Esôfago, estômago e duodeno Flashcards

(92 cards)

1
Q

Defina pirose

A

Queimação retroesternal

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Q

Síndrome de Plummer Vison: tríade

A

1 - Disfagia INTERMITENTE
2 - Ferropenia
3 - Membrana esofageana

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3
Q

Disfagia intermitente: o que pensar ?

A

Anéis esofageanos

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4
Q

NC inervação sensitiva e motora na deglutição

A

Sens IX
Motora X , XII
(são nervos bulbares )

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5
Q

Azia : definição

A

Queimação epigástrica

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6
Q

Defina acalásia

A

Falha de relaxamento do esfincter esofagico inferior durante a degluticao (tonus pode estar normal … nao e hipertonia !!!)

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7
Q

fisiopatologia de acalásia

A

Causada pela degeneracao do plexo de Auerbach

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8
Q

Acalasia é fator de risco para CA de esôfago? Por que?

A

SIM

alimento parado irrita mucosa

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9
Q

DRGE; como faz diagnóstico?

A

ar omeprazol por 1 semana - melhorou , diagnostico / nao melhorou , faz phmetria

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10
Q

Três principais vias de estimulação de células parietais gástricas

A

Gastrina
Histamina (H2)
Acetilcolina

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11
Q

Principais efeitos colaterais comprovados dos IBP

A

Diminui absorção de Ca
Diminui absorção de vit B12 (pouco)
Omeprazol aumenta efeito da varfarina

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12
Q

Esôfago de Barret: como acompanhar com EDA?

A

Sem displasia : EDA a cada 2 anos (depois de repetir 1 ano após a primeira, 2-2 ou 3-3 anos)
baixo grau : EDA 6/6 meses
alto grau : esofagectomia distal

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13
Q

Forma mais comum de acalásia

A

idiopática (primária)

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14
Q

Causas de acalásia secundária (4)

A
  • Chagas (mais comum no Brasil)
  • amiloidose
  • gastroenterite eosinofílica
  • sarcoidose
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15
Q

Acalásia : achados no Rx Simples (3)

A

ausência de bulha gátrica
massa tubular no mediastinal
presença de nível hidroaéreo mediastinal na posição ereta

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16
Q

Tratamento cirúrgico para acalásia

A

Cirurgia de Heller + fundoplicadura parcial

Esofagectomia (grau IV)

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17
Q

Espasmo esofágico difuso: achado radiológico característico

A

esôfago em saca-rolha , contas de rosário

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18
Q

Espasmo esofágico difuso: semelhante a qual patologia clinicamente?

A

doença coronariana (angina)

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19
Q

Divertículo de Zenker : verdadeiro ou falso divertículo?

A

falso (formado por pulsão - “acalásia orofaríngea” em uma região de fragilidade muscular)

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20
Q

Esôfago de Barret : qual a droga recentemente não recomendada pelo FDP pelo aumento do risco de ca de esôfago?

A

alendronato (bifosfonados orais)

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21
Q

qual tipo de ca de esôfago que o etilismo está aumenta o risco?

A

escamoso

não está associado com adenoca !

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22
Q

ca de esôfago precoce : estadiamento , até onde invade e frequencia de apresentação (muito comum, pouco comum)

A

T1, submucosa, pouco comum

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23
Q

tratamento para ca de esôfago: tipo de cirurgia

A

esofagectomia + linfadenectomia regional

jejunostomia para alimentação enteral no pós op

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24
Q

Qual ca de esôfago responde melhor a radioquimio neoadjuvante? qual estágios mais indicada?

A

escamoso

II e III

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25
paliativo para ca de esôfago. o que fazer?
Rt e stents para dilatação do esôfago | nao fazer Rt se fístula esôfago-brônquica-traqueal
26
ca esofago : estadiamento , tto
T1S : ca in situ - mucosectomia endoscopica T1 : submucosa - esofagectomia radical T2 : muscular propria - esofagectomia radical T3 : tecidos periesofagicos - esofagectomia radical T4 : atinge estrutura q nao pode tirar (aorta ) ou meta a distancia (figado e pulmao ) - paliativo (tambem M1)
27
defina síndrome de mallory-weiss (SMW)
rutura na camada mucosa (mais comum) ou completa do esôfago na parte distal. pode estar associada a rotura de cárdia, estômago
28
achado mais característico da SMW, fatores de risco
sangramento digestivo alto qualquer coisa q aumente pressão intra-abdominal de maneira súbita (vômitos, esforço, tosse intensa)
29
oq é síndrome de Boerhaave, achado radiológico
rutura de esôfago transmural, ar no mediastino
30
atresia de esôfago congênita : pensar em quais outras malformações?
``` VACTERL vertebral anorretais cardíacas traqueoesofágicas renais membros ```
31
Qual a forma mais comum de atresia de esôfago (85%)?
Tipo C : fístula esofagotraqueal distal (término lateral) . estômago e outra parte do esôfago não comunicam com boca/traqueia
32
Como faz diagnóstico de atresia de esôfago tipo C?
Sonda nasogástrica não progride (diagnóstico) 0,5 mL de bário
33
Tipos de infecção no esôfago mais comuns, sintoma mais comum
cândida herpes I CMV (odinofagia)
34
Achado característico de esofagite eosinofílica na EDA
anéis mucosos (esôfago fica parecendo com traqueia)
35
esofagite eosinofílica : sintomas mais comuns (3)
disfagia (mais comum) pirose dor torácica
36
Porcentagem de ulceras gástricas e duodenais causadas por H. pylori
duodenal até 95% | gástrica 75%
37
Porcentagem de indivíduos colonizados por H. pylori e por que somente 10% tem úlcera?
50% mais ou menos.... cepas mais virulentas causam a doença: lembrar dos fatores de virulência vacA, babA, cagA, oipA
38
Fatores de proteção da mucosa gástrica (6)
``` muco HCO3 renovação celular fluxo sanguíneo na mucosa prostaglandinas (estimula tudo acima) óxido nítrico ```
39
Por que tabagismo é fator de risco para úlcera duodenal?
'reduz o fluxo sanguíneo na mucosa
40
Mecanismo para formação de úlcera duodenal
H. pylori destroi células D (somatostatina) -> deixa de inibir a produção de gastrina -> hipercloridria no estômago -> muito ácido entra no duodeno -> metaplasia gástrica -> colonização da região de metaplasia por H. pylori -> lesão e formação de úlcera
41
úlcera gástrica : tipo mais comum, hipo ou hipercloridria?
pequena curvatura (60%) HIPOcloridria ! GASTRITE ATRÓFICA ! a infecção por H. pylori faz fragilidade e mesmo com pH não tão baixo faz lesão
42
defina síndrome dispéptica
azia, náusea, plenitude gástrica | (somente 20-30% dos pacientes com a síndrome tem úlcera duodenal ou gástrica
43
Características da azia na úlcera duodenal e gástrica (alimento)
duodenal : alimento alivia a dor, que aparece 2-3 horas depois da alimentação. pico de dor durante a noite (descarga vagal aumenta secr ácida) gástrica; piora a dor com alimentação , associada a náusea mais frequentemente **** lembrar que essa diferença nem sempre reflete a localização exata da úlcera e não deve ser confiada
44
Qual e mais prevalente ? úlcera gástrica ou duodenal?
duodenal
45
O que é uma úlcera penetrante ou terebrante?
Úlcera que perfurou, mas tamponada por órgãos adjacentes
46
Úlcera duodenal: região de perfuração e sangramento mais frequente
anterior : perfura mais posterior : sangra mais (proximidade da a. gastroduodenal
47
tratamento da úlcera gástrica tipo I
paciente estável: gastrectomia distal + BI paciente instável: fechamento da úlcera do omento, biópsia e erradicação de H. pylori
48
úlcera duodenal perfurada: tto mais comum
RAFIA PRIMÁRIA COM OU SEM fechamento com omento (tampão de Graham)
49
melhor exame para avaliar úlcera perfurada
TC | Rx também tem boa sensibilidade - ar na cavidade
50
Explique o que é síndrome dumping (os 2 tipos)
precoce (imediato -30 min) : decorre de queda de alimento hiperosmolar no intestino , dilatação de alças, queda do volume circulante por passagem por osmose, liberação de substâncias vasoativas (serotonina, bradicinina e peptídeo intestina vasoativo) tardia - hiperinsulinismo (as duas dão sintomas de ativação simpática)
51
tratamento dietético para síndrome de Dumping
pobre em carboidratos, rica em proteínas e lipídeos comer lentamente não tomar líquidos com alimentos fracionar alimentação (6 refeições) deitar por 30 minutos após refeições (gravidade)
52
Classificação de Forrest para HDA
``` I - Hemorragia ativa Ia - Sangramento jato 80 – 90 Ib - Sangramento “babando” 10 – 30 II - Hemorragia recente IIa- Vaso visível vermelho 50 – 60 IIb- Coágulo aderido 25 – 35 IIc- Coágulo plano 0 – 8 III - Sem evidência de sangramento (base limpa) 0 - 12 ```
53
Pangastrite atrófica predispõe a quais neo?
adeno ca | linf MALT
54
Quais prostaglandinas são inibidas pelos AINES no estômago?
E , F
55
Erradicar H. pylori em paciente com gastropatia por AINE?
Sim
56
LAMG - Lesão aguda da mucosa gástrica. O que é quando ocorre principalmente
São lesões causadas por estresse corporal . Acontece mais em pacientes na CTI, doença grave
57
O que é síndrome do antro retido?
Quando faz antrectomia e sobra parte do antro, fazendo hipergastrinemia e hipercloridria, recidiva a úlcera
58
Recidiva de úlcera após vagotomia troncular e antrectomia : o que pode ter acontecido?
- > nao investigou zolliger-ellison | - > sindrome de antro retido
59
quando pensar em gastrinoma ???
- multiplas ulceras - ulcera na segunda porcao do duodeno - diarreia
60
CD no gastrinoma
pedir gastrina (> 1000 - altamente sugestivo ; < 1000 teste de secretina )
61
Principal fator de mal prognóstico no gastrinoma
meta hepática (linfonodos não altera mortalidade) (associado a NEM-1 , menor mortalidade de todas ! )
62
NEM-1
hiperpara adenom hipofisário tum end pancreas (gastrinoma)
63
ca gástrico: fatores de risco
- > gastrite autoimune atrofica (anemia perniciosa ) - > gastrite atrofica por H pylori - > polipos adenomatosos - > cirurgia para ulcera (hipocloridria ) > 15 anos - > consumos de nitratos (aliemntos defumados , conservados ) , em ambiente hipocloridrico se transformam em nitrosaminas - carcinogenos - > tabagismo - > grupo sanguineo A - > doenca de menetrier (gastrite hipertrofica )
64
Mecanismo pelo qual a gastrite atrófica/anemia perniciosa + alimentos mal conservados aumentam risco de ca gástrico
hipocloridria favorece ambiente para proliferação de bactérias nos alimentos mal conservados bactérias crescem e produzem nitrosaminas
65
classificação de borrmann : micro ou macroscópica?
macro
66
classificação de borrmann (ca gástrico)
tipo 1: massa polipoide tipo 2: lesao ulcerada com margens bem limitadas (indistinguivel de ulcera peptica !!! ) tipo 3 : lesao ulceroinfiltrativa (mais comum) tipo 4: apresentacao infiltrativa (se pegar tudo - linite plastica)
67
classificação de Lauren: 2 formas
intestinal | difuso
68
ca gástrico precoce: definição, chance de cura
acomete mucose e submucosa somente, INDEPENDENTEMENTE DE LINFONODOS ACOMETIDOS superior a 85% (no brasil somente 10-20% é diagnosticado nessa fase , japão 40-60%)
69
ca gástrico: sintomas mais comuns (7)
``` perda ponderal (62%) dor epigástrica (52%) (constante, não alivia com alimento) náusea (34%) anorexia (32%) disfagia (26%) melena saciedade precoce ```
70
ca gástrico: principais achados no exame físico relacionados a meta , linfonodo (5)
linfonodo de Virchow (esquerdo) plateleira de Blumer (meta peritoneal ao toque retal) linfonodo da irmã maria josé (peri umbilical) massa ovariana palpável (tu de Krukenberg) linfonodo subaxilar E (Irish) *** esses sinais indicam meta a distancia , contraindicando cirurgia curativa
71
ca gástrico: síndromes paraneoplasicas (4)
- síndrome de Trousseau (trombose recorrente, tromboflebite) - ceratose seborrêica difusa (sinal de Leser-Trelat) - acantose nigricans - síndrome nefrótica (membranosa)
72
Sinais de alarme para dispepsia (8)
``` perda ponderal anemia sangramento disfagia vômitos recorrentes massa abdominal gastrectomia prévia (principalmente > 15 anos) história familiar ```
73
local mais comum de ca gástrico
pequena curvatura na junção do corpo com antro | mesmo local da úlcera tipo I , a mais comum!
74
O que é a seriografia duplo contraste?
é o contraste com agente efervescente para produzir gás na via digestina
75
Melhor exame para determinar extensao locoregional do ca gastrico
US endoscópico
76
Criterio usado para determinar cirurgia curativa no ca gástrico, cirurgia empregada nos 2 casos
menos de 5cm da junção esofagogastrica : gastrectomia total + esofagojejunostomia termino-lateral em Y de Roux mais de 5 cm : gastrectomia subtotal em Y de Roux (mais linfadenectomia - D2 e a mais comum)
77
Qual linfadenectomia e mais comum no ca gastrico , quais linfonodos retira ?
D2 faz D1 (perigastricos a 3cm do tu) + linfonodos proximo a arterias (gastrica esquerda, esplenica e tronco celiaco) ESTACAO 10
78
Tratamento de linfoma MALT (mucosa associado linfoide tecido ) (da zona marginal)
erradicacao do H. pylori (somente isso da sobrevida em 5 anos mais de 80%) acompanhar com endoscopia, se nao regrekdir fazer gastrectomia total
79
GIST : o que e , tto
gastrointestinal estromal tu (derivado de celulas neuronais q desenvolvem receptor anomalo para fatores de crescimento - mais comum em idosos) tto cirurgico com biopsia de congelacao intraoperatoria
80
Estenose hipertrofica do piloro : principal achado no exame fisico q quase confirma o diagnostico
oliva pilorica (massa cilindrica movel entre hd e umbigo )
81
Estenose hipertrofica do piloro : caracteristica do vomito (3)
nao bilioso surge 1 semana apos o nascimento evolui de regurgitacao para vomitos em jato
82
Estenose hipertrofica do piloro : principal achado laboratorial
alcalose metabolica (perde H, Cl, Na e K )
83
Estenose hipertrofica do piloro: tto
pilorectomia extramucosa a Fredet-Ramstedt | curativa , 4-6 horas ja pde ingerir liquidos se alerta
84
Principais consequencias fisiologicas da vagotomia troncular
- gastroparesia (as vezes precisa de pilorotomia para esvaziamento gastrico) - discinesia de vesicula biliar (pode formar cáclulo pela amotilidade ou causar diarreia pela secrecao inadequada) *** lembrar q a falta de estimulo de acetilcolina faz com que as celulas G passem a secretar cronicamente gastrina
85
tilose palmoplantar: ql doenca aumenta o risco?
ca de esofago escamoso
86
sindrome da alca aferente : oq que é e como tratar
acontece nas derivações B2 quando deixa a alça aferente grande - ocorre acumulo de bile e secrecoes pancreaticas causando dor, q e aliviada pos vomitos bilioses tto: Y de Roux
87
o que e dispepsia funcional? como tratar?
dispepsia não ulcerosa ou síndrome dispéptica é uma desordem heterogênea em que não se consegue identificar a causa para os seus sintomas. tratar com acolhimento, valorizacao de aspectos psicosociais
88
o que é incisura angularis?
é o angulo formado entre a parte vertical e horizontal da pequena curvatura (local mais comum do adenoca gastrico )
89
o que é anel de Schatzki ? sintoma mais comum associado? fatores de risco?
anel esofagiano na junção esofagogástrica. disfagia (bolo de carne) DRGE, hernia de hiato (acredita-se que seja uma tentativa de formar novo esfíncter por causa de perda de funcionalidade do EIE)
90
Nervo de Latarjet: de onde vem e para que serve
n. vago esquerdo serve para delimitar o início do antrogástrico
91
sindrome de sandifer: o que é
espasmos musculares (epistotono, posicao anormal da cabeca) no RN , simulando uma convulsão causada pela dor do DRGE (leite com acido)
92
Local mais frequente de disseminação do ca gástrico
linfonodos