:
Juncional (NAV) - QRS um pouco alargado (ex: Pós-pausa sinusal prolongada)
Ventricular - QRS largo de origem ventricular (se for mantido, não é possível manter por muito tempo, ocorrendo assistolia)

67
Q

O que corresponde a um batimento de fusão e em que situações ocorrem ?

A

2 batimentos na mesma região ventricular que ocorrem em simultâneo (um conduzido a montante e outro de ritmo intrínseco) –> variação de voltarem do QRS. Indica TV

68
Q

Para além dos critérios de SL de HVE, que outro critério pode ser usado ?

A

R >12 mm em aVL (com padrão de sobrecarga)

69
Q

EAM inferior

A

Supra em II, III, aVF + Inv T aVL em espelho

70
Q

Qual o tipo de EAM mais associado a distúrbios de condução ?

A

EAM inferior com BAV em fase aguda

71
Q

Sinal mais comum de EAM posterior antigo (nãos e detetam ondas Q) e Dx diferencial

A

R dominante em V1 (despolarização anterior sem oposição) + Padrão Inversão T/Infra em V1-V3
Dx Dif com HVDir - mas aqui há desvio direito do eixo, S empastada em V6 e não há padrão de isquémia em V1-V3.

72
Q

O que significa uma perda de progressão das ondas R pré-cordiais, mesmo sem ondas Q patológicas ?

A

Possível EAM anterior antigo (que não deixou ondas Q)

73
Q

EAM posterior agudo

A

Infra em V1-V3 (espelho) (+ possível associação com EAM inferior)

74
Q

Oclusão arterial em caso de EAM Post+Inf+Lateral

A

Oclusão de artéria circunflexa dominante

75
Q

Oclusão arterial em caso de EAM inferior

A

ACDireita

76
Q

V/F

V5 e V6 já correspondem a um EAM lateral

A

Verdadeiro

77
Q

O que corresponde a uma depressão difusa do segmento ST (com possível elevação ligeira, aVR pex) ?

A

Sinal de Isquémia subendocárdica difusa, com obstrução de tronco comum esquerdo, ADA proximal, DMultivaso,; Anemia/hipoxémia; Pós-ressuscitação

78
Q

O que pode ser o diagnóstico de Desvio Direito + Taqui + Inv T (V1-V4 + DIII) ?

A

TEP

79
Q

Sinais de EAM do Ventrículo direito ?

A

Supra ST maior em DIII que DII; ST iso em V1 e Infra em V2

80
Q

V/F

No padrão de aneurisma do ventrículo esquerdo, pode haver má progressão da onda R nas pré-cordiais (<3mm em V3)

A

Verdadeiro

81
Q

Síndrome de Wellens

A

(A: supra + T bifásica; B: T muito invertida)

Oclusão proximal da descendente anterior ou sinal de reperfusão

82
Q

Como distinguir Taqui auricular focal de Taqui sinusal ?

A

A TAF tem ondas P invertidas ou com outras alterações

83
Q

Taqui auricular multifocal

A

+ Irregular; pelo menos 3 morfologias diferentes de onda P (invertidas; bifásicas)

84
Q

Em que situação não podem ser aplicados os critérios de HVE ?

A

Se houver bloqueio de ramo esquerdo

85
Q

Como é a direção do Infra de ST nas derivações laterais a acompanhar a Inv T em caso de HVE ?

A

Infra de ST convexo para cima