Estomatologia PROVA NP1 Flashcards

1
Q

O que é o GRÂNULOS DE FORDYCE?

A

são glândulas sebáceas que ocorrem na mucosa oral.

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Q

características clínicas de GRÂNULOS DE FORDYCE

A

múltiplas pápulas amareladas ou branco-amareladas, mais encontradas na mucosa jugal e na porção lateral do vermelhão do lábio superior. As lesões são tipicamente assintomáticas, embora os pacientes sejam capazes de sentir uma leve rugosidade na mucosa.

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3
Q

características histopatológicas GRÂNULOS DE FORDYCE

A
  1. ausência de folículos pilosos.
  2. Lóbulos acinares podem ser observados logo abaixo da superfície epitelial, muitas vezes comunicando-se com a superfície através de um ducto central.
  3. As células sebáceas nesses lóbulos possuem forma poligonal, contendo núcleo centralmente localizado e abundante citoplasma espumoso.
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4
Q

Tratamento e Prognóstico dos GRÂNULOS DE FORDYCE

A

Consistem em uma variação anatômica normal e são assintomáticos.

  1. Nenhum tratamento é indicado.
  2. Em geral, o aspecto clínico é característico, e a BIÓPSIA NÃO É NECESSÁRIA para o diagnóstico.
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5
Q

O que é Leucoedema?

A

variação da normalidade com etiologia desconhecida, mais comuns em pessoas negras.

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6
Q

características clínicas do leucoedema

A
  1. aparência difusa, opalescente e branco-acinzentada leitosa da mucosa.
  2. A superfície se apresenta frequentemente pregueada, resultando em estrias esbranquiçadas ou rugosidades.
  3. As lesões não são destacáveis.
  4. Em geral, o leucoedema acomete bilateralmente a mucosa jugal e pode se estender até a mucosa labial.
  5. Pode ser bem diagnosticado clinicamente, porque o aspecto esbranquiçado diminui muito ou até mesmo desaparece quando a mucosa é evertida e distendida.
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7
Q

Tratamento e prognóstico do LEUCOEDEMA

A

Não precisa de tratamento.

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8
Q

O que é língua fissurada (Língual escrotal)

A

Condição relativamente comum caracterizada pela presença de várias fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua. A sua causa é incerta, mas a hereditarieddade parece ter um papel significante.

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9
Q

Características Clínicas da Língua fissurada

A

múltiplos sulcos ou fissuras, na superfície da língua, variando de 2 a 6 mm de profundidade

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10
Q

características Histopatológicas da Língua Fissurada

A
  1. hiperplasia das projeções epiteliais
  2. perda dos “pelos” de queratina na superfície das papilas filiformes.
  3. As papilas variam de tamanho,
  4. muitas vezes estão separadas por fendas profundas.
  5. Leucócitos polimorfonucleares podem ser observados migrando para o epitélio, formando muitas vezes microabscessos nas camadas epiteliais superiores.
  6. Um infiltrado inflamatório misto está presente na lâmina própria.
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11
Q

Tratamento e prognóstico da língua fissurada

A
  1. Sem nenhum tratamento indicado

2. Escovar a língua, já que restos alimentres podem ocasionar irritação.

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12
Q

O que é língua pilosa

A

acúmulo acentuado de queratina nas papilas filiformes do dorso lingual, resultando em uma aparência semelhante a pelos.

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13
Q

Características Clínicas da língua pilosa

A
  1. mais comum na linha média anterior às papilas circunvaladas, espalhando-se para as bordas lateral e anterior.
  2. As papilas alongadas em geral são acastanhadas, amareladas ou enegrecidas, como resultado da colonização e crescimento de bactérias cromogênicas, pigmentos do tabaco e alimentos. Algumas vezes, a maior parte do dorso lingual pode estar envolvida, resultando em uma aparência espessada
  3. ASSINTOMÁTICA
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14
Q

Características Histopatológicas da Língua Pilosa

A

alongamento pronunciado e hiperparaqueratose das papilas filiformes. Crescimento de várias bactérias na superfície epitelial.

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15
Q

Tratamento e prognóstico da língua pilosa

A

fatores predisponentes, como tabaco, antibióticos ou antissépticos bucais, devem ser eliminados, e uma excelente higiene oral deve ser efetuada. A descamação das papilas hiperqueratóticas pode ser realizada através da raspagem periódica ou limpeza com escova de dentes ou raspador de língua.

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16
Q

O que é variscosidades?

A
  1. Consistem em veias anormalmente dilatadas e tortuosas.
  2. Fator etiológico = Idade
  3. Causa = perda do tônus do tecido conjuntivo que suporta os vasos.
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17
Q

Características Clínicas da variscosidades

A
  1. vesículas papulares ou elevadas múltiplas, azul-purpúreas, na borda e ventre da língua.
  2. Assintomática
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18
Q

quais as características histopatológicas das variscosidades?

A

veia dilatada, cuja parede exibe uma fina camada de musculatura lisa e tecido elástico pouco desenvolvido.

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19
Q

Qual é o tratamento das variscosidades?

A

são tipicamente assintomáticas, e não há indicação de tratamento.

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20
Q

O que é tórus palatino?

A

exostose comum que ocorre na linha média do palato duro.

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21
Q

Características clínicas e radiográficas do Tórus Palatino

A

massa dura de osso que surge na linha média do palato duro. Às vezes, os tórus palatinos são classificados de acordo com a sua aparência morfológica:

  • O tórus plano tem uma base ampla e uma superfície lisa, ligeiramente convexa. Ele se estende de forma simétrica para os dois lados da rafe palatina.
  • O tórus alongado apresenta-se como uma crista na linha média ao longo da rafe palatina. Algumas vezes há um sulco central.
  • O tórus nodular apresenta-se como protuberâncias múltiplas, cada uma com sua base. Essas protuberâncias podem coalescer, formando sulcos entre si.
  • O tórus lobular também é uma massa lobulada, porém origina-se de uma base única. O tórus lobular pode ser séssil ou pediculado.
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22
Q

Características histopatológicas do Tórus Palatino.

A

massa de osso cortical lamelar denso. Às vezes, uma zona mais interna de osso trabecular.

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23
Q

Tratamento e prognóstico do tórus palatino.

A

Em pacientes edêntulos, a remoção cirúrgica pode ser necessária para acomodar a prótese. A cirurgia também pode ser indicada para o tórus palatino que apresente ulceração recorrente ou que interfira na função oral.
A biópsia não é necessária.

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24
Q

O que é o tórus mandibular?

A

exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da mandíbula.

25
Q

Características clínicas e radiográficas do tórus mandibular

A

protuberância óssea ao longo da superfície lingual da mandíbula acima da linha miloióidea, na região de pré-molares . 90% dos casos é bilateral. Na radiografia é uma radiopacidade superposta às raízes dentárias.

26
Q

Características Histopatológicas do Tórus Mandibular

A

densa massa lamelar de osso cortical. Algumas vezes observa-se uma zona mais interna de osso trabecular associada à medula gordurosa.

27
Q

Tratamento e prognóstico do tórus mandibular.

A

Não há necessidade de biópsia. Não há a necessidade de tratamento. Entretanto, a remoção cirúrgica pode ser necessária para acomodar uma prótese total ou parcial.

28
Q

O que é candidíase?

A

A infecção pelo fungo de levedura Candida albicans

29
Q

Quais são os tipos clínicos da candidíase?

A
  1. Pseudo membranosa (afta)
  2. Eritematosa
  3. Atrofia papilar central (glossite romboidal mediana)
  4. Multifocal crînica
  5. Quelite angular
  6. Estomatite por dentadura (candidíase atrófica crônica, boca ferida por dentadura)
  7. Hiperplásica (leucoplasia por cândida.)
  8. Síndrome dacandidíase endócrrina.
30
Q

Características clínicas da candiase pseudomembranosa

A

A forma mais bem reconhecida de infecção por Candida é a candidíase pseudomembranosa. Também conhecida como sapinho, a candidíase pseudomembranosa é caracterizada pela presença de placas brancas aderentes que se parecem com queijo cottage ou leite coalhado na mucosa oral.
MANOBRA SEMIOTÉCNICA: Esfregando uma espátula ou esfregando uma gaze seca.

31
Q

Características Clínicas da candidíase eritematosa

A
  1. Não exibe manchas brancas.
  2. Surgem após um curso prolongado de usos de antibióticos
  3. sensação de queimação
  4. Perda difusa de papilas filiformes do dorso da língua, resultando em uma aparência despapilada e avermelhada na língua.
32
Q

Características Clínicas da Candidíase Multifocal Crônica

A

Tipo de candidíase Eritematosa que vai além do dorso da língua. incluem o limite palato duro/mole e a comissura bucal.

33
Q

Características clínicas da quelite angular

A
  1. Em geral, idosos.
  2. Envolvimento da comissura bucal caracteerizado por eritema, fissuras e descamação.
    3.
34
Q

Características clínicasde candidíase por dentadura

A

Essa condição é caracterizada por graus variados de eritema, às vezes acompanhado por hemorragia petequial, localizada nas áreas portadoras de próteses totais ou parciais removíveis.
Geralmente o paciente admite o uso contínuo da prótese, só a removendo periodicamente para higienização.

35
Q

Características Clínicas de Candidíase Hiperplásica Crônica

A

Normalmente essas lesões estão situadas na mucosa vestibular anterior e não podem ser diferenciadas clinicamente de uma leucoplasia. Muitas vezes, a leucoplasia associada à infecção por Candida tem uma mescla de áreas vermelhas e brancas, resultando em uma leucoplasia manchada. NÃO PODE SER REMOVIDA COM ESFREGÃO.

36
Q

Características histológicas da candidíase

A

As características em comum incluem maior espessura de paraqueratina na superfície da lesão, junto com o alongamento das cristas epiteliais. Geralmente é possível observar um infiltrado inflamatório crônico no tecido conjuntivo subjacente ao epitélio infectado e frequentemente são identificadas pequenas coleções de neutrófilos (microabscessos) nas camadas espinhosa e de paraqueratina. As hifas de Candida estão localizadas na camada de paraqueratina e raramente penetram as camadas celulares mais baixas do epitélio, a menos que o paciente esteja extremamente imunocomprometido.

37
Q

Tratamento da candidíase

A
AGENTES POLIENICOS:
> Nistatina
> Anfotericina B
AGENTE IMIDAZÓLICOS 
> Clotrimazol
> Cetoconazol
TRIAZÓIS:
> Fluconazol 
> Posaconazol
> Equinocandinas
OUTROS AGENTES ANTIFÚNGICOS 
> Iodoquinol
38
Q

características Clínicas do Vírus do Herpes Simples (HSV)

A

A gengivoestomatite herpética aguda (herpes primário) é o padrão mais comum de infecção primária sintomática.

  1. na mucosa afetada aparecem diversas vesículas puntiformes, que rapidamente se rompem e formam várias pequenas lesões, avermelhadas.
  2. Essas lesões iniciais aumentam de tamanho e desenvolvem áreas centrais de ulceração, recobertas por uma fibrina amarela.
  3. As ulcerações adjacentes podem coalescer e formar lesões maiores rasas e irregulares.
  4. Tanto a mucosa oral móvel quanto a aderida podem ser afetadas.
39
Q

Características Histopatológicas do HSV

A

As células epiteliais infectadas exibem acantólise, núcleo claro e aumentado, alterações denominadas degeneração balonizante. As células epiteliais acantolíticas são denominadas células de Tzanck (não são específicas do herpes; representando células epiteliais livres e flutuantes em qualquer vesícula intraepitelial). Ocorre fragmentação nuclear com condensação da cromatina ao redor da periferia do núcleo. Quando ocorre fusão entre as células epiteliais infectadas, aparecem células epiteliais multinucleadas. O edema intercelular que se desenvolve leva à formação de uma vesícula intraepitelial. As vesículas mucosas se rompem rapidamente; aquelas localizadas na pele persistem e desenvolvem infiltração secundária por células inflamatórias. Uma vez rompidas, as lesões mucosas apresentam uma membrana fibrinopurulenta na superfície. Muitas vezes, observam-se células epiteliais multinucleadas ou de Tzanck, dispersas na borda da ulceração ou entremeadas no exsudato fibrinoso.

40
Q

Tratamentoe Prognóstico do HSV

A

aciclovir em suspensão é iniciado nos três primeiros dias de sintomatologia pela técnica de bochechar e engolir cinco vezes ao dia por cinco dias (crianças: 15 mg/kg até a dose do adulto de 200 mg), a resolução clínica é acelerada de forma significativa.

41
Q

O que é linha Alba

A

alteração comum da mucosa jugal, geralmente associada à pressão, irritação por fricção ou trauma de sucção das superfícies vestibulares dos dentes.

42
Q

Características Clínicas da Linha Alba

A

linha branca geralmente bilateral. Pode ser festonada e está localizada na mucosa jugal na altura da linha de oclusão dos dentes

43
Q

Características histopatológicas da Linha Alba

A

hiperortoqueratose recobrindo a mucosa oral normal. Às vezes, podem ser vistos edema intracelular do epitélio e inflamação crônica leve na lâmina própria.

44
Q

Tratamento e prognóstico da linha alba

A

Não tem tratamento

45
Q

O que é MORSICATIO BUCCARUM (MASTIGAÇÃO CRÔNICA DA BOCHECHA)?

A

Mordiscadas crônicas causam lesões localizadas geralmente na mucosa jugal (morsicatio buccarum); entretanto, a mucosa labial (morsicatio labiorum) e a borda lateral da língua (morsicatio linguarum) também podem estar envolvidas.

46
Q

Cracaterísticas Clínicas do MORSICATIO BUCCARUM (MASTIGAÇÃO CRÔNICA DA BOCHECHA)

A

lesões com maior frequência bilateralmente na porção anterior da mucosa jugal. Elas também podem ser unilaterais, combinadas com leões dos lábios ou língua, ou restritas aos lábios ou língua. Áreas brancas, espessadas e fragmentadas podem estar entremeadas a zonas eritematosas, com erosão ou com ulceração traumática focal.

47
Q

Características histopatológicas MORSICATIO BUCCARUM (MASTIGAÇÃO CRÔNICA DA BOCHECHA)

A

A biopsia revela uma extensa hiperparaqueratose, que em geral resulta em uma superfície extremamente dilacerada, com várias projeções de queratina. A colonização bacteriana da superfície é usual.

48
Q

Tratamento e prognóstico do MORSICATIO BUCCARUM (MASTIGAÇÃO CRÔNICA DA BOCHECHA)

A

Não tem.

49
Q

Características clínicas de queimadura por aspirina

A

Extensa área de necrose epitelial branca da mucosa oral esquerda causada por colocação de aspirina na tentativa de aliviar a dor de dente.

50
Q

Características clínicas de lesões químicas

A

Com exposição breve, a mucosa afetada exibe uma aparência superficial pregueada e branca. À medida que a duração da exposição aumenta, a necrose e o epitélio afetado tornam-se separados do tecido subjacente e podem ser facilmente descamados.

51
Q

Características histopatológicas de lesões químicas

A

necrose de coagulação do epitélio, sendo observados somente o remanescente do contorno das células epiteliais individuais e o núcleo. A necrose começa na superfície e avança em direção à camada basal.

52
Q

Tratamento para lesões químicas

A

Prevenção. As áreas superficiais de necrose se resolvem completamente sem deixar cicatrizes dentro de 10 a 14 dias após a suspensão do uso do agente agressor.

53
Q

Características Clínicas da Queratose por bolsa de tabaco

A

A mucosa alterada normalmente é fina e quase transparente, com bordas indistintas. Ocasionalmente, um leve eritema periférico está presente. À palpação, a lesão se apresenta macia e aveludada. O ato de esticar as mucosas com frequência revela uma “bolsa” evidente causada por flacidez na área de colocação crônica do tabaco. A mucosa aparece fissurada ou ondulada, de forma parecida com areia da praia após a maré vazante.

54
Q

Características histopatológicas pela queratose de bolsa de tabaco

A

epitélio pavimentoso apresenta hiperqueratose e acantose, com ou sem vacuolização intracelular ou “edema” das células superficiais ricas em glicogênio. Projeções anguladas e pontiagudas de paraqueratina podem ser vistas acima ou nas camadas superficiais do epitélio

55
Q

Características clínicas de pênfigo vulgar

A

Ulcerações irregulares e extensas envolvendo o assoalho bucal e o ventre da língua. Múltiplas erosões na mucosa jugal esquerda e palato mole.

56
Q

Características clínicas de Liquen plano

A

Um exame cuidadoso da superfície das pápulas da pele revela linhas brancas finas semelhantes a um rendilhado (estrias de Wickham)

57
Q

características Clínicas do Nevo Branco Esponjoso

A

> Autossômico dominante
rara
Surgem nascimento/primeira infância
Placas difusas simétricas, espessas, corrugadas e aveludadas afetam, na maioria das vezes, a mucosa jugal bilateralmente

58
Q

Tratamento de nevo branco esponjoso

A

Não tem