Endócrino Flashcards

(88 cards)

1
Q

Quadro clínico de DM

A
  • poliúria
  • polidipsia
  • polifagia
  • perda ponderal
  • astenia
  • suscetibilidade a infecções
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2
Q

Características gerais DM1

A
  • Inicio típico antes dos 30 anos
  • Indivíduos magros
  • Associação com outras doenças autoimunes
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3
Q

Características DM LADA

A
  • DM autoimune latente
  • Fenótipo de DM1 mas sem deficiência absoluta de insulina
  • inicia insulina em até 5 anos
  • história pessoal ou familiar de doença autoimune
  • <50 anos
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4
Q

DM2 características

A
  • Após 30 anos
  • Hábitos alimentares e sedentarismo
  • obesidade em 80% dos pacientes
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5
Q

Condições associadas ao DM2

A
  • Resistência insulinica
  • HAS
  • DCV
  • dislipidemia
  • SOP
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6
Q

MODY

A
  • DM do jovem de inicio na maturidade
  • Monogênica, autossomica dominante
  • Secreção de insulina comprometida
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7
Q

Critérios Pré DM

A
  • Glicemia de jejum: 100 a 125
  • TOTG 2h: 140 a 199
  • HbA1c: 5,7 a 6,4%
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8
Q

Uso de Metformina em Pré DM

A
  • <60 anos
  • IMC > ou = 35
  • Mulher com história de DMG
  • Incremento da HbA1c apesar da MEV
  • Nível glicêmico próximo ao limiar

MEV é superior a metformina, logo não substitui a necessidade

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9
Q

Critérios para DM

A
  • Glicemia de jejum: ≥ 126
  • TOTG 2h ≥ 200
  • HbAc1: ≥ 6,5%
  • Glicemia ao acaso ≥ 200 + polis

Em assintomáticos preciso de 2 testes alterados

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10
Q

Pilares da SOP

A
  • Hiperandrogenismo
  • disfunção ovulatória
  • ovários policísticos
  • resistência insulínica e sd metabólica
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11
Q

Função das células da teca e granulosa na produção de hormômios

A
  • Células da teca: síntese de androgênios (estímulo do LH)
  • Células da granulosa: síntese de estrogênios (estímulo do FSH)
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12
Q

Fisiopatologia da SOP

A
  • Hipersecreção de LH
  • Maior síntese de androgênios
  • Resistência a insulina e hiperinsulinemia compensatória
  • Menor produção da SHBG com mais androgênio livre
  • Menor produção de FSH com menor ação da aromatase
  • Mais testoterona livre
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13
Q

Papel da insulina na SOP

A
  • Ação sinérgica ao LH na células da teca
  • Redução da produção de SHBG
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14
Q

Hirsurtismo na SOP

A
  • Aumento dos pelos terminais em áreas androgênicas
  • Maior sensibilidade dos folículos pilosos com atividade aumentada da 5 alfa redutase sobre testoterona
  • Relação a acne, pele oleosa e queda de cabelo
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15
Q

Sinais de Hiperandrogenismo

A
  • Hirsutismo
  • acne
  • olesodiade cultânea
  • virilização
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16
Q

Hiperplasia adrenal congênita

A
  • Diagnóstico diferencial de SOP
  • Deficiência de 21 alfa hidroxilase leva ao acúmulo de androgênios
  • Dosa 17 alfa hidroxi progesterona (elevada em casos de HAC)
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17
Q

Caracterização da disfunção mesntrual na SOP

A
  • Oligo ou amnorreia (90 dias sem menstruar)
  • infertilidade
  • abortos frequentes

ciclos regulares não afastam SOP

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18
Q

Critérios ultrassonográficos de SOP

A
  • presença de 20 ou mais folículos medindo de 2 a 9 mm de diâmetro (ovário inteiro)
  • 10 ou mais folículos medindo entre 2 e 9 mm (corte transversal)
  • volume ovariano total > ou = 10 cm3

25% podem não ter esse padrão e ter SOP

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19
Q

Diagnóstico diferencial da SOP pensando na disfunção mesntrual

A
  • Hiperprolactinemia
  • Insuficiência ovariana prematura
  • Hipotiroidismo
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20
Q

Caracterização da hiperinsulinemia na SOP

A
  • Redução da síntese de SHBG
  • Síntese excessiva de androgênios na teca
  • Maior risco de dislipidemia e sd metabólica
  • Relação com obesidade, HAS, DM2, etc
  • Acantose nigrican e circunferência > 80cm
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21
Q

Diagnóstico de SOP

A

São necessários 2 dos 3 critérios abaixo:
- hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
- disfunção menstrual
- ovário policístico ou ↑AMH

sempre deve-se excluir os diagnósticos diferenciais
SOP é diagnóstico de exclusão

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22
Q

Fenótipos da SOP

A
  • A: hiperandrogenismo + disf. ovulatória + RI e Sd metabólica + USG compatível
  • B: hiperandrogenismo + disf. ovulatória + RI e Sd metabólica
  • C: hiperandrogenismo + USG compatível
  • D: disf. ovulatória + USG compatível
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23
Q

Diagnósticos que devem ser descartados para fechar SOP

A
  • HAC
  • hipotiroidismo
  • hiperprolactinemia
  • sd de Cushing
  • sd androgênicas
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24
Q

Tratamento na SOP para melhorar fertilidade

A
  • Letrozol (inibidor da aromatase)
  • Acetat de Clomifeno (↑FSH)
  • Metformina (regulariza ciclo e ovulação, mais efetivo em IMC > 25 ou disglicêmicas)
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25
Tratamento para melhorar sintomas na SOP
- MEV + ACO - Se ACO não fizer efeito associar: espirololactona, acetato de ciproterona ou finasterida
26
Tratamento na SOP para prevenir complicações
- Perda poderal de 5% do peso - reeducação alimentar - atividade física - medicação para obesidade ou cirurgia se indicado
27
Caracteríticas principais da CAD
- Maioria DM1 - Crianças e adolescentes mais acometidos - Baixa mortalidade
28
Características principais EHHNC
- Pacientes DM2 - Maioria idosos - Mortalidade mais elevada
29
Diferença final na fisiopatologia da CAD e EHHNC
- CAD: cetoacidose + hiperglicemia - EHHNC: hiperglicemia levando a hiperosmolaridade ## Footnote EHHNC paciente ainda tem insulina em níveis necessários para bloquear lipólise (que é bem baixo)
30
3 principais fatores precipitantes da CAD
- 1º: má adesão ao tratamento - 2º Infecção - 3º inicio do DM
31
3 principais fatores precipitantes da EHHNC
- 1º infecção - 2º omisão do tratamenti - 3º doenças agudas
32
Cetoacidose euglicêmica
Pode ser causada pelo uso de iSGLT-2: perde glicose pela urina (euglicêmica) mas ainda há deficiência de insulina predispondo a lipólise e a cetoacidose
33
Critérios diagnóstico de CAD
HCO3- <18 + pH < 7,35
34
Critério de gravidade da CAD
BICARBONATO (não pode ser pH pois sofre influência de mecanismos compensatórios) - Leve: 18-15 - Moderada: 10-15 - Grave: <10
35
Critério diagnóstico de EHHNC
- Osmolaridade > 320 (+ glicemia >600) ## Footnote Estado neurológico chama a atenção
36
Diagnóstico diferencial CAD e EHHNC
- Cetose de jejum - Cetoacidose alcoolica - Acidose lática - IRC com uremia - Intoxicação (metanol, salicilato, etc) - AVC
37
Como corrigir Na+ na CAD e EHHNC
Na= Na dosado + (quantas vezes acima de 100 a glicemia esta aumentada x1,6)
38
Porque corrigir níveis de Na na CAD e EHHNC
Hiponatremia dilucional na hiperglicemia:: excesso de glicose cria gradiente osmótico puxando água e diluindo o Na
39
Porque não acompanhar cetonúria durante tratamento
Teste dosa composto intermediário que aumenta durante tratamento inicialmente
40
Monitorização paciente CAD e EHHNC
- Glicemia sérica a cada 2 horas - Eletrólitos, HCO3 e pH a cada 2 h - Não acompanhar cetonúria - Dosagem plasmatica de K+
41
Etapas tratamento de CAD e EHHNC (GERAL)
- Hidratação - Corrigir hipocalemia - Insulinoterapia - Ver necessidade de repor HCO3 - Com resolução adicionar insulina SC - Suspender insulina venosa
42
Hidratação complicação aguda da DM
- Utilizar SF 0,9% na primeira hora - Depois: se Na normal ou elevado = SF 0,45%; Se Na baixo = SF 0,9% - SG 5% quando glicemia "normalizar"
43
Correção de hipocalemia na complicação aguda da DM
- **Se K+ <3,3** = atrasar insulina e corrigir K+ - **Se K+ entre 3,3 e 5,2** = manter reposição junto com insulina - **Se K+ >5,2** = não reponho K+, faco insulina e monitoro K+ a cada 2h
44
Insulinoterapia na complicação aguda da DM
- Intravenosa se CAD grave ou paciente críticos - Desprezar 50 mL para adsorver no equipo - Reduzir taxa de infusão quando glicemia ~200 na CAd e 300 na EHHNC e associar SG 5%
45
Reposição de HCO3 na complicação aguda da DM
- Só se pH 6,9, o contrário disso tem risoc de hipocalemia e edema cerebral
46
Critérios de resolução CAD
- Glicemia < 200 - HCO3 > ou = 18 - pH venoso >7,3
47
Crotérios de resolução EHHNC
- Osm plasmática < 310 - Alerta e capaz de se alimentar - Glicemia < 250
48
Manejo após alcancar critério de resolução na CAD e EHHNC
- Liberar dieta - Iniciar insulina SC - Suspender insulina venos 1-2h após SC - Acrescentar insulina basal
49
Porque não suspender insulina venosa logo que se alcança critérios de resolução de CAD e EHHNC
- Tem tempo de meia vida muito curto e preciso de tempo para que o SC esteja em níveis que supra necessidade
50
Manifestações clínicas de hipoglicemia
- Sudorese - Palpitação - Fraqueza - Sonolênica - Confusão mental - Tonteira ## Footnote Tem vários a mais
51
Valor de alerta da hipoglicemia
Glicemia capilar < 70 mg/dL
52
Tratamento hipoglicemia (paciente consciente)
- 1 colher de sopa de açucar - 1 copo de suco de laranja - 3 balas mastigáveis - 1 copo de refrigerante
53
Tratamento hipoglicemia (paciente inconsciente)
- Glucagon SC - Esfregar açucar na mucosa jugal
54
Complicações crônicas microvasculares da DM
- retinopatia diabética - doença renal do diabetes - neuropatia diabética
55
Complicações crônicas macrovasculares da DM
- doença coronariana - doença cerebrovascular - doença arterial periférica
56
Meta glicêmica para redução do risco de complicações crônicas
HbAc1 <7%
57
Fisiopatologia retinopatia diabética
- Desaparecimento dos pericitos retinianos - Aumento da permeabilidade vascular com alterações do fluxo sanguíneo - **Extravasamento de líquido = edema e cegueira** - **Extravasamento de gorduras = microaneurismas** - **Isquemia** - **Formação de novos vasos = hemorragia, fibrose e descolamento da retina**
58
Retinopatia não proliferativa
- Mais comum - Causa baixa visão discreta a moderada - Ocorre por edema macular
59
Retinopatia proliferativa
- Mais rara - Baixa visão acentuada - Hemorragia vitrea e descolamento de retina
60
Manifestações clinicas retinopatia
- Assintomática até casos avançados - Microaneurismas e exsudatos duros
61
Rastreamento retinopatia
- DM1: 5 anos após diagnóstico - DM2: avaliar ao diagnóstico - Exame anual - Gestante DM: exame a cada trimestre
62
Fisopatologia doença renal do DM
- Hiperglicemia com estimulo a expressão de receptores SGLT2 - Hipertrofia glomerular (por perfil inflamatório) - Espessamento da membrana basal e esclerose mesangial
63
Rastreio doença renal do DM
- Anual por dosagem de albumina urinária ou relação albumina/creatinina junto com cálculo da TFG - DM2 ao diagnóstico - DM1 5 anos após diagnóstico
64
Confirmação rastreio com resultado alterado na doença renal do DM
Todo teste anormal deve ser confirmado pelo menos 2 vezes em 3 amostras no intervalo de 3 a 6 meses
65
Resultados e significado do exame de rastreio na doença renal do DM
Relação albumina/creatinina ou albumina urinária - normal: ate 30 - microalbuminúria: 30 a 299 - macroalbuminúria: >300 ## Footnote 50% dos indivíduos com microalbuminuria evoluem em 10 anos
66
Tratamento na doença renal do DM
- Otimizar controle glicêmico - Limitar sal em pacientes HAS - Se já grave ou fase pré diálise: restringir proteínas - iSGLT2 e AR-GLP-1 - Controle intensivo da PA (<130x85) - Uso de IECA ou BRA se albuminúria elevada
67
Neuropatia diabética
- Polineuropatia simétrica distal - Neuropatia autonômica - Mononeuropatia - polirradiculopatia diabética
68
Complicações neuropatia diabética
- Mal perfurante plantar - Artropatia neuropática - Ulceração nos pés levando a amputação
69
Pé diabético
Neuropatia associada a doença arterial periférica em MMII
70
Achados hormonais na insuficiencia adrenal primária (IAP)
- Deficiência de todos os hormônios do cótex da adrenal: cortisol, aldosterona e androgênios - ACTH elevado
71
Achados hormonais na insuficiencia adrenal cetral (IAC)
- Deficiência de cortisol e andrôgenos - Ausência de ACTH ## Footnote Eixo mineralocorticoide tem outro mecanismo de regulação por isso não tem inflência de mecanismos centrais
72
Causas de insuficiência adrenal primaria
- Doença de Addison (autoimune) - doenças granulomatosas - micoses - doenças virais - metástases
73
Causas de insuficiência adrenal central
- uso crônico de glicocorticoides - tumores na região hipotalamo-hipófise - cirurgia - radioterapia - TCE
74
Quadro clínico IAP
- **Hiperpigmentação** - hipercalemia - hiponatremia - hiporexia - fraqueza ## Footnote Muitos sintomas inespecíficos
75
Diagnóstico insuficiência adrenal
- Dosar cortisol entre 8 e 9h da manhã - Se suspeita confirmada dosar ACTH
76
Niveis de cortisol e significado na insuficiência adrenal
- se ≤ 3 + sintomas = confirma suspeita - se ≥ 12 = exclui suspeita - se entre 3 e 12 realizar teste de estímulo
77
Tratamento IAP e IAC
- IAP: repor glicocorticoide (predinisona) e mineralocorticoide (fludocortisona) - IAC: repor glicocorticoide (predinisona) - Orientar aumento de dose em situações de estresse
78
Fisiopatologia hiperaldosteronismo primário
- Produção de aldosterona independente da produção de renina (secreção autonoma) - Feed back negativo sobre renina
79
Quadro clínico hiperaldosteronismo primário
- alcalose metabólica - hipocalemia - HAS moderada a grave - ausência de edema
80
Diagnóstico hiperaldosteronismo primário
- Calcular relação aldosterona/atividade da renina (RAR) - Se RAR >30 = rastreio - Rastreio: TC ou RM abdominal , considerar cateterismo ## Footnote Cateterismo permite dosar aldosterona e inferir de que lado vem o aumento mesmo se não tiver imagem de tumor
81
Etiologias hiperaldosteronismo primário
- Adenoma produtor de aldosterona - Hiperaldosteronismo idiopático
82
Conduta para adenoma e hiperaldo idiopático
- Adenoma: adrenalectomia - Hiperaldo: espironolactona
83
Feocromocitoma (generalidades)
- Tumor das células cromafins da medula adrenal - 90% são benignos - Morbidade se dá por crises
84
Quadro clínico feocromocitoma (tríade)
- Palpitação - Cefaleia - Sudorese
85
Diagnóstico feocromocitoma
- Dosar metanefrina e normetanefrina em urina de 24h - TC ou RM de abdome se metanefrinas elevadas
86
Preparo pré operatório feocromocitoma
- Controle da PA com alfa bloqueadores - Taquicardia e hipotensão postural = bloqueio adequado - Com bloqueio adequado se associa BB
87
Definição incidentaloma de adrenal
- Nódulos > 1 cm descoberto ao acoaso em exame feito por outro motivo
88
Conduta incidentaloma
- Tamanho: se > 6cm mais suspeito - Benigno x maligno (bordas, homogeneidade) - Funcionalidade: se não funcional níveis de cortisol muito baixos após supressão