Epilepsia Flashcards

(49 cards)

1
Q

Qual achado no EEG é esperado para confirmar crise de ausência típica em criança de 5 anos com paradas comportamentais de 15 segundos?

A

Verso: Complexos espícula-onda com projeção generalizada a 3 Hz.

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2
Q

Frente: Qual é o principal mecanismo de ação do levetiracetam?

A

Verso: Ligação à proteína SV2A das vesículas sinápticas, impedindo a liberação de glutamato.

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3
Q

Frente: Qual medicação deve ser usada de forma intramuscular em crise convulsiva com mais de 10 minutos de duração?

A

Verso: Midazolam 10 mg IM.

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4
Q

Frente: Qual a causa mais comum de crises neonatais?

A

Verso: Encefalopatia hipóxico-isquêmica.

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5
Q

Frente: Qual fator de risco entre os listados está mais associado ao desenvolvimento futuro de epilepsia em criança com crises febris?

A

Verso: História de atraso do desenvolvimento.

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6
Q

Frente: Qual é o padrão clássico de EEG interictal na epilepsia mioclônica juvenil?

A

Verso: Poliespículas generalizadas a 4–6 Hz.

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7
Q

Frente: Qual antiepiléptico é mais seguro para pacientes com histórico de reações dermatológicas importantes?

A

Verso: Ácido valpróico.

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8
Q

Frente: Qual das alternativas está incorreta em relação à síndrome de Dravet?

A

Verso: As crises predominantes são do tipo tônicas (INCORRETA – são geralmente clônicas ou hemiclônicas).

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9
Q

Frente: Qual é o achado eletroencefalográfico praticamente patognomônico da panencefalite esclerosante subaguda (PEES)?

A

Verso: Complexos periódicos de alta voltagem (apesar de a questão apenas afirmar que o EEG pode ser praticamente patognomônico).

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10
Q

Frente: Qual manifestação clínica pode ocorrer na encefalite cortical associada ao anticorpo anti-MOG (MOGAD)?

A

Verso: Crises epilépticas.

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11
Q

Frente: Qual tipo de crise é comum na síndrome de Dravet?

A

Verso: Crises clônicas, hemiclônicas ou generalizadas, frequentemente desencadeadas por febre.

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12
Q

Frente: Qual antiepiléptico deve ser evitado na síndrome de Dravet?

A

Verso: Lamotrigina (pode piorar as crises).

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13
Q

Frente: Quais são os três componentes clássicos da tríade diagnóstica da síndrome de West?

A

Verso: Espasmos infantis + atraso do desenvolvimento neuropsicomotor + hipsarritmia no EEG.

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14
Q

Frente: Qual é a etiologia mais comum da síndrome de West?

A

Verso: Lesões estruturais do SNC (ex.: displasias corticais, sequelas de encefalopatia hipóxico-isquêmica).

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15
Q

Frente: Qual é o tratamento de primeira linha da síndrome de West?

A

Verso: ACTH (corticotrofina) ou vigabatrina, especialmente em casos relacionados à esclerose tuberosa.

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16
Q

Frente: Quais são os principais tipos de crises observados na síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Verso: Crises tônicas (noturnas), atônicas (“drop attacks”), e ausências atípicas.

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17
Q

Frente: Qual é o padrão clássico do EEG na síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Verso: Complexos ponta-onda lenta generalizada <2,5 Hz no vigília e padrão tônico durante o sono.

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18
Q

Frente: Quais são os achados típicos de RM em esclerose mesial temporal?

A

Verso: Atrofia e hipersinal em T2/FLAIR no hipocampo, com perda da diferenciação interna.

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19
Q

Frente: Qual é a manifestação clínica típica da esclerose mesial temporal?

A

Verso: Crises parciais complexas com aura autonômica ou emocional (ex.: déjà vu, medo).

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20
Q

Frente: Qual é o tratamento de escolha em pacientes com epilepsia farmacorresistente associada à esclerose mesial temporal?

A

Verso: Cirurgia ressectiva (lobectomia temporal anterior ou amigdalo-hipocampectomia seletiva).

21
Q

Frente: Quais são as principais características clínicas das crises do lobo frontal?

A

Verso: Crises breves, de início abrupto, frequentemente durante o sono, com comportamentos motores complexos e estereotipados.

22
Q

Frente: Por que as crises do lobo frontal podem ser de difícil diagnóstico?

A

Verso: Podem simular distúrbios do sono, ter EEG normal (ou não localizável) e resposta pobre a fármacos.

23
Q

Frente: Qual é a manifestação mais comum nas crises originadas da área motora suplementar?

A

Verso: Posturas tônicas assimétricas, vocalizações, e movimentos de pedalagem.

24
Q

Frente: Qual condição frequentemente precede a síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Verso: Síndrome de West (síndromes podem evoluir sequencialmente).

25
Frente: Qual afirmativa sobre as crises de ausência atípica na SLG é falsa?
Verso: Que são desencadeadas por hiperventilação – incorreta, pois têm início e fim gradativos e geralmente não respondem à hiperventilação .
26
Frente: A SLG pode ocorrer em qual patologia estrutural genética comum da infância?
Verso: Esclerose tuberosa
27
Frente: Quais são as principais características clínicas das crises do lobo frontal?
Verso: Início abrupto, curta duração, padrão motor hipercinético, comportamentos bizarros e predomínio durante o sono
28
Frente: As crises do lobo frontal frequentemente evoluem para qual tipo de crise generalizada?
Verso: Crise tônico-clônica bilateral (ao contrário do que muitos pensam)
29
30
Frente: Qual é um desafio diagnóstico comum em epilepsia do lobo frontal?
Verso: Pode simular parassonias ou CNEP, além de EEG frequentemente não localizar o foco.
31
Frente: O que caracteriza a marcha jacksoniana e qual sua localização?
Verso: Progressão motora sequencial (ex.: face → braço → perna), típica de crises na área motora primária.
32
Frente: Qual a definição de epilepsia farmacorresistente segundo a ILAE?
Verso: Falha no controle de crises com ao menos duas drogas adequadas e toleradas (isoladas ou combinadas).
33
Frente: Qual condição é indicação clássica para início de dieta cetogênica?
Verso: Deficiência do transportador de glicose tipo 1 (GLUT1).
34
Frente: Qual é uma contraindicação absoluta para uso da dieta cetogênica?
Verso: Deficiência da beta-oxidação.
35
Frente: É necessário internar todo paciente para início da dieta cetogênica?
Verso: Não. Pode ser feito ambulatorialmente, exceto em menores de 1 ano, que devem ser internados.
36
Frente: Quais anticonvulsivantes têm queda de nível sérico durante a gestação?
Verso: Lamotrigina, levetiracetam e oxcarbazepina.
37
Frente: Por que mudanças de fármaco durante a gestação não são recomendadas?
Verso: Podem ser ineficazes para prevenir malformações e aumentar o risco de crises.
38
Frente: Quais são os fármacos preferenciais em mulheres em idade fértil com epilepsia?
Verso: Lamotrigina e levetiracetam.
39
Frente: Qual suplemento reduz risco de má formação e melhora desfechos neurocognitivos em filhos de mães epilépticas?
Verso: Ácido fólico.
40
Frente: Qual é a primeira linha no tratamento do estado de mal epiléptico (EME)?
Verso: Benzodiazepínicos, como midazolam IM ou diazepam IV.
41
Frente: Qual cuidado deve ser tomado na infusão de fenitoína no EME?
Verso: Infundir lentamente (50 mg/min) com monitorização cardíaca por risco de bradiarritmia.
42
Frente: O levetiracetam pode ser usado como segunda linha no EME?
Verso: Sim. É tão eficaz quanto fosfenitoína ou ácido valpróico.
43
Frente: Como deve ser feita a titulação da lamotrigina?
Verso: De forma lenta, iniciando com 25 mg/dia (ou 12,5 mg/dia se em uso de valproato), com aumentos a cada 2 semanas.
44
Frente: Qual efeito adverso mais grave está associado à titulação rápida da lamotrigina?
Verso: Farmacodermia grave (ex.: síndrome de Stevens-Johnson).
45
Frente: Qual é o principal mecanismo de ação da lamotrigina?
Verso: Bloqueio de canais de sódio.
46
Frente: Qual efeito pode ocorrer se o EEG for realizado em jejum?
Verso: Pode causar anormalidades inespecíficas na atividade de base, prejudicando a análise do exame.
47
Frente: Qual é a prevalência de paroxismos epileptiformes em indivíduos sem epilepsia?
Verso: Aproximadamente 6%.
48
Frente: Qual estratégia pode aumentar a sensibilidade do EEG para detectar paroxismos epileptiformes?
Verso: Privação de sono na véspera do exame (aumenta sensibilidade de 30 a 70%).
49
Frente: A suspensão de medicação anticrise antes do EEG de rotina deve ser orientada?
Verso: Não. Isso pode aumentar o risco de crises; a suspensão só é indicada em ambiente hospitalar, como no vídeo-EEG.