Emergências Respiratórias Flashcards
(41 cards)
Tríade Clínica da Asma
- Dispneia
- Opressão torácica
- Sibilância.
Fatores precipitantes de exacerbações aguda da asma
- Infecções virais
- Exposição a aeroalérgenos
- Poluição ambiental
- Medicações
- Exercício físico
O diagnóstico de exacerbação aguda de asma é iminentemente clínico ?
Verdade
Fatores preditores de exacerbação aguda grave (11 itens)
- História de intubação ou de necessidade de UTI
- História de exacerbação grave, cujo aparecimento é súbito
- Pct com má percepção dos sintomas
- Rápida piora clínica
- Alergia alimentar
- História de doença psiquiátrica ou problemas psicossociais
- Uso de mais de 2 fracos de beta-2-agonistas por mês
- Acompanhamento ambulatorial inadequado
- Presença de comorbidades
- Hospitalização no último ano
- 3 ou mais visitas ao pronto-socorro em período inferior a 1 ano
Classificação de gravidade das exacerbações agudas de asma
Levar em consideração principalmente: Capacidade de fala, Estado mental e SaO2
Leve: Sentenças, Normal ou agitado e Maior de 95%
Moderada: Frases, Agitado e 91-95%
Grave: Palavras, Agitado e Menor que 90%
Iminência de PCR: Incapaz de falar, confuso ou sonolento e Menor que 90%
Cite 5 diagnósticos diferencias para asma
- Obstrução de vias aéreas superiores
- Disfunção de pregas vocais
- Doença endobrônquica
- Insuficiência cardíaca descompensada
- Pneumonia eosinofílica
Alvo de saturação em pacientes asmáticos adultos e alvo em criança e gestantes com asma
Em crianças e em gestantes o objetivo é saturação arterial periférica de oxigênio acima de 95%. Nos demais, alvo de saturação maior que 92%
Como deve ser feito o uso de agonistas beta-2-adrenérgicos para o tratamento de exacerbação da asma
- 4 a 8 puffs de salbutamol que podem ser administrados a cada 20 minutos e depois a cada 1 a 4 horas
- Quando nebulizador for utilizado, a dose usual é de 10 a 20 gostas (2,5 a 5 mg) de fenoterol ou albuterol diluídos em 3-5 mL de soro fisiológico
Verdadeiro ou Falso ?
Combinação de anticolinérgicos com beta-agonistas adrenérgicos é recomendada em todas as inalações e em pacientes com exacerbação aguda grave de asma, definida por VEF1 menor que 60%, e esta associada à diminuição de internação hospitalar.
Verdade !!
Quais anticolinérgicos são recomendados para o tratamento de exacerbação de asma na emergência ?
Brometo de Ipratrópico
Brometo de Tiotrópico
Brometo de Oxitrópico
Quais são os corticosteroides recomendados no tratamento da exacerbação da asma no DE e quais as doses recomendadas ?
- Predinisona: a dose inicial é de 40 a 80 mg ao dia em dose única ou dividida em duas
- Metilpredinisolona: dose de 20 a 60 mg a cada 6/6 hrs ou 12/12 horas
- Hidrocortisona: dose inicial de 200 a 300 mg EV ao dia seguida por 100 mg EV a cada 8/8 hrs ou 6/6 horas
Quais pacientes asmáticos devem ser internados?
- Pacientes que apresentam resposta ruim ou incompleta após tratamento por 1 a 3 horas
- VEF1 ou peak-flow menor que 25% na admissão
- VEF1 ou peak-flow menor de 40% após várias horas de tratamento
- Incapacidade de deambular sem dispneia
- Paciente com resposta incompleta ao tratamento com história prévia de asma quase fatal
Cite indicações de internação em UTI de pacientes asmáticos
- Paciente que continua a piorar, mesmo com o tratamento
- Sintomas intensos, piorando ou paciente evolui com sonolência, confusão ou tórax silencioso
- VEF1 ou peak-flow menor que 30%
- PaCO2 maior que 45 mmHg, pO2 menor que 60 mmHg
Medidas na alta hospitalar para pacientes de exacerbação asmática
- Prescrever corticoterapia oral por pelo menos 5 a 7 dias
- Educar o paciente em relação ao uso correto de inalador, bombinhas e do tratamento com broncodilatadores
- Introduzir corticosteroides inalatórios
- Intervir em fatores de risco
- Agendar consulta de seguimento em 5 a 7 dias
Definição funcional da DPOC
Funcionalmente caracterizada por redução no volume expiratório forçado de primeiro segundo (VEF1) menor que 80% do predito após uso de broncodilatador ou uma relação do VEF1 sobre a capacidade vital forçada (CVF) menor que 70%
Defina a classificação GOLD para DPOC
- GOLD I: leve
VEF1/CVF menor que 70% e VEF1 maior ou igual a 80% - GOLD II: moderado
VEF1/CVF menor que 70% e VEF1 maior ou igual a 50% e menor que 80% - GOLD III: grave
VEF1/CVF menor que 70% e VEF1 maior ou igual a 30% e menor que 50% - GOLD IV: muito grave
VEF1/CVF menor que 70% e VEF1 menor que 30%
Sinais cardinais no paciente com DPOC
- Dispneia aumentada
- Produção de expectoração aumentada em volume
- Mudança nas características do escarro
Quais são os dois polos de doença, classicamente, apresentados em pacientes com DPOC?
- Bronquite crônica: tosse produtiva por mais de 3 meses por 2 anos consecutivos sem outra explicação aceitável
- Enfisema pulmonar: destruição da parede dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal
Qual o principal fator genético que influencia o apararecimento de DPOC?
Deficiência de alfa-1-antitripsina
Cite fatores intrapulmonares precipitantes de exacerbação de DPOC (6 fatores)
- Bronquite aguda
- Pneumonia
- Broncoespasmo
- Edema pulmonar
- Tromboembolismo pulmonar
- Hipertensão pulmonar
Cite fatores extrapulmonares precipitantes de exacerbação de DPOC (6 fatores)
- Diminuição do drive respiratório
- Diminuição da força muscular respiratória
- Aumento da demanda metabólica
- Diminuição da tensão atmosférica de oxigênio
- Arritmia cardíaca
- Isquemia miocárdica
O GOLD 2018 propôs uma classificação para exacerbações da DPOC conforme tratamento necessário. Defina essa classificação
Exacerbação leve: tratada apenas com broncodilatadores de curta duração
Exacerbação moderada: tratada com broncodilatadores de curta duração e antibióticos e/ou glicocorticoides
Exacerbação grave: necessidade de hospitalização ou pacientes com insuficiência respiratória
Quais os principais sintomas da DPOC?
- Dispneia
- Tosse
- Achados compatíveis com broncoespasmo, como sibilos, roncos e uso de musculatura acessória
Obs: Exacerbações graves podem cursar com cianose e hipoxemia
Achados no exame físico de pacientes com DPOC?
- Sibilância
- Taquipneia
- Comprometimento respiratório, como dificuldade para falar, uso de musculatura acessória e movimentos torácicos ou abdominais paradoxais