Eletroforese Flashcards

(65 cards)

1
Q

O que é eletroforese de proteínas?

A

É uma técnica laboratorial que separa proteínas (de sangue, urina, líquor etc.) com base em suas propriedades físico-químicas (principalmente carga elétrica e tamanho) ao serem submetidas a um campo elétrico contínuo.

Fornece um traçado (eletroferograma) com frações proteicas distintas.

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2
Q

Como o pH influencia a migração das proteínas na eletroforese?

A

O pH do meio altera a carga das proteínas. Cada proteína tem um ponto isoelétrico (pI). Se o pH do tampão estiver acima do pI, a proteína fica carregada negativamente e migra em direção ao polo positivo (ânodo); se estiver abaixo do pI, migra em direção ao polo negativo (cátodo).

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3
Q

Quais são os meios de suporte comuns na eletroforese de proteínas?

A

Gel de agarose
Gel de poliacrilamida
Acetato de celulose

Cada um difere em porosidade e capacidade de resolução, influenciando o padrão de separação das proteínas.

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4
Q

Como as proteínas são visualizadas após a eletroforese?

A

Após a migração, as proteínas são coradas (por exemplo, com Azul de Coomassie ou Negro de Amido). Em seguida, são lidas por um densitômetro, gerando o eletroferograma que mostra as frações bem definidas.

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5
Q

Quais são as cinco frações principais identificadas na eletroforese de proteínas séricas?

A

Albumina
Alfa-1-globulinas (α1)
Alfa-2-globulinas (α2)
Beta-globulinas (β)
Gama-globulinas (γ)

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6
Q

Quais são as principais funções da albumina no organismo?

A

Manutenção da pressão oncótica (evita edema).
Transporte de diversas substâncias (hormônios, ácidos graxos, fármacos etc.).
É a proteína sérica mais abundante (cerca de 60% das proteínas plasmáticas).

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7
Q

O que pode causar hipoalbuminemia?

A

Doenças hepáticas (cirrose, hepatite crônica) que reduzem a síntese.
Desnutrição proteica ou síndromes de má absorção.
Perdas proteicas renais (síndrome nefrótica) ou intestinais (enteropatias).
Processos catabólicos aumentados (infecções graves, neoplasias).

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8
Q

Em que situações pode ocorrer hiperalbuminemia?

A

É rara e geralmente associada à desidratação, quando há relativa concentração das proteínas.

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9
Q

Qual a proteína dominante na fração alfa-1-globulina e qual sua função principal?

A

A alfa-1-antitripsina (AAT) é a principal componente (até 90% do pico de α1). Atua como inibidora de proteases (especialmente elastase de neutrófilos), protegendo tecidos.

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10
Q

Quais consequências clínicas podem ocorrer em caso de deficiência de alfa-1-antitripsina?

A

Enfisema pulmonar precoce (principalmente em fumantes ou exposição a irritantes).
Doença hepática, devido ao acúmulo de AAT anormal no fígado.
Redução notável no pico de alfa-1 na eletroforese.

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11
Q

Além da alfa-1-antitripsina, quais outras proteínas podem estar presentes na fração alfa-1?

A

Protrombina (fator de coagulação).
Transcortina (CBG, que liga cortisol).
Alfa-fetoproteína (AFP), em concentrações muito baixas em adultos saudáveis.

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12
Q

Quais as principais proteínas encontradas na fração alfa-2-globulina?

A

Haptoglobina (liga-se à hemoglobina livre).
Alfa-2-macroglobulina (inibidora de proteases).
Ceruloplasmina (transporta cobre e possui atividade antioxidante).

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13
Q

Por que a fração alfa-2 tende a aumentar na síndrome nefrótica?

A

A alfa-2-macroglobulina, por ser grande, não é facilmente filtrada pelos glomérulos danificados. O organismo a produz em maior quantidade para compensar a perda de proteínas menores (como a albumina).

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14
Q

Em que doença a ceruloplasmina pode estar diminuída?

A

Na Doença de Wilson (acúmulo de cobre nos tecidos), há redução da ceruloplasmina sérica.

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15
Q

Quais são as proteínas mais comuns na fração beta-globulina?

A

Transferrina (transporte de ferro).
Beta-lipoproteínas (LDL).
Componente C3 do complemento (defesa imune inata).

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16
Q

Como a transferrina se comporta em anemias ferroprivas?

A

Geralmente aumenta (hipertransferrinemia) para tentar captar mais ferro disponível.

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17
Q

Quais condições podem levar ao aumento das beta-lipoproteínas (LDL)?

A

Hiperlipidemias.
Hipotireoidismo.
Diabetes mellitus mal controlado.

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18
Q

O que sugere a redução do componente C3 do complemento?

A

Consumo exagerado em processos inflamatórios ou imunológicos (ex.: glomerulonefrites, lúpus eritematoso sistêmico).

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19
Q

Quais são as principais proteínas na fração gama?

A

Imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM, IgD, IgE).

São anticorpos produzidos pelos plasmócitos, essenciais na defesa humoral.

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20
Q

O que é hipergamaglobulinemia monoclonal e policlonal?

A

Monoclonal: Produção exagerada de um único clone de imunoglobulinas (ex.: mieloma múltiplo, macroglobulinemia).
Policlonal: Aumento difuso de múltiplas imunoglobulinas (ex.: infecções crônicas, doenças autoimunes).

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21
Q

Quais as consequências da hipogamaglobulinemia?

A

Baixa de anticorpos no soro, levando a maior susceptibilidade a infecções.
Pode ser congênita (imunodeficiências primárias) ou secundária (uso crônico de corticoides, HIV, etc.).

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22
Q

Como a eletroforese de proteínas auxilia no diagnóstico de gamopatias monoclonais, como o mieloma múltiplo?

A

Identifica um pico monoclonal (“M-spike”) na região gama, indicando a produção excessiva de um clone de imunoglobulinas.

É o primeiro passo para suspeitar de mieloma múltiplo, levando a investigações adicionais (imunofixação, biópsia de medula óssea, etc.).

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23
Q

Quais alterações na eletroforese podem indicar processos inflamatórios?

A

Aumento das frações de alfa-1 e alfa-2 (proteínas de fase aguda, como a haptoglobina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina).
Elevação policlonal de imunoglobulinas na fração gama.

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24
Q

Por que a redução de albumina pode refletir problemas nutricionais ou hepáticos?

A

A albumina é sintetizada exclusivamente pelo fígado e depende de um aporte proteico adequado.
Baixos níveis podem significar falha de síntese (cirrose) ou dieta insuficiente em proteínas.

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25
Quais mudanças eletroforéticas podem ser vistas em doenças renais, como a síndrome nefrótica?
Redução acentuada do pico de albumina (perda urinária). Aumento de alfa-2-globulinas (especialmente alfa-2-macroglobulina). Possível diminuição de outras frações, dependendo do grau de perda proteica.
26
Como a eletroforese pode auxiliar na avaliação de estados imunológicos?
Verificando alterações nos níveis de imunoglobulinas na fração gama. Hipergamaglobulinemia difusa sugere inflamação crônica ou doença autoimune; hipogamaglobulinemia sugere imunodeficiência.
27
Quais são os principais tipos de amostras utilizados na eletroforese de proteínas?
Soro (mais comum). Urina (para pesquisa de cadeias leves – Bence Jones). Líquor (para investigação de patologias neurológicas e inflamatórias do SNC). Líquidos corporais (ascítico, pleural etc.), em casos específicos.
28
Qual a importância da pesquisa de cadeias leves (Bence Jones) na urina?
Cadeias leves kappa ou lambda na urina (proteinúria de Bence Jones) são associadas ao mieloma múltiplo e outras gamopatias monoclonais. São detectadas por eletroforese e confirmadas por imunofixação urinária.
29
Quando a eletroforese de proteínas no líquor (LCR) é indicada?
Para investigar processos neurológicos inflamatórios, infecciosos ou desmielinizantes (por exemplo, esclerose múltipla, onde se observam bandas oligoclonais no LCR).
30
Quais são as vantagens da eletroforese de proteínas?
Método relativamente simples, rápido e de baixo custo. Oferece um panorama geral do perfil proteico, auxiliando na diferenciação de diversas condições clínicas. Pode ser repetido para monitorar evolução ou resposta terapêutica.
31
Quais são as limitações da eletroforese de proteínas?
Necessita de interpretação especializada, correlacionada ao quadro clínico. Resultados podem ser afetados pela qualidade da amostra e condições de coleta/armazenamento. Algumas proteínas migram juntas, exigindo métodos complementares (imunofixação) em casos específicos (gamopatias monoclonais).
32
Por que a eletroforese de proteínas é considerada uma ferramenta essencial na prática clínica?
Permite identificar alterações qualitativas e quantitativas das proteínas séricas e de outros fluidos. Fundamental no diagnóstico e acompanhamento de gamopatias monoclonais, inflamações, distúrbios imunológicos e condições hepáticas e renais.
33
Em que situações a eletroforese de proteínas séricas tem maior destaque?
Detecção de mieloma múltiplo e outras gamopatias monoclonais. Avaliação de inflamações agudas e crônicas. Investigação de estados imunológicos e doenças hepáticas/renais.
34
Quais são as propriedades físico-químicas das proteínas que afetam seu comportamento na EPS?
Carga elétrica (depende do pH do tampão e do pI da proteína). Tamanho/peso molecular. Conformação estrutural (pode afetar a mobilidade no gel ou capilar).
35
Como ocorre a separação das proteínas no gel (agarose ou acetato de celulose)?
Aplica-se a amostra (soro/plasma) no gel. Sob corrente elétrica, proteínas migram de acordo com suas cargas (para polo + ou -) e tamanho. Após a migração, cora-se o gel e faz-se a leitura (densitometria) das bandas.
36
Qual o percentual aproximado da fração de albumina em relação às proteínas totais?
Cerca de 60% (podendo variar de 55% a 66% dependendo dos valores de referência de cada laboratório).
37
Cite dois exemplos de proteínas presentes na fração alfa-1.
Alfa-1-antitripsina (AAT) Transcortina (CBG)
38
Cite dois exemplos de proteínas presentes na fração alfa-2.
Haptoglobina Ceruloplasmina
39
Quais proteínas compõem a fração beta-1 e beta-2, de acordo com alguns métodos que separam essas subfrações?
Beta-1: Principalmente transferrina e beta-lipoproteínas (LDL). Beta-2: Pode incluir C3 do complemento e outras glicoproteínas.
40
Quais são as cinco classes principais de imunoglobulinas presentes na fração gama?
IgG, IgA, IgM, IgD, IgE
41
Quais são as cinco classes principais de imunoglobulinas presentes na fração gama?
IgG, IgA, IgM, IgD, IgE.
42
O que caracteriza um padrão de “pico policlonal” na fração gama?
Alargamento difuso da banda gamma, indicando produção de anticorpos por múltiplos clones (infecções crônicas, doenças autoimunes etc.).
43
O que caracteriza um padrão de “pico monoclonal” (componente M) na fração gama?
Pico estreito e bem definido em determinado ponto da região gamma (ou beta-gama), refletindo produção de um único clone de células (mieloma múltiplo, macroglobulinemia etc.).
44
O que é hipogamaglobulinemia na eletroforese de proteínas?
Diminuição acentuada ou ausência do pico de imunoglobulinas na região gama, sugerindo imunodeficiências primárias ou secundárias.
45
Qual é o perfil eletroforético típico da cirrose hepática?
Redução da fração de albumina (pela síntese hepática prejudicada). Aumento da fração gama (hipergamaglobulinemia policlonal) e possível “ponte” β-γ. Pode haver alterações discretas em α1 e α2.
46
Como se apresenta a eletroforese em uma enteropatia perdedora de proteínas?
Redução acentuada de albumina (↑ perdas intestinais). Possíveis desequilíbrios nas demais frações, mas a hipoalbuminemia é o achado mais marcante.
47
Por que a síndrome nefrótica mostra aumento de alfa-2-globulinas?
A alfa-2-macroglobulina tem alto peso molecular e não é facilmente perdida na urina. Há produção aumentada para compensar a perda de albumina, resultando em pico elevado de α2.
48
Quais são as características de um caso de deficiência de alfa-1-antitripsina na eletroforese?
Pico de α1 muito reduzido ou ausente. Associação clínica com enfisema pulmonar precoce e/ou cirrose em pacientes jovens.
49
Quais os valores de referência aproximados para proteínas totais e relação A/G em adultos?
Proteínas totais: ~6,4 a 8,9 g/dL. Relação albumina/globulinas (A/G): Entre 0,8 e 2,2.
50
Quais são os valores de referência aproximados para cada fração proteica no soro?
Albumina: 3,5–5,8 g/dL (55–66%) Alfa-1: 0,19–0,44 g/dL (2,9–4,9%) Alfa-2: 0,45–1,05 g/dL (7,1–11,8%) Beta: Beta-1 (0,30–0,64 g/dL), Beta-2 (0,20–0,58 g/dL) Gama: 0,71–1,67 g/dL (11,1–18,8%)
51
Qual a importância de realizar a eletroforese de proteínas na urina?
Identificar proteinúria de Bence Jones (cadeias leves kappa ou lambda), típica do mieloma múltiplo. Caracterizar a natureza da proteinúria (glomerular, tubular, mista). Avaliar a gravidade de doenças renais (síndrome nefrótica, nefropatia do mieloma etc.).
52
Como deve ser coletada a amostra para eletroforese de proteínas urinárias?
Preferencialmente urina de 24 horas, mantendo refrigeração (2–8 °C) durante toda a coleta. Medir e informar o volume total coletado ao final. Em alguns casos, pode-se usar amostra isolada como triagem.
53
Quais os valores de referência de proteínas na urina de 24 horas em adultos saudáveis?
< 150 mg/24h de proteínas totais. Albumina representando < 50% do total em condições normais.
54
O que são proteínas de Bence Jones?
Cadeias leves livres (kappa ou lambda) produzidas em excesso por plasmócitos neoplásicos. Sua detecção urinária é fundamental para diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo.
55
Por que se realiza eletroforese no líquido ascítico?
Auxiliar na diferenciação entre transudato (ascite por hipertensão portal, como na cirrose) e exsudato (infecção, malignidades). Avaliar a fração proteica e o Gradiente de Albumina Soro-Ascite (GASA).
56
Como a eletroforese auxilia na análise de derrames pleurais?
Diferencia transudatos (geralmente por insuficiência cardíaca, cirrose, hipoalbuminemia) de exsudatos (inflamações, infecções, neoplasias). Verifica o predomínio de proteínas globulínicas ou albumina, correlacionando com o soro.
57
Qual é a aplicação da eletroforese no líquido cefalorraquidiano (LCR)?
Detectar bandas oligoclonais, indicativas de síntese intratecal de imunoglobulinas (ex.: esclerose múltipla). Avaliar barreira hematoencefálica (comparando albumina no LCR e no soro).
58
Qual a aplicação da eletroforese de proteínas no diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo?
Identificar e quantificar o pico monoclonal no soro (EPS) ou cadeias leves na urina. Acompanhar a evolução da doença, resposta ao tratamento e recidivas (diminuição ou aumento do componente M).
59
De que forma a eletroforese ajuda a avaliar doenças renais?
Mostra redução de albumina e aumento de alfa-2 na síndrome nefrótica. Permite pesquisa de proteinúria seletiva (predomínio de albumina) ou não seletiva (perda de várias proteínas). Fundamental para detectar “proteinúria de Bence Jones” em mieloma.
60
Quais são as principais alterações encontradas na eletroforese de um paciente com cirrose hepática?
Diminuição do pico de albumina (síntese reduzida). Aumento difuso da fração gama (hipergamaglobulinemia policlonal). Possível “ponte” β-γ (perda de nitidez entre beta e gama).
61
Quais cuidados devem ser tomados na coleta do soro para eletroforese de proteínas?
Usar tubo sem anticoagulante (tubo seco) ou com gel separador. Centrifugar adequadamente para obter soro livre de hemólise. Preferência por jejum de 4 horas para evitar lipemia.
62
Como a qualidade da amostra pode afetar o resultado da eletroforese?
Hemólise, lipemia e amostras mal conservadas podem distorcer a separação das proteínas. Falhas na coleta e armazenamento podem levar a degradação ou precipitação proteica, interferindo na leitura do traçado.
63
Por que a interpretação da eletroforese deve ser integrada com o quadro clínico?
Um mesmo padrão pode ter múltiplas causas, exigindo correlação com histórico do paciente, exames de imagem, outros testes laboratoriais (função hepática, renal, imunológica). É um exame de triagem e monitoramento, não fornecendo diagnóstico conclusivo isoladamente.
64
Quais métodos complementares podem ser usados quando se encontra um pico monoclonal na eletroforese?
Imunofixação eletroforética (para identificar classe e tipo de cadeia leve). Dosagem de cadeias leves livres no soro. Biópsia de medula óssea (quando suspeita de mieloma múltiplo).
65
Resuma em uma frase a utilidade principal da Eletroforese de Proteínas.
É uma ferramenta essencial de triagem para detectar e quantificar alterações proteicas (albumina e globulinas) em diversas doenças inflamatórias, infecciosas, hepáticas, renais e hematológicas, guiando investigações mais específicas.