Estudos Epidemiológicos Flashcards

(44 cards)

1
Q

Relato ou Série de Caso:

Tipo de estudo?

A

Estudo descritivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Relato ou Série de Caso:

Vantagens e desvantagens?

A
  • Vantagens: bom para doenças raras ou desconhecidas

- Desvantagens: pouca gente, não tem grupo controle, viés de publicação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Estudo Ecológico:

Tipo de estudo?

A

Agregado - Observação - Transversal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Estudo Ecológico:

Vantagens e desvantagens?

A

Vantagens:

  • Fácil / Barato / Rápido
  • Gera suspeitas…

Desvantagens:

  • Mas não confirma!
  • Pode induzir ao erro (falácia ecológica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Coorte:

Tipo de estudo?

A

Indivíduo - Observação - Longitudinal

“vou estar observando daqui para frente”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Coorte:

Parte do fator de risco ou da doença?

A

Fator de Risco → Doença

“vou estar observando daqui para frente”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Coorte:

Vantagens e desvantagens?

A
• Vantagens:
	Define riscos
	Confirma suspeitas
	Pode analisar várias doenças e fatores de risco
	Fator de risco pode ser raro

• Desvantagens:
Caro / Longo / Vulnerável a perdas
Ruim para doenças raras e longas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Coorte histórica:

Como funciona?

A

Parte do fator de risco para o desfecho, sendo que a seleção dos grupos e os resultados aconteceram no passado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Caso-Controle:

Tipo de estudo?

A

Indivíduo - Observação - Longitudinal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Caso-Controle:

Parte do fator de risco ou da doença?

A

Doença → Fator de Risco

- Retrospectivo (“vou estar observando daqui para trás”)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Caso-Controle:

Vantagens e desvantagens?

A
• Vantagens:
	- Rápido / Barato
	- Bom para doenças raras e longas
	- Define risco? Apenas estima 
	- Pode analisar vários fatores de risco
• Desvantagens: 
	- Vulnerável a erros
	- Ruim para fator de risco raro
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Ensaio Clínico:

Tipo de estudo?

A

Indivíduo - Intervenção - Longitudinal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Ensaio Clínico:

Vantagens e desvantagens?

A
• Vantagens:
	- Consegue controlar os fatores
	- Melhor para testar medicamentos
• Desvantagens:
	- Risco social e ético
	- Complexo / Caro / Longo / Vulnerável a perdas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Ensaio Clínico:

O que é Efeito Hawthorne e o Efeito Placebo?

A
  • Efeito Hawthorne: mudança no comportamento do indivíduo por ele estar sendo observado
  • Efeito Placebo:crença no potencial do medicamento
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Um estudo controlado evita o erro de…

A

intervenção!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Um estudo randomizado evita o erro de…

A

seleção e de confusão!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Um estudo mascarado evita o erro de…

A

aferição!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Graus de recomendação

A
A: recomenda /benefício substancial
B: recomenda / benefício moderado
C: contra a oferta rotineira / benefício pequeno
D: contra a recomendação /dano
I: inconclusivo / ?
19
Q

Níveis de Evidência - Oxford

A
Nível I:
          Ia: Revisão Sistemática de Ensaio Clínico
          Ib: Ensaio Clínico
Nível II:
          IIa: Revisão Sistemática de Coorte
          IIb: Coorte
          IIc: Ecológico
Nível III:
          IIIa: Revisão Sistemática de Caso-Controle
          IIIb: Caso-Controle
Nível IV: Série de Casos
Nível V: Opinião de Especialista
20
Q

Revisão Sistemática

Vantagens e desvantagens?

A

Vantagens:
- Síntese de informação / Barato / Rápido

Desvantagens:

  • Viés de publicação (tendência para publicar estudos com resultados positivos)
  • Divergência entre os vários tipos de estudo
21
Q

Frequência: qual estudo mede prevalência?

22
Q

Frequência: qual estudo mede incidência?

A

Coorte e Ensaio Clínico

23
Q

Caso-Controle

Como calcular a associação fator x doença?

A

Odds Ratio (OR): ad/bc - razão das chances (regra do peixinho)

24
Q

Coorte:

Como calcular a associação fator x doença?

A

Risco Relativo (RR): IE/INE - incidência em expostos sobre incidência em não expostos
Incidência de Expostos (IE) = a/a+b
Incidência de Não Expostos (INE) = c/c+d

25
Ensaio Clínico: | Como calcular a associação fator x doença?
- Risco Relativo (RR): IE/IC Incidência em experimento sobre incidência em controle - Redução do Risco Relativo (RRR): 1 - RR Eficácia ou efetividade - Redução Absoluta do Risco (RAR): IC - IE ou IE - IC - Número Necessário ao Tratamento: 1/RAR Auxilia no cálculo risco-benefício = eficiência
26
Associação: interpretação RR, OR, RP
= 1: sem associação > 1: fator de risco < 1: fator protetor
27
Estatística: | Quando confiar em um estudo?
IC: sempre abaixo ou sempre acima de 1
28
Estatística: | O que significa um intervalo de confiança estreito?
Estudo mais preciso e com mais pessoas
29
Estatística: | Como avaliar se há diferença estatística?
Não pode haver sobreposição dos valores do IC
30
O que significa acurácia? Como calcular?
É a proporção de acertos do teste | VP + VN / total da amostra
31
Quando precisamos de uma alta acurácia?
A doença é importante, mas curável; | Há possibilidade de consequências graves na identificação de falsos-positivos e falsos-negativos.
32
O que significa sensibilidade? Como calcular?
Capacidade do teste de detectar “VP” nos doentes | VP / VP + FN
33
Qual é a vantagem de uma alta sensibilidade?
Se o resultado for negativo, podemos excluir a doença. Poucos falsos negativos.
34
Quando um exame de alta sensibilidade pode ser utilizado?
Pode ser utilizado em doenças letais/graves, doenças tratáveis, em triagens e quando os resultados falsos-positivos não provocam danos psicológicos, econômicos ou sociais.
35
O que significa especificidade? Como calcular?
É a capacidade do teste de detectar “VN” nos não doentes | VN / FP + VN
36
Qual é a vantagem de uma alta especificidade?
Se o resultado vier positivo, podemos confirmar a doença. | Poucos falsos positivos.
37
Quando um exame de alta especificidade pode ser utilizado?
Podemos utilizar quando a doença é difícil de tratar ou incurável, quando os falsos-positivos provocam danos psicológicos, econômicos ou sociais, quando não ter a doença é de importância sanitária e psicológica e para confirmação.
38
Valor Preditivo Positivo: o que significa?
São os acertos nos resultados positivos: proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes) entre os que obtiveram resultado positivo no teste.
39
Valor Preditivo Positivo: como calcular?
Linha 1: a / a + b
40
Valor Preditivo Negativo: o que significa?
Acertos nos resultados negativos: proporção de indivíduos verdadeiramente negativos (não doentes) entre os que obtiveram resultado negativo no teste.
41
Valor Preditivo Negativo: como calcular?
Linha 2: d / c + d
42
COMPLETE AS LACUNAS: Quanto mais sensível for o meu teste, temos _____ falsos negativos, logo temos um _____ VPN e temos _____ falsos positivos, um _____ VPP
Quanto mais sensível for o teste... "Temos menos falsos negativos, logo temos um maior VPN (valor preditivo negativo) e temos mais falsos positivos, um menor VPP"
43
COMPLETE AS LACUNAS: Quanto mais específico for o teste, temos _____ falsos positivos, logo, um _____ VPP e temos _______ falsos negativos, com _____ VPN
Quanto mais específico for o teste... o Menos falsos positivos, logo, um maior VPP o Mais falsos negativos, menor VPN
44
Ensaio Clínico: fases de aprovação do uso do medicamento
Pré-Clínica: testes em animais Fase I: avalia segurança. Pequeno número de pessoas Fase II: avalia dose Fase III: ensaio (comparar com placebo e tratamento convencional) → grupos maiores Fase IV: vigilância pós-comercialização