Epilepsia Flashcards

(60 cards)

1
Q

O que é epilepsia?

A

É um distúrbio cerebral caracterizado por uma predisposição duradoura a crises epilépticas, envolvendo alterações na função neuronal.

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2
Q

Quais são os principais níveis de diagnóstico no sistema ILAE?

A

Tipos de convulsão, tipos de epilepsia e síndromes epilépticas.

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3
Q

Quais categorias etiológicas a ILAE reconhece na epilepsia?

A

Genética, estrutural, metabólica, imunológica, infecciosa e desconhecida.

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4
Q

Como as convulsões generalizadas são classificadas?

A

Em motoras (ex.: tônico-clônica, mioclônica) e não motoras (ausência).

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5
Q

O que diferencia as convulsões focais das generalizadas?

A

As convulsões focais começam em redes limitadas a um hemisfério cerebral, enquanto as generalizadas envolvem redes bilaterais.

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6
Q

Quais são os novos termos adotados na classificação da ILAE para convulsões focais?

A

Os termos ‘parcial simples’ e ‘parcial complexa’ foram substituídos por ‘consciente’ e ‘com alteração da consciência’.

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7
Q

Qual a importância da classificação precisa das epilepsias?

A

Permite o tratamento adequado, previsão de prognósticos e identificação de comorbidades associadas.

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8
Q

O que é encefalopatia epiléptica?

A

É quando a atividade epiléptica impacta negativamente o desenvolvimento cognitivo e comportamental, além da etiologia subjacente.

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9
Q

Quais são as características de convulsões de início desconhecido?

A

Classificadas como motoras (tônico-clônicas, espasmos epilépticos) ou não motoras (parada comportamental).

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10
Q

Como a etiologia genética é definida na epilepsia?

A

Quando a epilepsia resulta diretamente de uma mutação genética conhecida ou presumida.

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11
Q

Quais alterações foram feitas na terminologia de 2017 pela ILAE?

A

Substituição de termos como ‘idiopático’, ‘sintomático’ e ‘criptogênico’ por classificações baseadas na etiologia.

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12
Q

O que são epilepsias de etiologia estrutural?

A

Aquelas associadas a anomalias congênitas ou adquiridas, como displasias corticais e traumas.

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13
Q

Quais são as principais comorbidades associadas à epilepsia?

A

Déficits cognitivos, transtornos psiquiátricos e impacto na qualidade de vida.

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14
Q

Como as convulsões podem ser descritas além do tipo?

A

Com base em sintomas motores ou não motores, como sensoriais, emocionais e autonômicos.

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15
Q

O que são síndromes epilépticas?

A

Distúrbios clínicos com características definidas de idade de início, tipo de convulsão, achados de EEG e etiologia associada.

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16
Q

Como as síndromes epilépticas são classificadas pela idade de início?

A

Em neonatal, infantil, infância, adolescência/adulto, ou idade variável.

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17
Q

Quais são as características principais da síndrome de Dravet?

A

Início na infância, convulsões febris prolongadas, mutação no gene SCN1A, e resistência terapêutica.

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18
Q

Qual é a definição da síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Uma encefalopatia epiléptica com início na infância, associada a múltiplos tipos de convulsão e atraso no desenvolvimento.

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19
Q

Quais padrões de EEG são típicos na epilepsia de ausência infantil?

A

Descargas generalizadas de ponta-onda a 3 Hz durante crises de ausência.

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20
Q

Quais medicamentos são indicados para síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Valproato, clobazam, lamotrigina, e terapias adicionais como cannabidiol.

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21
Q

O que caracteriza a síndrome de epilepsia mioclônica juvenil?

A

Convulsões mioclônicas matinais, início na adolescência e boa resposta ao valproato.

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22
Q

Quais genes estão frequentemente associados à epilepsia?

A

SCN1A, KCNQ2, PCDH19, entre outros dependendo da síndrome.

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23
Q

Quais alterações estruturais podem ser vistas na neuroimagem em epilepsias focais?

A

Displasias corticais, esclerose hipocampal, ou tumores cerebrais.

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24
Q

Quais são as síndromes epilépticas mais comuns na infância?

A

Epilepsia de ausência infantil, síndrome de West e síndrome de Lennox-Gastaut.

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25
O que diferencia a síndrome de West de outras síndromes epilépticas?
Presença de espasmos infantis, padrão de hipsarritmia no EEG e início precoce.
26
Qual é o papel do EEG na classificação das epilepsias?
Identificar padrões característicos que auxiliam no diagnóstico de síndromes epilépticas específicas.
27
Como a epilepsia mioclônica progressiva é classificada?
Como uma condição neurodegenerativa associada a mioclonias e deterioração cognitiva.
28
Quais são os principais medicamentos usados na epilepsia de ausência infantil?
Etossuximida e valproato.
29
Quais fatores determinam o prognóstico na síndrome de Lennox-Gastaut?
A etiologia subjacente, resposta ao tratamento e severidade do atraso cognitivo.
30
O que caracteriza as epilepsias com etiologia metabólica?
Associação com condições metabólicas como deficiência de transporte de glicose e citopatias mitocondriais.
31
Quais são os principais objetivos no tratamento inicial da epilepsia?
Controlar as convulsões, minimizar os efeitos adversos e melhorar a qualidade de vida.
32
Quais fatores devem ser considerados antes de iniciar a terapia com ASMs?
Risco de recorrência de convulsões, gravidade clínica, preferências do paciente e comorbidades associadas.
33
O que define uma convulsão não provocada?
Convulsão sem causa aguda aparente, podendo estar relacionada a uma lesão cerebral remota ou idiopática.
34
Quais são os fatores de alto risco para recorrência de convulsões?
Alterações epileptiformes no EEG, histórico de insulto cerebral, ou convulsão durante o sono.
35
Quando é recomendado iniciar o tratamento com ASMs após a primeira convulsão?
Em pacientes com fatores de alto risco para recorrência ou impacto significativo de possíveis novas convulsões.
36
Qual é a eficácia do tratamento imediato com ASMs após uma primeira convulsão?
Reduz o risco de recorrência no curto prazo, mas não altera o prognóstico de longo prazo.
37
Quais são os possíveis efeitos adversos dos ASMs?
Incluem alterações de humor, sedação, tontura, distúrbios cognitivos e reações de hipersensibilidade.
38
Quais ASMs são mais indicados para convulsões generalizadas?
Valproato, lamotrigina, e levetiracetam são opções amplamente utilizadas.
39
Por que o valproato deve ser evitado em mulheres em idade fértil?
Devido ao alto risco de teratogenicidade associado ao uso durante a gravidez.
40
Quais critérios são usados para diferenciar convulsões provocadas de não provocadas?
Convulsões provocadas têm uma causa aguda identificável, como infecção ou trauma recente.
41
Quais medicamentos são indicados para convulsões focais?
Lamotrigina, levetiracetam, carbamazepina, e oxcarbazepina são opções iniciais comuns.
42
Como os idosos devem ser tratados com ASMs?
Deve-se priorizar medicamentos com menos interações e efeitos adversos, como lamotrigina e levetiracetam.
43
Quais são as interações medicamentosas mais relevantes dos ASMs?
Incluem interações com anticoagulantes, contraceptivos orais e outros medicamentos metabólicos.
44
Por que é importante individualizar o tratamento com ASMs?
Para maximizar a eficácia, minimizar efeitos colaterais e atender às necessidades específicas do paciente.
45
O que deve ser avaliado em pacientes com epilepsia resistente a medicamentos?
Fatores como adesão ao tratamento, tipo de epilepsia e possíveis comorbidades.
46
Quais fatores guiam a escolha inicial de ASMs?
Tipo de convulsão, idade, comorbidades, preferências do paciente e perfil de efeitos adversos do medicamento.
47
Qual é a diferença entre ASMs de espectro amplo e estreito?
Espectro amplo trata convulsões generalizadas e focais; espectro estreito é eficaz para subtipos específicos.
48
Quais ASMs são preferidos para idosos?
Lamotrigina e levetiracetam, devido ao menor risco de sedação e interações medicamentosas.
49
Quais considerações são importantes para mulheres em idade fértil usando ASMs?
Evitar valproato devido à teratogenicidade e ajustar doses de medicamentos como lamotrigina, que interage com contraceptivos hormonais.
50
Quais ASMs são seguros para pacientes com insuficiência renal?
Levetiracetam e gabapentina, com ajustes de dose baseados na função renal.
51
Quais ASMs devem ser evitados em pacientes com insuficiência hepática?
Valproato, fenitoína e carbamazepina devido ao metabolismo hepático intensivo.
52
Quais são os efeitos adversos mais comuns dos ASMs?
Sedação, tontura, alterações de humor, distúrbios cognitivos e, raramente, reações cutâneas graves.
53
Como gerenciar interações medicamentosas com ASMs?
Monitorar níveis séricos e ajustar doses de medicamentos concomitantes, especialmente anticoagulantes e contraceptivos orais.
54
O que é epilepsia farmacorresistente?
Quando um paciente não responde a dois ou mais ASMs apropriados usados em monoterapia ou combinação.
55
Quais são as estratégias iniciais para epilepsia farmacorresistente?
Revisar o diagnóstico, otimizar doses de ASMs e considerar terapias adicionais como dieta cetogênica ou cirurgia.
56
Qual é o impacto de ASMs em populações pediátricas?
Alguns ASMs, como levetiracetam, têm bons perfis de segurança, enquanto outros podem causar efeitos cognitivos ou comportamentais.
57
Por que monitorar pacientes idosos em tratamento com ASMs é essencial?
Devido ao risco aumentado de efeitos adversos como quedas, confusão e interações medicamentosas.
58
Quais medicamentos são indicados para epilepsia generalizada de origem genética?
Valproato, lamotrigina, e levetiracetam são opções eficazes.
59
Quais ASMs são usados para crises de ausência?
Etossuximida, valproato e lamotrigina.
60
Quais são as opções terapêuticas para crises mioclônicas?
Levetiracetam, valproato e clonazepam.