Estrutural 1° Freq Flashcards
(56 cards)
1
Q
Figuras de Carga (Load Casts)
A
- Depressões resultantes da expulsão da água de uma camada argilosa, durante a compactação, devido à carga de sedimentos arenosos sobrejacentes
2
Q
Figuras de Corrente
Flute Casts
A
Estruturas escavadas em forma de concha, resultante da ação da água sobre uma superfície. Afunilam para jusante
3
Q
Figuras de Corrente
Groove Casts
A
Marcas lineares, relativamente longas, produzidas numa superfície por objetos impulsionados pela corrente
4
Q
Marcas Orgânicas
A
Rastos e pistas da atividade dos organismos vivos impressas nos sedimentos. Permitem determinar a polaridade das sequências
5
Q
Ripple Marks
A
Conjunto de ondas constituídas por areia, silte ou argila, que se formam quando os sedimentos do fundo são perturbados pela ação de uma corrente de água, movendo-se com uma velocidade acima de certo limite
6
Q
Ripple Marks
De Corrente
A
- Geralmente assimétricos
- Formam-se quando existe uma direção privilegiada de transporta e deposição de sedimentos
7
Q
Ripple Marks
Oscilatórios
A
- São simétricos
- Formam-se por ação do movimento de “vai-vém” de um corpo de água, ou quando não existe direção privilegiada da corrente
8
Q
Fendas de Dissecação ou de Retração
A
- Resultam da evaporação dos sedimentos argilosos depositados em água, quando estes são posteriormente expostos à atmosfera;
- Os fragmentos limitados pelas fendas formam blocos;
- Quando preenchidas por areia, as fendas de retração ficam preservadas no registo geológico
9
Q
Estratificação Entrecruzada
A
- Típica das rochas sedimentares clásticas;
- Caracteriza-se por uma série de laminações, inclinadas de um determinado ângulo relativamente à base ao topo de uma unidade entrecruzadaE
10
Q
Estratificação Graduada
A
- Típica dos depósitos arenoclásticos e vulcanoclásticos;
- Caracterizada por uma diminuição sistemática do tamanho das partículas da base para o topo da unidade;
- Reflete um ambiente onde uma corrente de sedimentos, constituída por partículas de tamanho contraste, sofre uma súbita diminuição na velocidade de fluxo
11
Q
Imbricação de Calhaus
A
- Caracterizada pela sobreposição em telha de calhaus achatados, em forma de disco;
- Os calhaus tendem a inclinar para montante;
12
Q
Deformação Plástica dos Sedimentos Brandos
A
- Deformação interna típica de sedimentos com elevado teor em água;
- Desenvolve-se antes de ocorrerem os processos diagenéticos, por ação quer da carga dos sedimentos sobrejacentes, quer de uma onda de choque;
- Pode traduzir-se por escorregamentos (slumps), dobramentos ou mesmo falhamentos
13
Q
Sequências de Bouma
A
- Depósitos turbidíticos com determinada estrutura, organizados em seuqências granulodescrescentes e que integram cinco termos fundamentais;
- Traduzem uma diminuição progressiva da velocidade da corrente;
- Desenvolvem-se quer em ambientes marinhos, quer em ambientes lacustres
14
Q
Estruturas Vulcânicas
A
As características primárias das rochas vulcânicas são controladas por:
- Viscosidade do magma;
- Ambiente onde ocorre a extrusão
15
Q
Estruturas de Fluxo
A
- Indicadoras do plano de movimento e da polaridade;
- Em basaltos, as mais expressivas são as lavas cordadas ou pahoehoe
16
Q
Pillow Lavas
A
- Formam-se instantaneamente, sempre que a lava basáltica entra em contacto com a água fria do oceano;
- Geralmente achatadas, com cimos arredondados;
17
Q
Disjunção Colunar
A
- Típica das rochas basálticas, traduzindo-se em colunas longas e paralelas, de secção poligonal, cuja altura pode variar de 1 a 20 metros;
- Resulta do arrefecimento lento da lava quente, o que leva a uma diminuição do seu volume, provocando a formação de faturas
18
Q
Contactos Deposicionais Normais
A
- Resultam do processo deposicional normal durante o qual camadas sedimentares e/ou vulcânicas são depositadas umas sobre as outras, em conformidade;
- Formam sequências de camadas paralelas a subparalelas;
- Disposição concordante pode refletir um processo deposicional contínuo;
Podem ocorrer como: - Contactos interformacionais;
- Contactos intraformacionais.
19
Q
Disconformidade
A
Descontinuidade caracterizada pela presença de duas sequências sub-horizontais, separadas por uma superfície erosiva bem marcada
20
Q
Discordância Angular
A
Descontinuidade em que as sequências situadas acima e abaixo da superfície erosiva não são paralelas entre si, apresentando atitudes distintas
21
Q
Não Conformidade
A
Descontinuidade em que uma superfície de erosão separa rochas sedimentares ou vulcânicas jovens, de rochas cristalinas antigas, já erodidas, situadas inferiormente
22
Q
Contactos Intrusívos
A
- Ocorrem onde os fluídos viscosos se movem, atravessando as rochas encaixantes;
- Compreendem a interface entre o corpo intrusivo e a rocha encaixante
23
Q
Intrusões Ígneas
A
- São as mais vulgares;
- Podem tomar diversas formas;
- Os corpos ígneos intrusivos largos são designados por plutonitos;
- O contacto com a rocha encaixante pode ser concordante e discordante.
24
Q
Intrusões Sedimentares
A
- Podem ser de dois tipos: de sal-gema e de xistos argilosos;
- A rocha encaixante é de origem sedimentar e geralmente mais nova que o material intrusivo;
- Designam-se, de um modo geral por diapiros
- Penetrantes: se a massa intrusiva penetra literalmente as rochas de cobertura;
- Não penetrantes: não penetra as rochas sobrejacentes
25
Elipsoide das Tensões
Maneira gráfica de mostrar as relações entre as tensões principais.
Se o corpo for homogéneo e uniforme, será um elipsoide designado por elipsoide das tensões
26
O Círculo de Mohr
É útil estabelecer uma relação matemática entre as tensões principais que atuam num corpo rochoso, e as tensões normal e cisalhante que atuam sobre um plano ou superfície desse corpo.
O círculo de Mohr é uma maneira simples e expedita de realizar esse objetivo
27
Estiramento Progressivo
Boudinage
- Quando um conjunto de camadas alternadamente competentes e incompetentes, é submetido a um estiramento progressivo, paralelamente às camadas, o material competente torna-se mecanicamente instável durante a deformação;
- Durante a deformação, as camadas competentes são preferencialmente estiradas e adelgaçadas, podendo mesmo sofrer fraturação;
- O aumento da extensão, leva à separação em fragmentos isolados, rodeados pelo material mais dúctil (boudins)
28
Estiramento Progressivo
"Pinch and Swell"
- Quando o contraste de competência é baixo, as camadas mais competentes acabam por sofrer estiramento sem rutura, dando origem a uma forma mais lenticular
29
Contração Progressiva
Dobras em "Fivela"
Quando uma camada competente, intercalada em camadas menos competentes, é submetida à contração, a camada exibe uma forma dobrada, com um comprimento de onda bastante irregular
30
Contração Progressiva
Estruturas "Ptigmáticas"
Se o contraste de competência for elevado, e se a espessura da camada competente for muito pequena, em comparação com a espessura das camadas incompetentes, as dobras podem adquirir um estilo característico: "estruturas ptigmáticas"
31
Cisalhamento Simples
- Deslizamento dos cartões uns contra os outros;
- há variação no comprimento de linhas;
- Há variação dos ângulos entre os eixos;
- Não há variação de área nem volume
32
Cisalhamento Puro
- Deformação homogénea na qual os eixos principais da deformação não sofrem rotação
33
Deformação Homogénea
Gradiente de deslocamento constante
34
Deformação Heterogénea
- Depende da escala de observação;
- A deformação não é similar em todos os elementos geométricos
35
Deformação Finita Irrotacional
Quando as direções dos eixos principais da deformação não variam, como resultado do deslocamento
36
Deformação Finita Rotacional
Na deformação por cisalhamento simples, os ângulos diferente sempre um em relação ao outro, e a diferença entre eles define a componente rotacional
37
Marcadores da Deformação
Qualquer figura deformada numa massa rochosa, em que a forma original possa ser quantitativamente inferida a partir do presente estado deformado
38
Pressão Confinante
Se um proveto de rocha for submetido a uma série de ensaios com pressões confinantes crescentes, é possível verificar que a deformação plástica antes da rutura aumenta
39
Temperatura
Quanto mais elevada for a temperatura, maior será a deformação que precede o ponto de rutura e mais facilmente se obtém essa deformação
40
Creep
Deformação contínua e lenta que um determinado corpo rochoso, quando submetido a tensões, vai sofrendo, à medida que o tempo passa
41
Taxa de Deformação
Razão entre o valor da deformação e o tempo.
- Quanto mais lenta for a taxa de deformação, menor será a tensão diferencial necessária para atingir determinada deformação;
- Quanto mais alta for a temperatura, menor será a tensão diferencial para uma dada taxa de deformação
42
Resistência Fundamental
Tensão que esse material é capaz de suportar, independentemente do tempo, e sob determinadas condições físicas, sem sofrer rotura ou deformação contínua
43
Envolvente de Mohr
Delimita o domínio dos estados de tensão estável, onde não há rutura, do domínio instável, onde haverá rutura por fracturação ou por deslizamento ao longo de fraturas pré-existentes
44
Fracturação Hidráulica
Os fluídos existentes nos poros das rochas exercem pressões muito elevadas, que podem atingir valores iguais ou mesmo ligeiramente superiores à pressão litostática, o que enfraquece a rocha, que pode deixar de ser dúctil para se tornar frágil.
45
Rutura por Extensão Anisotrópica
Produzem-se sobre planos de descontinuidade que fazem um ângulo que varia de 0º a 10º ou 15º
46
Rutura por Cisalhamento
Produzem-se quando os planos de anisotropia e o1 fazem um ângulo compreendido entre 10º ou 15º e 60º
47
Rutura por Extensão Isotrópica
Efetuam-se segundo planos aproximadamente paralelos a o1, quando os ângulos entre as descontinuidades e a tensão variam entre 60º e 90º
48
Fraturação
- Mecanismo responsável pela formação de falhas e fraturas;
- A deformação manifesta-se através de planos de rutura
49
Flexão
- Mecanismo responsável pela formação do dobramento isópaco;
- A ductilidade dos materiais ainda não é importante;
- Os estratos dobram-se de uma maneira simples, mantendo constante a sua espessura
50
Achatamento
- Mecanismo que provoca a formação de xistosidade - descontinuidade planar penetrativa- com desenvolvimento de dobramentos anisópacos;
- As rochas tornam-se muito dúcteis e facilmente deformáveis;
- A deformação é intensa e generalizada
51
Fluxo
- Mecanismo que ocorre quando a rocha atinge temperaturas próximas ou superiores à do seu ponto de fusão, exibindo um comportamento análogo ao dos fluídos viscosos;
- Material rochoso escoa de maneira similar à dos líquidos, dando origem a dobramentos diferentes dos referidos anteriormente
52
Nível Estrutural Superior
- Domínio da fracturação por excelência;
- Mecanismo dominante é fracturação
53
Nível Estrutural Médio
- Mecanismo dominante é a flexão;
- Constitui o domínio do dobramento isópaco
54
Nível Estrutural Inferior
- Mecanismo dominante é inicialmente o achatamento, seguindo-se o fluxo e a fusão da rocha
55
Domínio da Fracturação Geológica
Corresponde aos níveis estrutural superior e médio.
Pode ser afetado de diversos modos:
- presença de socos e a sua posição relativa numa crosta que foi submetida aos esforços tectónicos;
- existência de grandes falhas afetando a totalidade das massas continentais;
- pressão intersticial
56
Fendas de Tração
- Fraturas que ocorrem em rochas calcárias ou siliciosas e que, transverslamente, parecem uma fenda, e são resultantes do cisalhamento simples;
- Os seus bordos estão unidos na extremidade e abertos no centro;
- Podem definir movimentos relativos visto que estas registam a direção e o sentido do cisalhamento simples.
