ELETROCARDIOGRAMA Flashcards

(90 cards)

1
Q

DICA RÁPIDA PARA VER SE EIXO CARDÍACO ESTÁ NORMAL

A

QRS predominantemente positivo em D1 e AVF é igual a eixo entre 0 e +90, portanto sem desvio de eixo

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2
Q

Eixo cardíaco normal

A

Entre -30 e +90

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3
Q

Desvio de eixo para a esquerda

A

Entre -30 e -90

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4
Q

Desvio de eixo para a direita

A

Entre +90 e + 180

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5
Q

Extremo desvio de eixo

A

Entre -90 e -180

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6
Q

Causas do bloqueio de ramo direito

A

Idiopática
Degenerativa
Chagas
Cardiopatia congênita
Miocardiopatias
IAM

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7
Q

BLOQUEIO DO RAMO DIREITO: condição fundamental

A

QRS alargado (maior ou igual a 120ms)

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8
Q

BLOQUEIO DO RAMO DIREITO: padrão mais comum e outros critérios (04)

A

MAIS COMUM: rSR’ ou rsR’ em V1 com R’ espessado
————>“Orelhinha de coelho”

OUTROS CRITÉRIOS:
-Onda S empastada em D1, aVL, V5 e V6
-Onda qR em AVR com R empastada
-Eixo do QRS tendendo para a direita
-Onda T assimétrica em oposição ao retardo final de QRS

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9
Q

No BRD o complexo QRS encontra-se (positivo/ negativo) em V1 e V2

A

Positivo

“sinal da seta do carro… se subir a manivela da seta (subiu=positivo) você dobrará para a direita… se descer, você dobrará para a esquerda (BRE-> negativo)

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10
Q

DISTÚRBIO DE CONDUÇÃO PELO RAMO DIREITO: definição

A

Critérios de bloqueio de ramo direito presentes porém paciente possui complexo QRS menor que 120ms.

Antigamente era chamado de bloqueio de ramo direito incompleto

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11
Q

BLOQUEIO DO RAMO DIREITO INTERMITENTE:

A

O bloqueio surge conforme ocorre aumento de frequência cardíaca, não aparecendo em frequências cardíacas normais.

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12
Q

BLOQUEIO DO RAMO DIREITO + BLOQUEIO DIVISIONAL ANTEROSSUPERIOR:

Pensar em que patologia?

A

Chagas! Pedir sorologia

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13
Q

BLOQUEIO DO RAMO ESQUERDO: Condição fundamental e outros critérios possíveis

A

QRS > 120ms

-> Outros critérios / características:
———> rsR’ ou rR’ em V5, V6 e D1
———> onda R alargara e empastada em V5, V6, D1 e aVL
———> padrão rS ou QS alargado sem V1 e V2
———> onda T negativa e assimétrica em V5, V6 e D1
———> Supra ST em V1 e V2 e Infra ST em V5 e V6

-> as alterações costumam surgir no ECG como um todo… diferente do BRD que traz alterações em algumas derivações

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14
Q

Complete certo: Paciente pode ter (BRE/BRD) e não apresentar patologia alguma

A

Bloqueio de ramo direito!

Todo paciente que apresenta Bloqueio de ramo esquerdo tem alguma patologia. O BRE é fator de risco isolado pra morte súbita em Insuf cardíaca e é indicação de colocação de ressincronizador

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15
Q

BLOQUEIO DIVISIONAL ANTEROSSUPERIOR ESQUERDO: Critérios (03)

A

-Eixo QRS > -45• (bem desviado pra esquerda)

  • Progressão lenta da onda r de V1 até V3
  • Presença de ondas S de V4 até V6
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16
Q

Dica prática para bloqueio divisional anterossuperior

A

Após excluir sobrecarga de câmara:

——>DII, DIII e aVF: rS com voltagem de S>10mm
——>S de DIII > S de DII

Reforçando: É onda S, e não Q!

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17
Q

BLOQUEIO DIVISIONAL PÓSTERO-INFERIOR: Critérios (04)

A

-Eixo médio do QRS > + 90 (desviado para direita)

-qR em DII, DIII e aVF, com R DIII> R DII, com voltagem acima de 10mm

-Progressão mais lenta de r de V1 a V3

-Nenhuma evidência de hipertrofia ventricular direita

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18
Q

BLOQUEIO DIVISIONAL PÓSTERO-INFERIOR: dica prática

A

Após excluído sobrecarga ventricular direita:
-DI e aVL: rS

-> OU SEJA: complexos negativos a custas de S em DI e aVL (se for a custas de Q é por necrose… então é S!!!!).

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19
Q

Como se encontra o QRS nos bloqueios divisionais?

A

Geralmente normal

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20
Q

Manifestações clínicas de bradicardia sintomática (<50bpm)

A

-Tonturas
-Edema periferico
-ICC descompensada
-Síncope
-Morte súbita

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21
Q

Bradicardia sinusal

A

Ritmo normal, porém com frequência cardíaca menor que 50

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22
Q

Arritmia sinusal

A

Ocorre estímulo sinusal porém ele varia em frequência.

——>Mais comum: arritmia respiratória (Fc aumenta na inspiração)

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23
Q

Bloqueios sinoatriais X Pausas ou paradas sinusais

A

Ausência de onda P!
——>Não dá pra diferenciar apenas com o ECG, sendo necessário estudo eletrofisiológico

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24
Q

Pausa sinusal: definição

A

Ausência temporária de onda P de pelo menos 3 segundos

Comum durante o sono, principalmente na apneia obstrutiva do sono

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25
DOENÇA DO NÓ SINUSAL: intrínseca x extrínseca
Intrínseca (dano no nó) - primária ou secundária Extrínseca - medicações, hipotireoidismo, apneia do sono…
26
SÍNDROME TAQUICARDIA-BRADICARDIA
Bradicardia sinusal, escape atrial ectópico bradicárdico ou pausa sinusal que ocorre após períodos de taquicardia atrial “A taquicardia inibe temporariamente a automaticidade do nó sinusal, podendo causar pausas prolongadas e síncope”.
27
SÍNDROME TAQUICARDIA-BRADICARDIA: conduta
MARCA-PASSO para controlar a fase bradicárdica e medicamento para a taquicárdica. Se fizesse só o medicamento poderia piorar a fase bradicárdica.
28
BLOQUEIO ÁTRIOVENTRICULAR DE 1º GRAU: características
-INTERVALO PR > 200ms -Toda onda P é conduzida “É o nó AV segurando um pouco mais o estímulo antes de passar aos ventrículos, mas o estímulo sempre passa” -Em atletas é considerado normal pro aumento do tônus vagal… pode também ser secundário a medicamentos como betabloqueador -CD se betabloq.: ajuste de dose
29
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º GRAU: Definição e subtipos (04)
ONDA P BLOQUEADA COM VARIAÇÃO DO INTERVALO PR E RITMO IRREGULAR. SUBTIPOS: -Mobitz tipo I (Wenckbach) -Monitz tipo II ( -BAV 2º grau 2:1 -BAV alto grau
30
BAV 2º GRAU - Mobitz I: Características
-Aumento progressivo do intervalo PR até surja uma onda P bloqueada. -Após o batimento bloqueado, o intervalo PR é menor que o intervalo PR logo antes do bloqueio. “tipo um carro velho”
31
BAV 2º grau Mobitz tipo II: Características (05)
-Intervalo PR fixo -Onda P bloqueada subitamente -Maior progressão para BAVT -Maior possibilidade de síncope porque é maior a chance de evoluir para BAVT -Ritmo irregular
32
BAV DE 2º GRAU DO TIPO 2:1
-A cada 2 ondas P, uma é bloqueada. -Intervalo PR invariável no batimento que conduz. Para saber se seria Mobitz I ou II, o ideal é fazer um Holter… no ECG não deu pra diferenciar e se diz 2:1…
33
BAV DE 2º GRAU DO TIPO ALTO GRAU: definição e diferença para BAVT
-Duas ou mais ondas P bloqueadas na relação de 3:1, 4:1 ou mais… -A diferença para BAVT é que o no de alto grau o intervalo PR da onda que conduz é fixo!!!
34
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 3º GRAU: BAVT - Características
-Ondas P não conseguem conduzir QRS. Ocorre ritmo regular, com ausência de relação entre onda P e complexo QRS, e com frequência atrial maior que a ventricular. ——> O funcionamento do átrio se dá conforme o nó sinusal comandar e o funcionamento do ventrículo da maneira que o ventrículo comandar (já que os ventrículos também tem capacidade de automação, embora em frequência bem mais lenta) ——> Quando a despolarização ventricular surgir em pontos mais próximos do sistema de condução (escape juncional), o complexo QRS será mais estreito… e se for mais distante (idioventricular), o QRS será mais largo.
35
Qual parede miocárdica após infartar mais comumente gerará BAVT?
Infarto de parede inferior
36
Quais sintomas geralmente um paciente que chega com BAVT no PS estará queixando?
Tontura, dispneia, síncope… Sintomas decorrem de diminuição no débito cardíaco!
37
Se paciente chegar com BAVT sintomática no PS a conduta será…
Marca-passo transitório! Depois avalia a provável causa e se ocorrerá remissão do BAVT e dos sintomas. Se não ocorrer, programar marca-passo definitivo
38
TAQUICARDIA SINUSAL: Definição e características
Frequência acima de 100 + Onda P precede todo QRS ——> Relacionada a aumento da atividade simpática, frequentemente causa não cardíaca como anemia, febre, ansiedade, exercício físico, dor e tireotoxicose ——> É um tipo de taquicardia supraventricular ——> QRS costuma estar estreito (mas se paciente tiver bloqueio de ramo, por exemplo, QRS pode estar largo…)
39
TAQUICARDIA ATRIAL: características
O átrio é despolarizado, então tem onda P, porém não é o nó sinusal o responsável pela despolarização. A despolarização surge de um ou mais pontos do átrio em si. —> Onda P precede todo QRS porém a onda P apresenta morfologia diferente da sinusal. —> Existe linha isoeletrica entre as ondas P. —> Pode ser unifocal ou multifocal
40
TAQUICARDIA ATRIAL UNIFOCAL X MULTIFOCAL: como diferenciar no ECG?
A taquicardia atrial unifocal ocorre quando apenas um foco do átrio é responsável pelos estímulos que despolarizam o mesmo. Dessa forma, numa mesma derivação, haverá apenas uma única morfologia de onda P. ——> Logo, se numa mesma derivação (exemplo DII longo) houverem múltiplas morfologias de onda P (exemplo, uma positiva, outra negativa, outra positiva mas menorzinha…), e tratar-se de uma taquicardia atrial, diz-se que é MULTIFOCAL
41
TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL: onde surge o estímulo e qual o sinônimo para esse nome.
O estímulo é criado no nó atrioventricular e despolariza o átrio (de baixo pra cima) e o ventrículo. Pode acontecer, por exemplo, em quem praticou muita atividade física ou ingeriu muita bebida alcoólica. Sinônimo: taquicardia paroxística supraventricular
42
TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL: características no ECG
Ritmo regular Onda P dentro ou após o QRS Início e término subito Fc entre 120 e 200
43
TAQUICARDIA POR REENTRADA ATRIOVENTRICULAR: características
É proveniente de uma via anômala. Possui: -> Ritmo regular com frequência entre 150 e 230. -> Onda P após o QRS geralmente negativa e que pode simular um infra de ST -> QRS que varia de tamanho nas derivações precordiais
44
DEFINA VIA ACESSÓRIA/ FEIXE ANÔMALO
É quando ocorre uma via entre átrio é ventrículos de tal forma que o estímulo elétrico consiga passar diretamente do átrio para o ventrículo sem o retardamento do nó atrioventricular. Um atalho para o estímulo!
45
O que é Síndrome de Wolf-Parkinson-White?
É quando existe uma via acessória gerando a onda delta no ECG e o paciente apresente SINTOMAS dessa taquiarritmia. -> Intervalo PR é curto (<120ms)
46
Paciente com pré-excitação ventricular: conceitue.
Paciente que está completamente assintomático e apresenta onda delta ao ECG. ——> caso paciente apresentasse sintomas, seria a Síndrome de Wolf-Parkinson-White
47
Explique a onda delta
Surge na presença de uma via acessória entre átrio e ventrículo. É como se fosse uma ladeira no início do QRS. Pode fazer com que o QRS fique negativo. O ritmo é sinusal
48
TAQUICARDIA COM REENTRADA ATRIOVENTRICULAR
Ocorre quando existe uma via acessória que permite que o estímulo elétrico que desce pelo sistema His-Purkinje passe diretamente dos ventrículos para os átrios. Dessa forma, o estímulo reentra nos átrios e “se perpetua”, fazendo com que o nó sinusal pare de trabalhar. Não se visualiza onda delta porque o estímulo desce todo pelo sistema His-Purkinje e não pela via acessória.
49
GRANDE PERIGO DA EXISTÊNCIA DE VIA ACESSÓRIA
Caso o paciente com uma via acessória desenvolva um quadro de taquicardia supraventricular (fibrilação atrial, principalmente) pode, pela passagem do estímulo pela via acessória, degenerar para fibrilação ventricular. Conduta: ablação
50
FIBRILAÇÃO ATRIAL: características
PRINCIPAL: ausência de onda P Outras características: -> Intervalo RR irregular -> Fc pode passar 200bpm (dica: usar a régua) -> Início e término súbito mas se Fc controlada paciente geralmente não percebe -> Ondas fibrilatórias (onda f)
51
FIBRILAÇÃO ATRIAL: fisiopatologia
Múltiplos focos atritais gerando estímulo despolarizante ao mesmo tempo… múltiplas reentradas. No entanto, nenhum desses focos consegue gerar uma contração adequada e, assim, ao invés de contrair o átrio TREME!
52
Melhor derivação para avaliar onda P
DII
53
Problema da fibrilação atrial com frequência cardíaca normal
Geralmente paciente demora a apresentar sintomas, e num contexto clínico é importante saber se a fibrilação atrial já tem mais de 48h devido o aumento no risco de trombo e, portanto, intensidade de tratamento.
54
Pode existir fibrilação atrial com baixa frequência cardíaca
Sim
55
Pode existir fibrilação atrial com ritmo regular?
Sim. Paciente com fibrilação atrial crônica que desenvolve BAVT… o átrio continua fibrilando e o ventrículo está funcionando independente disso…
56
FLUTTER ATRIAL: características
PRESENÇA DE ONDAS F (serrilhadas) Frequência atrial de 240 a 300bpm Ausência de linha isoeletrica entre as ondas F Regular ou irregular, dependendo da condução pelo nó AV (geralmente ocorre condução 2:1).
57
FLUTTER ATRIAL: como ocorre?
Mecanismo de reentrada único (diferente da fibrilação que possui múltiplas reentradas), e esse mecanismo do flutter é de baixo para cima, gerando ondas serrilhadas.
58
Compressão do seio carotídeo no flutter atrial
Não reverte, porém diminui a frequência cardíaca e facilita o diagnóstico do flutter atrial. Por exemplo, paciente está apresentando 1:1 de condução e após a compressão, começa a conduzir 4:1… muito mais fácil de estabelecer o diagnóstico.
59
Verdadeiro ou falso: as arritmias estão muito relacionadas e o mesmo paciente pode apresentar, por exemplo, fibrilação atrial e flutter atrial no mesmo ECG
Verdadeiro
60
QUAL A ARRITMIA MAIS FREQUENTE NA PRÁTICA CLÍNICA?
Extrassístole
61
Explique como são as extrassístoles
Extrassistoles são batimentos cardíacos prematuros. Algum ponto do coração, que não seja o nó sinusal, gerou uma despolarização que originou um batimento. Não acontece por falta de estímulo do nó sinusal, mas sim por algum “intruso”. É diferente de ritmo de escape É comum acontecer pausa compensatória
62
Defina ritmo de escape
Ritmo de escape: era pra ocorrer o batimento que vinha comandado pelo nó sinusal, mas esse batimento não apareceu e, devido não ter aparecido, algum ponto do ventrículo/ átrio gerou a despolarização. Ou seja, o escape ocorre por falta de batimento sinusal
63
Como são divididas as extrassistoles
EXTRASSÍSTOLE SUPRAVENTRICULAR X EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR -> As supraventriculares subdividem-se em: atrial e juncional
64
Extrassístole atrial: características
Despolarização de um ponto do átrio precocemente. -> Onda P diferente da onda P sinusal, sendo que quanto mais longe do nó sinusal mais diferente será -> complexo QRS semelhante aos anteriores -> pode se alternar com o ritmo sinusal em padrão regular
65
O que é bigeminismo?
É quando a extrassístole se alterna com o ritmo sinusal em padrão regular de 1:1 (uma extrassístole para cada um batimento sinusal) Caso fosse “2 normais : 1 extrassístole”, chamar-se-ia trigeminismo.
66
Extrassístole juncional: definição
Nó AV despolarização antes do nó sinusal, sendo que o estímulo vai para o ventrículo e átrio ao mesmo tempo. -> Ocorre onda P retrógrada (ou seja, dentro do QRS ou após o QRS).
67
Extrassístole ventricular: características
COMPLEXO QRS LARGO E BIZARRO + AUSÊNCIA DE ONDA P PREMATURA -> Quando isoladas podem ocorrer em coração normal -> Pode gerar bigeminismo, trigeminismo
68
Por que a extrassístole faz com que ocorra uma pausa compensatória?
Por causa do fenômeno do período refratário no qual mesmo que o estímulo chegue o coração não contrai
69
Extrassístole monomorfica x polimórfica
Monomorfica: Numa mesma derivação as extrassístoles possuem a mesma morfologia. Representa que apenas um ponto do ventrículo está gerando a extrassístole Polimórfica: representa que mais de um ponto do ventrículo está gerando o estímulo
70
Par de extrassístole
Duas Extrassistoles seguidas
71
Extrassístole interpolada
Acontece uma extrassístole sem o intervalo compensatório porque a extrassístole ocorre muito precocemente. Dessa maneira, o coração consegue contrair quando o estímulo do nó sinusal chegar porque não estará mais no período refratário, já que a extrassístole foi precoce
72
Quando a extrassístole ventricular deve gerar preocupação (05 situações principais)
EV frequentes Grupos de EV seguidas (três ou mais) EV polimorficas EV que cai sobre a onda T do batimento anterior (fenômeno R sobre T - a extrassístole aconteceu no período de refratariedade relativa) Qualquer EV em vigência de SCA
73
TAQUICARDIA VENTRICULAR NÃO SUSTENTADA
Três ou mais EV consecutivas com a sequência durando até 30s de duração
74
Como classificar as extrassístoles no Holter considerando-se a frequência de aparecimento delas?
Esporádica: até 200 em 24h Discreta: 3% dos batimentos Moderada: 3 a 10% dos batimentos Severa: 10 a 30% dos batimentos Muito severa: mais de 30% dos batimentos
75
Causas comuns de Extrassistoles
Hipertensão, prolapso de valva mitral, consumo de café, ansiedade, hipertireoidismo e muitas outras causas
76
QUAL A PRINCIPAL TAQUICARDIA DE QRS LARGO?
Taquicardia ventricular (90% dos casos) ->Outras: TSV em paciente com bloqueio de ramo, TSV com condução pela via acessória, fibrilação ventricular…
77
Sinais de instabilidade hemodinâmica em paciente com taquicardia ventricular e qual a conduta?
Hipotensão Síncope Precordialgia Insuficiência cardíaca congestiva aguda CONDUTA: cardioversão elétrica
78
PARA QUE SERVEM OS CRITÉRIOS DE BRUGADA
Para diagnosticar taquicardia ventricular, caso um deles esteja presente. Se nenhum critério estiver presente, trata-se de uma taquicardia supraventricular com aberrância. Acurácia de 77%
79
Ausência de RS nas precordiais é um dos critérios de qual patologia?
É um dos critérios de Brugada que, se presente, diagnostica taquicardia ventricular. -> se o paciente tem só onda R pura ou só onda S pura nas derivações precordiais, está feito o diagnóstico. Do contrário, continuar investigando. -Ex: paciente tem taquicardia com QRS largo e apresenta apenas onda R de v1 ate v3 e apenas onda S de v4 ate v6… está feito o diagnóstico!
80
R até o Nadir da onda S > 100ms em derivações precordiais é critério de qual doença
Critério de Brugada! Se paciente apresentar, está feito o diagnóstico -> Em outras palavras: Mede do início da onda R até o nadir onda S, que é a parte mais baixa da onda, e caso maior do que 100ms está feito diagnóstico. Isso acontece porque como o estímulo surge no próprio ventrículo, e precisa passar de célula para célula, o início do estímulo de despolarização é mais lento. Um atraso mais no final do QRS sugere TSV porque o sistema de condução está bloqueado e fará com que o estímulo demore mais a passar no ventrículo
81
Dissociação atrioventricular em taquicardia com QRS largo sugere…
Taquicardia ventricular
82
CRITÉRIOS DE BRUGADA: Como se o critério morfológico em paciente que apresenta padrão de BRD
V1: R puro, RS amplos ou QR amplos V6: R/S < 1; QS; ou QR
83
CRITÉRIOS DE BRUGADA: Como se dá o critério morfológico em paciente que apresenta padrão de BRE
V1 ate Nadir S > 60ms, entalhe S,R > 30ms V6: QR, QS
84
Quais são os critérios de Brugada?
85
Critérios de Santos: para que servem
Diagnosticam com 73% de acurácia uma taquicardia ventricular
86
Algoritmo de Verechey faz diagnóstico de que patologia?
Faz diagnóstico de Taquicardia ventricular com acurácia de 71%. Ele funciona assim: aVR com QRS predominamente positivo em paciente com taquicardia de QRS largo
87
TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA: principais (03)
1) SCA que cursa com taquicardia ventricular polimórfica tem alto risco de evoluir para fibrilação ventricular 2) Síndrome de Brugada - disfunção dos canais de sódio- pode cursar com TV polimórfica 3) Torsades de Pointes - mais comum em paciente com a Síndrome do QT longo - complexos QRS mudam de morfologia e eixo... dica: "é como se torcesse uma fita"
88
Torsades de Pointes não usar qual medicação?
Amiodarona! Ela alarga o QT...
89
TV sustentada x TV não sustentada
SUSTENTADA: quando a taquicardia dura mais de 30 segundos ou paciente evolui com instabilidade hemodinâmica.
90
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR NO ELETROCARDIOGRAMA
Deflexões irregulares, caóticas, não identifica-se o QRS, segmento ST ou onda T. É um ritmo caótico de parada cardiorrespiratória e que exige desfibrilação imediata. Frequência está maior que 300bpm geralmente